Oficinas literárias: quando a palavra é ofertada com excelência pela escola (original) (raw)

A Oficina Escrevivências como práxis da pedagogia libertadora

A Oficina Escrevivências como práxis da pedagogia libertadora, 2024

Resumo: Neste artigo, apresentamos os fundamentos teórico-políticos e as experiências pedagógicas da Oficina Escrevivências a qual estivemos à frente enquanto fundadoras e oficineiras. Em 2017, a Oficina Escrevivências surgiu como prática de desobediência antirracista afirmando a literatura negro-brasileira como práxis da pedagogia libertadora (hooks, 2019). De lá para cá, finalizamos duas edições com duração de um semestre cada, aprofundando a obra de duas escritoras negras, respectivamente, a mineira Conceição Evaristo e a carioca Cristiane Sobral. As oficinas literárias e de escrita criativa basearamse no Movimento Negro Educador (Gomes, 2017), na Literatura Negro-Brasileira (Cuti, 2010) e Literatura Negro-feminina (Santos, 2018), que são diretrizes políticas e pedagógicas que redefinem o nosso papel de oficineiras como agentes de cultura e mediadoras da educação não-formal. Palavras-chave: escrevivências; escritoras negras; oficineiras; literatura negro-feminina; educação libertadora.

Oficina de fotos – a atividade de criação literária revelada pela fotografia

2019

Este artigo e fruto de uma pesquisa de doutorado com estudantes do ensino medio que frequentaram as oficinas de criacao literaria do Projeto Turista Aprendiz (TA). Busca-se destacar o desenvolvimento do poder de agir dos jovens envolvidos na pesquisa pela atividade de criacao literaria. A partir do referencial da clinica da atividade, foi realizada uma oficina de fotos, a qual consiste em um metodo indireto que utiliza registros fotograficos feitos por seus participantes. As fotografias, sob essa perspectiva, funcionam como marcas da atividade e viabilizaram uma analise compartilhada entre estudantes e pesquisadoras. No dialogo sobre a atividade de criacao literaria, foi possivel observar um reposicionamento subjetivo por parte dos estudantes com a ampliacao do seu poder de serem afetados. Desse modo, a oficina de fotos se mostrou um metodo provocador de desenvolvimento, com beneficios para a ampliacao do poder de agir no âmbito da atividade de criacao literaria.

Letramento literário na escola

2023

Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional-(CC BY-NC-ND 4.0). Os termos desta licença estão disponíveis em: https://creativecommons.org/licenses/. Direitos para esta edição cedidos à Pimenta Cultural. O conteúdo publicado não representa a posição oficial da Pimenta Cultural.

Oficina De Litertura Fantástica Em Contexto De Medida Socioeducativa De Internação

Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura

No ambiente prisional, visando a ressocialização, a educação é ferramenta que garante autonomia, conscientização crítica e ressignificação. O artigo objetiva analisar oficinas de literatura fantástica como estratégia de ressocialização para adolescentes em privação de liberdade. Fundamenta-se na literatura fantástica, na oficina literária como diálogo com a realidade do sujeito e da liberdade. Os dados resultaram de duas oficinas de produção da escrita fantástica, realizadas com adolescentes na UNEI. O estudo revelou que por meio do fantástico, os socioeducandos refletiram suas próprias histórias de vida, o contexto de privação de liberdade, para além do letramento literário, dando origem uma nova perspectiva de transformação e ação no mundo.

Oficina de escrita acadêmica: relato de uma experiência de ensino

Este projeto de ensino foi aplicado a uma turma composta de 60 estudantes universitários, predominantemente de graduação. A prática pedagógica a ser descrita aqui corresponde ao exercício prático do Estágio Supervisionado no Ensino Médio: Português, que é uma atividade acadêmica do Curso de Letras (semestre 2013-1) da Unisinos. O desempenho docente foi desenvolvido por meio da oficina intitulada Oficina de escrita acadêmica: competências gramaticais e produção de texto, oferecida como minicurso pelo Ensino Propulsor aos alunos da universidade.

A vez da palavra na produção textual escolar

Cadernos do Aplicação, 2009

Este estudo avalia os desvios ortográficos constantes em textos escolares produzidos por uma turma do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), bem como expõe e discute uma forma de tratá-los. Por meio da metodologia da lingüística de córpus, analisa 457 ocorrências de desvios ortográficos extraídos de redações escolares. Ainda, descreve a forma usada para ajudar os alunos a reduzir tais desvios, a qual denomina revisão ou reescrita investigativa de textos, em que os alunos são estimulados a descobrir o problema e pesquisar para resolvê-lo. Conclui que os desvios são causados sobretudo por falta de contato com a língua escrita e falta de afinidade com os preceitos do sistema alfabético do português e que a revisão investigativa contribuiu para a redução substancial desses desvios em textos posteriores.

Escrevendo a leitura: oficinas de criação literária e crítica

Notas de Biblioteca, 2021

O projeto Literatura Brasileira no XXI, parceria do curso de Letras da Unifesp com a SP Leituras, desde o início teve um alvo: encantar leitores para a literatura, principalmente aquela que impacta ou se publica neste século. Que os textos constitutivos do nosso tempo encontrassem os olhos curiosos de toda gente. Dentre as ações imaginadas, a principal a construção de um portal com identidade e dinamismo, começamos a arquitetar oficinas que funcionassem como diálogos entre escritores, professores, pesquisadores, alunos de variados níveis, leitores, enfim, curiosos ou iniciantes na leitura literária.

Diálogo na sala de aula: sentidos da ferramenta literária na escola pública

2018

Este estudo tem como objetivo propor uma discussao teorica acerca do uso de literatura em aulas de Lingua Inglesa na escola publica. Como tema geral, consideramos que a literatura, as culturas e a leitura sao propostas pedagogicas implicadas na acao de professores e educandos autonomos. Como abordagem metodologica, este artigo constitui-se de uma discussao teorico-critica e, assim, toma como base os estudos de Barthes (2013), Candido (1995), Freire (1995, 1996, 2008), entre outros. Acreditamos na ferramenta literaria como forma humanizadora no ensino publico brasileiro. Neste sentido, apreendemos que com o estudante nos podemos conceber um entendimento acerca do que e ser um professor neste tempo e lugar. Assim, com a dialogicidade presente tambem a alteridade e possivel, quando, enfim, reconhecemos a cultura do Outro. As discussoes neste estudo pontuam acerca da lingua como forma de empoderamento social , da literatura como um bem indispensavel na democratizacao do ensino publico e...