Curso de Formação Agroecológica e Cidadã para a inclusão produtiva de jovens camponeses (original) (raw)
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EAD EM FOCO
O presente artigo se propõe apresentar a concepção, finalidade, funcionamento e metodologia do Curso de Extensão Semipresencial em Agroecologia promovido pelo Núcleo de Extensão e Desenvolvimento da Universidade Estadual do Maranhão. O curso tem como objetivo formar jovens rurais de quatro territórios maranhenses para que possam desenvolver atividades produtivas na perspectiva agroecológica em suas comunidades de modo a garantir a segurança alimentar das suas famílias e manter a sustentabilidade ambiental dessas áreas. A metodologia inclui videoaulas, tempo de estudo na comunidade e práticas ministradas por técnicos do Núcleo. Mesmo com todas as dificuldades impostas pela falta de infraestrutura nos municípios e apoio das prefeituras municipais, o curso já apresenta resultados tanto relacionados ao processo de conscientização da importância do uso da Agroecologia como modelo de produção quanto na implantação de sistemas que geram alimentação e renda para as famílias dos jovens parti...
Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino, 2020
O presente trabalho tem por objetivo investigar de que maneira a Educação Profissional Tecnológica - EPT alicerçada na Educação do Campo e na Agroecologia vem contribuindo com a transformação social de estudantes da Escola Família Agrícola de Jaguaré no norte do Espírito Santo. A coleta de dados durou em torno de quatro meses, cuja análise se deu em caráter qualitativo. A pesquisa comprovou que embora genericamente as famílias dos estudantes ainda mantenham traços do manejo convencional com a adoção de insumos agrícolas industrializados, a formação profissional alcançada por meio da Educação do Campo vem possibilitando aos jovens ressignificar as práticas de manejo agrícola praticados em suas unidades produtivas, em vista dos cuidados do solo, de maneira sustentável, contribuindo significativamente com o fortalecimento da agricultura familiar no município. Palavras-chave: juventude rural; pedagogia da alternância; desenvolvimento local; sustentabilidade; agricultura camponesa.
JUVENTUDE NO CAMPO: formação, qualificação e geração de renda a partir da agroecologia
Espaco Em Revista, 2012
O processo de modernização da agricultura no Brasil, iniciado na década de 1950, teve como objetivo o aumento da produção, da produtividade e do trabalho, alterando as relações sócio-econômicas no espaço agrário brasileiro, Esse processo desencadeou agressões ao meio ambiente e modificou as relações sociais de produção e de trabalho, historicamente desenvolvidas na agricultura tradicional, voltada para as necessidades básicas dos camponeses. Diante disso, o Projeto de Extensão "CIDADANIA, TRABALHO E JUVENTUDE NO CAMPO: formação, qualificação e geração de renda a partir da agroecologia" visa garantir aos jovens que ainda estão no campo a capacitação e orientação para assegurar formação e condições de se tornarem potenciais agentes de desenvolvimento nas Comunidades Camponesas. Mediante a realidade dos estudantes a equipe do projeto desenvolveu Mini-cursos, oficinas, atividades em laboratórios, atividades de campo que mostram alternativas de renda e capacitação/orientação. Alguns dos jovens participantes estão se organizando e promovendo a geração de renda em suas propriedades, proporcionando formas de manejo com o devido cuidado com os recursos naturais e sociais. Palavras-chave: Agroecologia. Inclusão social e ambiental. Capacitação. Orientação e formação técnica.
Projeto Comunitário Com Jovens Camponeses
Revista Espaço do Currículo
Este artigo analisa o processo de planejamento de um projeto comunitário realizado no âmbito dos estágios do curso de licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal de Santa Catarina. Se trata do projeto comunitário com o título ‘Não quero continuar aqui, porque na Volta Grande não tem nada’. Tal projeto parte de um longo e sucessivo processo de investigação da realidade, propiciada pelo regime de alternância do referido curso. Ele foi planejado com a participação dos jovens e a partir de inspirações na perspectiva freireana, principalmente das ideias de investigação temática (FREIRE, 2019), falas significativas (SILVA, 2004) e três momentos pedagógicos (DELIZOICOV, ANGOTTI, PERNAMBUCO, 2002), que também estruturam a análise realizada neste trabalho. Dentre os resultados destacamos alguns desafios em colocar em prática processos dialógicos. Desafios como: ouvir os jovens, propiciando a ruptura do silêncio e a participação desses jovens como protagonistas do projeto e da ...
Projeto Agroecológico e Cidadão Da Juventude Da Amazônia: Perfil De Entrada Dos Jovens
Competência Técnica e Responsabilidade Social e Ambiental nas Ciências Agrárias, 2019
Revisão: Os Autores O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Conselho Editorial Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Capítulo 1
13990 - Educação do campo e agroecologia: a práxis coletiva do campus rural de marabá
Cadernos De Agroecologia, 2013
Esse artigo discute a práxis do Campus Rural de Marabá/IFPA no desenvolvimento da formação continuada servidores em Educação do Campo e Agroecologia, buscando identificar o que ela provocou na instituição. A análise tomou como referencia o estudo do projeto político-pedagógico do referido Campus, o projeto e os relatórios do curso de Especialização/Aperfeiçoamento, o Planejamento estratégico da Instituição e os relatórios das atividades do curso técnico em Agroecologia intergado ao Ensino Médio. a estratégia formativa assumida consolidou a construção coletiva no processo de implantação do Campus.
2018
A proposta surge do engajamento estudantil para praticas agroecologicas no Instituto Federal de Sergipe. Para a organizacao da equipe e integracao com a comunidade foram utilizadas dinâmicas, como a aplicacao de tecnicas coletivas, avaliacao e sistematizacao dos resultados. Nos iniciamos criando um Sistema Agroflorestal (SAF) realizando a construcao de galinheiro sustentavel com materiais orgânicos encontrados localmente, como Bambusa vulgaris (Schrad.) ex. J.C. Wendl . (Poaceae) e palha de coqueiro. Alem da realizacao de praticas e oficinas sobre gestao da agua e do solo, promovendo a recuperacao do zoneamento e integracao dos sistemas. Utilizamos microrganismos eficientes (EM) na recuperacao da area apos as rocadas e po de rocha. O SAF foi iniciado com o plantio de Gliricidia sepium (Jacq.) Steud. (Fabaceae), selecao de sementes e producao de mudas de leguminosas. As oficinas de compartilhamento dessas experiencias envolveram um grupo do Assentamento Moacir Wanderley e estudantes...
2016
Este trabalho analisa a enfase agroecologica do Campus Rural de Maraba – CRMB/IFPA. Buscou-se identificar quais os principios agroecologicos estao assegurados na proposta pedagogico institucional, no entendimento dos educandos e educadores. A pesquisa foi constituida de levantamento e analise bibliografica e documental. Os resultados sugerem que os documentos analisados asseguram parcialmente os principios agroecologicos apontados pela literatura agroecologica atual, que na enfase agroecologica dos educandos e educadores predominam o componente ambiental da agroecologia, embora existam indicadores que assinalam para a ampliacao dessa compreensao.
A FORMAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL AGROECOLÓGICA CONSUBSTANCIADA NA METODOLOGIA CAMPONÊS A CAMPONÊS
Resumo: A história da Extensão Rural no Brasil remonta uma trajetória sui generis por assim dizer, pois vem pavimentando caminhos férteis, repletos de desafios e sinergismos, que alternam-se e as vezes confundem-se com caminhos mais tortuosos e encruzilhadas onde a inércia e a passividade tomam lugar, submergíndo em uma situação de enfrentamento ou de passividade, que culminam ora em avanços e ora em retrocessos, cujos desdobramentos têm sido, em verdade, reveladores de fortes embates no campo paradigmático. Trata-se do jogo da transição em que o velho paradigma deveria dar lugar ao novo, mas o apego ao (ultra)passado ainda ofusca o presente e subestima o futuro, numa trama que aparentemente parece não ter fim e, tampouco, se sabe muito bem aonde vai chegar. Visto do ponto de vista metafórico parece o caso do 'novo' que ainda não aprendeu a caminhar ou está apenas a engatinhar. E, ao mesmo tempo, é o caso do 'velho' paradigma que morreu e esqueceu de deitar, mas que se veste de 'novo' para se perpetuar ". E nesse ínterim, um conjunto enorme de agricultores continua, ainda, mal assistido ou com nenhum acesso à orientação técnica. Daí o surgimento de algumas experiências, que baseadas na metodologia camponês a camponês tem resultado em ganhos significativos. Esse é o caso do processo de transição agroecológica por que passa o Assentamento Chico Mendes III, cujos fundamentos teóricos e práticos têm sido o fermento para uma diversidade enorme de situações didáticas e práticas de cunho técnico e pedagógico para a formação dos assentados e alunos das ciências agrárias da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Essa diversidade, por sua vez, tem sido a " matéria prima " para a aprendizagem dos estudantes de ciências agrárias que se encarregaram de acompanhar os camponeses experimentadores no seu oficio de orientar a implantação e manejo das Unidades de Referência Agrecológicas.