Masculinidade, projeto e poder entre bate-bolas do Rio de Janeiro (original) (raw)
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Masculinidades no sistema socioeducativo do Rio de Janeiro: disputas e polarizações
Revista Crítica de Ciências Sociais, 2022
Este trabalho articula resultados de duas pesquisas realizadas no sistema socioeducativo do Rio de Janeiro (Brasil), ambas se debruçando nas diferentes construções de masculinidades em centros de internação juvenis. Na primeira pesquisa procedeu-se a uma cartografia feminista em uma unidade masculina de internação, focada no gênero e na sexualidade como eixos de subjetivação centrais das trajetórias juvenis dos adolescentes que nela se encontram, enquanto o segundo estudo foi realizado em duas unidades de internação com foco nos agentes socioeducativos, responsáveis pela segurança de adolescentes e demais servidores/as. A partir da articulação proposta, analisaremos códigos, relações, conflitos e discursos que atravessam e produzem performatividades masculinas e suas polarizações, revelando processos estreitamente imbricados com as políticas voltadas à educação, segurança, trabalho e saúde.
Masculinidades No Esporte: O Caso Do Rugby
Movimento (ESEFID/UFRGS)
O ensaio objetiva problematizar o rugby como prática mediadora na configuração de significados de masculinidades. Em meio ao processo civilizatório e ao movimento sufragista, o regulamento da modalidade e as masculinidades defendidas pelos praticantes sofreram modificações. O rugby realizou um movimento não linear em que ora reproduz concepções tradicionais, ora contribui para tensionamentos nas relações de gênero.
Revista Kratos 1ªed, 2020
Exemplos de plantas medicinais apresentadas no livro Tractatus de virtutibus herbarum.
Masculinidades em movimento e sob disputa
Masculinidades em movimento e sob disputa A coletânea intitulada Estudos das masculinidades na Educação Física e no Esporte, publicada em 2021 pela nVersos Editora, foi organizada por dois renomados professores e pesquisadores que há alguns anos atuam sobre o tema das masculinidades. Prof. Dr. Fabiano Pries Devide e Prof. Dr. Leandro Teófilo de Brito formaram-se em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Enquanto o primeiro organizador cursou o seu mestrado/ doutorado em Educação Física e Cultura pela Universidade Gama Filho (UGF), o segundo, é mestre em Educação pela UFRJ e doutor em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente ambos coordenam o Grupo de Trabalho Temático Gênero do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE). Pode-se afirmar que o presente livro caracteriza-se por ser uma obra fundamental no campo brasileiro dos estudos de gênero. A obra consegue mobilizar e visibilizar os principais referenciais teórico-metodológicos nacionais e internacionais sobre masculinidades, no sentido de iluminar as relações de gênero no campo das práticas corporais e esportivas. Além disso, os capítulos fornecem um panorama de como as distintas masculinidades não somente reiteram diversas normas cisheteronormativas, como também subvertem ou transgridem a lógica hegemônica para outras for-Revista Pensar a Prática. 2023, v.26:e.73045 Masculinidades em movimento e sob disputa
Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 2021
Resumo Este artigo tem por objetivo descrever e analisar, à luz da pedagogia freireana, algumas tensões identificadas na abordagem das questões de gênero e violência por um projeto social no Rio de Janeiro. Ao longo da pesquisa de campo, verificou-se a dificuldade de aprofundamento dos temas, centrais à proposta, identificando-se um descompasso entre o formato de educação “bancária” adotado pela instituição responsável e a característica problematizadora e libertadora da abordagem teoricamente proposta sobre equidade de gênero e construção de masculinidades não violentas e mais inclusivas.
Gênero e trabalho nos babaçuais maranhenses
Resenha, 2017
BARBOSA, Viviane O. Na terra das palmeiras: gênero, trabalho e identidades no universo das quebradeiras de coco babaçu no Maranhão. Jundiaí: Paco Editorial, 2014.
Relações raciais entre universitários no Rio de Janeiro
Estudos Afro-Asiáticos
Este ar ti go ana li sa al guns as pec tos da vi vên cia de es tu dan tes univer si tá ri os e sua per cep ção das re la ções ra ci a is no Bra sil, uti li zan do dados de uma pes qui sa que re cor reu a pro ce di men tos quan ti ta ti vos e qua lita ti vos. Inves ti ga mos como os es tu dan tes com pre en dem a exis tên cia de tra ta men to di fe ren ci a do en tre ne gros e bran cos na so ci e da de em ge ral e na uni ver si da de em par ti cu lar, suas opi niões para a pre sen ça de pou cos ne gros na uni ver si da de e que tipo de me di da po der-se-ia ado tar para aumen tar essa pre sen ça. Em en tre vis tas com os es tu dan tes que res pon deram ao ques ti o ná rio, pro cu rouse en ten der os as pec tos re cor ren tes nas ela bo ra ções dis cur si vas dos es tu dan tes acer ca dos te mas aci ma men ci ona dos. Iden ti fi case , em ge ral, uma ten dên cia des se seg men to es pe cí fi co da po pu la ção a re co nhe cer a exis tên cia da dis cri mi na ção na so ci e da de, mas não na uni ver si da de. Da mes ma for ma, há uma ba i xa ade são à idéia de se pro mo ver po lí ti cas es pe cí fi cas para a pro mo ção do au men to de negros na uni ver si da de. Embo ra o sub gru po que mais apóia a ado ção de me di das com esse ob je ti vo seja o de ne gros na uni ver si da de par ti cu lar, a prin ci pal cli va gem em re la ção a esse as pec to está en tre os alu nos da univer si da de pú bli ca vis-à-vis os da uni ver si da de par ti cu lar. Pa la vras-chave : re la ções ra ci a is; ne gros na Uni ver si da de; dis cri mi na ção ra ci al; Rio de Ja ne i ro.
Gênero e poder no espaço sindical
Estudos feministas, 2010
1 Este texto foi originalmente elaborado quando eu era bolsista da Fundaçao Rockefeller no Centro de Estudos Puertorriquenos Hunter College/City University of New York Nova Iorque EUA 1993/1994 O texto se beneficiou de material de trabalho de campo que contou com ...
Masculinidade em tempos de pandemia: onde o poder encolhe, a violência se instala
Saúde e Sociedade, 2021
Resumo No contexto de emergência da pandemia causada pela covid-19, o objetivo deste ensaio é refletir sobre as relações homem-poder-violência a partir das concepções de Hannah Arendt, problematizando o conceito normalizado de masculinidade hegemônica e buscando compreender o aumento de violência doméstica contra a mulher. Buscamos desconstruir a ideia de que existe um único modelo de masculinidade hegemônica que propõe uma dominação global dos homens sobre as mulheres, uma vez que mulheres também apresentam aspectos de masculinidade, sendo uma construção histórico-social que se transforma continuamente. Assim, diante das reformas históricas de gênero acrescidas da instabilidade provocada pela pandemia da covid-19, observa-se o aumento da violência domiciliar como efeito da diminuição do poder patriarcal, na tentativa de estabilizar o modelo de masculinidade definido por esse poder patriarcal, ou tenta-se reconstituí-lo (ressignificá-lo) em novas configurações.