Rastreamento Do Perfil De Mortalidade Por Doença Reumática Com Comprometimento Cardiaco No Brasil Em 2010 (original) (raw)
Related papers
Epidemiologia da doença reumática crônica cardíaca no Brasil nos anos de 2014 a 2018
Brazilian Journal of Health Review, 2020
Heart rheumatic disease (CKD) is a disease of poverty that is related to poor sanitation, as other determinants of poor health. She is a sequel to acute rheumatic fever. The World Health Organization and the World Heart Federation have requested a 25% decrease in mortality from cardiovascular factors, including CKD by the year 2025. Chronic rheumatic heart disease has a significant impact on patients' lives as it can result in death. premature in adults, and is the number 1 cause of morbidity and mortality for patients who have had
Letalidade por doenças isquêmicas do coração no Estado do Rio de Janeiro no período de 1999 a 2003
Arquivos Brasileiros De Cardiologia, 2006
OBJETIVO: Estimar a letalidade nos procedimentos de doenças isquêmicas do coração (DIC) aguda e crônica e por revascularização miocárdica (RVM) e angioplastia coronariana (AC) nos hospitais cadastrados no SIH/SUS (Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde) no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), de 1999 a 2003. MÉTODOS: Os procedimentos considerados de RVM e de AC provieram do Datasus. As taxas foram padronizadas por sexo, idade e gravidade de doença, tendo como padrão todos os procedimentos de alta complexidade cardiovascular, realizados no ERJ em 2000. Os grupos de DIC são: angina, infarto agudo do miocárdio, outras DIC agudas e DIC crônicas. RESULTADOS: As letalidades por angina, IAM, outras DIC agudas e DIC crônicas foram de 2,8%, 16,2%, 2,9% e 3,9%, respectivamente, no ERJ. As taxas de letalidade, ajustadas por idade, sexo e grupo diagnóstico, nas RVM e AC foram elevadas, variando entre 1,9% e 12,8% nas RVM, e atingindo 3,2% nas AC, e de 2,3% e 11,1%, quando o tratamento clínico era realizado. CONCLUSÃO: As RVM e AC no tratamento das DIC no ERJ vêm aumentando progressivamente. A letalidade esteve acima do desejável, principalmente nas internações por DIC crônicas (5,4% e 1,7%, respectivamente). O tratamento clínico otimizado parece boa opção terapêutica, reservando-se as RVM e AC para os casos de pior prognóstico. A letalidade no IAM com tratamento clínico foi semelhante à existente quando não se utilizam trombolíticos (16,7%).
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2005
To assess mortality trends due to ischemic heart diseases, per sex, and acute myocardial infarction, per sex and age range, from 1980 to 1998, in the city of Curitiba. Methods Data of death due to ischemic heart disease and acute myocardial infarction from Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (Information System on Mortality of Ministry of Health), per sex, age range and domicile location in Curitiba were used. Population data were obtained from Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Brazilian Institute of Geography and Statistics Foundation). Mortality rates were adjusted per age through direct method, by using the population of Curitiba, in 1980, as reference. The analysis of trend was calculated through simple linear regression, with a significance level of 5%.
Research, Society and Development, 2021
Este estudo objetivou avaliar a tendência da mortalidade por doenças isquêmicas (DIC) do coração e cerebrovasculares (DCbV) no Brasil e regiões de 1980 a 2018. Trata-se de um estudo ecológico, que avaliou dados sobre mortalidade por DIC e DCbV no Brasil e regiões, de 1980 a 2018. Os dados de 1980 a 1996 foram provenientes da CID-9 e de 1997 a 2018 da CID-10. A taxa de bruta de mortalidade (TBM) e a taxa padronizada de mortalidade (TPM) foram calculadas. Para análise de tendência optou-se pela regressão linear simples. O Excel 2019 e o BioEstat 5.0 foram utilizados. No Brasil, a média de TPM foi de 68 casos para cada 100 mil habitantes para o grupo DIC em toda série temporal. Destaca-se um decréscimo de 45,43% na mortalidade de 1980 a 2018 em todo país. Na análise de tendência da mortalidade por DIC, somente o Nordeste e o Norte demonstraram tendência de elevação dos casos (p<0,05). No tocante a DCbV, a média nacional da TPM foi de 74,5/100 mil hab. com destaque para o sul com 91,...
Mortalidade compensada por doenças cardiovasculares no período de 1980 a 1999 - Brasil
Arquivos Brasileiros De Cardiologia, 2005
OBJETIVO: Avaliar comparativamente a evolução das mortalidades por doenças do aparelho circulatório (DAC), doenças isquêmicas do coração (DIC) e cerebrovasculares (DCBV), no estados do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Rio Grande do Sul (RS), e suas capitais, no período 1980-1999. MÉTODOS: Os dados relativos a óbitos por DAC provieram do Datasus, e os das populações, do IBGE. Calcularam-se taxas de mortalidade brutas e ajustadas, por sexo e idade, pelo método direto (população padrão: maiores de vinte anos do Estado do RJ, em 2000). Em razão do crescimento relevante da mortalidade por causas mal definidas no município e no Estado do RJ, a partir de 1990, procedeu-se à compensação dos óbitos preliminares aos ajustamentos. As tendências foram analisadas com regressões lineares. RESULTADOS: Os declínios anuais da mortalidade, compensados e ajustados, variaram de -11,3 óbitos por DAC, por cem mil habitantes, no município e no Estado do RJ, até -7,4 no município de SP. As DIC foram semelhantes no Estado e município do RJ e em Porto Alegre, sendo menores no município de SP (-2,5 óbitos por cem mil habitantes). Nas DCBV, a variação observada foi de -6,0 a -2,8 óbitos por cem mil habitantes, no Estado do RJ e em Porto Alegre, respectivamente. CONCLUSÃO: Observaram-se declínios das taxas de mortalidade compensadas e ajustadas por DAC, DIC e DCBV, no período 1980-1999, nos três estados e capitais. No RJ, Estado e município, os declínios das DIC foram nítidos a partir de 1990, enquanto as DCBV mostraram quedas em todo o período.
Mortalidade Cardiovascular Associada ao Rastreamento Mamográfico
Revista Brasileira de Cancerologia
Introdução: Os danos cardiovasculares do rastreamento mamográfico não têm sido objeto de estudo ou preocupações, inclusive na área de cardio-oncologia. O resultado é uma importante lacuna na literatura a despeito de evidências da grande magnitude do sobrediagnóstico e do sobretratamento no rastreamento e sua ligação com aumento da mortalidade cardiovascular. Objetivo: Apresentar e discutir as principais evidências a respeito das causas de aumento de mortalidade cardiovascular associadas ao rastreamento. Método: Foram realizadas buscas sistemáticas na literatura, por meio de quatro estratégias de busca em duas bases de dados (MEDLINE e LILACS), para identificar as causas de aumento de mortalidade cardiovascular potencialmente associadas ao sobrediagnóstico e ao sobretratamento. Para cada uma das estratégias de busca, os resultados tiveram seu nível de evidência atribuídos de acordo com a classificação do Oxford Centre for Evidence-Based Medicine. Resultados: Dois grandes grupos de ca...
Tendência da mortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil: 1998 a 2019
Revista Brasileira de Epidemiologia
Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por insuficiência cardíaca (IC) em brasileiros com 50 anos ou mais, em um período de 21 anos. Métodos: Estudo ecológico com análise de série temporal da mortalidade por IC no Brasil, segundo regiões e Unidades Federativas (UF), em indivíduos com 50 anos ou mais, no período de 1998 a 2019. Foram incluídos todos os óbitos registrados que tinham por causa básica a IC, codificada na Classificação Internacional de Doenças como I50, no período de 1998 a 2019. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. As análises estatísticas foram realizadas no programa Stata 11.1, por meio do cálculo do coeficiente de mortalidade por IC por 100 mil habitantes. Na análise de tendência, foi utilizada a regressão de Prais-Winsten. Resultados: Entre os anos de 1998 a 2019, foram registrados 567.789 óbitos por IC em adultos com idade acima de 50 anos, o que corresponde à taxa média de 75,5 a cada 100 mil habitantes. ...
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2006
Métodos: Dados de mortalidade por doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares nas cinco regiões brasileiras foram obtidos através do Ministério da Saúde. A fonte de dados foi o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Departamento de Análise da Informação de Saúde-Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A população das regiões e estados teve por fonte o IBGE, censos 1991 e 2000, contagem populacional de 1996 e estimativas populacionais, disponibilizado pelo Datasus. Os dados do SIM foram relativos às seguintes causas de morte: doença cerebrovascular (Código Internacional de Doenças CID-9 430-438, CID-10 I60-I69) e a doença isquêmica do coração (CID-9 410-414, CID-10 I21-I25). O estudo estatístico utilizou-se para as análises inferenciais de modelos lineares generalizados ajustados. Resultados: A tendência da mortalidade por doença cerebrovascular mostrou declínio nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste em todas as faixas etárias e sexo. Também a mortalidade por doença isquêmica do coração declinou nas regiões Sudeste e Sul, com estabilização do risco na região Centro-Oeste e aumento na região Nordeste. Conclusão: O risco de morte para as doenças circulatórias, cerebrovasculares e isquêmicas do coração diminuiu no Sul e no Sudeste, regiões mais desenvolvidas do país, e aumentou nas menos desenvolvidas, principalmente no Nordeste.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2006
Recebido para publicação em 18/6/01 Aceito em 12/9/01 Objetivo -Analisar tendências do risco de morte por doenças circulatórias (DC) em 11 capitais do Brasil, de 1980 a 1998. Métodos -Dados de mortalidade por DC, isquêmicas do coração (DIC) e cerebrovasculares (DCbV) foram obtidos do Ministério da Saúde e as estimativas das populações, foram calculadas por meio de interpolação, pelo método de Lagrange, com base nos dados dos Censos de 1980, 1991 e contagem populacional de 1996. As tendências foram analisadas pelo modelo de regressão linear múltipla. Resultados -DC mostraram tendência de queda na maioria das capitais, exceto discreto aumento em Brasília. Belém e Manaus tiveram redução do risco de morte por DIC e DCbV; em Brasília, aumento das DIC e DCbV; em São Paulo, discreto aumento das DIC em ambos os sexos na faixa etária de 30 a 39 anos e nas mulheres de 40 a 59 anos; e, em Recife e Salvador, redução das DC para todas as faixas etárias, em ambos os sexos. Porém, em Recife, observou-se aumento das DIC nas faixas etárias mais jovens (30 a 49 anos), decrescendo até redução discreta (-4%) nos homens com ≥70 anos. Conclusão -Em geral, observou-se redução do risco de morte para as DC e aumento das DIC, principalmente, em Recife e Brasília. Palavras-chave: epidemiologia, doenças circulatórias, mortalidade