Correlação entre comprometimentos sensório-motores e qualidade de vida em indivíduos após o Acidente Vascular Encefálico (original) (raw)
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Brazilian Journal of Health Review
O acidente vascular encefálico (AVE) é definido como uma perda da função neurológica devido a uma insuficiência do aporte sanguíneo em uma região do encéfalo. Muitos comprometimentos sensório-motores decorrem do AVE e que podem ser mais impactantes quando o sintoma fadiga está associado. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar, caracterizar e correlacionar os comprometimento sensório-motores com a percepção da fadiga central em indivíduos após AVE. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, observacional, de corte transversal e de abordagem quantitativa, através da avaliação de indivíduos com sequelas decorrentes de AVE. Os instrumentos de coleta de dados foram: o questionário sócio-clínico, Mini Exame do Estado Mental, Protocolo de desempenho Físico de Fugl-Meyer e Escala de Gravidade da Fadiga. O recrutamento e as coletas foram feitos na clínica-escola de Fisioterapia da Unicentro por um entrevistador treinado. As análises foram realizadas utilizando o programa Statistical...
Escalas de avaliação da qualidade de vida em pacientes brasileiros após acidente vascular encefálico
Revista Neurociências, 2019
Introdução. A qualidade de vida após o acidente vascular encefálico (AVE) e os métodos de mensuração são de grande importância. O objetivo do estudo é apresentar as escalas que são utilizadas para avaliação de qualidade de vida de pacientes adultos após AVE, analisando a validade e uso dos instrumentos na população brasileira. Método. Descrever as escalas de qualidade de vida: Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-100 e Bref), Perfil de Saúde de Nottingham (PSN), Formulário Abreviado da Avaliação de Saúde 36 (SF-36) e a Escala Específica de Qualidade de Vida no AVE (SS-Qol). Foi realizado levantamento nas fontes eletrônicas da MEDLINE, PUBMED, LILACS e Scielo. Foram incluídos estudos referentes ao período entre 1990-2007. Conclusão. Os artigos encontrados mostraram que as escalas estudadas são as mais adequadas para aplicação na população brasileira, com boa consistência interna, validade e confiabilidade teste-reteste. Apesar de serem...
Revista Psicologia e Saúde
Investigou-se a percepção do bem-estar subjetivo (BES), qualidade de vida (QV) e sintomas psicológicos de indivíduos que estavam ou não em reabilitação após acidente vascular cerebral (AVC). Participaram 15 adultos (M = 40,73; DP = 9,46 anos), que responderam à escala brasileira de Bem-Estar Subjetivo (EBES), Escala de Qualidade de Vida Específica para AVC (EQVE-AVE) e Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse. A partir do levantamento, verificou-se que a amostra apresentou níveis baixos e moderados de BES e de QV. Participantes que se mantiveram em reabilitação após o AVC demonstraram maiores níveis de afetos positivos, menores afetos negativos e sintomas de estresse. Maiores sintomas psicológicos estiveram relacionados a menores níveis de BES e QV. Este estudo destaca a importância da reabilitação pós-AVC, focando as necessidades de cada indivíduo. Serviços de atendimento multiprofissional devem considerar o quanto os aspectos emocionais e as experiências subjetivas afetam a recup...
Caderno de Educação Física e Esporte, 2019
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo verificar o estado de humor (antes e após) da pessoa acometida por acidente vascular encefálico (AVE) e a percepção sobre os fatores que influenciam a qualidade de vida dessa pessoa após o AVE. Métodos: Participaram do estudo, de forma voluntária, 07 pessoas, de ambos os sexos, com idade acima de 57 anos e que sofreram AVE há mais de 6 meses. Os participantes responderam a 3 instrumentos: (1) questionário sociodemográfico, (2) escala de humor de Brunel (BRUMS) e o (3) questionário abreviado de qualidade de vida (WHOQOL-bref). O BRUMS foi respondido para duas situações, com o objetivo de comparar o estado de humor antes e depois da ocorrência do AVE. Aplicaram-se análises descritivas no presente estudo. Resultados: No conjunto de resultados, a maioria dos participantes demonstrou alteração do estado de humor, tendo a maioria dos participantes um aumento dos escores das dimensões negativas, após o AVE. Além disso, em relação à qualidade de...
Qualidade de vida em indivíduos acometidos por Acidente Vascular Cerebral
Revista Neurociências, 2015
Objetivo. Avaliar a repercussão do Acidente Vascular Cerebral (AVC) na Qualidade de Vida (QV) de sujeitos acometidos e a correlação entre os domínios da Escala de QV Específica para o AVC (EQVE-AVE) com a Escala de Rankin Modificada e os dados sóciodemográficos. Método. Estudo longitudinal, com uma amostra de 33 indivíduos de ambos os sexos, acometidos por AVC e admitidos em um hospital público de João Pessoa-PB. A coleta de dados foi realizada por meio de três entrevistas domiciliares realizadas em 21, 90 e 180 dias após a alta hospitalar (T0, T1 e T2, respectivamente). Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e inferencial. Resultados. Os domínios da EQVE-AVE que apresentaram menores escores foram: energia, papéis sociais, papéis familiares e personalidade. O comprometimento funcional pós-AVC, afetou 81,8% dos indivíduos, destes, 60,7% apresentaram deficiência de moderada a grave. A EQVE-AVE teve associação com o comprometimento funcional e a existência de um cuidador em T1 e com a faixa etária e existência de um cuidador em T2. Visão e energia foram os domínios que mais se destacaram em T2. Conclusões. O AVC afeta diversas dimensões da QV, podendo alterar as relações familiares e restringir a participação social das pessoas acometidas.
Revista Brasileira de Qualidade de Vida, 2015
Avaliar o impacto que um programa de treinamento físico pode ter sobre a qualidade de vida e a funcionalidade em um grupo de pessoas que sofreram um acidente vascular encefálico. MÉTODOS: Este programa de condicionamento físico teve duração de quatro meses, entre fevereiro de 2013 e março de 2014 na unidade Ibirapuera da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), com frequência de duas vezes por semana, em dias não consecutivos, sessões de 1h20min, supervisionadas por um fisioterapeuta, sendo realizado treinamento aeróbico em esteira e/ou bicicleta ergométrica e fortalecimento com resistência para membros inferiores. Antes e após o programa foram aplicados o teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e o questionário de qualidade de vida World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-Bref). A análise estatística foi realizada pelo teste t Student e Kolmogorov-Smirnov. RESULTADOS: Participaram 8 pessoas com idade de 57,62 anos (±12,65), sendo 4 homens e 4 mulheres, que sofreram Acidente Vascular Encefálico (AVE) há 7,35 anos (±5,43). A maioria da amostra apresentava quadro de hipertensão arterial, uso de aditamentos para marcha e não realizavam atividade física prévia. Realizaram em média 25 sessões, aumentando o tempo de execução das atividades aeróbicas propostas, mantendo média de 58,21% (±8,83) da frequência cardíaca máxima predita para a idade, assim como tiveram aumento do número de repetições e carga dos exercícios resistidos para membros inferiores. O teste t Student pareado comparou os resultados do TC6 e do WHOQOL-Bref, não havendo diferença estatística entre a distância percorrida inicial e final ao programa, também não sendo observada diferença em relação aos dados do questionário de qualidade de vida. CONCLUSÃO: O atual estudo mostrou leve melhora da qualidade de vida de indivíduos que sofreram AVE após realizarem um programa de exercício físico, demonstrado pelo questionário de vida WHOQOL-Bref. Não foi observada diferença significativa dos valores do TC6 antes e após o programa.
Avaliação Do Risco De Quedas e Qualidade De Vida Dos Idosos Com Acidente Vascular Encefálico
Saúde (Santa Maria), 2014
Avaliação do risco de quedas e qualidade de vida dos idosos com acidente vascular encefálico RESUMO O presente estudo é randomizado pareado, cujo objetivo foi avaliar o risco de quedas em idosos com Acidente Vascular Encefálico (AVE), institucionalizados (grupo I) e não institucionalizados (grupo II). Os aspectos avaliados foram: capacidade funcional, equilíbrio corporal e qualidade de vida, por meio da escala de Dawton, escala de Medida de Independência Funcional (MIF), escala de Berg e o questionário The Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36), respectivamente. Ao avaliar o equilíbrio e risco de quedas em ambos os grupos obteve-se diferença estatisticamente significativa, sendo que as médias para ambos foram favoráveis para os idosos do grupo II demonstrando que os idosos do grupo I estão mais propensos a quedas. Os resultados para análise da capacidade funcional também apresentaram diferença estatisticamente significativa, sendo que os idosos do grupo I obtiveram menor capacidade funcional. Conclui-se que idosos com sequela de AVE do grupo I apresentaram alto índice de quedas, além de menor capacidade funcional.
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
Resumo Introdução A assistência ao indivíduo pós-acidente vascular encefálico (AVE) geralmente é prestada por cuidadores familiares, mas com grande sobrecarga e impacto negativo em sua qualidade de vida (QV). Objetivo Identificar a população que atualmente cuida de maneira informal de indivíduos com sequelas decorrentes de AVE em Araranguá/SC (Brasil) e avaliar a relação entre a QV e o nível de sobrecarga nessa população. Método Estudo transversal que avaliou 60 indivíduos: 30 cuidadores informais de 30 indivíduos pós-AVE crônicos inscritos nas Unidades Básicas de Saúde de Araranguá, SC. Os seguintes instrumentos de avaliação foram utilizados: Escala Zarit Burden Interview para avaliar a sobrecarga e Questionário World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-BREF) para avaliar a QV do cuidador; Medida de Independência Funcional (MIF) para avaliar a independência funcional e a Escala de Rankin Modificada para avaliar o nível de incapacidade do indivíduo pós-AVE. Resultados Foi ob...