Enxerto subclávio-carotídeo como método de tratamento na obstrução da artéria carótida comum (original) (raw)

Trombose de artéria carótida comum: tratamento cirúrgico com anastomose subclávio-carotidea

Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2003

Descrevemos o caso de mulher de 62 anos, com história de vários ataques isquêmicos transitórios. Os exames complementares revelaram oclusão da artéria carótida comum e revascularização da artéria carótida interna (ACI) através de anastomose com a artéria tiroidiana inferior, bem como aneurisma na ACI supraclinoidea. A paciente foi tratada com "bypass" entre a artéria subclávia e a artéria carótida interna cervical, ocorrendo regressão completa dos sintomas de isquemia cerebral no pós-operatório.

Hemorragia subaracnoideia sulcal como forma de apresentação de oclusão da artéria carótida interna

2014

A hemorragia subaracnoideia sulcal não traumática é uma entidade rara mas importante pelo desafio da identificação da causa etiológica subjacente, incluindo a doença aterosclerótica carotídea. Descrevemos o caso clínico de um homem admitido no serviço de urgência com um quadro de cefaleia paroxística e disartria, cujos estudos imagiológicos revelaram hemorragia subaracnoideia sulcal e oclusão extracraniana da artéria carótida interna direita.

Indicações e resultados das intervenções percutâneas em artérias carótidas

Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, 2007

In this article, the authors discuss the epidemiological importance of carotid occlusive disease, highlighting the clinical presentation and the main methods for its diagnosis, both invasive and non-invasive. Additionally, the authors discuss the chief studies available in the literature, comparing the results of carotid endarterectomy to percutaneous interventions.

Colocação Inadvertida De Cateter Central De Diálise Na Artéria Subclávia: Stent Coberto, Uma Alternativa Terapêutica

2017

Introdução: A punção arterial inadvertida na colocação de catéteres de diálise é pouco comum, ocorrendo em 4,2% – 9,3% dos casos, e pode ser difícil o reconhecimento imediato em doentes previamente instáveis e em choque. É uma situação grave que ocorre mais frequentemente na região femoral em relação à subclávia e não existe um tratamento padronizado recomendado. O objetivo deste trabalho é apresentar o método de tratamento utilizado num caso de colocação inadvertida de um cateter de diálise na artéria subclávia. Caso Clínico: Mulher de 58 anos de idade, com antecedentes de HTA e IRC em hemodiálise, internada no serviço de infeciologia com quadro de choque séptico com ponto de partida em cateter venoso central de diálise (CVCd) colocado na veia femoral esquerda e associado a endocardite. Após início de antibioterapia empírica com vancomicina e gentamicina, o CVCd da veia femoral esquerda foi removido e tentada a colocação de novo catéter na veia subclávia esquerda. Por suspeita de l...

Anatomia Microcirúrgica do Segmento Clinóide da Artéria Carótida Interna e do Cavo Carotídeo

JBNC - JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA

Embora a região clinóide seja comumente abordada pelos neurocirurgiões em várias afecções, sua anatomia e extremamente complexa e variável. O segmento clinóide da artéria carótida interna (ACI) se encontra na transição entre o seio cavernoso e o espaço subaracnóide, limitado pelos dois anéis durais. O segmento posteromedial do anel dural distal não tem contato com nenhuma estrutura óssea, esta peculiaridade anatômica facilita a formação do cavo carotídeo. Os anéis proximal e distal tornam-se relevantes por serem os limitesanatômicos. O entendimento do segmento clinóide é importante para o correto diagnóstico e abordagem dos aneurismas desta região. Controle proximal, clinoidectomia anterior, opções de clips fenestrados e auxílio do endoscópio são detalhes técnicos de grande utilidade no manejo dos aneurismas do cavo carotídeo.

Trajeto aberrante das carótidas comum e interna e suas implicações cirúrgicas: um relato de caso

Revista Brasileira De Otorrinolaringologia, 2021

m sua anatomia habitual, a artéria carótida comum (ACC) e origina no tronco braquiocefálico à direita e diretaente do arco aórtico à esquerda.1 A ACC então ascende o pescoço, até o bordo superior da cartilagem tireoide, o qual se bifurca. Na região cervical, as artérias carótidas omuns situam-se uma de cada lado anterolateralmente no escoço, relacionam-se posteriormente com a cadeia simática cervical e com as apófises transversas das vértebras ervicais e são recobertas pelos músculos pré-vertebrais e ela aponeurose cervical profunda.2 Na bifurcação da ACC origina-se a artéria carótida interna ACI), que apresenta trajeto ascendente, em direção à base o crânio, sem emitir ramos. No entanto, são relatadas iversas variações anatômicas no seu trajeto. Estatísticas

Circulação colateral por vasa vasorum da artéria carótida interna ocluída – Breve relato de nove casos

Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery, 2015

Palavras-chave ► vasa vasorum ► artéria carótida interna ► circulação colateral ► neovascularização fisiológica ► estenose das carótidas ► angiografia Resumo A recanalização da artéria carótida interna (ACI) via vasa vasorum é um evento incomum. A confirmação de seu diagnóstico é dada pela arteriografia cerebral, que tem capacidade para a adequada identificação anatômica. A existência desse padrão de neovascularização está intimamente relacionada à obstrução carotídea por doença aterosclerótica. Relata-se série de nove casos com revascularização carotídea por vasa vasorum, com ênfase em sua angioarquitetura. A conduta foi conservadora em todos os pacientes. É de fundamental importância sua adequada e correta interpretação, para que não se promova intervenções desnecessárias.

Derivação carótido-carotídea por via retrofaríngea: seguimento tardio

Jornal Vascular Brasileiro, 2005

Existem diversas opções para o tratamento da doença oclusiva dos troncos supra-aórticos, de acordo com a apresentação clínica e a localização das lesões arteriais. As abordagens cervicais são aceitas como alternativas de baixa morbimortalidade, com elevada perviedade em longo prazo. Os autores relatam um caso tratado com sucesso através de derivação carótido-carotídea cruzada por via retrofaríngea associada à endarterectomia da bifurcação carotídea. São discutidos também os aspectos clínicos e as opções cirúrgicas ou endovasculares para o melhor tratamento desses pacientes.

Tratamento endovascular da doença obstrutiva carotídea em pacientes de alto risco: resultados imediatos

Jornal Vascular Brasileiro, 2006

OBJETIVO: Tratamento endovascular - angioplastia carotídea com stent (ACS) - tem se mostrado como opção atual no tratamento da estenose da artéria carótida em pacientes considerados de alto risco para endarterectomia de carótida (ECA). Este trabalho reporta a experiência do Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular (ICVE) de São Paulo nos casos de ACS em pacientes de alto risco. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo descritivo baseado na análise dos prontuários de 113 pacientes (84 homens e 29 mulheres) submetidos a 130 procedimentos de ACS pelo ICVE, no período de março de 2000 a junho de 2004. A idade média dos pacientes foi de 74 anos (variando de 51 a 86 anos). Os pacientes assintomáticos (55%) apresentavam estenose > 75%, enquanto nos sintomáticos (45%) as lesões encontradas foram > 70%. Foi indicado ACS nos seguintes pacientes: alto risco para ECA (45%), reestenose pós-ECA (15%), estenose carotídea severa bilateral (14%), oclusão da carótida contra...