Narrativas de Pessoas LGBTQIA+ Universitárias acerca do Suicídio (original) (raw)
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Narrativas de vida da população LGBTQI+
2019
O presente artigo tem por objetivo contribuir para os estudos sobre o tema de identidade de genero, relacionando-o com a teoria e o metodo da semiotica de linha francesa e o campo de estudos sobre sexualidade e genero. Para tanto, foram colhidos e gravados depoimentos de academicos que relatam suas vivencias e experiencias no que tange as suas negacoes e (re)descobertas identitarias. Apresentaremos nesse estudo um recorte com fragmentos dos depoimentos de dois sujeitos que participaram dessa pesquisa, cujos discursos sao analisados com o uso da semiotica discursiva, da analise do discurso e dos estudos de genero. Os resultados deste trabalho apontam um caminho rumo a construcao de duas imagens dos sujeitos em questao (antes e depois da assuncao de sua condicao identitaria) e a construcao da imagem dos outros (familia, sobretudo). Destaca-se, ainda, a passagem de uma primeira fase de repressao, seguida de uma fase de descoberta de si e, por fim, assumindo-se ou nao perante o outro e ...
Narrativas sobre mortes suicidas ou histórias (im)possíveis
Historiae, 2020
O tema suicídio foi, e ainda é, cercado de tabus e precisa ser tratado com sensibilidade. A morte voluntária tem sido tema de pesquisa de diferentes áreas do conhecimento, como a Antropologia, a Sociologia e a Psicologia. Neste artigo proponho pensá-lo em uma perspectiva histórica analisando narrativas encontradas em inquéritos policiais da cidade de Castro/PR, do período de 1890 a 1940. O aporte teórico centra-se na questão da história como narrativa produtora de sentido e na história das emoções como possibilidade de compreensão social.
Comportamento Suicida Em Universitários: Revisão Narrativa
A Enfermagem Centrada na Investigação Científica, 2020
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Narrativas (Auto)Biográficas De Docentes Lgbtia+
Revista Humanidades & Educação, 2024
O presente trabalho tem como objetivo problematizar as narrativas (auto)biográficas de docentes LGBTIA+ sobre suas trajetórias educativas enquanto estudantes no contexto das questões de gênero e sexualidade. Essas narrativas são dispositivos potentes, que permitem o conhecimento, a partilha e a problematização de histórias de vida. Sendo assim, elas possibilitam conhecer as trajetórias educativas de pessoas LGBTIA+, permeadas por experiências marcadas por enfrentamentos, resistências e submissões relacionados às questões de gênero e sexualidade. Nesse sentido, os currículos desempenham um papel significativo na normatização e na transgressão de normativas binárias. Os/as docentes LGBTIA+ desta pesquisa atuam na rede pública municipal de Imperatriz/MA. A metodologia baseia-se nos estudos (auto)biográficos por meio da produção de narrativas por meio de entrevistas/ conversas, analisadas em diálogo com os estudos queerdecoloniais. A partir das narrativas dos/as docentes, percebe-se que as experiências vivenciadas ao longo de suas trajetórias enquanto estudantes apontam para processos de exclusão e de não reconhecimento de si nos currículos, nos quais, em certos momentos, as normatizações são impostas de forma compulsória. Somente no Ensino Superior o currículo ganha um novo status e se torna um espaço fértil para a transgressão e compreensão de si para esses/as docentes ao se verem reconhecidos, com assuntos sobre tais temáticas sendo abordados, o que não ocorreu nos currículos da Educação Básica.
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2012
O presente ensaio é uma reflexão sobre o suicídio em obras literárias. Num primeiro momento, se justificam os motivos de ser estudado tal assunto, tendo em vista uma perspectiva pessoal e filosófica, fazendo um contraponto ao senso comum. Após, mencionam-se algumas obras literárias em que os personagens se deparam com o suicídio, seja refletindo sobre a possibilidade de cometer tal ato, seja tentando fugir desse pensamento, adiando-o de alguma forma. A questão básica é se a literatura nos ajuda a responder se há sentido para a vida e se, caso a resposta for negativa, o suicídio seria a solução para o problema. Palavras-chave: Suicídio. Filosofia. Literatura. Conhecimento. Enquanto refletimos sobre o suicídio, não o cometemos. Esse assunto me persegue há anos, desde que um numerólogo, em uma palestra na escola de ensino médio onde estudava, me disse que eu fora um suicida em uma de minhas vidas passadas. Apesar de ser descrente em tudo o que se refere ao além, a ideia-como no personagem machadiano Brás Cubas-pendurou-se no trapézio do meu cérebro e "entrou a bracejar, a pernear, a fazer as mais arrojadas cabriolas." (Assis, 1997, p. 3). Como não quero seguir o destino do meu suposto antigo corpo-e nem mesmo tenho vontade de fazer isso-, leio e reflito sobre a morte voluntária, ao analisar, principalmente, obras literárias em que o tema está presente. Assim, vou driblando uma das formas da "indesejada das gentes". A maioria das pessoas, de certa forma, já pensou na possibilidade de tirar a própria vida, umas até por brincadeira, outras, porém, levando muito a sério. Como escreveu Albert Camus, "todos os homens sadios já pensaram no seu próprio suicídio alguma vez", (2004, p. 20). O tema é um tabu, não só no âmbito brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk
Gênero e Suicídio no Rio de Janeiro
Suicídios são fenômenos quantitativamente relevantes. Considerando subnotificações significativas devido à perda de seguros e de direitos, é provável que mais de 200 mil cidadãos brasileiros tenham cometido suicídio desde que o país começou a coletar dados de maneira sistemática sobre as mortes violentas até hoje. No estado do Rio de Janeiro, que apresenta características e tendências diferentes das encontradas no país como um todo, entre 300 e 400 pessoas se suicidam a cada ano. Embora o suicídio não seja geralmente considerado crime, é um tema legítimo da segurança pública, e que, sem dúvida, é preocupação central de qualquer política preventiva nessa área.
Narrativas do feminicídio na Amazônia
Revista Estudos Feministas
Resumo: Este artigo analisa narrativas jornalísticas do feminicídio na Amazônia a partir do aporte conceitual proveniente dos estudos de gênero. O ponto de partida da pesquisa foi a coleta de notícias em jornais dos estados pertencentes à Região Amazônica que apresentassem em seu texto as palavras ‘feminicídio’, ‘assassinada’ e ‘morta’, e que essa inserção tivesse relação direta com os crimes, seus desdobramentos, investigação, julgamento e condenação. O estudo apontou que as narrativas jornalísticas podem colonizar simbolicamente as mulheres, a partir do momento em que constroem uma versão da realidade social ancorada na desigualdade entre os gêneros instalada no país. Na construção das narrativas, emergiram julgamentos e silenciamentos que afetam diretamente as mulheres e que destoam da amplitude dos discursos em prol da igualdade de gênero presentes na sociedade, e que, de forma eficaz, mascaram as assimetrias no contexto da Amazônia.
Um olhar sobre o Suicídio: vivências e experiências de estudantes universitários
Revista Psicologia, Diversidade e Saúde
O suicídio está presente em nosso cotidiano, apesar de, na maioria das vezes, optarmos por ignorá-lo. O fenômeno tem se mostrado um problema preocupante e uma questão de saúde pública. A Organização Mundial de Saúde estima que mais de 800 mil pessoas morrem todo ano cometendo suicídio e que a faixa etária mais prevalente é entre 15 e 29 anos. A universidade, concentrando jovens nessa faixa de idade, muitas vezes abriga o desvelamento de sofrimento de seus alunos, representado na expressão de ideação ou tentativa de suicídio. Pensando nisso, o presente trabalho permite compreender por meio de uma visão fenomenológico-existencial, como estudantes universitários da área da saúde de uma unidade acadêmica especializada do interior do Rio Grande do Norte lidam com questões que envolvem o suicídio. O nosso estudo foi realizado através de uma pesquisa qualitativa, na qual foram entrevistados quatro estudantes da FACISA-UFRN*, as entrevistas foram realizadas de forma individual com a seguin...