Mobilidade em Cidades Médias (original) (raw)

Mobilidade em cidades de média dimensão: o caso da cidade de Faro

2014

Recentemente em Portugal, finais 2013, através do projeto de investigação INLUT - “Integração dos usos do solo e transportes em cidades de média dimensão”, que está a ser desenvolvido em parceria por quatro Universidades Portuguesas (IPCB, FAUTL, UTAD e UALG) e financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, realizaram-se inquéritos gerais à mobilidade em quatro cidades de média dimensão (Faro, Santarém, Vila Real, e Castelo Branco) com o principal objetivo de se analisar a relação entre os usos do solo e os padrões de deslocação da população residente. Com o presente artigo pretende-se apresentar a metodologia seguida, e uma síntese dos resultados obtidos nos 1257 inquéritos à mobilidade realizados à população residente no perímetro urbano de Faro e Montenegro/Gambelas, nas seguintes variáveis: dados da amostra, identificação das áreas homogéneas da área de estudo, distribuição espacial dos inquiridos por local de residência, sexo e estrutura etária dos inquiridos, ha...

Mobilidade urbana sustentável em três cidades brasileiras de médio porte

2019

In Brazil, medium-sized cities have been experiencing chaotic traffic, traffic jams, pollution, and consequently reduced the quality of life, mobility and social inclusion. The use of the bicycle has proved to be a sustainable solution, since it reduces the number of vehicles in circulation and the levels of pollution, guaranteeing a more harmonious city. The objective of this study was to analyze the use and use of bicycle paths in medium-sized Brazilian cities, as an option for sustainable urban mobility. For this, the methodology used was the bibliographical research and the analysis of three medium-sized Brazilian cities that had success in the implantation or rehabilitation of cycle lanes focusing on sustainable urban mobility.

(I)Mobilidade na cidade de São Paulo

O trabalho procura deslindar a crise da mobilidade que a metrópole paulis- tana tem vivido na última década. Para tanto, apresenta uma análise crítica acerca dos projetos de mobilidade que foram implantados historicamente na cidade de São Paulo, focalizando em particular os investimentos e as mudanças na gestão realizados pelos poderes públicos municipal e estadual em infraestrutura viária e transporte coletivo na última década.

Mobilidade e movimentos sociais: cidade em disputa

Junho de 2013 colocou a mobilidade urbana na pauta do debate nacional, seguindo o espaço já ocupado pela mobilidade social e de renda, e o discurso dos feitos sociais da dita nova classe media. Mas os que passam a se deslocar não são necessariamente saudados nas ruas, shoppings e aeroportos. As fraturas sociais são profundas, o Estado não executa politicas estruturais de inclusão e cidadania, e os conflitos urbanos formam o quadro dessa condição. Reivindicações setoriais marcam a história das nossas cidades, mas o que se viu agora foi um tema público-urbano mobilizar a atenção da maioria das pessoas, que saíram às ruas em muito mais que 558 cidades, número oficialmente divulgado. A condição urbana, resultado do modelo de urbanização brasileiro, uniu o debate e as manifestações. Esse é o fato novo! O que se viu vai além das grandes revoltas urbanas brasileiras, inclusive as do inicio do século XX, quando do urbanismo-sanitarista, ainda atual para muitos. Primeiro por não ser uma luta temática, setorial ou local, depois porque não foi identificada com grupos sociais e de renda específicos. O que aconteceu colocou o urbano e a urbanidade no centro da questão, tendo como mote a (i)mobilidade. É a questão urbana, estupido!, escracha Erminia Maricato, deixando de lado o reducionismo das inúmeras interpretações acerca das reivindicações.

Cidades Médias: um Viés pelos Deslocamentos Pendulares

2015

Entre outros aspectos, as cidades médias caracterizam-se pela importância de suas funções urbanas e, consequentemente, pelos papéis que desempenham em âmbito regional. Tais centros exercem forte atratividade sobre seu entorno em decorrência de suas amplas ofertas de trabalho, atividades de comércio e de serviços especializados, configurando um cenário de constante movimento. Levando-se em conta este cenário, neste trabalho analisa-se os deslocamentos pendulares, tomando-se por base os microdados da amostra dos censos demográficos de 2000 e de 2010, disponibilizados pelo IBGE. Seis cidades médias localizadas nos estados de São Paulo e Paraná são enfocadas. Os resultados mostram que o cenário urbano-regional, mesmo no interior do país, tem se tornado gradativamente mais complexo no que se refere aos deslocamentos entre municípios. A crescente concentração das atividades econômicas nas principais cidades do país tem reforçado mudanças de hábito da população, resultando num aumento dos deslocamentos convergentes a elas, mas mais que isso, configurando um cenário complexo de interações espaciais.