Camila Dazzi | CEFET-RJ - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Camila Dazzi
Revista Visualidades, 2022
O imaginário sobre a mulher oriental: da arte orientalista às propagandas turísticas contemporâne... more O imaginário sobre a mulher oriental: da arte orientalista às propagandas turísticas contemporâneas The imaginary about the oriental woman: from orientalist art to contemporary tourist advertisements El imaginario sobre la mujer oriental: desde el arte orientalista hasta la publicidad turística contemporánea
Dos Algarves: Tourism, Hospitality & Management Journal, 2023
Os relatos turísticos ilustrados sobre os territórios colonizados pelos franceses no Norte da Áfr... more Os relatos turísticos ilustrados sobre os territórios colonizados pelos franceses no Norte da África difundiram, por meio de imagens e textos, estereótipos que definiram seus habitantes como "bárbaros", "apáticos" e "sensuais"-dentre outros adjetivos nada enaltecedores-e contribuíram para justificar o colonialismo supostamente civilizador das grandes potências europeias. Partindo dessa premissa, o artigo apresenta a análise do relato de viagem Um Ano na Argélia, escrito em 1887 pelo francês M.-J. Baudel. Nossa análise da obra, que compreendeu textos e imagens como discursos-tal como o conceito é pensado por Michel Foucault-nos conduziu à conclusão de que os relatos turísticos de viagem revelam como hostilidade e hospitalidade se confundem e se misturam nesses relatos ilustrados destinados a estimular os viajantes, tornandose essa imbricada relação entre colonizadores e colonizados parte relevante da constituição do imaginário turístico sobre os territórios colonizados.
Escola Nacional de Belas Artes arte italiana reforma das academias de belas artes Os anos iniciai... more Escola Nacional de Belas Artes arte italiana reforma das academias de belas artes Os anos iniciais da Escola Nacional de Belas Artes, após a reforma de 1890, foram marcados pela atuação de artistas que haviam completado suas formações artísticas na Itália. O contato desses artistas com as novas propostas que circulavam na Itália, ligadas ao ensino das belas artes, contribuiu para as mudanças no sistema de ensino artístico brasileiro. Pouca atenção vem sendo dada às relações artísticas estabelecidas entre Brasil e itália nas últimas décadas do século 19. Verifica-se que existem diversos estudos que ressaltam as ligações do Brasil com a França, mas a Itália permanece quase esquecida. São poucas as teses e dissertações que procuram compreender a passagem pela Itália de artistas brasileiros. 1 Pode-se aqui destacar, entre outros, a tese de livre-docência de Jorge Coli sobre Victor Meirelles, 2 os trabalhos de Maraliz christo sobre Pedro Américo e Henrique Bernardelli, 3 a dissertação e a tese de Maria do carmo couto sobre rodolpho Bernardelli, 4 alguns estudos de Luciano Migliaccio 5 e minha dissertação de mestrado, orientada por Migliaccio, sobre Henrique Bernardelli. 6 Para a compreensão da produção artística de determinado autor faz-se necessário conhecer sua trajetória desde a formação, o acesso à produção histórica de arte, os materiais que empregou, as relações que manteve com os movimentos internacionais, enfim, uma série de componentes que dão materialidade específica à produção desse artista. Nesse sentido, a passagem pela Itália de artistas atuantes no Brasil não pode ser considerada irrelevante. compreender suas estadas em solo italiano é uma via ThE TEAchErs Of ThE NATIONAl schOOl Of fINE ArTs ANd 18Th-cENTury ITAlIAN ArT: concept and implementation of the 1890 reform | After the 1890 reform, the early years of the National school of fine Arts were marked by the work of artists who had completed their art courses in Italy. The contact of these artists with the new proposals then circulating in Italy concerning the teaching of art has contributed to the innovations in the Brazilian system of teaching art. | National School of Fine Arts, Italian Art, Reform of the Academies of Fine Arts.
Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, 2013
criativos, como modo de divulgar seus trabalhos ou como instrumento de ensino em suas aulas na Es... more criativos, como modo de divulgar seus trabalhos ou como instrumento de ensino em suas aulas na Escola Nacional de Belas Artes. Nesse artigo não somente destacaremos a utilização de uma tecnologia moderna por esses artistas, mas procuraremos lançar luz sobre as suas atuações como fotógrafos amadores ou diletantes.
arte e ensaios, 2020
O Magrebe central, cuja palavra de origem árabe e significa “onde o Sol se põe”, correspondia, ao... more O Magrebe central, cuja palavra de origem árabe e significa “onde o Sol se põe”, correspondia, ao final do século XIX, a um território que englobava a Tunísia, a Argélia e o Marrocos (STORA, 2004). Foi uma região fecunda em temas de inspiração, e ao final do Oitocentos, muitos artistas Europeus e Americanos consideravam uma estadia no Magrebe tão indispensável quanto uma permanência de estudos na Itália, destino eleito por inúmeros pintores para o desenvolvimento de pesquisas de renovação do uso da luz e da gama cromática. O Magrebe não só permitia novas possibilidades no uso da cor e de luz, mas possuía a vantagem de permitir uma exploração exótica, de ser uma terra oriental cheia de mistério e misticismo. O fascínio despertado pelo Magrebe conquistou alguns pintores brasileiros, como Arsênio Cintra da Silva, Pedro Américo, ou que aqui atuaram, como Johann Georg Grimm. O artigo busca contextualizar qual foi a importância do Magrebe no panorama mais amplo do Orientalismo Ocidental, ...
Caderno Virtual de Turismo, 2022
L'Algérie, publicado em Paris em 1881, é um relato de viagem escrito pela Baronesa Mary Elizabeth... more L'Algérie, publicado em Paris em 1881, é um relato de viagem escrito pela Baronesa Mary Elizabeth Herbert sobre sua estadia na
Argélia em 1871. Relatos de viagem ilustrados do século XIX sobre os territórios colonizados pelos franceses no Norte da África,
como o L`Algérie, participaram na construção de um imaginário turístico estereotipado sobre esses territórios que permanece até
hoje. Dentre os atrativos que neles eram apresentados por meio de imagens e textos, estavam representações exoticizadas das antigas
edificações do passado árabe-berbere das colônias francesas no Magrebe. A nossa hipótese é a de que o L'Algérie é uma produção
orientalista que ajudou no processo de compreensão dos monumentos árabe-berberes da Argélia como exóticos e pitorescos. Nosso
objetivo foi apresentar uma breve análise do livro de modo a evidenciar o caráter exótico atribuído às antigas construções da Argélia,
construções estas que começaram a ser compreendidas como monumentos no século XIX, e que hoje são reconhecidas como
Patrimônios Culturais pela Argélia.
Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 2022
O artigo traz a análise da obra de Pedro Antonio de Alarcón e Mariano Fortuny fruto das vivências... more O artigo traz a análise da obra de Pedro Antonio de Alarcón e Mariano Fortuny fruto das vivências in situ dos dois viajantes no Norte da África, durante a Guerra Hispano-marroquina (1859-60). A análise comparativa do corpus aponta para a existência de uma visão colonial que corroborou e legitimou as práticas imperialistas da Espanha no Marrocos, por meio da constituição de imaginários negativos e estereotipados, que até hoje perduram, sobre o território e seus habitantes, vistos muitas vezes como não civilizados e infiéis.
Revista de Literatura, História e Memória, 2022
Este artigo propõe-se a investigar os relatos de viagem do escritor chileno Pablo Neruda no iníci... more Este artigo propõe-se a investigar os relatos de viagem do escritor chileno Pablo Neruda no início do século XX, quando vivencia sua carreira diplomática no exterior. Nosso objetivo é analisar esses textos buscando identificar as (des) continuidades de um Oriente místico, exótico e pitoresco, fruto de um imaginário construído no século XIX, sobretudo pela arte e pela literatura. Para tanto, valemo-nos de conceitos como imaginário, definido como um acervo coletivo de sentidos que motiva a ação, bem como do entendimento de relato de viagem como um gênero subjetivo, impressionista e de natureza, muitas vezes, política. As análises apontam para uma percepção híbrida e não idealizada de Neruda em relação ao Oriente, composta por construções orientalistas de singular beleza assim como por uma visão negativa, possivelmente derivada de sua experiência como um cidadão de um país que também teve a história marcada pelo processo de colonização. Dessa maneira, os relatos nerudianos transgridem a lógica hegemônica não só por terem sido escritos por um viajante de origem não europeia, mas também por subverterem um imaginário colonial sobre o Oriente, construído em um contexto de dominação violenta.
CULTUR - Revista de Cultura e Turismo, 2021
O imaginário criado pela arte orientalista do século XIX ainda está presente nos anúncios turísti... more O imaginário criado pela arte orientalista do século XIX ainda está presente nos anúncios turísticos hoje, como forma de despertar o desejo de conhecer o Oriente. No Oitocentos, o Norte da África, recorte geográfico enfocado neste estudo, passou a receber artistas e turistas, que, imersos em um contexto de violência e deslumbrados pelo exótico, ajudaram a moldar esse imaginário de um Oriente pitoresco e místico. A fim de compreender as (des) continuidades do imaginário orientalista da pintura oitocentista, tomamos como referencial teórico os conceitos de imaginário e Orientalismo dentro do contexto da invasão francesa e da colonização do Magrebe. A partir de uma análise comparativa formal de imagens utilizadas em anúncios turísticos, identificamos traços de grande poder visual e simbólico concernentes à arte orientalista do século XIX. Sendo assim, resultados apontam para uma permanência de certos elementos desta arte na publicidade turística atual sobre a região, o que pode sustentar uma visão colonial sobre o território em questão.
19&20, 2021
Le vieux Alger n'est pas détruit; à considérer les choses au point de vue pittoresque, ce qu'on a... more Le vieux Alger n'est pas détruit; à considérer les choses au point de vue pittoresque, ce qu'on avait de mieux à faire, c'était de respecter ce dernier monument de l'architecture et de l'existence arabes, (Eugène Fromentin, 1858) [2] 1.
Anais do XXX Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte, 2021
A partir da análise comparativa entre pinturas orientalistas do século XIX, em especial as de Cha... more A partir da análise comparativa entre pinturas orientalistas do século XIX, em especial as de Charles Wilda - foco de nossas reflexões- e imagens publicitárias utilizadas por agências, receptivos e blogs de turismo contemporâneos que atuam no Magrebe, observamos que particularidades de um imaginário construído durante o período colonial no Norte da África, a partir da segunda metade do século XIX, permanece até hoje e torna visível a sobrevivência e o encontro de temporalidades essencialmente contraditórias, segundo Didi-Huberman (2002). A sobrevivência do imaginário orientalista abre fendas nos modelos de temporalidade, revelando paradoxos, ironias, distorções ou hipérboles de uma possível realidade cultural que o turista encontra nesse território, explorando e recuperando os traços de um imaginário que emergiu e se construiu na arte orientalista oitocentista, e que direciona o olhar do turista contemporâneo para o aspecto exótico, pitoresco, sensual e imutável que caracterizou a arte do referido período.
O imaginário orientalista do século XIX perpetuou-se, contribuindo significativamente para a criação da brand image do Magrebe. Assim, obras com as de Charles Wilda funcionaram e ainda funcionam como estímulos turísticos diretos e indiretos, podendo influenciar potenciais viajantes que, ao visualizá-las, iniciam suas viagens antes mesmo de realizá-las in loco por conta das sensações que despertam e das histórias que contam. O mesmo passa com os materiais imagéticos divulgados pelas agências, receptivos e blogs de viagens, que conservam as reminiscências desse imaginário oriental oitocentista e que os difundem, muitas vezes, inconscientemente.
A partir dos estudos de teóricos como George S. Low e Charles W. Lamb (2000) e Pao-Long Chang e Ming-Hua Chieng (2006), deparamo-nos com a existência de diferentes dimensões no processo de construção de uma marca ou até mesmo de um destino turístico, a saber: mistério, sensualidade e intimidade (ROBERTS, 2004), e, dentre elas, nossas análises comtemplaram as duas primeiras, embora as obras orientalistas do pintor austríaco suscitassem as três. E a partir dessas categorias: mistério, que se inter-relaciona com os sonhos e desejos, e sensualidade, que reflete experiências sensoriais agradáveis, é que foi possível conceber a proposta inovadora de relacionar os estudos da história da arte aos do turismo, redimensionando a importância das pinturas do Orientalismo do Oitocentos na construção de um band image do Magrebe, uma das mais importantes regiões turísticas do Oriente. Ademais, é imprescindível comentar que, por conta das análises interdisciplinares e reflexões expostas, nosso trabalho também abre caminhos para o surgimento de novos debates sobre as práticas turísticas neste território bem como para futuros trabalhos científicos sobre o tema.
19&20, 2019
1. Haréns com odaliscas de pele acetinada, serpentes encantadas por flautas e paisagens desértica... more 1. Haréns com odaliscas de pele acetinada, serpentes encantadas por flautas e paisagens desérticas adornadas por mesquitas não foram representações incomuns na arte europeia do século XIX, notadamente em países como Alemanha, Inglaterra, Itália e França. Esse Oriente exótico e fantasioso é uma construção que teve inicio do século XVII e atingiu o seu auge em meados do século XIX. Para o pintor-escritor Ary Renan (filho do grande historiador), Oriente era "a vague word defined quite clearly by the frontiers of the ancient Muslim conquests."[1] Essa percepção tão comum na Europa oitocentista procurava dar conta de um Oriente multifacetado: otomano, no início do século XVIII,-associado à "Sublime Porta," nome diplomático dado ao Império Otomano, com o qual os estados europeus mantinham relações diplomáticas desde o Renascimento-, e essencialmente árabe-muçulmano, no século XIX.
MODOS. Revista de História da Arte, 2019
Revista GARTE (UFRGS), 2018
VISUALIDADES, Goiânia v.15 n.1 p. 171-198, jan.-jun./2017, 2017
A modernização do ensino da arte no século XIX -A reforma da Accademia di San Luca e a criação do... more A modernização do ensino da arte no século XIX -A reforma da Accademia di San Luca e a criação do Istituto di Belle Arti di Roma. 19&20, Rio de Janeiro, v. XII, n. 2, jul./dez. 2017. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/ensino_artistico/cd_sanluca.htm>. * * * 1. Os anos que se seguiram ao longo processo de unificação política da Itália, cujo evento final é a proclamação de Roma como capital do reino, em 1871, foram um período conturbado. Entre outras demandas, diante da necessidade de sistematização e atualização do ensino, todo o sistema de educação do país passou por duras críticas e consequentes reformas. Nesse sentido, também o ensino das artes mereceu atenção, originando-se um significativo debate sobre a modernização da instrução artística na Itália. 2. Em tal contexto, se deu a reforma das academias de belas artes italianas. O caso emblemático que aqui analisamos é o da Regia Accademia di Belle Arti, denominata di San Luca, fortaleza da "tradição acadêmica," que, apesar de uma tenaz resistência, em 1873, foi privada da sua secular atividade didática, função confiada ao nascente Real Istituto di Belle Arti, dependente do novo Estado Nacional Unitário do Reino da Itália.[2] 3. É notório que, ao longo de todo o século XIX, em vários países das Américas e da Europa, o sistema de ensino ministrado nas academias foi considerado ultrapassado. O discurso que pregava a modernização da formação ofertada aos jovens artistas se expandiu, firmando-se definitivamente na segunda metade do Oitocentos, quando ocorreram as reformas de instituições importantes, como a École de Beaux-Arts, em Paris, a Academia Russa de Belas Artes, em São Petersburgo, e a 6. A partir das fontes pesquisadas, sabe-se que durante o Congresso de Parma foi elaborado um documento endereçado ao rei Vittorio Emanuele II di Savoia que requeria a reforma de todo o ensino artístico na Itália.[5] As solicitações de mudança foram ouvidas por Antonio Scialoja, ministro da Instrução Pública, que, motivado por colocações e exigências como aquelas levantadas durante o Congresso, disciplinou a relação entre a Accademia di San Luca e seu ensino público, com o Real Decreto de 9 de outubro de 1873. O mencionado decreto desvinculou as escolas de arte da Accademia, visando assim desassociar o ensino artístico do academismo, da "tutela de mestres já ultrapassados e de seus dogmas."[6] De fato, a Academia romana não teve modificada somente sua função didática, mas foi dividida em duas instituições: de um lado, a Accademia di San Luca, "guardiã da tradição histórica," e de outro, o Istituto di Belle Arti di Roma, destinado exclusivamente à atividade didática.[7]
La pintura histórica en la construcción de proyectos nacionales: las “primeras misas” en América ... more La pintura histórica en la construcción de proyectos nacionales: las “primeras misas” en América Latina por María Silvina Sosa Vota e Rosangela de Jesus Silva [Português]
Maria Graham e as suas “vistas” do entorno e da cidade de Roma: estudo de um conjunto de gravuras do acervo do Museu Britânico por Maria de Fátima Medeiros de Souza
Os primeiros espaços públicos de exposição no Brasil: Xavier das Conchas e Xavier dos Pássaros por Sandra Makowiecky
Tinta, papel e prensa: O design gráfico na coluna Garotas do Alceu por por Daniela Queiroz Campos
Os anos de formação de Alfredo Volpi e o contexto dos imigrantes italianos em São Paulo no começo do século XX por Carlos Pires
A modernização do ensino da arte no século XIX - a reforma da Accademia di San Luca e a criação do Istituto di Belle Arti di Roma por Camila Dazzi
A moda, as cores e a representação feminina no Segundo Reinado (Rio de Janeiro, 1840-1889) por Joana Monteleone
A migração da arte pictórica europeia para a imprensa brasileira no final do século XIX por Luiz Marcelo Resende
Gênero e impermanência nas artes visuais de Pernambuco: Fedora do Rego Monteiro por Madalena Zaccara e José Lucas Vila Nova
Los años de 1880 en Brasil son agitados, no solamente en el plano político, sino también en el cu... more Los años de 1880 en Brasil son agitados, no solamente en el plano político, sino también en el cultural -el Imperio de Don Pedro II agoniza. El golpe final a la Monarquía brasileña ocurre en noviembre de 1889, con la proclamación de la República. En el plano cultural, la Academia Imperial de Bellas Artes en sus últimos años, siguió el rumbo del Imperio. Con el advenimiento de la República, una ansiada reforma de la Academia se tornó realidad, provocando la transformación de la institución en Escuela. La Reforma de 1890 trajo alteraciones efectivas para el sistema de enseñanza artística de la institución, muchas de ellas en plena sintonía con los nuevos preceptos adoptados por el Gobierno Republicano, a través del Ministerio de Educación. Palabras clave: Academia de Bellas Artes; Escuela de Bellas Artes, Republica Brasileña, Imperio Brasileño, Enseñanza de Arte.
Revista Visualidades, 2022
O imaginário sobre a mulher oriental: da arte orientalista às propagandas turísticas contemporâne... more O imaginário sobre a mulher oriental: da arte orientalista às propagandas turísticas contemporâneas The imaginary about the oriental woman: from orientalist art to contemporary tourist advertisements El imaginario sobre la mujer oriental: desde el arte orientalista hasta la publicidad turística contemporánea
Dos Algarves: Tourism, Hospitality & Management Journal, 2023
Os relatos turísticos ilustrados sobre os territórios colonizados pelos franceses no Norte da Áfr... more Os relatos turísticos ilustrados sobre os territórios colonizados pelos franceses no Norte da África difundiram, por meio de imagens e textos, estereótipos que definiram seus habitantes como "bárbaros", "apáticos" e "sensuais"-dentre outros adjetivos nada enaltecedores-e contribuíram para justificar o colonialismo supostamente civilizador das grandes potências europeias. Partindo dessa premissa, o artigo apresenta a análise do relato de viagem Um Ano na Argélia, escrito em 1887 pelo francês M.-J. Baudel. Nossa análise da obra, que compreendeu textos e imagens como discursos-tal como o conceito é pensado por Michel Foucault-nos conduziu à conclusão de que os relatos turísticos de viagem revelam como hostilidade e hospitalidade se confundem e se misturam nesses relatos ilustrados destinados a estimular os viajantes, tornandose essa imbricada relação entre colonizadores e colonizados parte relevante da constituição do imaginário turístico sobre os territórios colonizados.
Escola Nacional de Belas Artes arte italiana reforma das academias de belas artes Os anos iniciai... more Escola Nacional de Belas Artes arte italiana reforma das academias de belas artes Os anos iniciais da Escola Nacional de Belas Artes, após a reforma de 1890, foram marcados pela atuação de artistas que haviam completado suas formações artísticas na Itália. O contato desses artistas com as novas propostas que circulavam na Itália, ligadas ao ensino das belas artes, contribuiu para as mudanças no sistema de ensino artístico brasileiro. Pouca atenção vem sendo dada às relações artísticas estabelecidas entre Brasil e itália nas últimas décadas do século 19. Verifica-se que existem diversos estudos que ressaltam as ligações do Brasil com a França, mas a Itália permanece quase esquecida. São poucas as teses e dissertações que procuram compreender a passagem pela Itália de artistas brasileiros. 1 Pode-se aqui destacar, entre outros, a tese de livre-docência de Jorge Coli sobre Victor Meirelles, 2 os trabalhos de Maraliz christo sobre Pedro Américo e Henrique Bernardelli, 3 a dissertação e a tese de Maria do carmo couto sobre rodolpho Bernardelli, 4 alguns estudos de Luciano Migliaccio 5 e minha dissertação de mestrado, orientada por Migliaccio, sobre Henrique Bernardelli. 6 Para a compreensão da produção artística de determinado autor faz-se necessário conhecer sua trajetória desde a formação, o acesso à produção histórica de arte, os materiais que empregou, as relações que manteve com os movimentos internacionais, enfim, uma série de componentes que dão materialidade específica à produção desse artista. Nesse sentido, a passagem pela Itália de artistas atuantes no Brasil não pode ser considerada irrelevante. compreender suas estadas em solo italiano é uma via ThE TEAchErs Of ThE NATIONAl schOOl Of fINE ArTs ANd 18Th-cENTury ITAlIAN ArT: concept and implementation of the 1890 reform | After the 1890 reform, the early years of the National school of fine Arts were marked by the work of artists who had completed their art courses in Italy. The contact of these artists with the new proposals then circulating in Italy concerning the teaching of art has contributed to the innovations in the Brazilian system of teaching art. | National School of Fine Arts, Italian Art, Reform of the Academies of Fine Arts.
Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, 2013
criativos, como modo de divulgar seus trabalhos ou como instrumento de ensino em suas aulas na Es... more criativos, como modo de divulgar seus trabalhos ou como instrumento de ensino em suas aulas na Escola Nacional de Belas Artes. Nesse artigo não somente destacaremos a utilização de uma tecnologia moderna por esses artistas, mas procuraremos lançar luz sobre as suas atuações como fotógrafos amadores ou diletantes.
arte e ensaios, 2020
O Magrebe central, cuja palavra de origem árabe e significa “onde o Sol se põe”, correspondia, ao... more O Magrebe central, cuja palavra de origem árabe e significa “onde o Sol se põe”, correspondia, ao final do século XIX, a um território que englobava a Tunísia, a Argélia e o Marrocos (STORA, 2004). Foi uma região fecunda em temas de inspiração, e ao final do Oitocentos, muitos artistas Europeus e Americanos consideravam uma estadia no Magrebe tão indispensável quanto uma permanência de estudos na Itália, destino eleito por inúmeros pintores para o desenvolvimento de pesquisas de renovação do uso da luz e da gama cromática. O Magrebe não só permitia novas possibilidades no uso da cor e de luz, mas possuía a vantagem de permitir uma exploração exótica, de ser uma terra oriental cheia de mistério e misticismo. O fascínio despertado pelo Magrebe conquistou alguns pintores brasileiros, como Arsênio Cintra da Silva, Pedro Américo, ou que aqui atuaram, como Johann Georg Grimm. O artigo busca contextualizar qual foi a importância do Magrebe no panorama mais amplo do Orientalismo Ocidental, ...
Caderno Virtual de Turismo, 2022
L'Algérie, publicado em Paris em 1881, é um relato de viagem escrito pela Baronesa Mary Elizabeth... more L'Algérie, publicado em Paris em 1881, é um relato de viagem escrito pela Baronesa Mary Elizabeth Herbert sobre sua estadia na
Argélia em 1871. Relatos de viagem ilustrados do século XIX sobre os territórios colonizados pelos franceses no Norte da África,
como o L`Algérie, participaram na construção de um imaginário turístico estereotipado sobre esses territórios que permanece até
hoje. Dentre os atrativos que neles eram apresentados por meio de imagens e textos, estavam representações exoticizadas das antigas
edificações do passado árabe-berbere das colônias francesas no Magrebe. A nossa hipótese é a de que o L'Algérie é uma produção
orientalista que ajudou no processo de compreensão dos monumentos árabe-berberes da Argélia como exóticos e pitorescos. Nosso
objetivo foi apresentar uma breve análise do livro de modo a evidenciar o caráter exótico atribuído às antigas construções da Argélia,
construções estas que começaram a ser compreendidas como monumentos no século XIX, e que hoje são reconhecidas como
Patrimônios Culturais pela Argélia.
Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 2022
O artigo traz a análise da obra de Pedro Antonio de Alarcón e Mariano Fortuny fruto das vivências... more O artigo traz a análise da obra de Pedro Antonio de Alarcón e Mariano Fortuny fruto das vivências in situ dos dois viajantes no Norte da África, durante a Guerra Hispano-marroquina (1859-60). A análise comparativa do corpus aponta para a existência de uma visão colonial que corroborou e legitimou as práticas imperialistas da Espanha no Marrocos, por meio da constituição de imaginários negativos e estereotipados, que até hoje perduram, sobre o território e seus habitantes, vistos muitas vezes como não civilizados e infiéis.
Revista de Literatura, História e Memória, 2022
Este artigo propõe-se a investigar os relatos de viagem do escritor chileno Pablo Neruda no iníci... more Este artigo propõe-se a investigar os relatos de viagem do escritor chileno Pablo Neruda no início do século XX, quando vivencia sua carreira diplomática no exterior. Nosso objetivo é analisar esses textos buscando identificar as (des) continuidades de um Oriente místico, exótico e pitoresco, fruto de um imaginário construído no século XIX, sobretudo pela arte e pela literatura. Para tanto, valemo-nos de conceitos como imaginário, definido como um acervo coletivo de sentidos que motiva a ação, bem como do entendimento de relato de viagem como um gênero subjetivo, impressionista e de natureza, muitas vezes, política. As análises apontam para uma percepção híbrida e não idealizada de Neruda em relação ao Oriente, composta por construções orientalistas de singular beleza assim como por uma visão negativa, possivelmente derivada de sua experiência como um cidadão de um país que também teve a história marcada pelo processo de colonização. Dessa maneira, os relatos nerudianos transgridem a lógica hegemônica não só por terem sido escritos por um viajante de origem não europeia, mas também por subverterem um imaginário colonial sobre o Oriente, construído em um contexto de dominação violenta.
CULTUR - Revista de Cultura e Turismo, 2021
O imaginário criado pela arte orientalista do século XIX ainda está presente nos anúncios turísti... more O imaginário criado pela arte orientalista do século XIX ainda está presente nos anúncios turísticos hoje, como forma de despertar o desejo de conhecer o Oriente. No Oitocentos, o Norte da África, recorte geográfico enfocado neste estudo, passou a receber artistas e turistas, que, imersos em um contexto de violência e deslumbrados pelo exótico, ajudaram a moldar esse imaginário de um Oriente pitoresco e místico. A fim de compreender as (des) continuidades do imaginário orientalista da pintura oitocentista, tomamos como referencial teórico os conceitos de imaginário e Orientalismo dentro do contexto da invasão francesa e da colonização do Magrebe. A partir de uma análise comparativa formal de imagens utilizadas em anúncios turísticos, identificamos traços de grande poder visual e simbólico concernentes à arte orientalista do século XIX. Sendo assim, resultados apontam para uma permanência de certos elementos desta arte na publicidade turística atual sobre a região, o que pode sustentar uma visão colonial sobre o território em questão.
19&20, 2021
Le vieux Alger n'est pas détruit; à considérer les choses au point de vue pittoresque, ce qu'on a... more Le vieux Alger n'est pas détruit; à considérer les choses au point de vue pittoresque, ce qu'on avait de mieux à faire, c'était de respecter ce dernier monument de l'architecture et de l'existence arabes, (Eugène Fromentin, 1858) [2] 1.
Anais do XXX Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte, 2021
A partir da análise comparativa entre pinturas orientalistas do século XIX, em especial as de Cha... more A partir da análise comparativa entre pinturas orientalistas do século XIX, em especial as de Charles Wilda - foco de nossas reflexões- e imagens publicitárias utilizadas por agências, receptivos e blogs de turismo contemporâneos que atuam no Magrebe, observamos que particularidades de um imaginário construído durante o período colonial no Norte da África, a partir da segunda metade do século XIX, permanece até hoje e torna visível a sobrevivência e o encontro de temporalidades essencialmente contraditórias, segundo Didi-Huberman (2002). A sobrevivência do imaginário orientalista abre fendas nos modelos de temporalidade, revelando paradoxos, ironias, distorções ou hipérboles de uma possível realidade cultural que o turista encontra nesse território, explorando e recuperando os traços de um imaginário que emergiu e se construiu na arte orientalista oitocentista, e que direciona o olhar do turista contemporâneo para o aspecto exótico, pitoresco, sensual e imutável que caracterizou a arte do referido período.
O imaginário orientalista do século XIX perpetuou-se, contribuindo significativamente para a criação da brand image do Magrebe. Assim, obras com as de Charles Wilda funcionaram e ainda funcionam como estímulos turísticos diretos e indiretos, podendo influenciar potenciais viajantes que, ao visualizá-las, iniciam suas viagens antes mesmo de realizá-las in loco por conta das sensações que despertam e das histórias que contam. O mesmo passa com os materiais imagéticos divulgados pelas agências, receptivos e blogs de viagens, que conservam as reminiscências desse imaginário oriental oitocentista e que os difundem, muitas vezes, inconscientemente.
A partir dos estudos de teóricos como George S. Low e Charles W. Lamb (2000) e Pao-Long Chang e Ming-Hua Chieng (2006), deparamo-nos com a existência de diferentes dimensões no processo de construção de uma marca ou até mesmo de um destino turístico, a saber: mistério, sensualidade e intimidade (ROBERTS, 2004), e, dentre elas, nossas análises comtemplaram as duas primeiras, embora as obras orientalistas do pintor austríaco suscitassem as três. E a partir dessas categorias: mistério, que se inter-relaciona com os sonhos e desejos, e sensualidade, que reflete experiências sensoriais agradáveis, é que foi possível conceber a proposta inovadora de relacionar os estudos da história da arte aos do turismo, redimensionando a importância das pinturas do Orientalismo do Oitocentos na construção de um band image do Magrebe, uma das mais importantes regiões turísticas do Oriente. Ademais, é imprescindível comentar que, por conta das análises interdisciplinares e reflexões expostas, nosso trabalho também abre caminhos para o surgimento de novos debates sobre as práticas turísticas neste território bem como para futuros trabalhos científicos sobre o tema.
19&20, 2019
1. Haréns com odaliscas de pele acetinada, serpentes encantadas por flautas e paisagens desértica... more 1. Haréns com odaliscas de pele acetinada, serpentes encantadas por flautas e paisagens desérticas adornadas por mesquitas não foram representações incomuns na arte europeia do século XIX, notadamente em países como Alemanha, Inglaterra, Itália e França. Esse Oriente exótico e fantasioso é uma construção que teve inicio do século XVII e atingiu o seu auge em meados do século XIX. Para o pintor-escritor Ary Renan (filho do grande historiador), Oriente era "a vague word defined quite clearly by the frontiers of the ancient Muslim conquests."[1] Essa percepção tão comum na Europa oitocentista procurava dar conta de um Oriente multifacetado: otomano, no início do século XVIII,-associado à "Sublime Porta," nome diplomático dado ao Império Otomano, com o qual os estados europeus mantinham relações diplomáticas desde o Renascimento-, e essencialmente árabe-muçulmano, no século XIX.
MODOS. Revista de História da Arte, 2019
Revista GARTE (UFRGS), 2018
VISUALIDADES, Goiânia v.15 n.1 p. 171-198, jan.-jun./2017, 2017
A modernização do ensino da arte no século XIX -A reforma da Accademia di San Luca e a criação do... more A modernização do ensino da arte no século XIX -A reforma da Accademia di San Luca e a criação do Istituto di Belle Arti di Roma. 19&20, Rio de Janeiro, v. XII, n. 2, jul./dez. 2017. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/ensino_artistico/cd_sanluca.htm>. * * * 1. Os anos que se seguiram ao longo processo de unificação política da Itália, cujo evento final é a proclamação de Roma como capital do reino, em 1871, foram um período conturbado. Entre outras demandas, diante da necessidade de sistematização e atualização do ensino, todo o sistema de educação do país passou por duras críticas e consequentes reformas. Nesse sentido, também o ensino das artes mereceu atenção, originando-se um significativo debate sobre a modernização da instrução artística na Itália. 2. Em tal contexto, se deu a reforma das academias de belas artes italianas. O caso emblemático que aqui analisamos é o da Regia Accademia di Belle Arti, denominata di San Luca, fortaleza da "tradição acadêmica," que, apesar de uma tenaz resistência, em 1873, foi privada da sua secular atividade didática, função confiada ao nascente Real Istituto di Belle Arti, dependente do novo Estado Nacional Unitário do Reino da Itália.[2] 3. É notório que, ao longo de todo o século XIX, em vários países das Américas e da Europa, o sistema de ensino ministrado nas academias foi considerado ultrapassado. O discurso que pregava a modernização da formação ofertada aos jovens artistas se expandiu, firmando-se definitivamente na segunda metade do Oitocentos, quando ocorreram as reformas de instituições importantes, como a École de Beaux-Arts, em Paris, a Academia Russa de Belas Artes, em São Petersburgo, e a 6. A partir das fontes pesquisadas, sabe-se que durante o Congresso de Parma foi elaborado um documento endereçado ao rei Vittorio Emanuele II di Savoia que requeria a reforma de todo o ensino artístico na Itália.[5] As solicitações de mudança foram ouvidas por Antonio Scialoja, ministro da Instrução Pública, que, motivado por colocações e exigências como aquelas levantadas durante o Congresso, disciplinou a relação entre a Accademia di San Luca e seu ensino público, com o Real Decreto de 9 de outubro de 1873. O mencionado decreto desvinculou as escolas de arte da Accademia, visando assim desassociar o ensino artístico do academismo, da "tutela de mestres já ultrapassados e de seus dogmas."[6] De fato, a Academia romana não teve modificada somente sua função didática, mas foi dividida em duas instituições: de um lado, a Accademia di San Luca, "guardiã da tradição histórica," e de outro, o Istituto di Belle Arti di Roma, destinado exclusivamente à atividade didática.[7]
La pintura histórica en la construcción de proyectos nacionales: las “primeras misas” en América ... more La pintura histórica en la construcción de proyectos nacionales: las “primeras misas” en América Latina por María Silvina Sosa Vota e Rosangela de Jesus Silva [Português]
Maria Graham e as suas “vistas” do entorno e da cidade de Roma: estudo de um conjunto de gravuras do acervo do Museu Britânico por Maria de Fátima Medeiros de Souza
Os primeiros espaços públicos de exposição no Brasil: Xavier das Conchas e Xavier dos Pássaros por Sandra Makowiecky
Tinta, papel e prensa: O design gráfico na coluna Garotas do Alceu por por Daniela Queiroz Campos
Os anos de formação de Alfredo Volpi e o contexto dos imigrantes italianos em São Paulo no começo do século XX por Carlos Pires
A modernização do ensino da arte no século XIX - a reforma da Accademia di San Luca e a criação do Istituto di Belle Arti di Roma por Camila Dazzi
A moda, as cores e a representação feminina no Segundo Reinado (Rio de Janeiro, 1840-1889) por Joana Monteleone
A migração da arte pictórica europeia para a imprensa brasileira no final do século XIX por Luiz Marcelo Resende
Gênero e impermanência nas artes visuais de Pernambuco: Fedora do Rego Monteiro por Madalena Zaccara e José Lucas Vila Nova
Los años de 1880 en Brasil son agitados, no solamente en el plano político, sino también en el cu... more Los años de 1880 en Brasil son agitados, no solamente en el plano político, sino también en el cultural -el Imperio de Don Pedro II agoniza. El golpe final a la Monarquía brasileña ocurre en noviembre de 1889, con la proclamación de la República. En el plano cultural, la Academia Imperial de Bellas Artes en sus últimos años, siguió el rumbo del Imperio. Con el advenimiento de la República, una ansiada reforma de la Academia se tornó realidad, provocando la transformación de la institución en Escuela. La Reforma de 1890 trajo alteraciones efectivas para el sistema de enseñanza artística de la institución, muchas de ellas en plena sintonía con los nuevos preceptos adoptados por el Gobierno Republicano, a través del Ministerio de Educación. Palabras clave: Academia de Bellas Artes; Escuela de Bellas Artes, Republica Brasileña, Imperio Brasileño, Enseñanza de Arte.
CEFET/RJ) Palavras-chave: Debret. Dupla pertença religiosa. Religiões afro-brasileiras. Resumo: O... more CEFET/RJ) Palavras-chave: Debret. Dupla pertença religiosa. Religiões afro-brasileiras. Resumo: O texto trás a análise de três litografias e os textos que as acompanham do álbum ilustrado Voyage pittoresque et historique au Brésil..., de Jean-Baptiste Debret, publicado em Paris nos anos de 1830, buscando por indícios de dupla pertença religiosa no cotidiano dos escravos no Brasil do início do século XIX. As litografias analisadas são: Negras novas a caminho da Igreja para o batismo, Enterro de uma mulher negra e Cortejo fúnebre do filho de um rei negro.
Organização: Arthur Valle, Camila Dazzi e Isabel Portella. 2. ed. Rio de Janeiro: CEFET/RJ. ISBN ... more Organização: Arthur Valle, Camila Dazzi e Isabel Portella. 2. ed. Rio de Janeiro: CEFET/RJ. ISBN 978-85-7068-010-5
Organização: Ana Maria Tavares Cavalcanti, Arthur Valle e Camila Dazzi. 1. ed. Rio de Janeiro: EB... more Organização: Ana Maria Tavares Cavalcanti, Arthur Valle e Camila Dazzi. 1. ed. Rio de Janeiro: EBA-UFRJ/DezenoveVinte. ISBN 978-85-87145-25-3
Organização: Arthur Valle e Camila Dazzi. 1. ed. Seropédica/Rio de Janeiro: EDUR-UFRRJ; DezenoveV... more Organização: Arthur Valle e Camila Dazzi. 1. ed. Seropédica/Rio de Janeiro: EDUR-UFRRJ; DezenoveVinte. ISBN 978-85-85720-95-7
The present article deals with the conception of France as a maximum source of Modernity in the N... more The present article deals with the conception of France as a maximum source of Modernity in the Nineteenth Century, trying to demonstrate that it is historically constructed. The text also aims a better understanding of the artistic trajectory of Brazilian painters and sculptors who complemented their studies in Rome. In which institutions have they studied? To which artistic movements are they connected? Which access did they have to the historical production of art? These are some of the questions we attempt to answer, to understand the components that gives a specific materiality to their productions.
AURA. Revista de Historia y Teoría del Arte, v. 3, p. 38-49, 2015
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Sumário: 1. "A origem da arte segundo Karl von den Steinen" por Pierre Déléage | 2a. "Pour une ré... more Sumário: 1. "A origem da arte segundo Karl von den Steinen" por Pierre Déléage | 2a. "Pour une réattribution de l’album Costumes Italiens (1809), de Debret" por Marcelo Gonczarowska Jorge | 2b. "Por uma reatribuição do álbum Costumes Italiens (1809), de Debret" por Marcelo Gonczarowska Jorge | 3. "Do metafísico ao documental: projeto, realização e recepção da obra de Eliseu Visconti para o Palácio Tiradentes" por Fabíola Cristina Alves | 4. "A arquitetura assistencial em Belém e a estética dos interiores ecléticos: Hospital D. Luiz I da Benemérita Sociedade Beneficente Portuguesa" por Ana Paula Rodrigues Figueiredo, Cybelle Salvador Miranda e Ronaldo N. F. Marques de Carvalho | 5. "Debret e o vestuário nobre feminino na corte do Rio de Janeiro" por Charles Roberto Ross Lopes | 6. "Ecletismo na arquitetura do sudoeste de Goiás (1927-1935)" por Rafael Alves Pinto Junior | 7. "Sociedade e cultura na obra Mãe Preta (1912), de Lucílio de Albuquerque" por Sarah Dume
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Table of contents: "Introduction" by Maria Berbara, Roberto Conduru and Vera Beatriz Siqueira | 1... more Table of contents: "Introduction" by Maria Berbara, Roberto Conduru and Vera Beatriz Siqueira | 1. "Between heroism and martyrdom: considerations regarding the representation of the Latin American hero in the 19th century" by Maria Berbara | 2. "Nostalgia of the Empire: the arrival of the portrait of Ferdinand VII in Manila in 1825" by Ninel Valderrama Negrón | 3. "From Monument to Body: Reinventing Sucre’s Memory in Quito (1892-1900)" by Carmen Fernández-Salvador | 4. "Two panoramas of America in London: Mexico City (1826) and Rio de Janeiro (1828)" by Carla Hermann | 5. "Demarcation image and the experience of landscapes as a geographical truth. Photographs" by Francisco Moreno, 1897 by Catalina Valdés E. | 6. "Gazes on water. The trajectory of modernity in the images of Buenos Aires from the Rio de la Plata: 1910-1936" by Catalina V. Fara | 7. "With ruins as a guide: three suburban villas in Mexico City" by Hugo Arciniega Ávila | 8. "An eulogy for pots" by Deborah Dorotinsky Alperstein | 9. "Configuring Latin America: the views by Rugendas and Marianne North" by Vera Beatriz Siqueira | 10. “'Parla, diavolo!': Almeida Reis and Michelangelo's shadow by" Renato Menezes Ramos | 11. "The Entrance of Women to the Art Academies in Brazil and Mexico: a Comparative Overview" by Ursula Tania Estrada López | 12. "Manuel de Araújo Porto-Alegre and the institutional origins of art criticism in Brazil" by Marcos Florence Martins Santos | 13. "El Gráfico and the Quest for a National Art in Colombia by María Clara Bernal" | 14. "Latin America and the idea of a 'global modernity', 1895-1915" by María Isabel Baldasarre
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Sumário: "Apresentação" por Maria Berbara, Roberto Conduru e Vera Beatriz Siqueira | 1. "La trad... more Sumário: "Apresentação" por Maria Berbara, Roberto Conduru e Vera Beatriz Siqueira | 1. "La tradición prehispánica en la propuesta americanista de Ricardo Rojas: un análisis de El Silabario de la Decoración americana" por María Alba Bovisio | 2. "Amizade, imagem e texto segundo Algot Lange" por Raphael Fonseca | 3. "La construcción de discurso a partir del dibujo en los álbumes arqueológicos de Manuel Martínez Gracida y Liborio Zerda" por Carolina Vanegas Carrasco e Hiram Villalobos Audiffred | 4. "A etnografia poética de Correia Dias: um passeio pela tradição indígena de sua piscina mítica" por Amanda Reis Tavares Pereira | 5. "A experiência modernista em viagens" por Renata Oliveira Caetano | 6. "Bajo el designio de los dioses: Il Guarany y Atzimba" por Jaime Aldaraca Ferrao | 7. "Escultura e indianismo(s) no Brasil oitocentista" por Alberto Martín Chillón | 8. "Retratos do Novo Mundo" por Jacqueline Medeiros | 9. "Figari, Goeldi, africanidade - contextos" por Roberto Conduru | 10. "Presencia de lo oriental, lo afroamericano y lo indígena en la representación de mujeres en la prensa periódica ilustrada argentina de las primeras décadas del siglo XX" por Julia Ariza | 11. "La Fuente de las nereidas de Lola Mora" por Georgina G. Gluzman | 12. "La experimentación moderna con las imágenes en las publicaciones de la literatura gauchesca: los periódicos de Luis Pérez e Hilario Ascasubi" por Juan Albin
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Table of contents: "Introduction" by Maria Berbara, Roberto Conduru and Vera Beatriz Siqueira | 1... more Table of contents: "Introduction" by Maria Berbara, Roberto Conduru and Vera Beatriz Siqueira | 1. "The pre-Hispanic tradition in Ricardo Rojas’ Americanist proposal: an analysis of El Silabario de la Decoración americana (The Syllabary of American Decoration)" by María Alba Bovisio | 2. "Katú Kama-rãh: friendship, image and text according to Algot Lange" by Raphael Fonseca | 3. "The construction of a discourse based on the drawings in the archaeological albums of Manuel Martínez Gracida (Oaxaca, 1910) and Liborio Zerda (Bogota, ca. 1895)" by Carolina Vanegas Carrasco and Hiram Villalobos Audiffred | 4. "The poetic ethnography of Correia Dias: a tour of indigenous traditions from Dias’ mythical pool" by Amanda Reis Tavares Pereira | 5. "The modernist experience in travels: some possibilities" by Renata Oliveira Caetano | 6. "Under the Designs of Gods: Il Guarany and Atzimba" by Jaime Aldaraca Ferrao | 7. "Sculpture and indianism(s) in 19th century Brazil" by Alberto Martín Chillón | 8. "New World Portraits" by Jacqueline Medeiros | 9. "Figari, Goeldi, Africanity - contexts" by Roberto Conduru | 10. "The others. Oriental, Afro-American and Indigenous presence in the representation of women in the Argentine illustrated periodical press of the early 20th century" by Julia Ariza | 11. "Lola Mora’s Fuente de las Nereidas (Fountain of the Nereids): a new look at an old controversy" by Georgina G. Gluzman | 12. "Modern experimentation with images in gaucho literary publications: Luis Perez’ and Hilario Ascasubi’s newspapers" por Juan Albin
Poster apresentado no XXXV Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte - "Novos Mundos: Fro... more Poster apresentado no XXXV Colóquio do Comitê Brasileiro de História da Arte - "Novos Mundos: Fronteiras, Inclusão, Utopias," Rio de Janeiro, ago. 2015