Olavo Ximenes - Academia.edu (original) (raw)
Papers by Olavo Ximenes
The Archives of Critical Theory, 2023
Marxist scholarship is becoming gradually more philologically oriented, to the extent that Marx a... more Marxist scholarship is becoming gradually more philologically oriented, to the extent that Marx and Engels are now considered classic authors (Neuhaus 2013). Consequently, academic reception and research relate to praxis increasingly indirectly. For this reason, I am proposing to separate, at least analytically, Marxism's broader reception from the academic reception. The difference between reception and academic research appears, for instance, in Pagel's Der Einzige und die Deutsche Ideology (The Unique and the German Ideology) (Pagel 2020) where he argues in his introduction (pp. 1-42) that his approach and philological interpretation and reconstruction of Marx and Engels's key concepts would allow him to bypass the long history of "The German Ideology's" broader reception. Other examples of how this difference appears in the secondary literature can be found in Johnson's articles (2019, 2022). However, in the latter case, Johnson uses a philological approach to reevaluate the historical reception of "The German Ideology". In any event, the history of Marxism's genesis as a theoretical and political eld and that of the different published versions of Marx and Engels's works (MEGA-1, MEGA-2, MEW and MECW) (Marx & Engels 1975) relies on this distinction; its reception both by the wider public and by academia shapes the eld of Marxism. I argue that there are at least four intertwined aspects that Marx and Engels scholars and the general public must keep in mind while reading their work:
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Resenha de All things are nothing to me. The unique philosophy of Max Stirner, de Jacob Blumenfel... more Resenha de All things are nothing to me. The unique philosophy of Max Stirner, de Jacob Blumenfeld (Winschester, UK: Zero Books, 2018)
Revista Limiar
Comentário de 03/04/2020 sobre o artigo: Sinto muito que o efeito colateral da pressa em publicá-... more Comentário de 03/04/2020 sobre o artigo: Sinto muito que o efeito colateral da pressa em publicá-lo tenha sido a monstruosa quantidade de erros de digitação. O grosso do que escrevi sobre Postone pode ser encontrado em minha dissertação de mestrado
O artigo resgata a importância dos Grundrisse dentro da releitura marxista de Moishe Postone. É nos cadernos de 1857-8 que nosso autor encontra os elementos para repensar as categorias mais básicas da crítica da economia política. Em movimento paralelo, procuramos mostrar a consequência da teoria de Postone para a análise de movimentos sociais.
Comentário de 03/04/2020 sobre o artigo: Sinto muito que o efeito colateral da pressa em publicá-... more Comentário de 03/04/2020 sobre o artigo: Sinto muito que o efeito colateral da pressa em publicá-lo tenha sido a monstruosa quantidade de erros de digitação. O grosso do que escrevi sobre Postone pode ser encontrado em minha dissertação de mestrado.
Resumo: O artigo resgata a importância dos Grundrisse dentro da releitura marxista de Moishe Postone. É nos cadernos de 1857-8 que nosso autor encontra os elementos para repensar as categorias mais básicas da crítica da economia política. Em movimento paralelo, procuramos mostrar a consequência da teoria de Postone para a análise de movimentos sociais. Palavras-chave: Moishe Postone, Grundrisse, Karl Marx, luta de classe, movimentos sociais.
Abstract: The article emphasizes the importance of the Grundrisse for Moishe Postone's Marxist rereading. It's in the 1857-8 Notebooks that our author finds out the elements to rethink the most basic categories of the critique of political economy. At the same time, we shall demonstrate the consequences of Postone's theory for the analysis of social movements.
Entrevista / Interview by Olavo Ximenes
Dissonancia , 2022
HUBMANN, Gerald; PAGEL, Ulrich. “A ‘Ideologia alemã’ não é um livro”: Conversa sobre a nova ediçã... more HUBMANN, Gerald; PAGEL, Ulrich. “A ‘Ideologia alemã’ não é um livro”:
Conversa sobre a nova edição dos manuscritos da Ideologia alemã.
Entrevista feita por Olavo Ximenes. Dissonância: Revista de Teoria Crítica,
Publicação Online Avançada, Campinas, 2022, p. 1-30.
Conversa sobre a MEGA-2 I/5
Master's Dissertation by Olavo Ximenes
![Research paper thumbnail of [Phd Thesis] Dois laboratórios de Karl Marx: a "Ideologia alemã" e os Grundrisse](https://attachments.academia-assets.com/90251633/thumbnails/1.jpg)
](Nesta tese procuro defender que, a partir do que se sabe hoje sobre o estado atual dos manuscrito... more Nesta tese procuro defender que, a partir do que se sabe hoje sobre o estado atual dos manuscritos para a “Ideologia alemã” (1845-1847) presentes na MEGA-2 I/5, seria possível analisar – e, por meio disto, comparar – dois conjuntos de manuscritos de Marx como processos de compreensão de si, a saber: a “Ideologia alemã” e os Grundrisse. Na qualidade de “processos
de compreensão de si”, esses dois manuscritos tiveram não só pontos de partida diferentes (a filosofia pós-hegeliana e a economia política), mas também resultados distintos, que foram obtidos por meio da negação de cada ponto de partida. A partir dos resultados filológicos, é possível determinar que Marx só alcançou alguns conceitos (concepção de história e crítica da ideologia) durante o embate crítico contra Bauer e Stirner. A esse respeito, como ficará claro nesta tese, tais conceitos não formaram o ponto de partida da crítica; antes, foram seus resultados. Outro resultado menos lembrado é a necessidade de abandonar a filosofia em favor de uma ciência: a economia política. Neste sentido, a hipótese de trabalho se desdobra em outra: os Grundrisse, entendidos como um processo de compreensão de si, surgem dos resultados e objetos legados pela Ideologia alemã.
Este trabalho investiga a diferença entre modo de produção capitalista e modo de produção es... more Este trabalho investiga a diferença entre modo de produção capitalista e modo de produção especificamente capitalista, a partir do conceito de capital fixo nos Manuscritos de 1857-58, conhecidos por Grundrisse, de Karl Marx. Marx, nestes cadernos, vincula internamente a categoria de modo de produção com o capital fixo, ao postular que este é o índice de desenvolvimento daquela. Para apresentar essa hipótese, partimos de uma seleção da literatura secundária sobre o assunto. Assim, nos baseando em Rosdolsky, encontramos a hipótese da centralidade do capital fixo. Isso implica não ler a trama conceitual dos Grundrisse a partir da trama conceitual de O Capital.
Abstract
This dissertation investigates the difference between capitalist mode of production and specifically capitalist mode of production from the concept of fixed capital in the Manuscripts of 1857-58, known as Grundrisse, by Karl Marx. Marx, in these notebooks, internally links the category of mode of production to fixed capital by postulating that such category is the development index of the latter. To present such hypothesis, we ́ve started from a secondary literature selection on the subject. Thus, by basing ourselves on Rosdolsky, we ́ve found the hypothesis of the centrality of the fixed capital. That implies not to read the conceptual plot of the Grundrisse from the conceptual plot of The Capital.
Book Reviews / Resenhas by Olavo Ximenes
Ideias, 2024
A editora Âyiné, com tradução de Vinícus Nicastro Honesko, presenteou, em 2022, o público brasile... more A editora Âyiné, com tradução de Vinícus Nicastro Honesko, presenteou, em 2022, o público brasileiro com o livro Teoria da Classe Inadequada (originalmente de 2017) do jovem autor Raffaele Alberto Ventura (1983). Antes de começarmos, é de bom tom afastar um possível equívoco. Embora no título do livro conste "teoria", na verdade, temos diante de nós um longo ensaio argumentativo divido em seis capítulos, uma "premissa" e um epílogo-e não exatamente um livro conforme o molde acadêmico ou disciplinar. Evidentemente não prestar homenagens às práticas acadêmicas não consiste em nenhum demérito. Formulando ou não uma teoria, o fato é que esse livro passeia entre inúmeros autores de Ernst Mandel a Peter Turchin, de Veblen a Marx, e atravessa inúmeras discussão (p. ex, sobre o trabalho improdutivo), flertando até mesmo com um esquema de filosofia da história ("os cinco estágios do colapso", seção do capítulo 2). Ventura lança exemplos que vão de Zola a Shakespeare, passando por Michel Houellebecq e acabando em Kafka e Tchekhov-procedimento que parece estar em voga, qual seja, se valer da literatura (passim) ou de filmes (p. 107ss) para apoiar um argumento.
Resenha publicada na Crítica Marxista 52
Ideias, 2022
Resenha de MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Deutsche Ideologie: Zur Kritik der Philosophie. Manus... more Resenha de MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Deutsche Ideologie: Zur Kritik der Philosophie. Manuskripte in Chronologischer Anordnung.Eds. Gerald Hubmann e Ulrich Pagel. 1a. ed. Berlim/Boston: De Gruyter, 2018, 149 pp
Palavras-chave: Ideologia alemã, Materialismo histórico, Crítica da ideologia.
Key words: German ideology, Historical materialism, Critique of ideology
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2021
Resenha de All things are nothing to me. The unique philosophy of Max Stirner, de Jacob Blumenfel... more Resenha de All things are nothing to me. The unique philosophy of Max Stirner, de Jacob Blumenfeld (Winschester, UK: Zero Books, 2018)
Marx-Engels-Jahrbuch, 2019
Review / resenha: Ulrich Pagel: Der Einzige und die Deutsche Ideologie. Transformationen des aufk... more Review / resenha: Ulrich Pagel: Der Einzige und die Deutsche Ideologie. Transformationen des
aufklärerischen Diskurses im Vormärz. Berlin, Boston: De Gruyter 2020.
690 Seiten. ISBN: 978-3-11-061827-3.
Traduções / Translations by Olavo Ximenes
![Research paper thumbnail of [Versão final] Hubmann e Pagel: Introdução (editorial) da Ideologia Alemã – Para a crítica da filosofia](https://attachments.academia-assets.com/65409319/thumbnails/1.jpg)
](Dissonancia
Tradução, por Olavo Antunes de Aguiar Ximenes, de: HUBMANN, G.; PAGEL, U. "Einführung". In: MARX... more Tradução, por Olavo Antunes de Aguiar Ximenes, de:
HUBMANN, G.; PAGEL, U. "Einführung". In: MARX, K. e ENGELS, F. Deutsche Ideologie. Zur Kritik der Philosophie. Manuskripte in chronologischer Anordnung. (ee. G. Hubmann e U. Pagel). Berlin: Walter de Gruyter GmbH, 2018.
Revisão: Lutti Mira
Apoio técnico: Anisha Vetter
![Research paper thumbnail of [Versão publicada] Sarah Johnson: Os primórdios de "modo de produção" de Karl Marx](https://attachments.academia-assets.com/65409304/thumbnails/1.jpg)
](Dissonância, 2021
Versão publicada / published version Autora: Sarah Johnson Este artigo reexamina as primeiras... more Versão publicada / published version
Autora: Sarah Johnson
Este artigo reexamina as primeiras concepções de história de Marx ao retornar aos seus manuscritos de 1845-6, há muito conhecidos como A ideologia alemã. Nas interpretações convencionais desses manuscritos, Marx procurou explicar todo processo histórico por meio de uma teoria do desenvolvimento sistemático das forças produtivas. Este artigo revela que essa preocupação foi um artefato das práticas editoriais subsequentes e argumenta que uma preocupação diferente animava os manuscritos para o próprio Marx – a saber, compreender a natureza das épocas individuais, particularmente a atual, algo que ele duvidava que uma teoria geral da história poderia ajudá-lo a fazer. Em “São Max”, talvez o mais negligenciado dentre desses primeiros manuscritos, Marx desenvolveu o conceito de “modo de produção” numa lente histórica, que poderia ajudar o trabalho da crítica social ao colocar em foco como o tempo presente é constituído e poderia ser constituído de outra maneira.
Dissonancia, 2017
Tradução: Fernando Bee Revisão: Bruna Batalhão, Mariana Teixeira e Olavo Ximenes WHITEBOOK: Est... more Tradução: Fernando Bee
Revisão: Bruna Batalhão, Mariana Teixeira e Olavo Ximenes
WHITEBOOK: Esta discussão tem uma longa história. Na verdade, ela agora quase completaria 20 anos. Ela remonta ao ano acadêmico de 1995-1996, quando eu lecionava no departamento de filosofia no programa de estudos psicanalíticos da New School, e Axel era o Professor Theodor Heuss daquele ano. O livro de Axel, Luta por reconhecimento, tinha acabado de ser traduzido para o inglês e estava sendo amplamente discutido. E, na psicanálise, esse foi o auge do movimento relacional. "Relacionalidade" tinha se tornado o assunto da vez. O texto de Stephen Mitchell e de Jay Greenberg tinha se tornado um tipo de texto base da psicanálise que todos estavam usando. Em Luta por reconhecimento, Axel se baseou no material de psicanalistas relacionais, na pesquisa com bebês e em Donald Winnicott, e tentou integrá-los na sua análise do jovem Hegel e de Aristóteles. Mas o uso que ele estava fazendo da análise, Axel HONNETH e Joel WHITEBOOK
Dissonancia, 2017
Tradução: Mariana Teixeira e Olavo Ximenes Revisão: Inara Luisa Marin e Ricardo Lira Esta entre... more Tradução: Mariana Teixeira e Olavo Ximenes
Revisão: Inara Luisa Marin e Ricardo Lira
Esta entrevista foi publicada pela primeira vez no European Journal of Psychoanalysis (http://journal-psychoanalysis.eu/interview-with- axel-honneth) e traduzida com permissão de Inara Luisa Marin.
Pre-print / no prelo: Favor checar na minha página ou na página da Revista Dissonância a versão p... more Pre-print / no prelo: Favor checar na minha página ou na página da Revista Dissonância a versão publicada.
Please check out the published version on my page or on the Journal Dissonancia Website.
Autora: Sarah Johnson.
Trad. Olavo Ximenes
Este artigo reexamina as primeiras concepções de história de Marx ao retornar aos seus manuscritos de 1845-6, há muito conhecidos como A ideologia alemã. Nas interpretações convencionais desses manuscritos, Marx procurou explicar todo processo histórico por meio de uma teoria do desenvolvimento sistemático das forças produtivas. Este artigo revela que essa preocupação foi um artefato das práticas editoriais subsequentes e argumenta que uma preocupação diferente animava os manuscritos para o próprio Marx – a saber, compreender a natureza das épocas individuais, particularmente a atual, algo que ele duvidava que uma teoria geral da história poderia ajudá-lo a fazer. Em “São Max”, talvez o mais negligenciado dentre desses primeiros manuscritos, Marx desenvolveu o conceito de “modo de produção” numa lente histórica, que poderia ajudar o trabalho da crítica social ao colocar em foco como o tempo presente é constituído e poderia ser constituído de outra maneira
autores: Hubmann e Pagel. Tradução da Introdução editorial da nova edição da "Ideologia alemã"... more autores: Hubmann e Pagel.
Tradução da Introdução editorial da nova edição da "Ideologia alemã" em ordem cronológica, baseada na nova edição MEGA-2 I/5.
Conference Presentations by Olavo Ximenes
Publicado nos Anais IX Colóquio Internacional Marx Engels RESUMO Esta comunicação mostra como ... more Publicado nos Anais IX Colóquio Internacional Marx Engels
RESUMO Esta comunicação mostra como Marx concebeu o capital fixo como índice de desenvolvimento do modo de produção capitalista nos Grundrisse (1857-8). É neste momento de sua trajetória intelectual que Marx desenvolve os conceitos de mais-valia, parte constante e variável do capital. Contudo, nos Grundrisse, Marx não extrai as consequências de suas novas categorias. Em larga medida, o autor mobiliza a noção de capital fixo para conceituar o modo de produção capitalista e, de forma mais determinada, o modo de produção especificamente capitalista. Procuraremos apontar os passos gerais desse movimento teórico.
Resumos publicados by Olavo Ximenes
II Jornada de Estudos Marxistas da UFRJ CADERNO DE RESUMOS Rio de Janeiro (RJ) 7 a 11 de dezembro... more II Jornada de Estudos Marxistas da UFRJ
CADERNO DE RESUMOS
Rio de Janeiro (RJ)
7 a 11 de dezembro de 2015
The Archives of Critical Theory, 2023
Marxist scholarship is becoming gradually more philologically oriented, to the extent that Marx a... more Marxist scholarship is becoming gradually more philologically oriented, to the extent that Marx and Engels are now considered classic authors (Neuhaus 2013). Consequently, academic reception and research relate to praxis increasingly indirectly. For this reason, I am proposing to separate, at least analytically, Marxism's broader reception from the academic reception. The difference between reception and academic research appears, for instance, in Pagel's Der Einzige und die Deutsche Ideology (The Unique and the German Ideology) (Pagel 2020) where he argues in his introduction (pp. 1-42) that his approach and philological interpretation and reconstruction of Marx and Engels's key concepts would allow him to bypass the long history of "The German Ideology's" broader reception. Other examples of how this difference appears in the secondary literature can be found in Johnson's articles (2019, 2022). However, in the latter case, Johnson uses a philological approach to reevaluate the historical reception of "The German Ideology". In any event, the history of Marxism's genesis as a theoretical and political eld and that of the different published versions of Marx and Engels's works (MEGA-1, MEGA-2, MEW and MECW) (Marx & Engels 1975) relies on this distinction; its reception both by the wider public and by academia shapes the eld of Marxism. I argue that there are at least four intertwined aspects that Marx and Engels scholars and the general public must keep in mind while reading their work:
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Resenha de All things are nothing to me. The unique philosophy of Max Stirner, de Jacob Blumenfel... more Resenha de All things are nothing to me. The unique philosophy of Max Stirner, de Jacob Blumenfeld (Winschester, UK: Zero Books, 2018)
Revista Limiar
Comentário de 03/04/2020 sobre o artigo: Sinto muito que o efeito colateral da pressa em publicá-... more Comentário de 03/04/2020 sobre o artigo: Sinto muito que o efeito colateral da pressa em publicá-lo tenha sido a monstruosa quantidade de erros de digitação. O grosso do que escrevi sobre Postone pode ser encontrado em minha dissertação de mestrado
O artigo resgata a importância dos Grundrisse dentro da releitura marxista de Moishe Postone. É nos cadernos de 1857-8 que nosso autor encontra os elementos para repensar as categorias mais básicas da crítica da economia política. Em movimento paralelo, procuramos mostrar a consequência da teoria de Postone para a análise de movimentos sociais.
Comentário de 03/04/2020 sobre o artigo: Sinto muito que o efeito colateral da pressa em publicá-... more Comentário de 03/04/2020 sobre o artigo: Sinto muito que o efeito colateral da pressa em publicá-lo tenha sido a monstruosa quantidade de erros de digitação. O grosso do que escrevi sobre Postone pode ser encontrado em minha dissertação de mestrado.
Resumo: O artigo resgata a importância dos Grundrisse dentro da releitura marxista de Moishe Postone. É nos cadernos de 1857-8 que nosso autor encontra os elementos para repensar as categorias mais básicas da crítica da economia política. Em movimento paralelo, procuramos mostrar a consequência da teoria de Postone para a análise de movimentos sociais. Palavras-chave: Moishe Postone, Grundrisse, Karl Marx, luta de classe, movimentos sociais.
Abstract: The article emphasizes the importance of the Grundrisse for Moishe Postone's Marxist rereading. It's in the 1857-8 Notebooks that our author finds out the elements to rethink the most basic categories of the critique of political economy. At the same time, we shall demonstrate the consequences of Postone's theory for the analysis of social movements.
Dissonancia , 2022
HUBMANN, Gerald; PAGEL, Ulrich. “A ‘Ideologia alemã’ não é um livro”: Conversa sobre a nova ediçã... more HUBMANN, Gerald; PAGEL, Ulrich. “A ‘Ideologia alemã’ não é um livro”:
Conversa sobre a nova edição dos manuscritos da Ideologia alemã.
Entrevista feita por Olavo Ximenes. Dissonância: Revista de Teoria Crítica,
Publicação Online Avançada, Campinas, 2022, p. 1-30.
Conversa sobre a MEGA-2 I/5
Nesta tese procuro defender que, a partir do que se sabe hoje sobre o estado atual dos manuscrito... more Nesta tese procuro defender que, a partir do que se sabe hoje sobre o estado atual dos manuscritos para a “Ideologia alemã” (1845-1847) presentes na MEGA-2 I/5, seria possível analisar – e, por meio disto, comparar – dois conjuntos de manuscritos de Marx como processos de compreensão de si, a saber: a “Ideologia alemã” e os Grundrisse. Na qualidade de “processos
de compreensão de si”, esses dois manuscritos tiveram não só pontos de partida diferentes (a filosofia pós-hegeliana e a economia política), mas também resultados distintos, que foram obtidos por meio da negação de cada ponto de partida. A partir dos resultados filológicos, é possível determinar que Marx só alcançou alguns conceitos (concepção de história e crítica da ideologia) durante o embate crítico contra Bauer e Stirner. A esse respeito, como ficará claro nesta tese, tais conceitos não formaram o ponto de partida da crítica; antes, foram seus resultados. Outro resultado menos lembrado é a necessidade de abandonar a filosofia em favor de uma ciência: a economia política. Neste sentido, a hipótese de trabalho se desdobra em outra: os Grundrisse, entendidos como um processo de compreensão de si, surgem dos resultados e objetos legados pela Ideologia alemã.
Este trabalho investiga a diferença entre modo de produção capitalista e modo de produção es... more Este trabalho investiga a diferença entre modo de produção capitalista e modo de produção especificamente capitalista, a partir do conceito de capital fixo nos Manuscritos de 1857-58, conhecidos por Grundrisse, de Karl Marx. Marx, nestes cadernos, vincula internamente a categoria de modo de produção com o capital fixo, ao postular que este é o índice de desenvolvimento daquela. Para apresentar essa hipótese, partimos de uma seleção da literatura secundária sobre o assunto. Assim, nos baseando em Rosdolsky, encontramos a hipótese da centralidade do capital fixo. Isso implica não ler a trama conceitual dos Grundrisse a partir da trama conceitual de O Capital.
Abstract
This dissertation investigates the difference between capitalist mode of production and specifically capitalist mode of production from the concept of fixed capital in the Manuscripts of 1857-58, known as Grundrisse, by Karl Marx. Marx, in these notebooks, internally links the category of mode of production to fixed capital by postulating that such category is the development index of the latter. To present such hypothesis, we ́ve started from a secondary literature selection on the subject. Thus, by basing ourselves on Rosdolsky, we ́ve found the hypothesis of the centrality of the fixed capital. That implies not to read the conceptual plot of the Grundrisse from the conceptual plot of The Capital.
Ideias, 2024
A editora Âyiné, com tradução de Vinícus Nicastro Honesko, presenteou, em 2022, o público brasile... more A editora Âyiné, com tradução de Vinícus Nicastro Honesko, presenteou, em 2022, o público brasileiro com o livro Teoria da Classe Inadequada (originalmente de 2017) do jovem autor Raffaele Alberto Ventura (1983). Antes de começarmos, é de bom tom afastar um possível equívoco. Embora no título do livro conste "teoria", na verdade, temos diante de nós um longo ensaio argumentativo divido em seis capítulos, uma "premissa" e um epílogo-e não exatamente um livro conforme o molde acadêmico ou disciplinar. Evidentemente não prestar homenagens às práticas acadêmicas não consiste em nenhum demérito. Formulando ou não uma teoria, o fato é que esse livro passeia entre inúmeros autores de Ernst Mandel a Peter Turchin, de Veblen a Marx, e atravessa inúmeras discussão (p. ex, sobre o trabalho improdutivo), flertando até mesmo com um esquema de filosofia da história ("os cinco estágios do colapso", seção do capítulo 2). Ventura lança exemplos que vão de Zola a Shakespeare, passando por Michel Houellebecq e acabando em Kafka e Tchekhov-procedimento que parece estar em voga, qual seja, se valer da literatura (passim) ou de filmes (p. 107ss) para apoiar um argumento.
Resenha publicada na Crítica Marxista 52
Ideias, 2022
Resenha de MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Deutsche Ideologie: Zur Kritik der Philosophie. Manus... more Resenha de MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Deutsche Ideologie: Zur Kritik der Philosophie. Manuskripte in Chronologischer Anordnung.Eds. Gerald Hubmann e Ulrich Pagel. 1a. ed. Berlim/Boston: De Gruyter, 2018, 149 pp
Palavras-chave: Ideologia alemã, Materialismo histórico, Crítica da ideologia.
Key words: German ideology, Historical materialism, Critique of ideology
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2021
Resenha de All things are nothing to me. The unique philosophy of Max Stirner, de Jacob Blumenfel... more Resenha de All things are nothing to me. The unique philosophy of Max Stirner, de Jacob Blumenfeld (Winschester, UK: Zero Books, 2018)
Marx-Engels-Jahrbuch, 2019
Review / resenha: Ulrich Pagel: Der Einzige und die Deutsche Ideologie. Transformationen des aufk... more Review / resenha: Ulrich Pagel: Der Einzige und die Deutsche Ideologie. Transformationen des
aufklärerischen Diskurses im Vormärz. Berlin, Boston: De Gruyter 2020.
690 Seiten. ISBN: 978-3-11-061827-3.
Dissonancia
Tradução, por Olavo Antunes de Aguiar Ximenes, de: HUBMANN, G.; PAGEL, U. "Einführung". In: MARX... more Tradução, por Olavo Antunes de Aguiar Ximenes, de:
HUBMANN, G.; PAGEL, U. "Einführung". In: MARX, K. e ENGELS, F. Deutsche Ideologie. Zur Kritik der Philosophie. Manuskripte in chronologischer Anordnung. (ee. G. Hubmann e U. Pagel). Berlin: Walter de Gruyter GmbH, 2018.
Revisão: Lutti Mira
Apoio técnico: Anisha Vetter
Dissonância, 2021
Versão publicada / published version Autora: Sarah Johnson Este artigo reexamina as primeiras... more Versão publicada / published version
Autora: Sarah Johnson
Este artigo reexamina as primeiras concepções de história de Marx ao retornar aos seus manuscritos de 1845-6, há muito conhecidos como A ideologia alemã. Nas interpretações convencionais desses manuscritos, Marx procurou explicar todo processo histórico por meio de uma teoria do desenvolvimento sistemático das forças produtivas. Este artigo revela que essa preocupação foi um artefato das práticas editoriais subsequentes e argumenta que uma preocupação diferente animava os manuscritos para o próprio Marx – a saber, compreender a natureza das épocas individuais, particularmente a atual, algo que ele duvidava que uma teoria geral da história poderia ajudá-lo a fazer. Em “São Max”, talvez o mais negligenciado dentre desses primeiros manuscritos, Marx desenvolveu o conceito de “modo de produção” numa lente histórica, que poderia ajudar o trabalho da crítica social ao colocar em foco como o tempo presente é constituído e poderia ser constituído de outra maneira.
Dissonancia, 2017
Tradução: Fernando Bee Revisão: Bruna Batalhão, Mariana Teixeira e Olavo Ximenes WHITEBOOK: Est... more Tradução: Fernando Bee
Revisão: Bruna Batalhão, Mariana Teixeira e Olavo Ximenes
WHITEBOOK: Esta discussão tem uma longa história. Na verdade, ela agora quase completaria 20 anos. Ela remonta ao ano acadêmico de 1995-1996, quando eu lecionava no departamento de filosofia no programa de estudos psicanalíticos da New School, e Axel era o Professor Theodor Heuss daquele ano. O livro de Axel, Luta por reconhecimento, tinha acabado de ser traduzido para o inglês e estava sendo amplamente discutido. E, na psicanálise, esse foi o auge do movimento relacional. "Relacionalidade" tinha se tornado o assunto da vez. O texto de Stephen Mitchell e de Jay Greenberg tinha se tornado um tipo de texto base da psicanálise que todos estavam usando. Em Luta por reconhecimento, Axel se baseou no material de psicanalistas relacionais, na pesquisa com bebês e em Donald Winnicott, e tentou integrá-los na sua análise do jovem Hegel e de Aristóteles. Mas o uso que ele estava fazendo da análise, Axel HONNETH e Joel WHITEBOOK
Dissonancia, 2017
Tradução: Mariana Teixeira e Olavo Ximenes Revisão: Inara Luisa Marin e Ricardo Lira Esta entre... more Tradução: Mariana Teixeira e Olavo Ximenes
Revisão: Inara Luisa Marin e Ricardo Lira
Esta entrevista foi publicada pela primeira vez no European Journal of Psychoanalysis (http://journal-psychoanalysis.eu/interview-with- axel-honneth) e traduzida com permissão de Inara Luisa Marin.
Pre-print / no prelo: Favor checar na minha página ou na página da Revista Dissonância a versão p... more Pre-print / no prelo: Favor checar na minha página ou na página da Revista Dissonância a versão publicada.
Please check out the published version on my page or on the Journal Dissonancia Website.
Autora: Sarah Johnson.
Trad. Olavo Ximenes
Este artigo reexamina as primeiras concepções de história de Marx ao retornar aos seus manuscritos de 1845-6, há muito conhecidos como A ideologia alemã. Nas interpretações convencionais desses manuscritos, Marx procurou explicar todo processo histórico por meio de uma teoria do desenvolvimento sistemático das forças produtivas. Este artigo revela que essa preocupação foi um artefato das práticas editoriais subsequentes e argumenta que uma preocupação diferente animava os manuscritos para o próprio Marx – a saber, compreender a natureza das épocas individuais, particularmente a atual, algo que ele duvidava que uma teoria geral da história poderia ajudá-lo a fazer. Em “São Max”, talvez o mais negligenciado dentre desses primeiros manuscritos, Marx desenvolveu o conceito de “modo de produção” numa lente histórica, que poderia ajudar o trabalho da crítica social ao colocar em foco como o tempo presente é constituído e poderia ser constituído de outra maneira
autores: Hubmann e Pagel. Tradução da Introdução editorial da nova edição da "Ideologia alemã"... more autores: Hubmann e Pagel.
Tradução da Introdução editorial da nova edição da "Ideologia alemã" em ordem cronológica, baseada na nova edição MEGA-2 I/5.
Publicado nos Anais IX Colóquio Internacional Marx Engels RESUMO Esta comunicação mostra como ... more Publicado nos Anais IX Colóquio Internacional Marx Engels
RESUMO Esta comunicação mostra como Marx concebeu o capital fixo como índice de desenvolvimento do modo de produção capitalista nos Grundrisse (1857-8). É neste momento de sua trajetória intelectual que Marx desenvolve os conceitos de mais-valia, parte constante e variável do capital. Contudo, nos Grundrisse, Marx não extrai as consequências de suas novas categorias. Em larga medida, o autor mobiliza a noção de capital fixo para conceituar o modo de produção capitalista e, de forma mais determinada, o modo de produção especificamente capitalista. Procuraremos apontar os passos gerais desse movimento teórico.
II Jornada de Estudos Marxistas da UFRJ CADERNO DE RESUMOS Rio de Janeiro (RJ) 7 a 11 de dezembro... more II Jornada de Estudos Marxistas da UFRJ
CADERNO DE RESUMOS
Rio de Janeiro (RJ)
7 a 11 de dezembro de 2015
Rascunho Original da Resenha do livro Alienation and Emancipation in the Work of Karl Marx de Geo... more Rascunho Original da Resenha do livro Alienation and Emancipation in the Work of Karl Marx de George Comninel (versão prévia).
A versão final desta resenha aparecerá na Crítica Marxista 52.
Paper presented on 11th International Critical Theory Conference” in Roma (May 2018). This is a ... more Paper presented on 11th International Critical Theory Conference” in Roma (May 2018).
This is a working paper for a future work.