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Research paper thumbnail of As querelas entre marchantes e políticos em torno da carne verde (Matadouro Público de Santa Cruz, Rio de Janeiro, 1872-1889). In: Amantino, Márcia e Engeman, Carlos (orgs). Santa Cruz: de legado dos jesuítas à pérola da Coroa. Rio de Janeiro: EdUERJ/FAPERJ, 2013. (pp. 315-348)

o presente capítulo tem como objetivo problematizar as ações que envolveram a transferência do Ma... more o presente capítulo tem como objetivo problematizar as ações que envolveram a transferência do Matadouro Público para Santa Cruz, pensando-o como um espaço adequado para analisar as disputas pelo controle do comércio de abastecimento da carne verde na Corte. Entende-se o Estado Imperial não apenas com um agente de dominação, mas como um palco onde frações de grupos sociais brigam para obter benefícios para si e, ao mesmo tempo, difundir sua visão de mundo para o conjunto da sociedade. Ao empregar esse tipo de enfoque, o Matadouro Público deixa de ser apenas o local onde acontecia o abate do gado, para ser um foco de tensão e conflitos, onde indivíduos empregaram estratégias para a obtenção de poder e privilégios na política e na sociedade. Nosso objetivo é traçar um perfil das práticas relacionadas à regulação do matadouro e entender as estratégias sociais e políticas dos agentes envolvidos no abastecimento da carne, através das ações empregadas por eles ao longo dos anos. Nossa proposta é aprofundar uma questão ainda pouco discutida, que foi a transferência do Matadouro Público para Santa Cruz, e com isso esclarecer as variáveis que envolveram o comércio da carne a partir de um estudo de caso específico. A pesquisa tem como marco temporal inicial o ano de 1872, quando começaram a circular os primeiros relatórios ministeriais discutindo a transferência do Matadouro Público de São Cristóvão para outro local. Acompanharemos esse processo até o ano de 1889, quando já se tinha como perdida a expectativa de transformar o Matadouro Público de Santa Cruz em um local modelo e já existia uma movimentação para a construção de outros matadouros.

Research paper thumbnail of As querelas entre marchantes e políticos em torno da carne verde (Matadouro Público de Santa Cruz, Rio de Janeiro, 1872-1889). In: Amantino, Márcia e Engeman, Carlos (orgs). Santa Cruz: de legado dos jesuítas à pérola da Coroa. Rio de Janeiro: EdUERJ/FAPERJ, 2013. (pp. 315-348)

o presente capítulo tem como objetivo problematizar as ações que envolveram a transferência do Ma... more o presente capítulo tem como objetivo problematizar as ações que envolveram a transferência do Matadouro Público para Santa Cruz, pensando-o como um espaço adequado para analisar as disputas pelo controle do comércio de abastecimento da carne verde na Corte. Entende-se o Estado Imperial não apenas com um agente de dominação, mas como um palco onde frações de grupos sociais brigam para obter benefícios para si e, ao mesmo tempo, difundir sua visão de mundo para o conjunto da sociedade. Ao empregar esse tipo de enfoque, o Matadouro Público deixa de ser apenas o local onde acontecia o abate do gado, para ser um foco de tensão e conflitos, onde indivíduos empregaram estratégias para a obtenção de poder e privilégios na política e na sociedade. Nosso objetivo é traçar um perfil das práticas relacionadas à regulação do matadouro e entender as estratégias sociais e políticas dos agentes envolvidos no abastecimento da carne, através das ações empregadas por eles ao longo dos anos. Nossa proposta é aprofundar uma questão ainda pouco discutida, que foi a transferência do Matadouro Público para Santa Cruz, e com isso esclarecer as variáveis que envolveram o comércio da carne a partir de um estudo de caso específico. A pesquisa tem como marco temporal inicial o ano de 1872, quando começaram a circular os primeiros relatórios ministeriais discutindo a transferência do Matadouro Público de São Cristóvão para outro local. Acompanharemos esse processo até o ano de 1889, quando já se tinha como perdida a expectativa de transformar o Matadouro Público de Santa Cruz em um local modelo e já existia uma movimentação para a construção de outros matadouros.

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