Camila Bylaardt | Universidade Federal do Acre (original) (raw)
Papers by Camila Bylaardt
Revista Landa, v. 2, n. 2 (2014
Muiraquitã - Revista de Letras e Humanidades
Muiraquitã - Revista de Letras e Humanidades
Resumo: As traduções a seguir pretendem trazer ao público lusófono cinco proferimentos oraculares... more Resumo: As traduções a seguir pretendem trazer ao público lusófono cinco proferimentos oraculares, citados por Plutarco no diálogo intitulado De Pythiae Oraculis. O diálogo é do final do século I e, como o seu próprio nome diz, tem por assunto os proferimentos da Pítia. O De Pythiae Oraculis ainda é inédito em português, bem como os proferimentos oraculares aqui traduzidos, escolhidos por serem oráculos de fonte única, sem referência em outro texto, seja de Plutarco ou de outro autor. Palavras-chave: Tradução. Proferimentos oraculares. Delfos. Plutarco. Abstract: A translation of five of Pythia's oraclar pronouncements quoted by Plutarch in De Pythiae Oraculis are presented to Lusophonic readers. De Pythiae Oraculis, from the end of the first century AD, has never been translated into Portuguese. These oracles are single-source pronouncements, not referenced by any other author or in any other text by Plutarch.
Em Tese, 2021
Resenha do livro A Parábola do Semeador, da autora americana Octavia Butler, traduzido pela prime... more Resenha do livro A Parábola do Semeador, da autora americana Octavia Butler, traduzido pela primeira vez no Brasil em 2017.
Revista Criação & Crítica, 2015
O artigo faz aproximações entre os trabalhos de Roland Barthes e Henri Michaux a partir da observ... more O artigo faz aproximações entre os trabalhos de Roland Barthes e Henri Michaux a partir da observação de como suas experiências com o Oriente afetaram suas percepções do trabalho com a escrita, respectivamente, em O império dos signos e Um bárbaro na Ásia. As observações dos autores sobre a sociedade oriental são acompanhadas de uma reflexão intensa sobre a cristalização da linguagem para configuração escrita da experiência vivida.
Juan José Saer, em entrevista realizada em uma visita ao Brasil, conta a motivação para escrita d... more Juan José Saer, em entrevista realizada em uma visita ao Brasil, conta a motivação para escrita d'O Enteado, romance publicado pela primeira vez em 1983: de uma imagem, uma situação histórica, um fato que se passou realmente quando [Juan Días de] Solís chegou ao rio da Prata. Ele e um pequeno grupo de marujos desembarcaram e imediatamente foram atacados pelos índios, que os comeram crus diante dos que permaneceram no navio e assistiram à cena assombrados. Os que haviam ficado no navio voltaram à Europa, onde os devoraram de uma outra maneira... No entanto os índios pouparam um grumete, que acabou por viver entre eles por dez anos, o que é algo misterioso. O fato de terem comido Solís e os outros marujos não é tão surpreendente, uma vez que naquela época a antropofagia era corrente na América. Já o grumete que os índios deixaram viver é um personagem enigmático, do qual se sabe muito pouco. Sabe-se apenas que se chamava Francisco del Puerto, porque era órfão. Era já um tema quase...
Revista Crítica Cultural, 2017
O artigo aborda a figuração do indígena em À Margem da História, de Euclides da Cunha, especifica... more O artigo aborda a figuração do indígena em À Margem da História, de Euclides da Cunha, especificamente nos artigos “Os Caucheros” e “Brasileiros”. Partindo de um breve apanhado de narrativas que deixam de figurar os indígenas entre as suas personagens, o texto analisa como a argumentação euclidiana endossa uma perspectiva de extermínio e extinção inexorável dos povos indígenas.
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2021
O artigo discute o processo de montagem e edição dos livros Contrastes e Confrontos (1907), Peru ... more O artigo discute o processo de montagem e edição dos livros Contrastes e Confrontos (1907), Peru versus Bolívia (1907) e À Margem da História (1909), de Euclides da Cunha, através de documentos como cartas, prefácios e algumas das primeiras edições. O processo de montagem e edição desses livros é contraposto ao processo de produção da obra prima de Euclides, Os Sertões (1902). Utilizando um argumento de Roland Barthes, desenvolvido em A preparação do romance (2005), tensionamos essas produções em torno dos conceitos de livro e de álbum, refletindo sobre como as formas de edição de um livro são influentes no tornar-se obra dos livros.
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Pro... more Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2017.Esta Tese de Doutorado versa sobre a relação entre a viagem e as imagens narrativas da Amazônia presentes nas obras de dois escritores do início do século XX: Euclides da Cunha (1866 - 1909) e Constant Tastevin (1880 - ?1963). Euclides vai para o Acre em 1905, como chefe da Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus; ele deveria subir até as mais distantes cabeceiras do rio Purus e verificar até onde residiam os brasileiros, de modo a fundamentar o uti possidetis, direito reclamado pelos brasileiros para legitimar o pertencimento daquelas terras ao Brasil e não ao Peru ou à Bolívia. Tastevin permanece na prelazia de Tefé entre os anos de 1905 e 1926, fazendo sucessivas viagens para catequizar índios e seringueiros, documentando a ocupação populacional e a rede hidrográfica do alto e médio Juruá. A argumentação da tese se ...
Outra Travessia, 2021
his article aimed to contribute to the list of research on Carolina Maria de Jesus, an important ... more his article aimed to contribute to the list of research on Carolina Maria de Jesus, an important figure in contemporary Brazilian literature, and to weave some reflections around the notion of (de) construction of the body, under the axis of social representations, in the work Quarto of eviction: diary of a favela (2014). For this, it was considered as a relevant element the place of speech of Carolina de Jesus, who recreates the unhealthy environment in which she lived and projects in the linguistic materiality the different voices of the favela construct. Thus, by means of an interpretative study, we started from the theoretical body status, in the Psychoanalysis of Jacques Lacan, and from the construction and deconstruction of Antelo (2007) and Nancy (2014), in order to indicate how the corporeality of the common reality is established in narrative.
In Traducoes Revista Do Programa De Pos Graduacao Em Estudos Da Traducao Da Ufsc, Jul 2, 2014
As traducoes pretendem trazer ao publico lusofono cinco proferimentos oraculares, citados por Plu... more As traducoes pretendem trazer ao publico lusofono cinco proferimentos oraculares, citados por Plutarco no dialogo intitulado De Pythiae Oraculis . O dialogo e do final do seculo I e, como o seu proprio nome diz, tem por assunto os proferimentos da Pitia. O De Pythiae Oraculis ainda e inedito em portugues, bem como os proferimentos oraculares aqui traduzidos, escolhidos por serem oraculos de fonte unica, sem referencia em outro texto, seja ele de Plutarco ou de outro autor.
O Discurso da História, de Roland Barthes, faz um esquadrinha-mento da estrutura do discurso hist... more O Discurso da História, de Roland Barthes, faz um esquadrinha-mento da estrutura do discurso histórico. A proposta de Barthes é anali-sar qual ou quais traços específicos poderiam diferenciar a narração his-tórica da narração imaginária. Em que nível da enunciação do discurso histórico estaria esta diferença? Neste artigo, acompanharemos o argu-mento do autor, de maneira a explicitar semelhanças e diferenças entre o discurso histórico e textos de Constant Tastevin e Euclides da Cunha, motivados pela viagem dos autores à região do Acre 112. A questão que se discutirá é ampla e está na base do discurso que se pretende histórico e do discurso que se pretende literário. De fato, a teoria literária, desde antes que esse campo do saber tivesse se estabele-cido como tal, reflete sobre os problemas da representação. Se, de um la-do, temos o discurso literário, que assume representar fatos e ficção, de outro, temos o discurso histórico, que pretende representar apenas fatos, sem fazer ficção. No entanto, a pretensão do discurso histórico esbarra no trato com a linguagem, pois que para se representar devidamente os fatos, a lingua-gem utilizada deve acompanhar tal pretensão, através da utilização de certos traços (como notações, vocabulário ou outros artifícios) que pos-sam atestar a fidedignidade dos significantes em relação ao referente exterior. Esses seriam os traços específicos, mencionados por Barthes, con-cernentes à construção textual do discurso histórico, ligados à utilização da linguagem: O cuidado com a construção textual pressupõe que já não se tome a lin-guagem como simples modo de referência de conteúdos factuais. Preocupar-se com a construção do texto não supõe considerar-se a verdade (alétheia) uma falácia convencional; a procura de dar conta do que houve e por que assim foi 112 Constant Tastevin (1880-?1963) é um missionário espiritano francês que chega a Tefé, Amazonas, em 1905. Euclides da Cunha (1866-1909), jornalista e engenheiro, dirige-se à Amazônia em 1905 como chefe da Comissão Brasileira de Demarcação de Fronteira entre o Brasil e o Peru, na frente que mapearia o curso do Alto Purus.
As traduções a seguir pretendem trazer ao público lusófono cinco proferimentos oraculares, citado... more As traduções a seguir pretendem trazer ao público lusófono cinco proferimentos oraculares, citados por Plutarco no diálogo intitulado De Pythiae Oraculis. O diálogo é do final do século I e, como o seu próprio nome diz, tem por assunto os proferimentos da Pítia. O De Pythiae Oraculis ainda é inédito em português, bem como os proferimentos oraculares aqui traduzidos, escolhidos por serem oráculos de fonte única, sem referência em outro texto, seja de Plutarco ou de outro autor. Abstract: A translation of five of Pythia's oraclar pronouncements quoted by Plutarch in De Pythiae Oraculis are presented to Lusophonic readers. De Pythiae Oraculis, from the end of the first century AD, has never been translated into Portuguese. These oracles are single-source pronouncements, not referenced by any other author or in any other text by Plutarch.
Revista Landa, v. 2, n. 2 (2014
Muiraquitã - Revista de Letras e Humanidades
Muiraquitã - Revista de Letras e Humanidades
Resumo: As traduções a seguir pretendem trazer ao público lusófono cinco proferimentos oraculares... more Resumo: As traduções a seguir pretendem trazer ao público lusófono cinco proferimentos oraculares, citados por Plutarco no diálogo intitulado De Pythiae Oraculis. O diálogo é do final do século I e, como o seu próprio nome diz, tem por assunto os proferimentos da Pítia. O De Pythiae Oraculis ainda é inédito em português, bem como os proferimentos oraculares aqui traduzidos, escolhidos por serem oráculos de fonte única, sem referência em outro texto, seja de Plutarco ou de outro autor. Palavras-chave: Tradução. Proferimentos oraculares. Delfos. Plutarco. Abstract: A translation of five of Pythia's oraclar pronouncements quoted by Plutarch in De Pythiae Oraculis are presented to Lusophonic readers. De Pythiae Oraculis, from the end of the first century AD, has never been translated into Portuguese. These oracles are single-source pronouncements, not referenced by any other author or in any other text by Plutarch.
Em Tese, 2021
Resenha do livro A Parábola do Semeador, da autora americana Octavia Butler, traduzido pela prime... more Resenha do livro A Parábola do Semeador, da autora americana Octavia Butler, traduzido pela primeira vez no Brasil em 2017.
Revista Criação & Crítica, 2015
O artigo faz aproximações entre os trabalhos de Roland Barthes e Henri Michaux a partir da observ... more O artigo faz aproximações entre os trabalhos de Roland Barthes e Henri Michaux a partir da observação de como suas experiências com o Oriente afetaram suas percepções do trabalho com a escrita, respectivamente, em O império dos signos e Um bárbaro na Ásia. As observações dos autores sobre a sociedade oriental são acompanhadas de uma reflexão intensa sobre a cristalização da linguagem para configuração escrita da experiência vivida.
Juan José Saer, em entrevista realizada em uma visita ao Brasil, conta a motivação para escrita d... more Juan José Saer, em entrevista realizada em uma visita ao Brasil, conta a motivação para escrita d'O Enteado, romance publicado pela primeira vez em 1983: de uma imagem, uma situação histórica, um fato que se passou realmente quando [Juan Días de] Solís chegou ao rio da Prata. Ele e um pequeno grupo de marujos desembarcaram e imediatamente foram atacados pelos índios, que os comeram crus diante dos que permaneceram no navio e assistiram à cena assombrados. Os que haviam ficado no navio voltaram à Europa, onde os devoraram de uma outra maneira... No entanto os índios pouparam um grumete, que acabou por viver entre eles por dez anos, o que é algo misterioso. O fato de terem comido Solís e os outros marujos não é tão surpreendente, uma vez que naquela época a antropofagia era corrente na América. Já o grumete que os índios deixaram viver é um personagem enigmático, do qual se sabe muito pouco. Sabe-se apenas que se chamava Francisco del Puerto, porque era órfão. Era já um tema quase...
Revista Crítica Cultural, 2017
O artigo aborda a figuração do indígena em À Margem da História, de Euclides da Cunha, especifica... more O artigo aborda a figuração do indígena em À Margem da História, de Euclides da Cunha, especificamente nos artigos “Os Caucheros” e “Brasileiros”. Partindo de um breve apanhado de narrativas que deixam de figurar os indígenas entre as suas personagens, o texto analisa como a argumentação euclidiana endossa uma perspectiva de extermínio e extinção inexorável dos povos indígenas.
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2021
O artigo discute o processo de montagem e edição dos livros Contrastes e Confrontos (1907), Peru ... more O artigo discute o processo de montagem e edição dos livros Contrastes e Confrontos (1907), Peru versus Bolívia (1907) e À Margem da História (1909), de Euclides da Cunha, através de documentos como cartas, prefácios e algumas das primeiras edições. O processo de montagem e edição desses livros é contraposto ao processo de produção da obra prima de Euclides, Os Sertões (1902). Utilizando um argumento de Roland Barthes, desenvolvido em A preparação do romance (2005), tensionamos essas produções em torno dos conceitos de livro e de álbum, refletindo sobre como as formas de edição de um livro são influentes no tornar-se obra dos livros.
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Pro... more Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2017.Esta Tese de Doutorado versa sobre a relação entre a viagem e as imagens narrativas da Amazônia presentes nas obras de dois escritores do início do século XX: Euclides da Cunha (1866 - 1909) e Constant Tastevin (1880 - ?1963). Euclides vai para o Acre em 1905, como chefe da Comissão Brasileira de Reconhecimento do Alto Purus; ele deveria subir até as mais distantes cabeceiras do rio Purus e verificar até onde residiam os brasileiros, de modo a fundamentar o uti possidetis, direito reclamado pelos brasileiros para legitimar o pertencimento daquelas terras ao Brasil e não ao Peru ou à Bolívia. Tastevin permanece na prelazia de Tefé entre os anos de 1905 e 1926, fazendo sucessivas viagens para catequizar índios e seringueiros, documentando a ocupação populacional e a rede hidrográfica do alto e médio Juruá. A argumentação da tese se ...
Outra Travessia, 2021
his article aimed to contribute to the list of research on Carolina Maria de Jesus, an important ... more his article aimed to contribute to the list of research on Carolina Maria de Jesus, an important figure in contemporary Brazilian literature, and to weave some reflections around the notion of (de) construction of the body, under the axis of social representations, in the work Quarto of eviction: diary of a favela (2014). For this, it was considered as a relevant element the place of speech of Carolina de Jesus, who recreates the unhealthy environment in which she lived and projects in the linguistic materiality the different voices of the favela construct. Thus, by means of an interpretative study, we started from the theoretical body status, in the Psychoanalysis of Jacques Lacan, and from the construction and deconstruction of Antelo (2007) and Nancy (2014), in order to indicate how the corporeality of the common reality is established in narrative.
In Traducoes Revista Do Programa De Pos Graduacao Em Estudos Da Traducao Da Ufsc, Jul 2, 2014
As traducoes pretendem trazer ao publico lusofono cinco proferimentos oraculares, citados por Plu... more As traducoes pretendem trazer ao publico lusofono cinco proferimentos oraculares, citados por Plutarco no dialogo intitulado De Pythiae Oraculis . O dialogo e do final do seculo I e, como o seu proprio nome diz, tem por assunto os proferimentos da Pitia. O De Pythiae Oraculis ainda e inedito em portugues, bem como os proferimentos oraculares aqui traduzidos, escolhidos por serem oraculos de fonte unica, sem referencia em outro texto, seja ele de Plutarco ou de outro autor.
O Discurso da História, de Roland Barthes, faz um esquadrinha-mento da estrutura do discurso hist... more O Discurso da História, de Roland Barthes, faz um esquadrinha-mento da estrutura do discurso histórico. A proposta de Barthes é anali-sar qual ou quais traços específicos poderiam diferenciar a narração his-tórica da narração imaginária. Em que nível da enunciação do discurso histórico estaria esta diferença? Neste artigo, acompanharemos o argu-mento do autor, de maneira a explicitar semelhanças e diferenças entre o discurso histórico e textos de Constant Tastevin e Euclides da Cunha, motivados pela viagem dos autores à região do Acre 112. A questão que se discutirá é ampla e está na base do discurso que se pretende histórico e do discurso que se pretende literário. De fato, a teoria literária, desde antes que esse campo do saber tivesse se estabele-cido como tal, reflete sobre os problemas da representação. Se, de um la-do, temos o discurso literário, que assume representar fatos e ficção, de outro, temos o discurso histórico, que pretende representar apenas fatos, sem fazer ficção. No entanto, a pretensão do discurso histórico esbarra no trato com a linguagem, pois que para se representar devidamente os fatos, a lingua-gem utilizada deve acompanhar tal pretensão, através da utilização de certos traços (como notações, vocabulário ou outros artifícios) que pos-sam atestar a fidedignidade dos significantes em relação ao referente exterior. Esses seriam os traços específicos, mencionados por Barthes, con-cernentes à construção textual do discurso histórico, ligados à utilização da linguagem: O cuidado com a construção textual pressupõe que já não se tome a lin-guagem como simples modo de referência de conteúdos factuais. Preocupar-se com a construção do texto não supõe considerar-se a verdade (alétheia) uma falácia convencional; a procura de dar conta do que houve e por que assim foi 112 Constant Tastevin (1880-?1963) é um missionário espiritano francês que chega a Tefé, Amazonas, em 1905. Euclides da Cunha (1866-1909), jornalista e engenheiro, dirige-se à Amazônia em 1905 como chefe da Comissão Brasileira de Demarcação de Fronteira entre o Brasil e o Peru, na frente que mapearia o curso do Alto Purus.
As traduções a seguir pretendem trazer ao público lusófono cinco proferimentos oraculares, citado... more As traduções a seguir pretendem trazer ao público lusófono cinco proferimentos oraculares, citados por Plutarco no diálogo intitulado De Pythiae Oraculis. O diálogo é do final do século I e, como o seu próprio nome diz, tem por assunto os proferimentos da Pítia. O De Pythiae Oraculis ainda é inédito em português, bem como os proferimentos oraculares aqui traduzidos, escolhidos por serem oráculos de fonte única, sem referência em outro texto, seja de Plutarco ou de outro autor. Abstract: A translation of five of Pythia's oraclar pronouncements quoted by Plutarch in De Pythiae Oraculis are presented to Lusophonic readers. De Pythiae Oraculis, from the end of the first century AD, has never been translated into Portuguese. These oracles are single-source pronouncements, not referenced by any other author or in any other text by Plutarch.