Hélio Ramos | UFPB - Universidade Federal da Paraíba (original) (raw)
Papers by Hélio Ramos
Nova Economia, 2016
Resumo: Este artigo buscou avaliar a existência do fenômeno da Curva J para 19 setores da indústr... more Resumo: Este artigo buscou avaliar a existência do fenômeno da Curva J para 19 setores da indústria de transformação brasileira segmentados pelo nível tecnológico de indústrias da alta, média-alta, média-baixa e baixa tecnologia. Os dados foram coletados no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foram utilizadas as seguintes variáveis: taxa do câmbio real efetiva, PIB do Brasil, PIB Mundial referente ao período de 1996 a 2012. A metodologia empregada foi o modelo Autorregressivo de Defasagens Distribuídas (ARDL) com cointegração proposto em Pesaran et al. (2001). Os resultados obtidos sugerem que apenas quatro setores- Aeronáutica e Aeroespacial (alta intensidade tecnológica); Madeira e seus Produtos, Papel e Celulose; e Produtos Manufaturados N. E. e Bens Reciclados (baixa intensidade tecnológica) - parecem exibir o efeito Curva J incompleto. O setor da Construção e Reparação Naval (média-baixa intensidade tecnológica) apresenta evidência incompleta e ...
Revista de economia e agronegócio, Mar 6, 2019
Este trabalho analisa os determinantes dos custos de transporte das exportações do complexo brasi... more Este trabalho analisa os determinantes dos custos de transporte das exportações do complexo brasileiro de soja, no período de 2008-2014, por uma estimação gravitacional com dados em painel. Os dados foram coletados no Commodity Trade Statistics (Comtrade), da Organização das Nações Unidas (ONU) e desagregados sob classificação Harmonized System (HS). Os resultados indicam que melhorias na infraestrutura e menor distância entre os parceiros comerciais reduziram os custos de transporte das exportações do complexo brasileiro de soja.
This paper aimed to analyze the evolution of Brazilian exports’ quality in an interestate (region... more This paper aimed to analyze the evolution of Brazilian exports’ quality in an interestate (regional), sectoral and by degree of technological content. The data used correspond to the products exported by Brazilian manufacture industry to 193 countries, between 1997 and 2014. The results showed an increase in the exports’ quality of South and Southeast regions of Brazil; in sectors of high and medium technological intensity; in 17 industrial sectors. Although the augment in the quality of these segments, aggregated analysis pointed out no improvement in general exports’ quality during the period of study.
O objetivo deste artigo é analisar os ganhos de produtividade gerados pelo processo de aprendizad... more O objetivo deste artigo é analisar os ganhos de produtividade gerados pelo processo de aprendizado das firmas brasileiras no comércio internacional. Usando o estimador Abadie-Imbens, foram avaliadas as diferenças de produtividade entre firmas exportadoras e não exportadoras, em diferentes momentos do tempo, controlando, porém, o processo de seleção. Os resultados mostram evidências favoráveis ao efeito aprendizado: as empresas exportadoras tornam-se em média 20,7% mais produtivas quando comparadas às não exportadoras com base no conceito de produtividade total dos fatores (PTF) e 26,3% mais produtivas no conceito de produtividade do trabalho. Observou-se, ainda, que os ganhos de produtividade dependem da distribuição espacial das firmas, do setor e das características específicas das indústrias. Os resultados obtidos estão em consonância com a evidência internacional sobre o assunto.
O processo de globalização produtiva, especialmente após a década de 2000, reconfigurou a dinâmic... more O processo de globalização produtiva, especialmente após a década de 2000, reconfigurou a dinâmica dos fluxos de investimentos internacionais. As firmas multinacionais tiveram, e ainda têm, um papel fundamental neste novo cenário internacional. Um ponto interessante, da perspectiva microeconômica, é entender o que leva a essas firmas a expandirem suas operações em outras economias. Com base no modelo de Yeaple (2009), busca-se avaliar se o nível de produtividade das firmas multinacionais brasileiras e outras variáveis exógenas impactam as decisões de investimento estrangeiro direto (IED). Ao utilizar microdados e diferentes modelos empíricos, concluí-se que há, de fato, uma tendência das firmas brasileiras mais produtivas em estarem presentes em um maior conjunto de países e, sobretudo, em maior escala. Verifica-se também que as características-país, tais como Produto Interno Bruto (PIB), PIB per capita e distância são relevantes, na maioria dos casos, em explicar as decisões de IED das firmas brasileiras.
This paper aimed to analyze the evolution of Brazilian exports' quality in an interestate (region... more This paper aimed to analyze the evolution of Brazilian exports' quality in an interestate (regional), sectoral and by degree of technological content. The data used correspond to the products exported by Brazilian manufacture industry to 193 countries, between 1997 and 2014. The results showed an increase in the exports' quality of South and Southeast regions of Brazil; in sectors of high and medium technological intensity; in 17 industrial sectors. Although the augment in the quality of these segments, aggregated analysis pointed out no improvement in general exports' quality during the period of study. Resumo Este artigo objetiva analisar a evolução da qualidade das exportações brasileiras em nível inter-estadual (e regional), setorial e por grau de conteúdo tecnológico. Os dados utilizados correspondem aos produtos exportados pela indústria de transformação brasileira para 193 países, entre 1997 e 2014. Os resultados mostram que houve aumento na qualidade dos produtos exportados pelas regiões Sul e Sudeste do Brasil; nos setores de alto e médio conteúdo tecnológico; e, em 17 se-tores industriais. Apesar do crescimento da qualidade nesses segmentos, a análise agregada aponta que não houve melhorias na qualidade geral das exportações du-rante os 17 anos investigados. Palavras-chave: Exportações brasileiras. Qualidade do produto. Indústria de transformação.
Resumo Este trabalho utiliza a análise de sobrevivência para investigar a duração das rela-ções d... more Resumo Este trabalho utiliza a análise de sobrevivência para investigar a duração das rela-ções de exportações brasileiras no período compreendido entre 2000 e 2014. Nesse ínterim, as relações comerciais brasileiras apresentaram duração média e mediana de 4,26 e 2 anos, respectivamente, sendo mais duradoras quando estabelecidas com países da América do Norte ou países de alta renda integrantes da OCDE ou ainda baseadas em produtos diferenciados. Por fim, estes resultados sugerem ainda a ne-cessidade de intensificação de políticas de inovação em produtos, redução dos custos de comércio e alteração na política comercial. Abstract This study uses survival analysis to investigate the duration of relations of Brazilian exports in the period 2000 to 2014. During this time, the Brazilian trade relations presented mean and median duration of 4.26 and 2 years, respectively, being more lasting when established with North American countries, high-income countries members of the OECD or based on differentiated products. Finally, these results suggest the need for intensification of policy innovation in products, reducing the cost of trade and change in trade policy.
Resumo O presente artigo buscou analisar a duração das exportações brasileiras e seus determinant... more Resumo O presente artigo buscou analisar a duração das exportações brasileiras e seus determinantes utilizando dados desagregados de produtos a HS 6 dígitos. Durante o período de 1992-2013, as relações comerciais brasileiras exibiram baixa taxa de sobrevivência com mediana e média de 1 e 3 anos, respectivamente. Modelos Cox com co-variáveis tempo-variantes foram aplicados para identificar os determinantes da duração das exportações. Os resultados encontrados sugerem que o tamanho econômico (PIB per capta) e proximidade geográfica do país-parceiro comercial do Brasil são importantes para maior duração das relações. E ainda que novos acordos preferenciais de comércio, política cambial favorável às exportações e melhoria na qualidade dos produtos elevam a duração das exportações brasileiras. Palavras-chaves: Duração. Exportações. Análise de sobrevivência. Abstract This article examined the duration of Brazilian exports and their determinants using disaggregated data for 6-digit HS. During the period of 1992-2013, the Brazilian trade relations exhibit low rate of survival with median and average of 1 and 3 years, respectively. Cox models with covariates time-variants were applied to identify the determinants of duration of export. The results suggest that the economic size (GDP per capita) and geographical proximity with the Brazil are important for longer duration of relations. And that new trade agreements, exchange-rate policy favourable to exports and improvement in the quality of the products increase the duration of Brazilian exports.
O trabalho propõe um processo para decompor as variações ou diferenças na distribuição de salário... more O trabalho propõe um processo para decompor as variações ou diferenças na distribuição de salários do setor público e privado. O método para estimar os diferenciais de salário entre os quantis de renda para o setor público e privado é a Rifregression. Essas regressões estimam diretamente o impacto das variáveis explicativas sobre a distribuição estatística de interesse. O artigo se utiliza também do tradicional método de decomposição de Oaxaca-Blinder através da decomposição da distribuição salarial (quantis), permitindo assim uma configuração do modelo para o salário dos dois setores mais flexível. Os dados utilizados na pesquisa foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD-2009). O método é particularmente adequado para observar em detalhe a fonte de variações salariais em cada quantil da distribuição salarial. Os resultados indicam que educação, experiência e morar em zona urbana são os mais importantes fatores responsáveis pelas mudanças observadas na distribuição dos salários.
Às orientações, correções e paciência a mim conferidas pelo Prof. Sinézio Maia. Sou grato ao prof... more Às orientações, correções e paciência a mim conferidas pelo Prof. Sinézio Maia. Sou grato ao professor, mestre, amigo, incentivador e conselheiro Ivan Targino. À professora Lucia Moutinho sem a qual não teria realizado o mestrado de economia, meus eternos agradecimentos. Aos professores Guilherme Cavalcanti e Álvaro Hidalgo por participarem da banca examinadora. À Hélio(pai) e Nevinha (mãe) pelo amor e carinho que dedicaram suas vidas a nossas vidas. À Gilmara pelo amor, amizade e apoio fundamentais para realização deste difícil caminho percorrido. À Fátima (tia) pela compreensão e paciência no convívio com sua família e a José Ramos (tio) incentivo a continuar nessa longa caminhada de vida acadêmica. A todos que tive o prazer de chamar de amigos, em especial, Mércia, Rosicleide,Keynis,Priscila, Erik e Hilton.. Aos meus colegas da turma do PPGE 2004, Osvaldo, Bruno, Fabio, Willemberg, Vavá, Rosa, Rafael, Paula e Douglas. À Terezinha e Rivonaldo pela eficiência, amizade e paciência sempre presentes a ajudar-nos. Aos meus irmãos Tobias e Petrônio.
Nova Economia, 2016
Resumo: Este artigo buscou avaliar a existência do fenômeno da Curva J para 19 setores da indústr... more Resumo: Este artigo buscou avaliar a existência do fenômeno da Curva J para 19 setores da indústria de transformação brasileira segmentados pelo nível tecnológico de indústrias da alta, média-alta, média-baixa e baixa tecnologia. Os dados foram coletados no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foram utilizadas as seguintes variáveis: taxa do câmbio real efetiva, PIB do Brasil, PIB Mundial referente ao período de 1996 a 2012. A metodologia empregada foi o modelo Autorregressivo de Defasagens Distribuídas (ARDL) com cointegração proposto em Pesaran et al. (2001). Os resultados obtidos sugerem que apenas quatro setores- Aeronáutica e Aeroespacial (alta intensidade tecnológica); Madeira e seus Produtos, Papel e Celulose; e Produtos Manufaturados N. E. e Bens Reciclados (baixa intensidade tecnológica) - parecem exibir o efeito Curva J incompleto. O setor da Construção e Reparação Naval (média-baixa intensidade tecnológica) apresenta evidência incompleta e ...
Revista de economia e agronegócio, Mar 6, 2019
Este trabalho analisa os determinantes dos custos de transporte das exportações do complexo brasi... more Este trabalho analisa os determinantes dos custos de transporte das exportações do complexo brasileiro de soja, no período de 2008-2014, por uma estimação gravitacional com dados em painel. Os dados foram coletados no Commodity Trade Statistics (Comtrade), da Organização das Nações Unidas (ONU) e desagregados sob classificação Harmonized System (HS). Os resultados indicam que melhorias na infraestrutura e menor distância entre os parceiros comerciais reduziram os custos de transporte das exportações do complexo brasileiro de soja.
This paper aimed to analyze the evolution of Brazilian exports’ quality in an interestate (region... more This paper aimed to analyze the evolution of Brazilian exports’ quality in an interestate (regional), sectoral and by degree of technological content. The data used correspond to the products exported by Brazilian manufacture industry to 193 countries, between 1997 and 2014. The results showed an increase in the exports’ quality of South and Southeast regions of Brazil; in sectors of high and medium technological intensity; in 17 industrial sectors. Although the augment in the quality of these segments, aggregated analysis pointed out no improvement in general exports’ quality during the period of study.
O objetivo deste artigo é analisar os ganhos de produtividade gerados pelo processo de aprendizad... more O objetivo deste artigo é analisar os ganhos de produtividade gerados pelo processo de aprendizado das firmas brasileiras no comércio internacional. Usando o estimador Abadie-Imbens, foram avaliadas as diferenças de produtividade entre firmas exportadoras e não exportadoras, em diferentes momentos do tempo, controlando, porém, o processo de seleção. Os resultados mostram evidências favoráveis ao efeito aprendizado: as empresas exportadoras tornam-se em média 20,7% mais produtivas quando comparadas às não exportadoras com base no conceito de produtividade total dos fatores (PTF) e 26,3% mais produtivas no conceito de produtividade do trabalho. Observou-se, ainda, que os ganhos de produtividade dependem da distribuição espacial das firmas, do setor e das características específicas das indústrias. Os resultados obtidos estão em consonância com a evidência internacional sobre o assunto.
O processo de globalização produtiva, especialmente após a década de 2000, reconfigurou a dinâmic... more O processo de globalização produtiva, especialmente após a década de 2000, reconfigurou a dinâmica dos fluxos de investimentos internacionais. As firmas multinacionais tiveram, e ainda têm, um papel fundamental neste novo cenário internacional. Um ponto interessante, da perspectiva microeconômica, é entender o que leva a essas firmas a expandirem suas operações em outras economias. Com base no modelo de Yeaple (2009), busca-se avaliar se o nível de produtividade das firmas multinacionais brasileiras e outras variáveis exógenas impactam as decisões de investimento estrangeiro direto (IED). Ao utilizar microdados e diferentes modelos empíricos, concluí-se que há, de fato, uma tendência das firmas brasileiras mais produtivas em estarem presentes em um maior conjunto de países e, sobretudo, em maior escala. Verifica-se também que as características-país, tais como Produto Interno Bruto (PIB), PIB per capita e distância são relevantes, na maioria dos casos, em explicar as decisões de IED das firmas brasileiras.
This paper aimed to analyze the evolution of Brazilian exports' quality in an interestate (region... more This paper aimed to analyze the evolution of Brazilian exports' quality in an interestate (regional), sectoral and by degree of technological content. The data used correspond to the products exported by Brazilian manufacture industry to 193 countries, between 1997 and 2014. The results showed an increase in the exports' quality of South and Southeast regions of Brazil; in sectors of high and medium technological intensity; in 17 industrial sectors. Although the augment in the quality of these segments, aggregated analysis pointed out no improvement in general exports' quality during the period of study. Resumo Este artigo objetiva analisar a evolução da qualidade das exportações brasileiras em nível inter-estadual (e regional), setorial e por grau de conteúdo tecnológico. Os dados utilizados correspondem aos produtos exportados pela indústria de transformação brasileira para 193 países, entre 1997 e 2014. Os resultados mostram que houve aumento na qualidade dos produtos exportados pelas regiões Sul e Sudeste do Brasil; nos setores de alto e médio conteúdo tecnológico; e, em 17 se-tores industriais. Apesar do crescimento da qualidade nesses segmentos, a análise agregada aponta que não houve melhorias na qualidade geral das exportações du-rante os 17 anos investigados. Palavras-chave: Exportações brasileiras. Qualidade do produto. Indústria de transformação.
Resumo Este trabalho utiliza a análise de sobrevivência para investigar a duração das rela-ções d... more Resumo Este trabalho utiliza a análise de sobrevivência para investigar a duração das rela-ções de exportações brasileiras no período compreendido entre 2000 e 2014. Nesse ínterim, as relações comerciais brasileiras apresentaram duração média e mediana de 4,26 e 2 anos, respectivamente, sendo mais duradoras quando estabelecidas com países da América do Norte ou países de alta renda integrantes da OCDE ou ainda baseadas em produtos diferenciados. Por fim, estes resultados sugerem ainda a ne-cessidade de intensificação de políticas de inovação em produtos, redução dos custos de comércio e alteração na política comercial. Abstract This study uses survival analysis to investigate the duration of relations of Brazilian exports in the period 2000 to 2014. During this time, the Brazilian trade relations presented mean and median duration of 4.26 and 2 years, respectively, being more lasting when established with North American countries, high-income countries members of the OECD or based on differentiated products. Finally, these results suggest the need for intensification of policy innovation in products, reducing the cost of trade and change in trade policy.
Resumo O presente artigo buscou analisar a duração das exportações brasileiras e seus determinant... more Resumo O presente artigo buscou analisar a duração das exportações brasileiras e seus determinantes utilizando dados desagregados de produtos a HS 6 dígitos. Durante o período de 1992-2013, as relações comerciais brasileiras exibiram baixa taxa de sobrevivência com mediana e média de 1 e 3 anos, respectivamente. Modelos Cox com co-variáveis tempo-variantes foram aplicados para identificar os determinantes da duração das exportações. Os resultados encontrados sugerem que o tamanho econômico (PIB per capta) e proximidade geográfica do país-parceiro comercial do Brasil são importantes para maior duração das relações. E ainda que novos acordos preferenciais de comércio, política cambial favorável às exportações e melhoria na qualidade dos produtos elevam a duração das exportações brasileiras. Palavras-chaves: Duração. Exportações. Análise de sobrevivência. Abstract This article examined the duration of Brazilian exports and their determinants using disaggregated data for 6-digit HS. During the period of 1992-2013, the Brazilian trade relations exhibit low rate of survival with median and average of 1 and 3 years, respectively. Cox models with covariates time-variants were applied to identify the determinants of duration of export. The results suggest that the economic size (GDP per capita) and geographical proximity with the Brazil are important for longer duration of relations. And that new trade agreements, exchange-rate policy favourable to exports and improvement in the quality of the products increase the duration of Brazilian exports.
O trabalho propõe um processo para decompor as variações ou diferenças na distribuição de salário... more O trabalho propõe um processo para decompor as variações ou diferenças na distribuição de salários do setor público e privado. O método para estimar os diferenciais de salário entre os quantis de renda para o setor público e privado é a Rifregression. Essas regressões estimam diretamente o impacto das variáveis explicativas sobre a distribuição estatística de interesse. O artigo se utiliza também do tradicional método de decomposição de Oaxaca-Blinder através da decomposição da distribuição salarial (quantis), permitindo assim uma configuração do modelo para o salário dos dois setores mais flexível. Os dados utilizados na pesquisa foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD-2009). O método é particularmente adequado para observar em detalhe a fonte de variações salariais em cada quantil da distribuição salarial. Os resultados indicam que educação, experiência e morar em zona urbana são os mais importantes fatores responsáveis pelas mudanças observadas na distribuição dos salários.
Às orientações, correções e paciência a mim conferidas pelo Prof. Sinézio Maia. Sou grato ao prof... more Às orientações, correções e paciência a mim conferidas pelo Prof. Sinézio Maia. Sou grato ao professor, mestre, amigo, incentivador e conselheiro Ivan Targino. À professora Lucia Moutinho sem a qual não teria realizado o mestrado de economia, meus eternos agradecimentos. Aos professores Guilherme Cavalcanti e Álvaro Hidalgo por participarem da banca examinadora. À Hélio(pai) e Nevinha (mãe) pelo amor e carinho que dedicaram suas vidas a nossas vidas. À Gilmara pelo amor, amizade e apoio fundamentais para realização deste difícil caminho percorrido. À Fátima (tia) pela compreensão e paciência no convívio com sua família e a José Ramos (tio) incentivo a continuar nessa longa caminhada de vida acadêmica. A todos que tive o prazer de chamar de amigos, em especial, Mércia, Rosicleide,Keynis,Priscila, Erik e Hilton.. Aos meus colegas da turma do PPGE 2004, Osvaldo, Bruno, Fabio, Willemberg, Vavá, Rosa, Rafael, Paula e Douglas. À Terezinha e Rivonaldo pela eficiência, amizade e paciência sempre presentes a ajudar-nos. Aos meus irmãos Tobias e Petrônio.