Crianças e Internet em Portugal (original) (raw)

Crianças e Internet em Portugal - Acessos, Usos, Riscos, Mediações. Resultados do Inquérito Europeu EU Kids Online

Em que locais acedem as crianças à internet, dentro e fora de casa? Que usos fazem da rede? Quando incorrem em riscos, como lidam com eles? E que influência têm os seus pais, professores, amigos e outras fontes de informação nos modos como usam a internet?Este livro responde a estas questões, discutindo resultados nacionais do inquérito europeu do Projecto EU Kids Online, que escutou cerca de 25 mil crianças (9-16 anos) e um dos seus país, nas suas casas, em 25 países, entre os quais Portugal, em 2010. Às análises realizadas pela equipa portuguesa, juntam-se os comentários de especialistas e de entidades como a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, o Instituto de Apoio à Criança, o Ministério da Educação ou a Polícia Judiciária.A segurança das crianças na internet diz respeito às famílias, escolas, entidades governamentais, Polícia, indústrias do digital, monitores de espaços informais e muitas outras entidades - incluindo as próprias crianças e os seus direi...

Crianças e Meios Digitais Móveis em Portugal

Resultados Nacionais do Projeto Net Children Go Mobile Simões, J. A., Ponte, C., Ferreira, E., Doretto, J, Azevedo, C. (2014). Crianças e Meios Digitais Móveis em Portugal: Resultados Nacionais do Projeto Net Children Go Mobile. Lisboa: CESNOVA.

As crianças e a internet: navegando pelo mundo virtual

Revista Intexto, 2012

Este artigo aborda especialmente as práticas de consumo da rede www por crianças. Sabe-se que as crianças interagem com os textos da mídia a partir da sua cultura e seus costumes e que elas também são produtoras das mensagens, atribuindo novos significados e empregando-os de formas diferentes. Com isso, este artigo evidencia as práticas de consumo das crianças com relação à rede www e mostra como elas participam deste espaço.

A Internet em Portugal 2009

A presente publicação, apresentada pelo Obercom em colaboração com o SAPO, baseia‐se nos dados do inquérito WIP World Internet Project, que conta com edições prévias em 2003 e 20061. Em 2009 a Internet celebra o seu quadragésimo aniversário e a World Wide Web o seu vigésimo. Desde a sua criação, a Internet e a Web reinventaram‐se de várias formas e em diversos momentos, permitindo inclusivamente o surgimento de novos padrões e modelos de comunicação. As sociedades são todas caracterizadas por modelos comunicacionais. Se considerarmos os modelos de comunicação que têm vindo a moldar as nossas sociedades, três principais momentos podem ser identificados. Um primeiro modelo, a comunicação interpessoal, consiste numa troca bidireccional entre pessoas de um determinado grupo social. Um segundo modelo, a comunicação de um‐para‐muitos, acontece quando uma única pessoa envia uma mensagem para um grupo limitado de pessoas. Um terceiro modelo, a comunicação de massas, foi tornado possível pela evolução tecnológica e consiste na difusão através de meios electrónicos de uma mensagem, enviada para uma massa de indivíduos anónima, de dimensão desconhecida e geograficamente dispersa. No entanto, com a emergência da Sociedade em Rede, um novo modelo está a surgir, o da Comunicação em Rede, baseando‐se no argumento que o sistema de media actual parece estar organizado não em torno da ideia de “convergência”, tornada possível pelas tecnologias digitais, mas em torno da articulação em rede dos dispositivos de mediação interpessoais (tais como o telemóvel) e em massa (como por exemplo, a televisão). Mas, também se encontra novidade no facto de, na sociedade em rede, a organização e o desenvolvimento do sistema de media depender, em larga medida, da forma como os utilizadores se apropriam socialmente dos media e não apenas de como os operadores e o Estado organizam a comunicação. Assim, de um mundo de comunicação em massa constituído por organizações de distribuição de conteúdos, estamos a dirigir‐nos para um mundo construído, ainda, por grandes conglomerados de media, mas também pela forma como as pessoas trabalham em rede com diferentes tecnologias mediadas, combinando mecanismos interpessoais de mediação com mecanismos de mediação de massa.

A Internet em Portugal 2003-2007

Metodologia Os inquéritos de 2003 e de 2006 do projecto A Sociedade em Rede em Portugal, cujos resultados são em parte referidos ao longo deste relatório, consistem em inquéritos extensivos por questionário, realizados mediante uma entrevista directa, os quais foram aplicados a uma amostra representativa da população portuguesa. Na selecção da amostra foi utilizado o método de estratificação por quotas, através do cruzamento de variáveis como o sexo, idade, instrução, região e habitat/dimensão dos agregados populacionais. Foi construída uma matriz inicial de região e habitat, a partir da qual foram seleccionadas aleatoriamente as zonas de amostragem, e onde posteriormente foram realizadas as entrevistas. Como já se referiu inicialmente, o estudo de 2003 foi aplicado no terreno entre 19 de Março e 13 de Julho a uma amostra total de 2450 indivíduos residentes em Portugal continental com idades iguais ou superiores a 15 anos, sendo que, de entre estes, 711 eram utilizadores efectivos da Internet e 1739 não o eram.

Crianças na era digital

RESUMO: O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre a mudança do nosso ambiente sociocultural. Na primeira parte, destaca-se essa mudança, que se baseia no desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação, particularmente os aplicativos chamados 2.0. Essas ferramentas enfatizam alguns aspectos novos realmente interessantes do ponto de vista da educação. Elas são fáceis e baratas: não é necessário ter grandes competências para usá-las e são de fácil acesso -assim, organizações como as escolas podem adotá-los sem um custo muito alto. Além disso, essas tecnologias são interativas: através delas é possível falar, colaborar, compartilhar conteúdos com outras pessoas. Finalmente, o destaque ao sentido do que hoje em dia é conhecido como usuário ou produtor, User Generated Content: neste caso não há mais apenas leitores de mensagens, mas leitores que são também autores. Em língua inglesa, é crescente o uso do termo Prosumers, para referir-se aos produtores que são também consumidores (producers + consumers). Na segunda parte, o artigo busca individualizar os principais problemas educativos nesta paisagem, apresentando três situações típicas que ocorreram em uma referida escola, mas que poderia acontecer em qualquer sala de aula do mundo. Por fim, a partir desses casos, situamos algumas sugestões e orientações para a intervenção educativa.

Crianças e Internet, riscos e oportunidades. Um desafio para a agenda de pesquisa nacional

Comunicação e Cidadania. Actas do 5º …, 2008

Esta comunicação apresenta os resultados encontrados pelo Projecto europeu EU Kids Online, na caracterização da pesquisa sobre crianças e Internet nos 18 países participantes, entre os quais Portugal. Identificados e analisados 235 trabalhos produzidos entre 2000 e 2007, assinalam-se traços comuns, lacunas encontradas e sugestões para uma agenda de pesquisa que desafia também os investigadores portugueses.