Referente e imagem na fotografia brasileira em fins do seculo XX (original) (raw)
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Expansão da fotografia no interior paulista no começo do século XX
Revista Maracanan
Este artigo tem por objetivo apresentar um levantamento da fotografia no estado de São Paulo no começo do século XX, buscando identificar principalmente os fotógrafos do interior. As fontes escolhidas para o levantamento foram: periódicos, almanaques e estatísticas do período de 1890 a 1930. A pesquisa online por palavras-chave como “photographo” e “photographia” realizadas nos periódicos e almanaques da Biblioteca Nacional Digital e a estatística industrial de 1912 de São Paulo possibilitaram uma análise quantitativa e qualitativa de fotógrafos. Por meio destas fontes foi possível saber, em muitos casos, o nome, a cidade, o endereço e, com maiores detalhes, os trabalhos que os fotógrafos realizavam. Com o cruzamento das informações, verificamos o aumento significativo de fotógrafos na capital e a distribuição desigual pelas cidades do interior. Sobre as atividades dos fotógrafos, encontramos uma grande variedade de campos de atuação e um aumento nas demandas de atividades já conhec...
Renovação no gosto fotográfico: o pictorialismo e a fotografia de arte e suas tendências A exposição de 1891 no Viena Camera Club e a procura do estatuto de arte da Fotografia (p. 20); fotografia e pintura (p. 20); J. M. Cameron (p. 21); Rejlander e H. P. Robinson (p. 21); P. H. Emerson e a fotografia naturalista (p. 21); The Linked Ring Brotherhood (p. 22); Stieglitz e a Photo-Secession (p. 22); a «Camera Work» e a «Galeria 291» (p. 22); a corrente pictorialista (p. 23); as instituições de apoio do pictorialismo (p. 23); influências simbolistas e impressionistas no pictorialismo (p. 23); duas tendências em conflito: "puristas" e "artistas" (p. 24); técnicas pictorialistas: a platina, a goma bicromatada, bromóleo, carvão (p. 24); Puristas: Davidson (p. 25), Evans (p. 26), Kuhn (p. 26), Holland Day (p. 26); «Pictorial Lens» (p. 27); Artistas: Misonne (p. 27), Marissiaux (p. 27), Puyo (p. 27), Demachy (p. 28), Maskel (p. 28); a superação das divergências estéticas (p. 28); Kasebier (p. 28); consequências do pictorialismo (p. 29); as escolas de fotografia e Clarence White (p. 29); conceito de obra de arte e a fotografia pictorialista como expressão artística (p. 29); o fim da «Camera Work» em 1917 e o termo simbólico do pictorialismo (p. 30); novas propostas estéticas da fotografia nos anos 20 (p. 30). Capítulo II A referência da situação espanhola: do pictorialismo como fotografia artística à sua utilização pelo regime franquista Discussão da Fotografia enquanto arte em Espanha (p. 31); as primeiras sociedades fotográficas em Espanha e a defesa da fotografia como arte (p. 31); Sociedade Fotográfica de Madrid (p. 31); António Cánovas e «La Fotografia» (p. 31); outras publicações (p. 32); o relatório anual para a «Photograms of the Year» (p. 32); relações com o pictorialismo internacional (p. 32); influências simbolistas e prérafaelitas (p. 32); P. Casas Abarca (p. 32); tipos regionais e cenas rurais como objecto da fotografia pictorialista (p. 32); 2ª fase do pictorialismo espanhol nos anos 20 (p. 33); desenvolvimento de associações (p. 33); as técnicas privilegiadas (p. 33); o ideal nacionalista e a procura de uma Espanha esquecida (p. 33); a fotografia pictorialista e a reinvenção da Espanha (p. 33); J. O. Echague (p. 34); Conde la Ventosa; J. Pla Janini; Claudi Carbonel; o tardo-pictorialismo ao serviço de Franco (p. 34); II PARTE Capítulo I O meio fotográfico à luz das revistas da especialidade Importância das revistas de fotografia (p. 38); composição do Boletim do Photo Velo Club (p. 38); processos artísticos e análise de artigos técnicos e suas implicações (p. 39); exposição de amadores fotográficos de 1899 (p. 42); fotografia e arte (p. 42); colaboradores e composição da Sombra e Luz (p. 43); análise de artigos da revista (p. 45); direcção, colaboradores e composição do Boletim Photographico (p. 46); críticas à exposição de amadores fotográficos de 1899 (p. 49); análise de artigos diversos (p. 50); direcção, colaboradores e composição do Echo Photographico (p. 51); processos artísticos (p. 53); concursos do Echo Photographico (p. 56); direcção, colaboradores e composição da Photo Revista (p. 58); direcção, colaboradores e composição da Iris (p. 59); direcção, colaboradores e composição da Arte Photographica (p. 61); a questão da continuidade do Echo Photographico (p. 61); os processos artísticos (p. 63); fotografia e arte (p. 64); uma rubrica de Cinematografia na Arte Photographica (p. 67); cursos de fotografia (p. 68); os concursos da Arte Photographica (p. 69); direcção, colaboradores e composição do Mundo Photographico (p. 72); direcção, colaboradores e composição da Revista Portuguesa de Fotografia (p. 73); direcção, colaboradores e composição da Foto Revista (p. 74); apologia da nova estética do flagrante (p. 76); direcção, colaboradores e composição da Objectiva (p. 80); o Concurso e Exposição de Estudo e Prática (p. 84); discussão estética entre flagrante e flou e entre clássico e moderno (p. 83); Capítulo II Enquadramento institucional e cultural da produção fotográfica Associações de fotografia (p. 96); a Sociedade Portuguesa de Fotografia e a sua génese (p. 97); representação na Exposição Internacional de Fotografia de Dresden em 1909 (p. 99); a Exposição de Fotografia Artística de 1910 (p. 100); Afonso Lopes Vieira na Ilustração Portuguesa (p. 100); «Pictorial Photography in Portugal» do Visconde de Sacavém (p. 103); curso de fotografia da S.P.F. (p. 103); Exposição de Fotografia das Cores em 1913 (p. 103); Exposição de Visconde de Santarém e de Pedro Lima em 1914 (p. 104); Exposição de Bromóleos de B. dos Santos Leitão em 1915 (p. 104); a Exposição de Fotografias Artísticas Japonesas em 1916 (p. 105); O Grémio Português de Fotografia e a sua génese (p. 106); actividades do G.P.F. (p. 107); Celebrações do Centenário da Fotografia (p. 108); críticas à actividade do G.P.F. (p. 109); Salões Nacionais e Internacionais de Fotografia (p. 111); a Sociedade Propaganda de Portugal e a sua génese (p. 113); objectivos e caracterização da S.P.P. (p. 114); a missão do Turismo (p. 115); a S.P.P. e a fotografia portuguesa (p. 117); edições ilustradas da S.P.P. (p. 119); O S.P.N. e a sua caracterização (p. 124); a questão do nacionalismo na actuação do S.P.N. e a sua relação com a fotografia (p. 126); edições ilustradas do S.P.N. (p. 127); o S.P.N. como promotor do turismo e da propaganda do país (p. 128); fotografia pictorialista e as necessidades do regime (p. 129); conjuntura cultural da primeira metade do século em Portugal (p. 130); manifestações do sentimento nacionalista nas várias actividades culturais (p. 130); excepções ao sentimento romântico de Pascoais (p. 131); o objectivo comum de reaportuguesar Portugal congregador das várias facções (p. 133); o pictorialismo como resposta ao sentimento nacionalista (p. 133); o tradicionalismo nas artes plásticas (p. 134); fotografia de arte e foto-reportagem (p. 134); causas da viragem do gosto em fotografia (p. 134); a democratização da fotografia (p. 134); os concursos de fotografia (p. 135); casos esporádicos de propostas formais de vanguarda na fotografia artística (p. 135); III PARTE Capítulo I Os primeiros trabalhos: Domingos Alvão e a definição de um estilo Apresentação e identificação das características gerais da fotografia artística de Alvão (p. 139); dados biográficos de Domingos Alvão e relações familiares (p. 140); relações de amizade de Alvão: Carlos dos Passos, A. Lacerda, Pascoais, T. Coelho, A. C. Oliveira, Veloso Salgado, Afonso Lopes Vieira, A. Carneiro (p. 143); afinidades de Alvão com os movimentos «Águia» e «Renascença Portuguesa» (p. 144); a formação de Alvão: a Fotografia Biel, a estadia em Madrid, a colaboração com Leopoldo Cirne no Photo Velo Club (p. 144); caracterização do Photo Velo Club (p. 145); a fundação da Fotografia Alvão em 1902 (p. 148); uma primeira exposição em 1903 (p. 148); as instalações da Fotografia Alvão: localização e especificidades (p. 149); os colaboradores da Fotografia Alvão (p. 150); a importância de Álvaro Cardoso de Azevedo (p. 152); os problemas de autoria dos trabalhos saídos da Fotografia Alvão: critérios de atribuição (p. 154); a visibilidade das fotografias artísticas de Alvão através publicações periódicas (p. 156); as fotografias artísticas de Alvão na Ilustração Portuguesa (p. 156); participação de Alvão na Exposição Internacional de Fotografia Artística de Turim em 1907 (p. 158); Fotografias de Alvão na Exposição Nacional de Artes Gráficas de 1913 em Lisboa (p. 160); exposição no salão da Misericórdia, no Porto, e da Ilustração Portuguesa, em Lisboa (p. 161); participação na exposição de artes gráficas de Leipzig, em 1914 (p. 164); participação na exposição Internacional do Panamá Pacífico em 1915 (p. 164); a Exposição Nacional de Photographias da Arte Photographica, em 1916 (p. 165); presença de Alvão no Júri da exposição do Palácio de Cristal de 1917 (p. 166); a exposição internacional do Centenário da Independência no Rio de Janeiro em 1922-3 (p. 166); as colecções de postais de fotografias artísticas de Alvão (p. 167); exploração das características definidoras da fotografia e da sua utilização por parte de Alvão (p. 169); a fotografia construída em Alvão e os mecanismos para a sua transformação: a pose (p. 173) e o retoque (p. 174); reconhecimento de um estilo próprio no trabalho de Alvão intimamente ligado à fotografia pictorialista (p. 175); Capítulo II Desenvolvimento e reutilizações da fotografia artística de Alvão: dos trabalhos iniciais à consagração de um estilo Classificação de "fotografia artística" no trabalho de Alvão depois dos anos 20 (p. 185); participação de Alvão na Exposição de Fotografia dos Armazéns Grandela em 1925 (p. 185); as fotografias de Alvão na revista Portugal em 1927 (p. 185); a exposição Ibero Americana em Sevilha em 1929 (p. 185); as fotografias de Alvão na revista Gazeta das Aldeias de 1929 a 1974: a diversidade de temas e lugares registados (p. 186); as colorações nas fotografias publicadas (p. 187); esclarecimento das questões de autoria dos trabalhos posteriores a 1937 (p. 187), outros fotógrafos colaboradores (p. 187) análise de imagens (p. 188); a revista Latina e as fotografias de Alvão (p. 192); a colaboração de Alvão na revista Renascença e análise das fotografias (p. 193); a revista Stella: a ilustração de artigos com fotografias de Alvão e análise de outras imagens (p. 194); as fotografias de Alvão na publicação Norte de Portugal (p. 197); o Álbum de Portugal-Turismo de 1930 (p. 197); a vasta colaboração com a Revista Turismo: reconhecimento do valor de Alvão e Azevedo pelos seus directores e análise de imagens (p. 197); as fotografias de Alvão na revista Viagem (p. 200); a ilustração de artigos na revista Vida Doméstica com fotografias de Alvão (p. 201); fotografias dispersas em O Volante e Hotéis e Pensões de Portugal (p. 202); fotografia de monumentos e arquitectura com características da fotografia artística: aspectos formais e significado de...
O uso da fotografia por artistas brasileiros ao final do século XIX
Esboços - Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFSC, 2013
criativos, como modo de divulgar seus trabalhos ou como instrumento de ensino em suas aulas na Escola Nacional de Belas Artes. Nesse artigo não somente destacaremos a utilização de uma tecnologia moderna por esses artistas, mas procuraremos lançar luz sobre as suas atuações como fotógrafos amadores ou diletantes.
Fotografia no Brasil Contemporâneo séculos XIX e XX.pdf
O artigo aborda os percursos das práticas fotográfica no Brasil nos séculos XIX e XX e o papel que a fotografia assumiu na cultura visual brasileira. Para o século XIX, valoriza-se a produção do retrato e da fotografia de paisagem; já para o século XX, o texto volta-se para a avaliação da produção da fotografia pública, centrada nas fotografias de imprensa e naquelas produzidas pelas agências de estado. A proposta apoia-se numa estrutura enciclopédica na qual se consolida um conjunto de informações históricas baseadas em pesquisa original e referências historiográficas atualizadas sobre os debates em torno da fotografia e sociedade no Brasil contemporâneo.
2020 - Imagens do artista na imprensa do Rio de Janeiro entre meados do século XIX início do XX
O artista em representação: coleções de artistas / org: Alberto Martin Chillón, Ana Maria Tavares Cavalcanti, Arthur Valle, Fernanda Pit a, Maria João Neto, Marize Malta e Sonia Gomes Pereira. Rio de Janeiro: NAU Editora, p. 143-154, 2020
ANAIS ELETRÔNICOS do X Seminário do Museu D. João VI & VI Colóquio Coleções de Arte em Portugal e Brasil nos Séculos XIX e XX. ISBN 978-6587079-03-5
Reflexões sobre a paisagem na arte brasileira do século XX
Este trabalho tem por objetivo discutir a presença do gênero paisagem na arte brasileira do século XX através da observação de trabalhos de cinco artistas: Carlos Scliar, Antônio Bandeira, Waldemar Cordeiro, Cildo Meireles e Antônio Manuel. Os trabalhos abordados vão desde pintura até instalações e os artistas foram escolhidos pelas problemáticas de suas obras. As reflexões serão construídas baseando-se no aspecto formal das obras, na carreira do artista e no comentário de autores diversos, levantados durante a pesquisa. Além disso, as obras também serão contextualizadas na tradição da produção de pinturas de paisagens, que permeia a História da Arte desde o Renascimento.
História da Educação, ASPHE/FaE/UFPel, Pelotas, v. 13, n. 29 , 2009
Nas primeiras décadas do século XX, observa-se uma cultura fotográfica adentrando o cotidiano escolar brasileiro. No Rio Grande do Sul, e em sua capital, Porto Alegre, é principalmente o poder público que utiliza a fotografia com a finalidade de documentação e divulgação das obras realizadas. Entre essas imagens destacam-se as fotografias das edificações escolares. A edificação escolar tornava visível a educação na cidade, ao passo que sua imagem fotográfica criava representações de uma sociedade civilizada, moderna e científica, sintetizada na imagem da escola-monumento.
ENTRE A REALIDADE E O IMAGINÁRIO, O REFERENTE COMO OBJETO MOVEDIÇO DA FOTOGRAFIA
Discutimos o referente da fotografia pelo viés do receptor. O foco é a troca social de signos subjacente à recepção e como o receptor analisa a imagem fotográfica. Apresentamos o processo de construção cognitiva da criança, segundo Piaget, e sua relação com as categorias semióticas de ícone, índice e símbolo conforme Peirce. Mostramos que as discussões sobre o caráter da fotografia -icônico, simbólico ou indicial -pouco contribuem para a adoção de uma perspectiva de análise de imagens como objetos sociais e informacionais. Destacamos a importância do que designamos referentes internos para o processo de leitura de imagens. Palavras-chave: semiótica; fotografia; referente; cognição.