Resenha do livro de NILO REIS, MAQUIAVEL NA INGLATERRA E O INCONFESSO INTÉRPRETE DAVID HUME. BELO HORIZONTE: EDITORA DIALÉTICA. (original) (raw)
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Resenha: Maquiavel na Inglaterra e o inconfesso intérprete David Hume
Dos Reis, N. 2020. Maquiavel na Inglaterra e o inconfesso intérprete David Hume, 2024
O livro Maquiavel na Inglaterra e o inconfesso intérprete David Hume é o resultado da pesquisa de Nilo Henrique Neves dos Reis ao pensar não somente sobre a filosofia de Hume, mas também acerca da filosofia de Maquiavel, e de que modo seus respectivos sistemas estão intimamente relacionados. O livro aqui resenhado é uma obra de fôlego e, apesar disso, não se trata de um trabalho enfadonho e desestimulante, ao contrário, trata-se de uma obra na qual o autor conduz o leitor pela mão por meio de ensaios cativantes, que fazem com que a relação entre Maquiavel e Hume seja apresentada de forma límpida e inteligível, como se uma ideia se seguisse naturalmente da outra. Em suma, Nilo exprime este trabalho nos moldes sugeridos pelo próprio Hume no ensaio intitulado Da simplicidade e refinamento na escrita, a saber, conduzindo seu texto de forma a estabelecer “(...) a justa mistura de simplicidade e refinamento na escrita” (SR, 5).
2019
This work brings an historical overview related to the novel as a literary genre, focusing on the Literatures in English. Thus, the phases of the English novel, also known as novel, were characterized, since its origins in the XVII and XVIII centuries to the period in which the so-called postmodern novel was created. Then, some reflections on Ian McEwan's (1948-) novel Nutshell (2016) were presented to address what is called the updates on the novel as a literary genre in the contemporaneity. In summary, the main purpose of this article was to demonstrate how McEwan recreates the novel as a literary genre with Nutshell. There is also the aim of supporting the relevance of this work to the Literary Studies in English, focusing on Mckeon’s (1987 e 2000) and Lukács’ (2000) theories of the novel, as well as Hutcheon’s (1991), Eagleton’s (1997), McHale’s (1992), Nicol’s (2015) and and Fernandes’ (2007) researches on Post-Modernism, and the idea of adaptation by Hutcheon (2006) and intertextuality by Allen (2000).
A TRADUÇÃO DOS INCIPITS DE CLAUDE GUEUX COMO RETEXTURAS HUGOANAS NO BRASIL
2020
Este artigo trata a tradução como retextualização ou retextura no âmbito da Linguística Textual. Considera-se que traduzir é recolocar em texto numa nova língua uma textualização já feita numa língua fonte. Como exemplificação, o texto de Victor Hugo-Claude Gueux-é utilizado para mostrar a aplicabilidade desta abordagem de tradução num texto literário do século XIX, especificamente nos incipits. Palavras-chave Tradução; Linguística Textual; Retextura, Claude-Gueux, Victor Hugo
RESENHA CRÍTICA DA OBRA "O PRÍNCIPE" DE NICOLAU MAQUIAVEL
Resenha Crítica apresentada ao curso de Direito da Universidade Federal do Tocantins - Campus de Palmas/TO, como requisito para conclusão da disciplina de Hermenêutica Jurídica. Orientador: Profº. Dr. Aloisio Bolwerk., 2022
Nicolau Maquiavel, em italiano, Niccoló di Bernardo dei Machiavelli, foi um secretário florentino, republicano, mestre dos príncipes, elitista para uns e democrata para outros, pensador político e considerado o pai da ciência política, nasceu no dia 3 de maio, em Florença, República Florentina na atual Itália, no mesmo ano em que morreu Pedro Médicis, sucedido por seu filho Lourenço, o Magnífico. Escrita em 1513, a primeira edição de sua obra "O Príncipe" foi publicada postumamente em 1532, no seu idioma natural, o italiano. Posteriormente seu pensamento político propagou-se pelos quatro cantos do mundo, se tornando um dos livros mais bem elaborados pelo pensamento humano, por conseguir
Síntese do livro INOUWA NIKETXE
Inouwa niketxe por Victorino Candieiro, 2016
Niketxe- é uma manifestação cultural praticada por uma grande maioria da população da Zambézia. Esta dança Inouwa N`niketxe assim como outras danças sofreu momentos críticos, isto no período colonial período em que esta prática era controlada pelas autoridades coloniais, passando a ser praticada em locais restrito. A dança Inouwa N`niketxe é elo de integração e coesão social do grupo, pois reajusta o comportamento individual as normas da comunidade e prescrições nas regras comportamentais.
Entreletras, 2021
Resumo: Os diálogos entre o discurso da historiografia com a ficção possibilitam-nos um amplo espaço de reflexão sobre o poder das palavras e suas múltiplas interpretações. A confluência da História com a Literatura encontra nos gêneros híbridos um ponto de convergência importante para o estudo das ressignificações do passado, no intento do cultivo do pensamento decolonial. Neste artigo, apresenta-se uma breve reflexão sobre a relação desses dois ramos do saber, materializada em um poema histórico: o Romanceiro da inconfidência mineira (1953), de Cecília Meireles (1901-1964). São fundamentos da análise apresentada neste texto os pressupostos de Fleck (2017), Larios (1997), Burke (1993), Castro-Gómez e Grosfoguel (2007), entre outros. Palavras-chave: História e Literatura; Literatura Comparada; Poema histórico; Literatura brasileira; Cecília Meireles.
DA TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA- CLAUDE GUEUX DE VICTOR HUGO NO RÁDIO
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo discutir a transposição do texto literário para o texto radiofônico analisando assim o processo de tradução intersemiótica do -romance‖ Claude Gueux de Victor Hugo para a radionovela homônima de Hélène Bleskine. Para tanto, definiremos o que é tradução intersemiótica e linguagem radiofônica, e quais os procedimentos técnicos envolvidos na transposição de livro/texto literário para rádio/texto radiofônico. Além disso, observaremos os pontos de intersecção, distanciamento e aproximação entre as duas obras no que tange ao processo de transmutação.
NA CIDADE ESQUECIDA, A VOZ DE NAEL: LITERATURA E HISTÓRIA NA NARRATIVA FICCIONAL DE MILTON HATOUM
O objetivo do presente artigo é analisar as possibilidades de interlocução entre a literatura (narrativa de ficção) e a história, tendo como eixo articulador a voz do principal narrador do romance Dois Irmãos, do escritor Milton Hatoum. A ideia central é acompanhar através da experiência e da memória do narrador a forma como ele vivencia e percebe a cidade de Manaus num período praticamente silenciado pela historiografia.