O FIM DA FENOMENOLOGIA EM WITTGENSTEIN -UMA ABORDAGEM TEMPORAL (original) (raw)
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A FENOMENOLOGIA COMO RETORNO À ONTOLOGIA EM MARTIN HEIDEGGER
v. 34 n. 2, 2011
a elaboração de uma ontologia fenomenológica era uma possibilidade inscrita no próprio projeto filosófico husserliano. Em que sentido, no entanto, o espírito da máxima da ?volta às coisas mesmas? serviu de inspiração ao retorno à questão do ser? Em que medida as elaborações ontológicas que se atribuíram o título de fenomenológicas permaneceram fiéis ao espírito geral e às diretrizes formais do pensamento de Husserl? É na tentativa de responder a essas questões que nos propomos examinar a posição especial de Heidegger face ao problema da articulação da ontologia com a fenomenologia. Nossa preferência é ditada pela própria originalidade do emprego da fenomenologia, no autor de Ser e Tempo. O exame do sentido que assume a fenomenologia enquanto ontologia da compreensão, cujo instrumento é a hermenêutica da existência fáctica do homem, exige previamente o delineamento do projeto filosófico fundamental heideggeriano.
FENOMENOLOGIA, ANÁLISE E GRAMÁTICA: COMENTÁRIO ÀS OBSERVAÇÕES FILOSÓFICAS DE WITTGENSTEIN
2017
PHENOMENOLOGY, ANALYSIS, AND GRAMMAR: A COMMENTARY ON WITTGENSTEIN'S PHILOSOPHICAL REMARKS (Vol I) This first volume of commentary on Wittgenstein's Philosophical Remarks addresses chapters I-IX and XX-XXII, more directly concerned with the "phenomenological project" of 1929/30. This book is the result of a long collaboration between the authors and of debate with other researchers. Starting from different perspectives on Wittgenstein's philosophy in general, and on the Tractatus in particular, it was inevitable that the author's interpretations diverged strongly at various points. The working time together did not eliminate the exegetical differences, but it unfolded in convergence about the interpretive problems involved in the reading of this work. The result is a volume that we intend to be more than a collection of essays on the Philosophical Remarks: it has both the unity of a commentary and the plurality and richness of different perspectives. O livro estará disponível nas livrarias a partir de dezembro de 2017.
ESTÉTICA E LINGUAGEM EM WITTGENSTEIN: CRÍTICA À ONTOLOGIA DO BELO E À CAUSALIDADE
Kínesis (Unesp), 2018
Resumo: Wittgenstein não se dedicou estreitamente à estética, entretanto, o tema perpassa o itinerário epistemológico do filósofo de forma fulcral. No Tractatus Logico-Philosophicus, a estética-assim como a ética-é relegada à inefabilidade, posteriormente esta assume caráter crucial no pensamento tardio do autor e é representada pelo conceito de ver aspectos nas Investigações Filosóficas. Mas é nas Aulas e Conversas Sobre Estética, Psicologia e Fé Religiosa que encontramos um olhar crítico do autor em relação a uma possível ontologia do belo e à causalidade estética. Para o autor, no combate ao nominalismo, ao expressar-se sobre arte há necessidade de se compreender os jogos de linguagem e formas de vida. Assim, Wittgenstein critica o belo como objeto da estética e sugere que a normatividade substitua o adjetivo interjetivo como manifestação da expressão estética. Outrossim, o filósofo atribui a compreensão da arte ao fluxo da vida, às impressões relacionadas com as vivências e experiências de quem é exposto a uma obra de arte, e não à causalidade. Palavras-chave: Wittgenstein. Estética. Linguagem. Causalidade. Abstract: Wittgenstein did not devote himself closely to aesthetics, however, the theme runs through the epistemological itinerary of the philosopher in a important way. In the Tractatus Logico-Philosophicus, aesthetics-as well as ethics-is relegated to ineffability, later on it assumes a crucial character in the author's late thinking and is represented by the concept of seeing aspects in Philosophical Investigations. But it is in the Lectures and Conversations on Aesthetics, Psychology and Religious Beleif that we find a critical view of the author regarding a possible ontology of beauty and aesthetic causality. For the author, in the fight against nominalism, when expressing itself on art there is a need to understand the language games and ways of life. Thus, Wittgenstein criticizes the beautiful as the object of aesthetics and suggests that normativity substitutes the adjective interjective as a manifestation of aesthetic expression. Moreover, the philosopher attributes the understanding of art to the flow of life, the impressions related to the livingness and experiences of those who are exposed to a work of art, and not to causality.
O " INEFÁVEL " NA FILOSOFIA DE WITTGENSTEIN
RESUMO Ludwig Wittgenstein centrou suas reflexões filosóficas acerca do universo da linguagem. Para ele, a filosofia deve ser uma atividade de clarificação da linguagem, pois muitos dos seus problemas decorrem de sua má interpretação. Na obra Tractatus Logico-Philosophicus, ele realiza uma distinção entre aquilo que pode ser dito, o qual deve ser claramente, e o que não se pode falar, pois transcende a linguagem, a qual ele determina como sendo a ética, a estética e a religião. O intuito deste artigo é analisar a correspondência da linguagem com o mundo, a qual ele denomina como isomorfismo. A partir disso, exploraremos a relação da lógica com o conceito de " inefável " , visando compreender os limites da linguagem e o convite ao silêncio, proposto no último aforismo da obra. Ademais, tentaremos compreender a concepção do filósofo austríaco a respeito da religião, e a sua semelhança com a religião pragmática, elaborada por Lev Tolstói.
A LINGUAGEM DA CIÊNCIA NO TRACTATUS DE WITTGENSTEIN
ABSTRACT: This work aims to characterize the ideas of Wittgenstein on the scientific language in his first work the Tractatus Logico-philosophicus. First, to the writings on the science becomes clearer, we show the ideas of language in this work by clarifying its main concepts. After that, elucidating their ideas about the science, showing that it is basically of sentences that represent the world. With this design show the nature of scientific laws and theories to the Tractatus, clarify that these are models that help us represent the world, so are not sentences that refer to particular fact of world.
RESSIGNIFICAÇÕES: SOBRE O TEMPO EM WALTER BENJAMIN E EM ÉMILE BENVENISTE
Artigo publicado no volume 10 da Diálogo das Letras, 2021
Este trabalho filia-se ao campo das investigações acerca de uma antropologia histórica da linguagem, especialmente no que toca à busca de uma interface entre a linguística e a literatura. Presente nas reflexões de Walter Benjamin e de Émile Benveniste, a crítica à instrumentalidade da linguagem traz consigo desdobramentos para a forma como os autores concebem o tempo e a história. A partir da problematização da relação entre linguagem e experiência, proposta por Agamben, objetiva-se observar a expressão da temporalidade nas obras de ambos autores. Para tanto, serão discutidas e aproximadas noções fundamentais como as de tempo-agora e de tempo linguístico.
GRUPO VIVENCIAL NA ABORDAGEM DE FENOMENOLOGIA DA GESTLTIFICAÇÃO
Por meio desse estágio pude perceber também os fatores psicossociais e a ecologia das culturas (termo usado por Afonso Fonseca, 2006) dentro do bairro e como as psicologias e psicoterapias usadas no Brasil são alienadas em relação a construção histórica, social e cultural do país.
A CONCEPÇÃO DE FENOMENOLOGIA PARA EDITH STEIN
THE CONCEPTION OF PHENOMENOLOGY FOR EDITH STEIN, 2016
is article aims to present the conception of Phenomenology to the philosopher Edith Stein (1891-1942). For the development of the study were used the texts of conferences, where Stein presented the conception of Phenomenology. The texts are: “what is Phenomenology?” (Was ist Phanomenologie?, 1924); “ e meaning of Phenomenology to the worldview”(Die Weltanschauliche Bedeutung Der Phänemenologie, 1932); “ e Phenomenology” (Der Phänomenologie, 1932). Still, sought to nd the convergent and divergent points present in these texts to elucidate the conception of Phenomenology to Stein. It is concluded that Edith Stein was an originally conception of Phenomenology, even at a time when this was following several paths by criticism of Husserl. Stein does not follow any of these other directions taken by Phenomenology, but conceives, as Husserl, an original vision of this important chain of contemporary thought.
WITTGENSTEIN, A ARBITRARIEDADE DA GRAMÁTICA E O FIM DA FILOSOFIA ESPECULATIVA
KÍNESIS, 2018
Tendo como definição de modo especulativo de se fazer Filosofia a busca por um conhecimento a priori, essencial, necessário e universal, da estrutura do mundo. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar a ideia wittgensteiniana de arbitrariedade da gramática e conceitos relacionados, tais como: proposição gramatical e forma de representação, e a partir deles dissolver as tentativas de uma Filosofia a partir dos moldes especulativos.
AS INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS DE WITTGENSTEIN (Tradução)
Revista Ideação
Coleção Os Pensadores) (N. T.) 2 Embora vários problemas diferentes sejam discutidos nas Investigações, parece-me que a crítica de T (ou a asserção de T') pode ser sustentada como o núcleo do livro. Portanto, vou me concentrar na elaboração de T e T', omitindo outros problemas (se acaso esses existirem).