GRUPO VIVENCIAL NA ABORDAGEM DE FENOMENOLOGIA DA GESTLTIFICAÇÃO (original) (raw)
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PSICOTERAPIA NA ABORDAGEM DE FENOMENOLOGIA DA GESTALTIFICAÇÃO
Acredito que minhas aprendizagens se deram e se dão no momento implicativo, emergência de logos, do criativo, que se apresentam como ação. Ação do modo vivencial, fenomenológico de ser, conhecimento, consciência nova, aprendizagem. Aprendizagem que me proporcionou a compreensão da escuta em totalidade, não atrapalhando o cliente na ordem da causalidade, nem na dicotomia sujeito e objeto e nem na ordem do arbitrário. Ou seja, não me permitia ser sujeito contemplando objeto, mas acompanhando o cliente em tudo que se era expressado, um movimento dialógico.
COMUNIDADES CIENTÍFICAS E AGÊNCIA EPISTÊMICA DE GRUPO
Março de 2017 INTRODUÇÃO O presente trabalho consiste em abordar como o conceito de grupo, em especial as comunidades científicas, pode ser caracterizado como um agente epistêmico. Na literatura das Ciências Sociais 1 , há um vasto repertório de conceitos sobre o que significa grupos, mas, quando nos referimos às dimensões sociais do conhecimento, encontramos estudos que se dirigem à Sociologia do Conhecimento Científico e, atualmente, à Epistemologia Social. O problema será compreender se o processo de formação de crenças e, consequentemente, o conhecimento origina-se de: (1) apenas de um agente epistêmico individual ou (2) se um grupo, como as comunidades científicas, é um agente epistêmico ou depende de razões transindividuais. Primeiramente, teremos que fazer uma análise de distinções conceituais genéricas do significado de grupo e de conhecimento entre a Sociologia, a Sociologia do Conhecimento Científico 2 , Filosofia da Ciência 3 e Epistemologia Social 4 . Em segundo lugar, explicaremos porque algumas teses da Epistemologia Social podem sustentar a compreensão de que grupos são agentes epistêmicos. Por fim, tentaremos compreender se a Epistemologia Social considera que a natureza do conhecimento coletivo ou é uma mera soma do conhecimento de indivíduos ou se envolve alguma característica que vá além do conhecimento de indivíduos.
GRUPOS GESTÁLTICOS: UMA PROPOSTA FENOMENOLÓGICA DE FACILITAÇÃO DA COOPERAÇÃO
A abordagem gestáltica utiliza o método fenomenológico para a compreensão dos fenômenos que investiga, adotando a descrição dos fenômenos grupais como seu recurso principal no trabalho com grupos vivenciais. Este texto se propõe a discutir a proposta fenomenológica de facilitação da cooperação como uma das qualidades principais da utilização da gestalt-terapia em grupos vivenciais. Neste sentido, o texto descreve a evolução das práticas grupais até o desenvolvimento do grupo gestáltico, enfatizando suas fases, características, temas comumente emergentes e as funções do facilitador de grupos vivenciais. Finalmente, o texto destaca as condições essenciais para a facilitação dos processos cooperativos nos grupos gestálticos. Palavras-chave: grupos gestálticos; método fenomenológico; facilitação de grupos; cooperação.
O FIM DA FENOMENOLOGIA EM WITTGENSTEIN -UMA ABORDAGEM TEMPORAL
Primeiramente, pretendo explorar a importância concedida por Wittgenstein, no período intermediário, à memória, no mundo primário/fenomenológico. De acordo com o autor, a memória será a fonte do tempo, do passado, do conhecimento e da identidade. O segundo e principal objetivo deste artigo é mostrar as razões de Wittgenstein para o abandono do projeto fenomenológico, pelo viés das análises do tempo (levando em consideração a ruptura com os papéis epistemológico e semântico, concedidos à memória). Para isso, buscarei explicitar uma falsa analogia, localizada por Wittgenstein, que nutria a busca por uma linguagem ideal. Essa falsa analogia poderá ser interpretada como o tratamento equivocado do passado da memória (em sentido fenomenológico), que levava à ilusão da possibilidade de um critério de exatidão da descrição fenomenológica. Ao final do artigo, buscarei sinalizar a importância dessas discussões para a compreensão do chamado "argumento da linguagem privada".
RACIALIZANDO VIOLÊNCIAS DE GÊNERO A PARTIR DE UMA ABORDAGEM INTERSECCIONAL
Violências institucionais: violação dos direitos humanos das Mulheres, 2020
A partir do conceito de interseccionalidade apresentado por feministas negras, postula-se que trabalhos acadêmicos, de pesquisa e estratégias de enfrentamento de violência contra mulheres levem em consideração as relações de subordinação produzidas na interseção dos marcadores de raça e gênero. Uma abordagem efetivamente interseccional, para além de indicar a vitimização de mulheres negras, deve expor como a interação entre o racismo e heteropatriarcado produz formas particulares de opressão. Destaca-se o uso da interseccionalidade como ferramenta analítica apta a visibilizar consensos sociais e dimensões estruturais do poder que se inter-relacionam, e modo a permitir que estratégias de combate e erradicação da violência contra mulheres sejam pensadas a partir da experiência de todos os grupos de mulheres, prevenindo, assim, os fenômenos da subinclusão e sobreinclusão.
ABORDAGEM GRUPAL NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DE GESTANTES
abeneventos.com.br
Introdução: As dimensões biológicas, psicológicas e sócio-culturais que determinam as diferenças de gênero, tornam a mulher alvo mais fácil para agravos à saúde, exigindo uma oferta de serviços específicos e diferenciados na rede de saúde pública (BARBOSA et al, 2002). Ao assistir a mulher, não podemos desconsiderar esses aspectos, reconhecendo-se a influência dos hormônios e seus efeitos psíquicos e as alterações no equilíbrio físico-químico e emocional da mulher em seu ciclo reprodutivo, principalmente o ciclo gravídico-puerperal e o ciclo menstrual, condições notadamente influentes no processo saúde-doença mental (CORDÁS e SALZANO, 2004). Na prática profissional de saúde constatamos a necessidade de que sejam incluídas, na atenção primária, ações voltadas para o atendimento das demandas
DESCRIÇÃO DE UMA VIVÊNCIA DE ENSINO ORIENTADA PELA GESTALTPEDAGOGIA
Resumo: O presente artigo relata uma experiência de prática de ensino no curso de Licenciatura em Psicologia, e tem por objetivo geral relacionar o exercício da docência em forma de regência em uma Escola-campo com a teoria e a prática da Gestaltpedagogia, tendência inovadora da Educação e da Psicologia. A proposta do artigo é apresentar a vivência dos princípios gestálticos aplicados à pedagogia, enfatizando a forma como o contato era estabelecido e mantido no aqui-e-agora, assim como a expansão das fronteiras-de-contato. A prática na escola-campo foi realizada em 22 horas-aula com exposições orais dialogadas, apresentação de filmes temáticos, atividades e discussões em grupo. Foi possível experienciar que a aprendizagem dos conteúdos teóricos nessa perspectiva exige contato no aqui-e-agora, responsabilidade, atenção frente às necessidades dos alunos, abstenção de juízos e conceitos pré-estabelecido, e a expansão das fronteiras-de-contato, tanto para professores quanto para os alunos, construindo uma relação intersubjetiva. Palavras-chave: Gestaltpedagogia; Aqui-e-agora; Fronteiras-de-contato; Relação Intersubjetiva.
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