POR LINHAS TORTAS : A EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE E A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL EM ESCOLAS DA REGIÃO NORTE: ENTRE VIRTUDES E VÍCIOS - Wilma de Nazaré Baía Coelho e Mauro Cezar Coelho (original) (raw)
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2024
A pesquisa "Heróis de Todas as Cores" busca explorar como as histórias em quadrinhos podem promover a diversidade étnico-racial na educação infantil de Balneário Camboriú. Com base em teóricos como Freinet, Freire e Bona, e respaldada pela BNCC, a pesquisa visa sensibilizar crianças para questões étnico-raciais, construir identidades positivas e promover um ambiente educacional inclusivo. A utilização das HQs como recurso pedagógico pretende tornar o ensino mais acessível e envolvente, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades e reflexões sobre diversidade. A pesquisa busca não só resultados práticos, mas também reforçar a importância da promoção da diversidade étnico-racial nas escolas, visando uma sociedade mais justa e igualitária.
DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS DOS ANOS INICIAIS NO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Resumo: Racismo, preconceito e discriminação são temas de difusão crescente em nossa sociedade. Cada vez mais aumentam os debates acerca desses assuntos, promovendo a discussão dos mesmos dentro e fora da escola. Portanto, este trabalho tem como objetivo evidenciar a importância de discutir a ocorrência de casos discriminatórios em sala de aula, bem como contribuir para a formação de cidadãos sensíveis ao racismo, capazes de garantir direitos de igualdade racial, melhorando as relações entre os alunos. Importa ressaltar que este trabalho se caracteriza como um relato de experiência desenvolvido em uma turma do 2° ano do Ensino Fundamental I de uma escola estadual da cidade de Corumbá/MS, durante o Estágio Obrigatório do curso de Pedagogia. Os sujeitos participantes desta atividade foram dez crianças com idade entre 7 e 9 anos, dos quais dois deles encontram-se em defasagem idade-série. Foram desenvolvidas atividades de contação, recontação de estória e desenho a partir da literatura que ganhou o prêmio de melhor livro para criança no ano de 1987-pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), intitulada O menino marrom, escrita por Ziraldo Alves Pinto em 1986. Como resultados, este trabalho mostrou que é essencial explorar assuntos referentes à diversidade no ambiente escolar, pois a mesma é um direito humano, que deve ser reconhecido e respeitado conforme afirmam os Parâmetros Curriculares Nacionais. Desta forma, foi notório o envolvimento das crianças através de respostas reflexivas acerca do assunto abordado, apontando comportamentos menos discriminatórios no decorrer das atividades desenvolvidas.
2013
desde que foi promulgada, engendrou uma nova dinâmica nas escolas. Instados pelas determinações legais, gestores e professores formularam alternativas para fazer frente aos dispositivos que introduziram as temáticas da História da África e da Cultura Afro-Brasileira nos currículos escolares do Ensino Fundamental. A análise sobre essas iniciativas evidencia mais do que a visão que esses agentes escolares cultivam sobre as temáticas propostas. Ela viabiliza um quadro singular do ambiente escolar, de suas virtudes e vícios. A partir da análise de seis escolas, de quatro Estados da Região Norte, o artigo demonstra que o improviso e a "boa intenção" superam, em muito, o investimento em pesquisa e formação continuada, para o enfrentamento da questão étnico-racial. Os resultados positivos, importantíssimos para os alunos, não escondem a fragilidade das iniciativas. COELHO, W. N. B.; COELHO, M. C. Os conteúdos étnico-raciais na educação... Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 47, p. 67-84, jan./mar. 2013. Editora UFPR 68
REVISTA DE EDUCAÇÃO, LINGUAGEM E LITERATURA, 2015
Este artigo discute a configuração da educação escolar no Brasil, com foco na exclusão histórica do negro das salas de aula, no protagonismo negro para o acesso à educação formal e nas diretrizes para a educação das relações étnico-raciais. A proposta não é uma narração histórica descritiva, mas a problematização da exclusão racial, tendo como eixo central a constatação de que a escola na forma como existiu e ainda persiste funciona intencionalmente para excluir a diversidade. Aponta-se, assim, para a necessidade de uma descolonização epistemológica, alinhada a paradigmas educacionais emergentes, que levem à reinvenção do sistema escolar.
EDUCAR PARA A DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL E CULTURAL: DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
O texto aborda questões de diversidade étnico-racial e cultural, recuperando parcialmente as trajetórias históricas das populações negra e indígena no Brasil, apontando possíveis soluções para a melhoria da qualidade de vida destes segmentos, através de políticas públicas de educação inclusiva. No Brasil, as culturas indígena e negra foram as que mais sofreram os processos de discriminação inerentes à lógica da homogeneização cultural, pois foram vistas pela cultura européia como inferiores e como ameaça à identidade nacional. Assim, discute-se a necessidade de desenvolvimento de políticas educacionais que permitam aos indígenas e aos negros uma interação mais simétrica com a sociedade brasileira em seu conjunto, bem como programas curriculares que levem em conta as características étnico-raciais e culturais dessas populações.
O curso de extensão Gênero e Diversidade na Escola (GDE) da UFRJ foi realizado em 2014 com 50 profissionais de educação em Itaboraí/RJ. Durante quatro meses, discutimos práticas pedagógicas e intervenções nas escolas sobre gênero, sexualidades, direitos humanos, violências e diferenças. A proposta curricular baseouse em produções dos Estudos Queer e na Pedagogia da Diferença. Apostamos em um espaço de análise coletiva, compartilhamento de angústias e experimentação de mudanças
Educação em Foco, 2017
Neste artigo, analisamos as propostas curriculares da educação infantil dos municípios do Rio de Janeiro-RJ e de Curitiba-PR, e os conhecimentos relacionados às ciências da natureza nelas previstos. Para essa reflexão, tomamos como referência teórica Gomes e Jesus (2013), Dias (2011), Kramer (2007), Silva Junior (2011), Reis (2010), Bento (2011), Silva (2009) e Tiriba (2010). Além dos(as) teórico(as), consideramos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (2009). Constatamos que, mesmo com mais de 10 anos da alteração da LDB e cinco anos da revisão das DCNEI, as propostas pedagógicas da educação infantil dessas capitais brasileiras não contemplam as proposições legais que recomendam a oferta de aprendizagem relativa às culturas afro-brasileira e africana. Com isso, apontamos a necessidade urgente de atualização desses documentos, ao mesmo tempo em que indicamos práticas pedagógicas a serem realizadas de imediato – a fim de ga...
Sequências Didáticas sobre Gênero e Diversidade
2020
O livro que você terá acesso agora, organizado pelos professores, Daniel Manzoni de Almeida, Davi Sanches Silva e João Rodrigo Santos Silva, é um conjunto de propostas pedagógicas, para diversas áreas do saber, cuja proposta ética principal é pensar o gênero e a sexualidade para além das violências normativas da cisgeneridade e da heteronormatividade. <em>Sequências didáticas sobre gênero e diversidade</em> é resultado da Oficina de Formação Continuada em Sexualidades e Gêneros, que ocorreu em junho de 2020 e contou com a participação de doze docentes de diversas áreas do saber. Ao longo da oficina, os professores não só foram estimulados a trocarem experiências, vivências e reflexões sobre gênero e sexualidade no espaço da sala de aula, mas também a produzirem sequências didáticas que abordassem o tema a partir de suas respectivas áreas de atuação.
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA A DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL
Anais do XVI Congresso Nacional de Educação - EDUCERE, 2023
O presente texto tem como objetivo relatar a experiência de uma formação continuada, com professoras de educação infantil, atuantes em um Centro Municipal de Educação Infantil-CMEI, localizado na área metropolitana sul de Curitiba-PR, que atende bebês e crianças de 0 a 05 anos de idade. Tal formação, foi proposta durante a reunião periódica da Equipe para a Educação das Relações Étnico-Raciais, da unidade educacional, que percebeu a necessidade de aprofundar questões relacionadas a diversidade étnico-racial com as professoras da instituição. 19 professoras participaram da formação, e nesse processo, optouse metodologicamente pela Pesquisa-Ação, pois ela propiciaria às envolvidas um percurso dialético de ação-reflexão-ação acerca da temática abordada. No texto destaca-se as percepções sobre o racismo, antes e depois da formação, e as mudanças conceituais ocorridas durante o processo formativo. Nas considerações finais, ressaltamos a importância de momentos formativos para a equipe docente e, sua contribuição na construção da escola como espaços e tempos de segurança, respeito e proteção as diferenças e diversidades presentes na sociedade. Palavras-chave: Formação continuada de professores(as). Educação para as relações étnico-raciais. Pesquisa-Ação. Educação infantil. Diversidade Étnico-racial.
MATERIAIS DIDÁTICOS EM LÍNGUAS COM FOCO NA DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL
e-book - MATERIAIS DIDÁTICOS EM LÍNGUAS COM FOCO NA DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL, 2020
Este livro é o resultado do curso de Produção de Materiais Didáticos em Línguas com Foco na Diversidade Étnico-racial, ministrado por mim, em parceria com a Escola Vila Brasil. Aqui podemos ver reflexões sobre raça, racismo, empoderamento e justiça social através da linguagem materializadas em atividades e sequências didáticas. Trata-se de sugestões de atividades humanizadoras, com foco no humano, e que trazem para o centro o debate (em português, em inglês e em espanhol) acerca da representatividade étnico-racial nos materiais didáticos para o ensino de línguas.