7 ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS E GESTÃO DAS ÁGUAS (original) (raw)

GESTÃO DE ÁGUAS: UM DESAFIO GEO-INSTITUCIONAL 1

This article, using the contributions of the institutionalist perspective applied to geography, analyzes the interactions between regulation and territory in the case of water management in Brazil. Using two examples, the bidding for the practice of aquaculture in the reservoir lake of the Itaipu hydroelectric plant in the border of Brazil and Paraguay and the waters transposition of Paraíba do Sul River to the Guandu River in the State of Rio de Janeiro, this paper illustrated the diversity of situations in terms of access to water, indicating the complexity and territorial imbrication that provide the regulatory systems. Thus, in the comparison of technical and management networks, it was observed that the notion of regulatory surfaces is conceptually adequate to analyze the issues related to access to resources, especially water.

GESTÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E O AQUÍFERO GUARANI

NOSCHANG, Patricia Grazziotin. Gestão de águas subterrâneas e o aquífero Guarani. Revista Eletrônica Direito e Política, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da UNIVALI, Itajaí, v.7, n.1, 1º quadrimestre de 2012. Disponível em: www.univali.br/direitoepolitica - ISSN 1980-7791 , 2012

HIDROLOGIA BÁSICA – RESUMO

1. Hidrologia -estuda a água na natureza. Seu armazenamentos nos diversos compartimentos (atmosfera, aqüíferos, solo, nos cursos de água, reservatórios etc) e o seu movimento ( evaporação, precipitação, deflúvios superficiais, infiltração etc). 2. O Ciclo Hidrológico -o processo de movimentação e armazenamento da água na natureza se dá às custas da energia solar e da gravitacional. Assim, a água evaporada é transferida dos oceanos para a atmosfera e a precipitação pela gravidade, bem como o escoamento nos cursos de água, a infiltração de água no solo e os fluxos de água subterrânea. 3. Unidade Hidrológica -qualquer área de drenagem seja um pátio, jardim, pavimentos, terrenos podem se constituir unidades hidrológicas numa análise de micro-escala. Já na macro-escala, temos a bacia hidrográfica como unidade hidrológica que vem a ser a área que capta água de chuva e direciona os deflúvios superficiais para a calha do rio principal. Dentro desse conceito, temos a bacia principal associada ai rio principal e as sub-bacias, vinculadas aos cursos de água secundários. 4. Variáveis hidrológicas. As principais são: Pela Tabela, verificamos que o mês com maior Déficit é o mês 14, igual a 4,3 m 3 /s. Esse déficit, multiplicado pelo número de segundos do mês, fornece o valor procurado para a capacidade do reservatório. Assim,

POÇOS PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS: REVISÃO DE CONCEITOS E PROPOSTA DE NOMENCLATURA

Resumo-Para que a gestão dos mananciais de águas subterrâneas seja otimizada é necessário que sejam criados sistemas de informações que compilem as características particulares de cada manancial. As captações de águas subterrâneas recebem diversas denominações nos estudos e pesquisas realizadas, sendo citados termos como; cacimba, cacimbão, poço amazonas, cisterna, poço profundo, poço raso, poço artesiano entre outros. Dessa forma, a falta de uma padronização nacional de termos pode gerar dificuldades na interpretação dos dados em determinadas situações por causa da diferenciação das linguagens e falta de compatibilidade entre banco de dados. Este trabalho possui o objetivo de apresentar uma síntese das terminologias referentes aos poços utilizados para captações de águas subterrâneas, e sugerir uma definição padronizada da nomenclatura destas unidades. A partir da análise de trabalhos anteriores, sugere-se de acordo com as características particulares de cada unidade de captação de água, que os poços tenham a seguinte classificação: a) Poços escavados e; b) Poços tubulares. Poços escavados estão divididos entre cacimba; cacimbão e amazonas. Os poços tubulares são classificados em freáticos, artesianos jorrantes e artesianos não jorrantes. Essa classificação envolve a maior parte dos poços existentes utilizados para a captação de águas subterrâneas, porém os casos excepcionais sempre irão existir. Palavras-Chave: Classificação de poços, Nomenclatura de poços, Sistemas de informações. Abstract-For the management of groundwater resources to be optimized is necessary to compile the information that the particular characteristics of each system are created. The catchment of groundwater are given different names in the studies and research conducted, as mentioned Brazilian terms; cacimba, cacimbão, poço amazonas, cisterna, poço profundo, poço raso, poço artesiano among others. Thus, the lack of a national standardization of terms can cause difficulties in data interpretation in certain situations because of difference languages and lack of compatibility between the databases. This paper aims to present an overview of the terminology relating to wells used for groundwater catchment, and propose a standardized definition these units. From the analysis of previous work, it is suggested according to the particular characteristics of each unit of water catchment wells that have the following classification: a) Dug wells; b) Tubular wells. The dug wells are divided between: cacimba(without casing); cacimbão(with casing) and amazonas(diameter exceeding 5 meters with casing). The wells are classified into phreatic, flowing artesian well and artesian well without flowing. This classification involves most of the existing wells used for groundwater capitation, but the exceptional cases will always exist.

HIDROTERRITÓRIOS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA ESTUDOS TERRITORIAIS DA CULTURA DA ÁGUA

2007

As relações entre a gestão dos recursos hídricos e a gestão territorial são apontadas como essenciais para a compreensão das configurações territoriais por diversos autores, um dos pioneiros foi Jaques Bethemont que ao definir "espace hydraulique" para o vale do Reno, caracterizou-o os Recursos Hídricos como o articulador principal da produção de energia, da navegação, da localização industrial, da produção agrícola e das bases do planejamento territorial, onde todos estes aspectos são derivados do controle das águas . Muito recentemente Stéphane Ghiotti afirma que a gestão territorial das águas é uma das chaves de compreensão da organização do território e de seu funcionamento, mas é igualmente uma ferramenta de organização do território , no mesmo sentido, Danièle Lacerna ao estudar as comunidades mediterrâneas enfatiza que a gestão dos recursos hídricos quase sempre determina uma organização social original à ela vinculada, sendo a formatação territorial definida pela interdependência estrutural da rede hídrica (LARCENA, 1999).

LIÇÕES DAS ÁGUAS: POR UMA ECOPOÉTICA DECOLONIAL AFRODIASPÓRICA

Fazendo Gênero 13 Anais Eletrônico, 2024

Neste texto, proponho uma reflexão inicial que dialoga com o conceito de uma ecologia decolonial, elaborado pelo filósofo martinicano Malcolm Ferdinand (2022) que nos convida a considerar a experiência colonial como um marco da destruição ambiental e como esta se associa ao racismo estrutural e outras formas de opressão. O ponto de partida para minhas reflexões é o audiopoema Águas de Kalunga de Conceição Evaristo. Tomo as águas como encruzilhadas para propor leituras alternativas (e transgressoras) de textos literários de escritoras negras das Américas que se constroem como forma de (re)imaginar o mundo, buscando reformular formas de um viver comum entre todos os seres. Entender os caminhos das águas como encruzilhada nos permite olhar o tempo em camadas múltiplas que se interlaçam –passado, presente, futuro – em espiral e nos ensinam a reconhecer tanto a colonialidade, que insiste em nos afogar, quanto os movimentos de luta, resgate, resiliência e (re)criação que nos mantêm em curso pela vida.

DESAFIOS DE ESCALA TERRITORIAL NA GESTÃO E GOVERNANÇA DA ÁGUA

GEOUSP: Espaço e Tempo (Online), 2012

Resumo: Ao ser considerada uma unidade territorial a bacia hidrográfica passa a fazer parte da gestão hídrica, encontrando desafios que permeiam os alicerces dessa gestão, dentre eles a distribuição das competências atribuídas em relação à água e sua relação com a escala territorial. Observa-se tanto a dificuldade de integração da bacia com as demais unidades territoriais como a grande dificuldade de governança entre os entes federativos. O objetivo deste trabalho é a discussão sobre os desafios da escala territorial na gestão e governança pela perspectiva do referencial teórico, considerando a legislação vigente e sua interpretação frente ao tema. A importância de se desenvolver um estudo sobre a bacia hidrográfica como unidade territorial é verificada quando observadas as dificuldades de implementação das Políticas de Recursos Hídricos, especialmente na garantia dos usos múltiplos e da qualidade da água.

INSTRUMENTOS DE GESTÃO DAS ÁGUAS: VISÕES LATERAIS

Em Chassot, A.; Campos, H. (organizadores). Ciências da Terra e Meio Ambiente., 1999

Este texto lança visões laterais sobre outros recursos ambientais, especialmente ar e solo, sobre as necessidades ou não de suas gestões, e os instrumentos adotados para tal. As questões previamente levantadas e as analogias a serem exploradas serão analisadas, como forma de permitir um melhor entendimento sobre as alternativas que têm sido buscadas para a Gestão das Águas.