O EFEITO MPEMBA EM SALA DE AULA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA (original) (raw)
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PANDEMÔNIO: O ARQUIVO NA SALA DE AULA
RESUMO -Há possibilidades de diálogo entre o trabalho arquivístico técnico e o ensino de História na Educação Básica? Procurando possibilidades de resposta, buscou-se aproximar parte do trabalho desenvolvido no CEDOC/G e a prática de docentes em sala de aula, por meio do uso de fontes primárias nas aulas de História e técnicas específicas, como a Paleografia, tencionando acrescer e relativizar as informações disponíveis aos alunos no livro didáticopromovendo o diálogo e afirmação da função social do Arquivo e da educação neste contraponto livro didático/fonte primária. A pesquisa é exploratória, e possui como resultados primários discussões iniciadas no 5º Salão Extensionista da UNICENTRO, com a participação de docentes do programa de formação continuada do Governo Estadual (PDE).
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM SALA DE AULA PARA A FLUÊNCIA LEITORA
Ler por ler é atividade para se fazer na escola. Cada vez mais, professores têm valorizado as práticas de leitura em sala de aula. Atividades variadas favorecem a fluência leitora e a compreensão dos textos. Leitura compartilhada precisa ganhar espaço para promover o intercâmbio de ideias. (Crédito: Gabriela Portilho) 1. Leitura conquista espaço para ser atividade central nas aulas O trabalho com leitura parece estar em um novo patamar nas escolas nos últimos anos. Os professores compreendem a função da leitura em suas diferentes modalidades: leitura pelo professor, leitura pelo aluno, leitura compartilhada, leitura para apresentar aos outros. Ler e apreciar um texto, atribuir sentido a ele, reler, comentar, comparar com outras leituras, ouvir o que dizem outras pessoas sobre o mesmo texto e ampliar seu olhar são ações que a escola pode desenvolver com os alunos em diferentes faixas etárias. A leitura feita pelo professor alcançou o "horário nobre" em muitas salas de aula e hoje não é mais vista como uma atividade sem grande importância, que é realizada se sobrar um tempinho no final do dia, ou ainda para que seja feita outra atividade com base nela. A leitura está se tornando uma atividade central da aula, ocorre diariamente e, com isso, os professores têm mostrado aos alunos sua importância. As crianças podem conhecer diversos gêneros textuais, escritores e suas obras, valorizar diferentes estilos e apreciar textos de qualidade, previamente selecionados pelo professor, que compartilha com elas os critérios de sua escolha. A leitura compartilhada ou colaborativa-aquela em que alunos e professor leem juntos um mesmo texto e apresentam suas ideias e impressões acerca do que foi lido-tem como finalidade, segundo Kátia Bräkling, em Sobre a leitura e a formação de leitores, "ensinar a ler, ou seja, criar condições para que as estratégias de atribuição de sentido (sejam relativas à mobilização de capacidades de leitura, ou utilização de determinados procedimentos e desenvolvimento de comportamentos leitores) sejam explicitadas pelos diferentes leitores, possibilitando, dessa forma, que uns se apropriem de estratégias utilizadas por outros, ampliando e aprofundando sua proficiência leitora pessoal". A leitura compartilhada precisa ganhar mais espaço na escola com o intuito de dar aos alunos um modelo de leitor (o professor) e promover o intercâmbio de ideias sobre o que foi lido. Comentar sobre o que leu ou ouviu ajuda a atribuir sentido ao texto. Ao ouvir um conto, notícia ou lenda, o aluno o interpreta com base em seus conhecimentos de mundo e de outros textos, do que sabe e conhece do gênero ou do autor, do que antecipou durante a leitura. Quando ouve outras interpretações sobre o mesmo texto, ele passa a considerar diferentes pontos de vista e revê os seus, modificando-os, ampliando-os ou reforçando-os. Considerar o que um colega compreendeu, que caminho percorreu para chegar àquela conclusão e localizar qual parte da leitura possibilitou sua análise, ajuda-o a buscar sentido, a entender melhor o conteúdo e a ampliar sua própria interpretação sobre aquele texto e sobre outras leituras. Objetivo da leitura influencia a fluência e a própria compreensão do texto. (Crédito: Marina Piedade)
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA SALA DE AULA: UM PODER MÁGICO
Este trabalho tem por objetivo apontar importantes contribuições da contação de histórias para o desenvolvimento dos alunos em sala de aula. Dentre elas, podemos citar algumas: suscitar o imaginário infantil, responder indagações, enriquecer o vocabulário, favorecer a reflexão crítica, respeitar os turnos de fala, auxiliar na leitura e na escrita, conhecer aspectos da própria cultura e possibilitar a interação social. Como aporte teórico, tomamos como referência os estudos de Bagno, Bortoni, Ong, Patrini e Silva. Para melhor entendimento, retomamos um pouco da história do conto e dos contadores. Sabemos que a prática social do reconto é uma arte que ressurgiu recentemente, depois de quase ter desaparecido no começo do século XX. De acordo com Patrini , esse quase desaparecimento do conto está associado ao surgimento das novas mídias, como o cinema e a televisão, que substituíram o horário dos saraus do passado. Isso porque o poder da imagem é muito grande, ao ponto de subentender que a escuta do conto tradicional é algo fora de moda. Acreditamos que a presença do contador de histórias na sala de aula possibilita manter vivos na escola outros repertórios conhecidos das crianças e dos professores. Além do mais, esta presença reconhece e valoriza a oralidade.
A DIFERENÇA EM SALA DE AULA: produção de incômodos e resistências
Revista Espaço do Currículo, 2016
Resumo: Neste artigo foi feita a releitura de uma pesquisa sobre a percepção dos professores em relação ao processo de inclusão escolar de estudantes em situação de deficiência, intitulada "Conhecendo a Inclusão Escolar sob o olhar do professor: o que a experiência tem a dizer". Foram analisadas as respostas de dois professores, um professor do ensino regular e uma professora do ensino especializado, sobre a sua percepção em relação a inclusão na escola em que trabalham, suas experiências e sensações diante das diferenças que se manifestam no ambiente escolar. Esta releitura aponta pistas dos incômodos e das resistências por parte de professores diante da diferença, mostrando que os movimentos de resistência não são produzidos somente por alunos, como apontado na pesquisa de Guimarães (2015), mas também pelos professores. Para tanto, trabalhou-se com o conceito de diferença e resistência de Foucault.
IMPASSES NA SALA DE AULA, ATENÇÃO E LABORATÓRIO ESTÉTICO
AYVU, 2018
RESUMO Não é rara a queixa, por parte dos discentes, de que estar em sala de aula não faz sentido. Por outro lado, os docentes ressentem-se de que ensinar tem sido um desafio. Docentes e discentes encontram-se diante de um impasse que merece ser examinado de perto. O artigo assume essa tarefa, inicialmente, a partir da análise do funcionamento da atenção na sala de aula no ensino superior. Apoiados na ecologia da atenção de Yves Citton, vemos nascer uma complexidade de regimes atencionais que coexistem e se coafetam, tornando a queixa sobre a (des)atenção insuficiente. Em seguida, assume a proposta dos laboratórios estéticos como modo de intervir sobre os ecossistemas atencionais existentes. Conclui com a aposta de que a ecologia da atenção abre novas perspectivas para enfrentar os impasses vividos nas salas de aula hoje. PALAVRAS-CHAVE: atenção, sala de aula, laboratório estético, produção de subjetividade.
A LEITURA DO GÊNERO PROPAGANDÍSTICO EM SALA DE AULA E SEUS EFEITOS DE SENTIDOS
Diálogo das Letras, 2012
Resumo: Pretendemos com o presente artigo compreender o estudo de uma propaganda que explora as representações femininas e como a mídia constrói discursos que permeiam nosso imaginário social para nos persuadir. Para tanto buscaremos fundamentos teóricos da Análise do Discurso de linha francesa e os estudos de Bakhtin visando a refletir sobre a ideologia e o jogo de imagens que perpassam a propaganda analisada. Levaremos em consideração também a utilização de textos propagandísticos em sala de aula, como um recurso a mais, para contribuir no desenvolvimento de aulas de Língua Portuguesa, mais dinâmicas, críticas e amplas de significados a serem compartilhados com os alunos, propiciando condições para a ampliação da competência discursiva dos estudantes, bem como para que se tornem mais participativos e engajados tanto na sociedade como diante dos diversos temas abordadas pelas propagandas.
O TRATAMENTO DA ORALIDADE EM SALA DE AULA
A crescente presença da linguagem oral no cotidiano profissional e acadêmico nos despertou o interesse pelo ensino da produção textual oral, objeto de nosso estudo. Nesse contexto, nosso interesse foi aguçado com a posição explicitada nos Parâmetros Curriculares Nacionais de valorização da oralidade e a exigência de inserção do ensino da linguagem oral nas escolas em todos os níveis. Também a carência de pesquisas nessa área nos incentivou a buscar nos clássicos os conhecimentos sobre a oralidade dos quais os retóricos foram os precursores. Apresentamos um breve histórico sobre o tratamento da linguagem oral através dos tempos e rastreamos as contribuições que pudessem nos interessar. Com base nesses estudos, estabelecemos os parâmetros que devem guiar o ensino da oralidade em nossas escolas. Para conhecermos o estado da arte do ensino da oralidade, analisamos atividades de oralidade em 9 volumes de livros didáticos de Língua Portuguesa para o Ensino Médio. A partir dos dados levantados pela análise das atividades, planejamos uma proposta de tratamento da linguagem oral baseada em sequência didática e apoiada nos parâmetros por nós estabelecidos. Esta pesquisa pretende, portanto, contribuir para a melhoria do ensino da linguagem oral nas aulas de Língua Portuguesa, por acreditarmos que as instituições de ensino devem preparar seus alunos para a vida e para a cidadania.
A IMPORTÂNCIA DO MÉTODO: PESQUISA QUALITATIVA EM CONTEXTO DE SALA DE AULA.
RESUMO: Este artigo discute a importância de estudos naturalistas para observação de ambientes educacionais que visam aplicação prática do conhecimento acadêmico para sala de aula. A partir de três estudos realizados em um mesmo ambiente educacional, no qual a argumentação é sistematicamente praticada, se reflete sobre a importância da fundamentação metodológica e dos recursos analíticos na construção de um modelo qualitativo de ciência. Cada estudo é decorrente de uma pesquisa independente, com objetivos diferentes, os quais buscaram entender o impacto do desenho pedagógico nos processos psicológicos de alunos de um curso de Psicologia. A partir da reflexão se chama a atenção sobre as implicações práticas que advém da coerência entre o referencial epistemológico e as escolhas metodológicas e analíticas no contexto educativo e da aprendizagem, relação que garante a validez, confiabilidade e generalidade da pesquisa científica. ABSTRACT: This paper's goal is to discuss the importance of naturalistic studies to observe educational environments that aim classroom practical application of academic knowledge. From three studies done within the same argumentative educational setting, we discuss how methodological foundation and analytical resources gain relevance to understand how qualitative research models try to grasp the impact of a particular educational design and student's psychological processes. Each study discussed in this paper comes from independent researches that allow us to globally evaluate different aspects of the same classroom pedagogical design. Although they all come from the same theoretical background the three studies have different research goal making it possible to draw global and generalizable understanding of the impact of this pedagogical setting in the production, evaluation and the persistence of argumentative competences in different contexts.
A PRESENÇA INDÍGENA EM SALA DE AULA: MOBILIZAÇÃO DOCENTE DA MEMÓRIA CONSTITUÍDA
Qual passado é trazido ao presente no processo de reflexão sobre a história e cultura dos povos indígenas? A partir desta questão fizemos a análise da prática docente na abordagem da temática ‘história e cultura dos povos indígenas’ junto a estudantes do sexto ano do Ensino Fundamental em escola particular (confessional católica) de Belo Horizonte. Buscamos evidenciar os processos de escolha docentes e os objetivos traçados pelo professor na sua prática profissional. O trabalho do professor de história foi pensado a partir das reflexões propostas por Albieri (2011), Guimarães (2000) e Rüsen (2010). O conceito de material didático está ancorado nas reflexões sobre a multiplicidade de recursos levados e usados para fins pedagógicos em sala de aula, reflexões proposta por Batista e Galvão (1999). Partimos também das reflexões de Halbwachs (2009) para pensarmos a respeito da produção e utilização da memória por parte dos alunos, como grupo social. Palavras-Chave: Memória; História Ensinada; Povos Indígenas.
PRESSUPOSTOS BACHELARDIANOS EM SALA DE AULA
Não é nada espantoso a nós quando, através do uso de teorias ou técnicas que visam entender as emoções humanas, percebemos uma mudança radical no desenvolvimento cognitivo de alunos que pouco se interessavam pela escola. Assim como não é difícil perceber que os métodos de ensino, tradicionais ou alternativos, só alçam altos voos quando o professor está vividamente presente, motivando a curiosidade, a lucidez, a imaginação.