AS POLÍTICAS PÚBLICAS INSTITUÍDAS NOS CURRÍCULOS DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA DO BRASIL E DO URUGUAI (original) (raw)
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Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida ou gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Coordenação UAB/UNEB. Depósito Legal na Biblioteca Nacional Impresso no Brasil 2013 COLABORADORES SUPERVISÃO DE MATERIAL DIDÁTICO COORDENAÇÃO UAB/UNEB O conteúdo deste Material Didático é de inteira responsabilidade do(s)/da(s) autores (as), por cuja criação assume(m) ampla e total responsabilidade quanto a titularidade, originalidade do conteúdo intelectual produzido, uso de citações de obras consultadas, referências, imagens e outros elementos que façam parte desta publicação. EaD UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA Caro (a) Cursista.
LICENCIATURA EM HISTÓRIA HISTÓRIA DA BAHIA
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida ou gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Coordenação UAB/UNEB. Depósito Legal na Biblioteca Nacional Impresso no Brasil 2013 COLABORADORES SUPERVISÃO DE MATERIAL DIDÁTICO COORDENAÇÃO UAB/UNEB O conteúdo deste Material Didático é de inteira responsabilidade do(s)/da(s) autores (as), por cuja criação assume(m) ampla e total responsabilidade quanto a titularidade, originalidade do conteúdo intelectual produzido, uso de citações de obras consultadas, referências, imagens e outros elementos que façam parte desta publicação. EaD UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA Caro (a) Cursista.
EMPRÉSTIMOS LEXICAIS NA IMPRENSA POLÍTICA BRASILEIRA
RESUMO: Este trabalho tem por objetivo o estudo dos termos estrangeiros empregados em um corpus politico da imprensa brasileira contemporânea. Por meio do noticiário politico nacional e internacional de alguns jornais e revistas publicados no Brasil, procuramos analisar os estrangeirismos e os neologismos por empréstimo em fase de integração à língua portuguesa. UNITERMOS: Empréstimo; neologismo por empréstimo; estrangeirismo.
LICENCIATURA E CURRÍCULO: PARADIGMAS DO NOVO TEMPO
A partir desse contexto contemporâneo, os cursos de formação superior, voltados para o ensino, defrontam-se com desafios concretos que põem em discussão a formação de professores e a construção de currículos que atendam às necessidades das próximas gerações. Edgar Morin propõe novos conceitos que visam pensar a reforma na educação atual através de reformas no pensamento dos educadores. O autor produz uma ampla rede de questionamentos acerca da fragmentação dos saberes e da hiperespecialização do conhecimento. De maneira essencial, o conceito de Complexidade proposto pelo escritor francês destaca a necessidade de se restaurar a globalidade dos fenômenos e de se trabalhar com a complexidade dos fatos em todas as suas dimensões.
AS LICENCIATURAS EM HISTÓRIA E A LEI 10.639/03 – PERCURSOS DE FORMAÇÃO PARA O TRATO COM A DIFERENÇA
RESUMO: O artigo aborda a formação do professor de História, ao longo dos últimos quinze anos, considerando a legislação que reformula a perspectiva de História do Brasil nos currículos da Educação Básica. As diretrizes nacionais para a educação para as relações étnico-raciais, acarretam mudanças nos percursos de formação, as quais projetam alterações substantivas no modelo usualmente adotado para a formação docente em História. Diante disso, o artigo analisa o impacto de tais alterações, a partir dos trajetos curriculares de cursos oferecidos por universidades federais em dez unidades da federação. A partir da consideração de tais trajetos, pretende-se analisar o espaço destinado à formação para as relações étnico-raciais e para o trato com a diferença. Argumentamos que as lacunas existentes em relação à implementação da lei são devedoras do modo pelo qual a formação de professores é concebida e assumida nos percursos curriculares estudados. ABSTRACT: The article deals with the formation of History teachers over the last fifteen years, considering the legislation that reformulates the perspective of Brazilian History in Basic Education's curricula. National guidelines for education in ethnic-racial relations bring about changes in the training
O principal objetivo do presente arquivo consiste em apresentar e analisar um levantamento inicial sobre a inclusão do ensino de histórias indígenas nos cursos de história de universidades públicas brasileiras, a partir da aprovação da Lei 11.645, de 2008, que instituiu a necessidade de se estudar as Histórias Afro-Brasileiras e Indígenas pelas(os) estudantes do país. As populações indígenas no Brasil, e também em outros países de Abya Yala, continuam a ser pouco conhecidas por parte da maioria da população que habita o nosso continente, assim como não despertam amplo interesse historiadores no Brasil, o que se observa nas dificuldades enfrentadas em diferentes cursos de história do país para a implementação efetiva do ensino de povos indígenas ao longo de suas plurais e longas trajetórias no continente. Diante disso, são necessários novos estudos que busquem levantar os debates que envolvem a tentativa de se incorporar novas histórias, novos enfoques e novas perspectivas nos cursos que formam professores e pesquisadores de história no Brasil. Assim, o artigo pretende promover o debate se a aprovação da Lei 11.645 atingiu parte de seus objetivos, ao longo da última década. Não é nada simples fazer uma reflexão sobre as possibilidades e os desafios ao se estudar as histórias dos povos originários 4 das Américas, entrecruzando as interpretações elaboradas por representantes desses povos, as narrativas historiográficas, antropológicas e a etno-história
Texto publicado no livro: Entre textos e contextos: caminhos do ensino de história, 2016
Este texto 1 apresenta algumas reflexões sobre as concepções de História presentes nos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) das licenciaturas em História nas universidades públicas federais e estaduais brasileiras, na perspectiva da educação comparada. As reflexões são resultado da análise de uma amostra composta por 73 PPC que correspondem a 96 cursos, em todas as regiões do país 2. Os currículos de História para o Ensino Superior são documentos ligados ao fazer didático dos historiadores da forma mais direta. Sem muitos intermediários, como é o caso dos currículos escolares básicos, os profissionais que trabalham na formação dos futuros professores e pesquisadores de História assinalam nos PPC a sua visão sobre o campo do conhecimento histórico em todos os âmbitos. Resulta, portanto, que os desenhos curriculares podem ser tomados como documentos importantes-embora não únicos-sobre as concepções de História que estão na base das ações formativas de seus formuladores. Por vezes estas não se definem como uma concepção específica, referente a uma ou outra escola ou movimento historiográfico, mas apresentam um modelo geral, até mesclado ou híbrido que sedimentou as várias contribuições e polêmicas do campo histórico ao longo do tempo. É possível notar que os currículos de licenciatura em História, assim como os de bacharelado, derivam de um "ancestral comum", um desenho canônico que se repete na ampla maioria dos casos analisados nesta pesquisa. Assim, o desenho quadripartite
POLÍTICAS DE MEMÓRIA: DADOS PARCIAIS SOBRE A DITADURA NO URUGUAI
CARDOSO, D.M, 2018
1. INTRODUÇÃO As políticas de memória são partes complementares de um processo de prevenção a governos passados e que determinam a forma como diferentes grupos sociais encaram a política nacional e a maneira como desejam prosseguir para o futuro. O que as sociedades recordam e esquecem e o modo como o fazem determinam em grande parte as suas opções futuras. Este trabalho faz parte de uma pesquisa ainda em andamento, o projeto de pesquisa "Políticas de memória em perspectiva comparada: levantamento das principais políticas implementadas no Cone Sul, Espanha e Portugal", que tem como objetivo identificar e analisar, com base numa perspectiva comparada, as principais políticas públicas que foram formuladas e implementadas em países que passaram por períodos autoritários para lidar, com o retorno à democracia, com o saldo da repressão praticada durantes as ditaduras. Entre 27 de junho de 1973 até 28 de fevereiro de 1985, o Uruguai passou por uma ditadura civil-militar. Este período foi marcado pela proibição dos partidos políticos, foi declarada a ilegalidade do sindicatos e e foi realizada a perseguição, prisão, tortura e execução de opositores do regime. Foi um período durante o qual este país foi regido por um governo militar não constitucional, surgido através do golpe de estado. No primeiro momento, a noção mais restrita de transição termina quando a ditadura cessa como um regime político, com a entrega do governo por aqueles que o mantiveram em forma autoritária nas mãos daqueles que foram livremente eleitos pela cidadania para exercê-lo em sua representação, e com o estabelecimento de liberdades e garantias básicas do regime democrático. Embora tenham se passado mais de trinta anos desde o fim do regime autoritário e início de um governo democrático, ainda pode-se encontrar em alguns países da América Latina pequenos grupos isolados que não reconhecem o período autoritário como uma ditadura. Este fato demonstra ainda mais a necessidade de políticas de memória, pois afirmações de que não ocorreram governos ditatoriais desacreditam políticas de reconciliações e colocam a permanência da democracia em risco. 2. METODOLOGIA