A LUTA DO NATIONAL UNION OF WOMEN TEACHERS PELA IGUALDADE DE GÊNERO (original) (raw)

A BUSCA PELA IGUALDADE DE GÊNEROS, O CONTEXTO HISTÓRICO DE BUSCA DAS MULHERES PELA ISONOMIA COM FULCRO NA GARANTIA DO ART. 5º, CAPUT E INCISO I DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E A PROIBIÇÃO DO RETROCESSO DOS DIREITOS JÁ GARANTIDOS

Trata-se de um estudo reflexivo sobre os achados originados da revisão de literatura sobre o tema igualdade entre gêneros, tendo como objetivos discutir se o direito à igualdade é assegurado, se tem ou não efetividade na norma formal positivada, e levantar os principais direitos conquistados. E se o ordenamento está adequado ou não quanto as garantias de gênero, objeto em estudo. Conclui-se que a o sistema jurídico brasileiro ainda é patriarcal e é dever do Estado garantir a igualdade em sua plenitude e proibir o retrocesso dos direitos já garantidos. INTRODUÇÃO, 1. IGUALDADE: DIREITO DE TODOS?; 1.1. Igualdade: Base do ordenamento jurídico brasileiro; 2. A MULHER E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 NO CONTEXTO BRASIL: IGUALDADE DE DIREITOS; 2.1. Licença para a trabalhadora - mãe adotante; 2.2. A mulher trabalhadora, portadora do vírus HIV ou com Aids e alguns benefícios previdenciários; 3. O CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA MULHER; 4. CONCLUSÃO; 5. REFERÊNCIAS.

NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS: FEMINISMO E A LUTA PELA IGUALDADE DE GÊNERO

RESUMO: Esse artigo tem como objetivo analisar os novos movimentos sociais tendo como eixo central do seu foco o movimento feminista. Portanto, objetiva-se abordar os principais debates que estão presentes no interior desse movimento e destacar, sobretudo o conceito de gênero, a fim de discutir as principais abordagens que foram desenvolvidas em torno dessa teoria. Portanto, pretende-se abordar algumas concepções de gênero, como: as fundadas na concepção feminista marxista; das abordagens que sugiram em torno das teorias psicanalíticas de matriz pós-estruturalista. Por fim, pretendese destacar os principais avanços e os impasses mais críticos e seus desafios que o movimento feminista enfrenta na contemporaneidade. Palavras-chave: Movimento social. Feminismo. Gênero. Mulher.

REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO NA ESCOLA: ENSINO E PESQUISA SOBRE IMAGENS DO FEMININO NO INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

O objetivo deste trabalho é relatar uma estratégia de educação de gênero em escola de ensino médio técnico, tendo por recurso didático a aplicação de questionário de pesquisa elaborado conjuntamente por docentes e discentes atrelados à instituição de Ensino Médio-Técnico. Em 2015, o Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero e Sexualidade (LIEGS/ IFRJ) iniciou a pesquisa “Termômetro de Gênero na Escola” a fim de analisar as percepções de estereótipos de gênero no Instituto Federal do Rio de Janeiro, Campus Rio de Janeiro. Foi elaborado e aplicado um questionário contendo 38 itens com frases sobre identidade de gênero, direitos civis, políticos e sociais da mulher, feminismo, padrões comportamentais tradicionalmente atribuídos a homens e mulheres, meninos e meninas na sociedade brasileira contemporânea e relações de gênero no cotidiano escolar. O questionário foi aplicado a uma amostra de 161 estudantes do primeiro ao último período de cursos integrados de médio - técnico, faixa etária compreendida entre 14 e 21 anos e de servidores da instituição. Os pesquisados foram instruídos a responderem a questões assinalando 'sim' ou 'não', de acordo com suas opiniões sobre as afirmativas apresentadas. Neste trabalho, apresentaremos apontamentos iniciais do resultados desta pesquisa sobre imagens do feminino, realizada por professores e estudantes bolsistas do laboratório, todos estudantes e professores dos cursos médios integrados do IFRJ. Pretende-se que, por meio desta experiência, a comunidade escolar possa conhecer as representações de gênero presentes na própria instituição.

O QUE REVELA A ESCRITA DE PROFESSORAS SOBRE O GÊNERO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Revista Desafios, 2021

Este artigo focaliza o processo de educação científica de professoras de Língua Portuguesa (LP), matriculadas num mestrado profissional para educadores, oferecido como política pública oficial de formação no Brasil. A investigação do referido processo foi realizada a partir da análise de dissertações de mestrado, apresentadas como trabalhos de conclusão final (TCF). A investigação focalizou mais diretamente os objetos de pesquisa e as autorrepresentações presentes nos TCF. Utilizamos as abordagens investigativas qualitativa e quantitativa. A pesquisa se insere no campo da Linguística Aplicada (LA) e foi informada principalmente por estudos do letramento e da educação científica. Fizemos uso da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) para a realização da microanálise dos documentos investigados. O exame da estrutura esquemática das dissertações selecionadas também contribuiu para a investigação. Os resultados mostraram o desenvolvimento da educação científica das professoras de LP, a qual foi influenciada por práticas científicas da tradição acadêmica. Um exemplo dessa influência corresponde a supervalorização dos pressupostos teóricos utilizados em detrimento da exploração das experiências da prática profissional das professoras na escola básica.

RELAÇÕES DE GÊNERO E A PEDAGOGIA FEMINISTA NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA

10º CONINTER - CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES, 2021

RESUMO O presente artigo discute como o livro didático de língua inglesa do PNDL de 2020 aborda as relações de gênero e desigualdades, perpassando pelas práticas pedagógicas tradicionais. Utiliza-se a Análise Crítica do Discurso como princípio metodológico em consonância com a pedagogia feminista. Notou-se durante a análise que os materiais didáticos atuais têm tido uma preocupação maior em não reproduzir estereótipos de gênero que tradicionalmente estavam presentes nesses materiais, além de preocuparem-se também em levar a discussão e reflexão de práticas sociais desiguais e discriminatórias para as aulas de língua inglesa.

ENSINO E EDUCAÇÃO COM IGUALDADE DE GÊNERO NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA GUIA PRÁTICO PARA EDUCADORES E EDUCADORAS

Este Guia é o resultado de experiências acumuladas de professoras/es e pesquisadoras/es que trabalham com a questão de gênero. Com o objetivo de apoiar e orientar as pessoas interessadas em promover a igualdade e a eqüidade de gênero na escola, na família, na comunidade e na sociedade em geral, a idéia de sua elaboração foi há muito tempo gestada. Ela pôde ser concretizada quando o NEMGE - no contexto do convênio celebrado entre o MEC e a USP pela sua Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e Atividades Especiais (CECAE) - foi convidado a participar do Programa Nacional de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (PRONAICA). Nesse Programa, o NEMGE trabalhou a questão de gênero tanto nas propostas e conteúdos programáticos como no próprio ensino nos Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAICs) do Estado de São Paulo, oferecendo sugestões às/aos professoras/es. Embora este Guia tenha sido inicialmente idealizado para os CAICs, suas recomendações são muito importantes para todas as escolas. O lançamento da primeira edição deste Guia coincidiu com a assinatura - em 08 de março de 1996, Dia Internacional da Mulher - do Protocolo de Cooperação entre os Ministérios da Justiça e o MEC, com vista à promoção da igualdade de direitos entre homens e mulheres, representando, talvez, a primeira concretização efetiva do espírito do Protocolo. Essa segunda edição - comemorativa dos 10 anos do lançamento do Guia - revista e ampliada, que tem o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP junto ao Programa Pró-Divulga, foi escolhida por ser uma obra inserida nos objetivos deste Programa e por atender aos requisitos:  Generalidade: texto acessível ao grande público.  Profundidade: linguagem precisa conduzindo à reflexão.  Autoridade: equipe especialista na área de Gênero. O NEMGE espera que este Guia seja - nas mãos das e dos profissionais envolvidas/os - um instrumento de orientação e de auto-avaliação que permita o desenvolvimento de atividades didáticas que diminuiam e eliminem os preconceitos de gênero e o sexismo veiculados pelos materiais escolares e, sobretudo, pela sociedade. Seu conteúdo não pretende ser exaustivo, nem portador de receitas mágicas. É, antes de mais nada, interativo. Foi montado como uma combinação de pesquisa, de auto-avaliação e de sugestões práticas acompanhadas da indicação de fontes de informação e de uma bibliografia. As/os professoras/es, é obvio, precisam usar sua criatividade e seu conhecimento para escolher dentre estes meios, os mais apropriados para a idade e o nível de desenvolvimento das/dos estudantes. Cabe também a cada escola colaborar na eliminação de imagens estereotipadas associadas às mulheres e aos homens, nas práticas comuns em sala de aula, nos livros escolares e na literatura infanto-juvenil, introduzindo imagens mais efetivas e concretas a respeito do comportamento humano. Nosso desejo é que o contato com este Guia permita, por um lado, um melhor entendimento sobre a questão de gênero e, por outro, a obtenção de novos recursos para lutar por um ensino com eqüidade e igualdade de gênero. Pretendemos dar algumas respostas para a pergunta: como construir na sala de aula um ambiente mais justo tanto para meninas como para meninos? É nossa intenção que estas palavras e imagens sirvam como uma ponte entre a teoria e a prática e contribuam para fortalecer atitudes de igualdade e eqüidade entre mulheres e homens em favor, não apenas do bem-estar das pessoas, mas também do desenvolvimento econômico e social. Como consta no Relatório da IVa Conferência Mundial sobre a Mulher, China: A criação de um ambiente educacional e social onde homens e mulheres, meninos e meninas sejam tratados/as igualmente e encorajados/as a explorarem completamente seu potencial, respeitando a liberdade de pensamento, de consciência, de religião e de crença, e onde os recursos educacionais promovam imagens não estereotipadas de homens e mulheres pode ter resultado efetivo na eliminação das causas de discriminação contra as mulheres e desigualdades entre as mulheres e os homens (ONU, 1995, p. 29). A escola tem possibilidade de influenciar a sociedade pois forma, juntamente com a família, o conteúdo de valores culturais transmitidos à próxima geração. Reconhecemos, entretanto, que a implatanção de mudanças para promover a igualdade de gênero é um processo. Finalmente, mas não em último lugar, a Equipe responsável por este Guia gostaria de expressar seu agradecimento a todas as pessoas que colaboraram na realização deste trabalho pelo incentivo, apoio e discussões proveitosas. Se as idéias aqui contidas ajudarem as/os professoras/es a se empenhar pelo ensino e pela educação com igualdade e equidade de gênero, acreditamos que o futuro será bem melhor para todas as mulheres e todos os homens do país. Equipe do NEMGE/USP

REVISTA CIENTÍFICA EDUC@ÇÃO ANÁLISE SOBRE A QUESTÃO DE GÊNERO NA INSTITUIÇÃO SOCIAL ESCOLA ANALYSIS ON THE GENDER ISSUE IN THE SCHOOL SOCIAL INSTITUTION

RESUMO Este artigo visa abordar e discutir o tema da homossexualidade na educação, tratando de aspectos diversos do tema, transitando desde a história da conceituação de gênero e da sexualidade até o papel da linguagem na exclusão social e no reforço de preconceitos arraigados na cultura. Além destes pontos, serão evocados para a discussão o papel das universidades, sobretudo as públicas, no cenário acadêmico Latino-Americano, e sua responsabilidade com a produção cientificam, especialmente a ligada os direitos de minorias e grupos marginalizados. PALAVRAS-CHAVE: Educação Preconceito. Exclusão. Universidades. ABSTRACT This article aims to approach and discuss the theme of homosexuality in education, dealing with different aspects of the theme, moving from the history of the conceptualization of gender and sexuality to the role of language in social exclusion and reinforcement of prejudices rooted in culture. In addition to these points, the role of universities, especially public ones, in the Latin American academic scenario, and their responsibility for scientific production, especially those related to the rights of minorities and marginalized groups, will be discussed.

PRECONCEITOS DE GÊNERO NO ÂMBITO ESCOLAR: A IMPORTÂNCIA DE UMA PRÁTICA DOCENTE ARTICULADA AO COMBATE DAS DESIGUALDADES SEXUAIS

Essa investigação propõe analisar a problemática de gênero na escola e o papel da prática docente na perspectiva da incorporação e/ou reprodução dos preconceitos e discriminações de gênero e diversidade sexual no âmbito escolar. Primeiramente será necessária uma discussão teórica que questiona esse universo de diferenças desvalorizadas e de padrões heteronormativos, de forma a introduzir instrumentos conceituais que possibilitam analisar de forma equilibrada a infinita variedade e diversidade social. O objetivo da análise condiz com o papel da prática docente para promoção do respeito, o reconhecimento e a valorização do/a outro/a, proporcionando uma reflexão que possibilite aos alunos e às alunas compreenderem as implicações da discriminação, preconceito e homofobia. Rompendo com as tradicionais fronteiras de gênero e a dicotomia entre gênero e sexo, o presente artigo se volta discutir a diversidade sexual na escola pelas experiências vivenciadas na instituição escolar a fim de arquitetar uma prática pedagógica eficaz na formação de uma juventude que respeita a diversidade humana e compreende que as diferenças devem ser respeitadas, promovidas e não utilizadas como critério de exclusão social e discriminação.

RELAÇÕES DE GÊNERO E EDUCAÇÃO: UMA POLÍTICA CONSTRUÍDA NA (DES) IGUALDADE

Luciene Celina Cristina Mochi, 2019

O artigo analisa as relações existentes entre igualdade/desigualdade como possibilidade política e afirmativa de se perceber as diferenças não como modos assimétricos de separação, mas como meios de promover democracia na educação escolar. A instituição educativa é um sistema social e exatamente por isso é repleto de pluralidades e desigualdades que, quando trabalhadas a partir da perspectiva do reconhecimento das diferenças como possíveis, deixam o lugar de 'não iguais' para ocuparem o lugar de 'pertencimento'. Espera-se que o texto possa contribuir para o entendimento das práticas educacionais como ferramentas para a mediação entre os conhecimentos produzidos historicamente pela escola e a relação com as desigualdades encontradas no seu espaço educativo, promovendo visibilidade para as múltiplas relações existentes no cotidiano escolar especialmente, para o reconhecimento da cidadania.