Sobre as I-Mobilidades Do Nosso Tempo (E Das Nossas Cidades (original) (raw)
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(I)Mobilidade na cidade de São Paulo
O trabalho procura deslindar a crise da mobilidade que a metrópole paulis- tana tem vivido na última década. Para tanto, apresenta uma análise crítica acerca dos projetos de mobilidade que foram implantados historicamente na cidade de São Paulo, focalizando em particular os investimentos e as mudanças na gestão realizados pelos poderes públicos municipal e estadual em infraestrutura viária e transporte coletivo na última década.
A Vital Necessidade Da Mobilidade Urbana Nas Cidades Brasileiras
Revista GeoSertões
O artigo tem como objetivo apresentar o que é a mobilidade urbana e como ela é primordial para a qualidade de vida da população e para o planejamento das cidades brasileiras. A mobilidade urbana é um direito do cidadão que foi ferido durante anos por uma política urbana voltada para a valorização do transporte motorizado particular. Nos últimos setenta anos, a política de mobilidade no Brasil foi voltada ao transporte motorizado e sua infraestrutura, foi apenas em 2012 com a Lei n.º 12.587, da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que se observou um incentivo ao transporte não motorizado e ao transporte coletivo. Mesmo com este estímulo, pouco se viu de melhora nos oito anos de aplicação da Lei.
2011
A temática da mobilidade encerra em si caraterísticas e problemas específicos, consoante a realidade em que se inscreve. As Áreas Metropolitanas (AM) correspondem a territórios onde a problemática da mobilidade é tratada de modo mais sistemático. Com efeito, o presente relatório ao considerar como objeto de estudo os concelhos e cidades não integrados nas AM, procura responder genericamente a uma necessidade de caracterização desses espaços que permita, numa fase ulterior, constituir-se enquanto base para a construção de um quadro de orientação de políticas a implementar. O presente documento assenta em informação de natureza qualitativa e quantitativa e procura traçar, de modo sintético, uma resenha de natureza analítica à problemática da mobilidade nos concelhos e cidades não integrados nas AM de Portugal Continental. Neste sentido, é analisada, num primeiro momento, a totalidade dos concelhos não pertencentes às AM, para de seguida se focar a análise nos concelhos com mais de 20.000 habitantes. Por fim, e no contexto da temática enunciada, são analisadas as cidades médias. Deste modo, desenvolveram-se análises onde estão explanados os fenómenos de deslocação de pessoas, por motivos laborais e escolares (naquilo que é comummente designado por movimentos pendulares), nomeadamente segundo os modos de transporte utilizados e respetivos tempos de deslocação.
Acionando Territórios: A Mobilidade Na Região Metropolitana De Goiânia e Em Aparecida De Goiânia
Boletim Goiano de Geografia, 2007
No presente artigo procuramos elaborar uma leitura crítica sobre a mobilidade na Região Metropolitana de Goiânia, utilizando como suporte a categoria território. Partimos do entendimento que, ao deslocarem-se no espaço intra-metropolitano, os indivíduos acionam territórios com conteúdos e funcionalidades diferentes, expressando tanto uma hierarquia entre os lugares quanto uma hierarquia entre os indivíduos. Para apoiar nossos argumentos, utilizaremos dados regionalizados sobre os deslocamentos pendulares e o perfil ocupacional dos indivíduos que se desclocam de Aparecida de Goiânia, muncipio de maior nível de intregracao com Goiânia. Mostraremos que essa integração ocorre de forma desigual, reproduzindo, nesse município, um padrão de organização territorial também desigual.
O FUTURO DA MOBILIDADE URBANA -TENDÊNCIAS E APOSTAS
Revista dos Transportes Públicos - ANTP, 2019
As comemorações dos 40 anos da ANTP ensejaram a publicação deste livro que relata a sua trajetória. Porém este livro ficaria devendo aos seus associados e aos interessados na matéria, se ficasse limitado ao passado. Daí ter sido aprova a necessidade de um capítulo construído por muitas mãos, destinado ao debate do futuro. Agradecemos a
Quão móveis somos? O New Mobilities Paradigm em questão
Caderno de Geografia, 2020
Com base no paradigma das mobilidades (The new mobilities paradigm) o artigo discorre sobre as formas de mobilidades brasileira destacando as suas dimensões espaciais. Foi realizado um levantamento bibliográfico dos principais autores que discutem a temática a partir do referido paradigma, buscando destacar a dimensão espacial das práticas de mobilidades. Tal reflexão é articulada aos dados dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 e de outras fontes, explicitando padrões e formas de mobilidades existentes no país. Os resultados apontam um aumento nas formas de mobilidades entre 2000 e 2010 e um conjunto de fixos territoriais que viabilizam as mobilidades virtual e imaginária, conectando lugares e pessoas espacialmente distantes, o que torna possível estabelecer comparações do caso brasileiro com outros contextos socioespaciais. Ao trazer à luz o paradigma das mobilidades, ainda pouco explorado no Brasil, destacamos a sua potencialidade de diálogo com campos e disciplinas que exploram ...
Mobilidade Urbana Pelos Meios De Transporte Alternativos
Cultura: Conceito Sempre em Desenvolvimento, 2019
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Mobilidade e movimentos sociais: cidade em disputa
Junho de 2013 colocou a mobilidade urbana na pauta do debate nacional, seguindo o espaço já ocupado pela mobilidade social e de renda, e o discurso dos feitos sociais da dita nova classe media. Mas os que passam a se deslocar não são necessariamente saudados nas ruas, shoppings e aeroportos. As fraturas sociais são profundas, o Estado não executa politicas estruturais de inclusão e cidadania, e os conflitos urbanos formam o quadro dessa condição. Reivindicações setoriais marcam a história das nossas cidades, mas o que se viu agora foi um tema público-urbano mobilizar a atenção da maioria das pessoas, que saíram às ruas em muito mais que 558 cidades, número oficialmente divulgado. A condição urbana, resultado do modelo de urbanização brasileiro, uniu o debate e as manifestações. Esse é o fato novo! O que se viu vai além das grandes revoltas urbanas brasileiras, inclusive as do inicio do século XX, quando do urbanismo-sanitarista, ainda atual para muitos. Primeiro por não ser uma luta temática, setorial ou local, depois porque não foi identificada com grupos sociais e de renda específicos. O que aconteceu colocou o urbano e a urbanidade no centro da questão, tendo como mote a (i)mobilidade. É a questão urbana, estupido!, escracha Erminia Maricato, deixando de lado o reducionismo das inúmeras interpretações acerca das reivindicações.