T'ekilaw and Wuxwuthin: Or, How We Got the Northwest Coast's "Wilderness" So Wrong (original) (raw)
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OUR BLACK PANTHEON: A ESTRUTURA DO CTHULHU MYTHOS
RESUMO: A obra do escritor americano H. P. Lovecraft deve sua fama em maior parte à mitologia literária que criou, conhecida como Cthulhu Mythos. Tal mitologia está presente, de forma mais concreta, em seus últimos trabalhos, escritos durante a década de 1930, como Nas montanhas da loucura, A sombra vinda do tempo e " Um sussurro nas trevas ". Este trabalho propõe-se a analisar como essa mitologia está estruturada, e quais suas funções e relações com fundamentos de outras mitologias existentes. Será feita uma análise das entidades ou " deuses " que constituem esse panteão e como se aproximam ou se distanciam de funções divinas, a partir dos conceitos desenvolvidos por Joseph Campbell e Eudoro de Souza, teóricos do mito. Será também abordado o relacionamento dessas entidades com o ser humano, assim como o entendimento e conexão deste em relação ao universo. ABSTRACT: The work of american writer H. P. Lovecraft owes its fame to the literary mythology he created, known as the Cthulhu Mythos. This mythology is present, most definitely, in his last works, written during the 1930s, such as At the mountains of madness, The shadow out of time and " A whisperer in darkness ". This paper intends to analyze the structure of this mythology and which are its functions and its relations to the foundations of other existing mythologies. The entities or " gods " who constitute this pantheon will be analyzed, as well as how they are brought closer or pulled further from divine functions, based on the concepts developed by Joseph Campbell and Eudoro de Souza, scholars of the myth. The relationship of these entities with human beings will also be visited, as well as their understanding and connection to the universe. As mitologias e religiões convencionais nunca tiveram espaço na vida do escritor americano H. P. Lovecraft. Prodígio, mergulhou na literatura assim que aprendeu a ler, e aos cinco anos de idade já se encontrava indeciso em relação ao que acreditar. Lovecraft, nos primeiros anos de sua vida, fora iniciado nas histórias e morais católicas, porém assim que adquiriu liberdade para escolher as temáticas que o interessassem, refutou completamente a possibilidade de o deus cristão ser real, pois para ele os mitos dessa religião eram absurdos demais para levarem crédito. Foi em sua precoce infância que leu pela primeira vez As Mil e Uma Noites, apaixonando-se pela cultura oriental e se declarando muçulmano devoto (religião a qual via com extrema admiração, principalmente se comparada ao cristianismo). Após sua fase de admiração a essa cultural oriental, Lovecraft teve contato e amor imediato com a
FOUCAULT AND CLASEWITZ: TWO CONCEPTIONS OF WAR
Guairacá, 2024
Feli pe Lui z 2 Resumo: As reflexões filosóficas sobre a guerra são quase tão antigas quanto a própria filosofia, nos conduzindo, pelo menos, até Heráclito, mas englobando também, no período clássico, Platão e Aristóteles. Na Idade Média, foi também analisada filosoficamente em termos de guerra justa. Outros autores, ainda, como Maquiavel e Kant, analisaram a guerra. Mas é em Clausewitz que se encontra a grande reflexão ocidental sobre o tema. Mais contemporaneamente. Em nossas investigações constatamos pelo menos quatro formas de se abordar a guerra: uma objetivista, uma ontológica, outra metafórica e, por fim, uma metodológica. Nossa pesquisa centra-se em torno da comparação de duas dessas visões, a objetivista e a metodológica, através do cotejamento dos escritos de dois autores distintos, respectivamente Clausewitz e Foucault, expoentes dessas abordagens. Para tanto, analisamos um curso de Foucault no Collége de France, bem como outros textos menores. Quanto a Clausewitz, nossa análise se foca nos primeiros livro de sua opus magnum, Da guerra; neste, visamos sobremaneira sua visão de guerra, que contrasta com as posições apresentadas de modo prévio. Finalmente, fechamos o artigo com conclusões e buscamos responder à questão de saber se em Foucault há uma verdadeira filosofia da guerra.
An "untouched natural landscape" for the ecotourist that comes from the city
GEOUSP: Espaço e Tempo (Online), 2006
O aparecimento da consciência ecológica é caracterizado pela divulgação, através da mídia e pelo crescente número de "adeptos" e "voluntários" interessados pela "causa verde". A formação do que se denominou discurso ecológico compõe as mais diferentes posturas entre governamentais, em presariais, ativistas, e científicas. O ecoturismo surge neste horizonte com o mais uma atividade econômica de valorização da natureza, uma prática a ser escolhida e incorporada à vida daqueles que habitem os centros urbanos. Este artigo apresenta a idéia central de uma pesquisa sobre uma critica ao discurso ecológico disseminado por iniciativa do setor industrial que, passando a usar a qualificação de produtos "verdes", contribui para o acúmulo de riqueza
George F. Kennan, the Policy Planning Staff, and U. S. Policy-making toward Okinawa, 1947-1949
International Relations, 1999
RESUMO: Este trabalho apresenta as percepções dos interagentes (usuários) participantes do treinamento on line para usuários da biblioteca da universidade federal do Tocantins, campus de Palmas. Objetivou-se descrever os retornos e as impressões resultantes dos questionários de avaliação dos treinamentos realizados on line durante o ano de 2015. São apresentados os limites e possibilidades dessa experiência, bem como a discussão sobre a finalidade da biblioteca universitária frente à cibercultura. O estudo pautou-se por uma abordagem qualiquantitativa na perspectiva da análise de conteúdo. Constatou-se que o treinamento de usuários on line tem vantagens e desvantagens, mas aquelas sobressaem a estas. Constatou-se também que há um índice significativo de insatisfação com a biblioteca. Sugere-se que sejam elaboradas estratégias, presenciais ou virtuais, de inclusão, letramento informacional e práticas de construção da autonomia dos sujeitos por meio da convivência na e pela biblioteca universitária. Palavras-chave: Biblioteca universitária. Comunidade virtual. Cibernética. 1 INTRODUÇÃO Em sua reflexão sobre a necessidade de se esperar mais do que vem a ser uma biblioteca, David Lankes (2012) destaca que bibliotecas ruins constroem acervos; boas bibliotecas constroem produtos e serviços, dentre os quais está o acervo; e ressalta que excelentes bibliotecas constroem comunidades. Acreditamos que o serviço de referência é, na biblioteca, justamente o ponto do contato humano, da experiência, da possibilidade, da troca,
The aim of this paper is to show a scenario of environmental confl icts between local fi shermen and a set of external agents, guided by environmentalist normativity in the Marine Extractive Reserve (REM) of Corumbau, Bahia, in the North-East of Brazil. This normativity imposed a Marine Protect Zone (ZPM) on the local group, immediately after the creation of the REM Corumbau in 2000. This imposition started the fi rst confl ict between diff erent views of nature, where environmental agents – local fi shermen, governmental and nongovernmental environmentalists – hoped to build a vision of nature adhering to the principles of ZPM normativity. We aim to expose the historical process of discussion, creation, construction and deconstruction of the boundaries of this ZPM and we concluded that, 10 years later, it was possible to identify, through our fi eld work, the absence of a duality of confl ict. Thereby, it was possible to identify a set of diff erent positions, in addition to fl uidity in decision-making and in positions of the social structure, even before of a set of rules and institutional relationships brought by those external agents.
Reflexões sobre uma territorialidade xamânica Tikmũ´ũn/Maxakali 1
18o Congresso Mundial IUAES, 2018, Florianópolis. Conference Proceedings Anais. FLORIANÓPOLIS: Tribo Ilha, 2018. v. 18. p. 260-265. , 2018
Resumo: Os Tikmũ´ũn/Maxakali recusam radicalmente limites e padrões impostos pelo violento processo de colonização da região. Falam seu idioma, manejam remédios e venenos dos brancos, gastam seu dinheiro com fogos de artifício, cachaça e rituais quase diários, endividando-se em estabelecimentos comerciais que os exploram criminosamente. Mantém um corpus mítico-sonoro com dezenas de rituais e milhares de cantos que celebram e atualizam relações com seres encantados-cantores da Mata Atlântica-yãmĩy-, e descrevem, em experiências xamânicas dias e noites a fio, com exuberância de detalhes, animais, plantas, lugares e eventos que dão vida a seus territórios hoje contaminados e devastados por pastagens. As cidades e fazendas em torno-muitas delas antigas aldeias, onde os pajés ainda escutam cantos ressoando, indicando a presença de yãmĩy ancestrais-são hoje território de relações hostis e abusivas com comerciantes e fazendeiros. O desejo de estabelecer e alimentar alianças com esse aspecto à princípio invisível da alteridade, que se compõe com o costume de caminhar até locais antigos e novos, (re)encontrar parentes de outras etnias, aliados xamânicos-e seus cantos e saberes-, os próprios brancos-e a cachaça, o forró, o açúcar-, frequentemente faz com que grupos de Tikmũ´ũn saiam das aldeias e caminhem, por dias ou semanas, sob chuva ou sol, avançando por cercas e estradas, percorrendo seu território. Ao fim das viagens, como ao fim dos rituais, cantam lamentando de saudades. Palavras Chave: "Tikmũ´ũn/Maxakali";"Territorialidade";"Xamanismo";"Circulação" Os Tikmũ´ũn/Maxakali compõem seus modos de pensar e experimentar o mundo, sua produção e partilha de saberes, suas relações entre si, entre seus outros (fazendeiros, parentes, aliados), e com os lugares por onde passam e habitam, com as relações que estabelecem e atualizam com os yãmĩyxop (o sufixo xop funciona como um coletivizador e dinamizador), os "povos-cantores", ou "povos-encantados" que adensam seu universo. Ou seja, não há separação entre o que seria uma esfera religiosa e performática (seus rituais, seus cantos e danças, suas pinturas) e dimensões relativas a sua ciência, política, estética. Todo dia é dia de ritual, e todas as pessoas são pais e mães que alimentam e conduzem yãmĩy, donos de cantos. É com os yãmĩy que os Maxakali caçam, cantam, brincam e realizam curas, e realizam suas práticas de memória, seus percursos territoriais, seus conhecimentos sobre o mundo, seus modos de se relacionar e se transformar, sua produção de subjetividades (Guattari, 2012 [1992]). Os cantos são polifônicos em todos os 1
The Conservation Question Inspired by the Kāṇi Tribes of Southern Western Ghats
Economic and political weekly
In this paper the idea of conservation is revisited through capturing the erstwhile pre-capitalist lifeworld of the Kāṇis of Shenduruney and Agastiya Malai regions of the southern Western Ghats within Kerala. The essence of conservation is traced through ecosophical meditations of Uexküll, Heidegger, Merleau-Ponty, Deleuze and Guattari. We open up the thinking on conservation towards enhancement of ecology and propose minority politics which may de-singularise the ego-logical schizophrenia towards re-territorialisation of the eco-logical assemblage of human incorporeality. H eidegger ends his treatise on The Question Concerning Technology with an adage, "questioning is the piety of thought" (Heidegger 1977: 35). In this essay we pose questions to open up the thinking on conservation. If unques-tioned, the question concerning conservation may edge into the closure towards authoritarian conservatism (Gadgil 1992). In what follows, we trace the ecological challenges to the ha...