REDES DE COOPERAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: OS FATORES COMPETITIVOS APLICADOS EM UMA REDE DE IMOBILIÁRIAS (original) (raw)

REDES DE EMPRESAS: UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE FATORES SÓCIO-COMPORTAMENTAIS E DESEMPENHO COMPETITIVO

Em meio à complexidade do contexto concorrencial, as redes de empresas têm emergido como uma alternativa interorganizacional para a melhoria da competitividade empresarial, cujo desempenho é inerente às relações com fatores sócio-comportamentais, tema deste artigo. Estas relações foram avaliadas em duas redes de supermercados, a Central Mais composta por 33 empresas e a rede Unimercados composta por 17 empresas. A pesquisa possibilitou análises de troca e criação de valor e incrementos financeiros e estruturais, relacionando-os com quatro fatores sócio-comportamentais identificados na literatura como: comprometimento, confiança, cooperação e conexões sociais. A análise dos resultados permitiu verificar que a dualidade da coopetição permeia as relações nas redes estudadas, revelando a necessidade de uma visão de interdependência. Relativo às redes de supermercados, verificou-se que a Central Mais não está conseguindo converter seus melhores índices nos fatores de troca e criação de valor em incremento financeiro para seus associados devido aos baixos índices de engajamento destes, que possuem menor envolvimento, por não conseguir visualizar possíveis vantagens dessa relação. Na rede Unimercados, paradoxalmente, a coesão interna pode estar limitando o seu crescimento em termos de troca e criação de valor e inibindo a busca por conexões externas. Estas análises não têm a pretensão de serem conclusivas, preferindo situar-se no plano reflexivo, servindo de subsídio para futuras pesquisas neste campo.

COMPETITIVIDADE NO VAREJO: DESAFIOS DA COLABORAÇÃO ENTRE OS PEQUENOS EMPRESÁRIOS

Resumo: Neste início do século XXI, muitos estudos têm como foco as alianças estratégicas que, nos segmentos industriais, ocorrem por meio da integração vertical da cadeia de produção. Essa estratégia de cooperação busca a aquisição de novas vantagens competitivas em segmentos altamente competitivos; assim como nos segmentos industriais, o setor varejista tem visto sua lucratividade decair com o aumento da concorrência. A entrada de grandes redes internacionais a partir da década de 1990 exigiu que os pequenos e médios comerciantes locais buscassem também alternativas para a ampliação de suas vantagens competitivas. Os pequenos varejistas, não dispondo de poder de barganha dentro da estrutura de sua indústria, passaram a buscar, nas redes de cooperação, elementos que pudessem contribuir para a sua permanência no mercado. Este artigo visa identificar como está ocorrendo este processo e quais os benefícios e os entraves à formação de redes associativistas entre varejistas concorrentes.

ÁREA TEMÁTICA: OPERAÇÕES MERCADO DE BAIXA RENDA E SEUS FATORES COMPETITIVOS: UM ESTUDO NO SEGMENTO DE TINTAS IMOBILIÁRIAS AUTORES

ead.fea.usp.br

O presente trabalho objetiva identificar os principais fatores competitivos no segmento de tintas imobiliárias, voltados para o mercado de baixa renda do país (renda familiar de até 10 salários mínimos). A questão central pesquisada é: quais são os fatores competitivos que mais contribuem para o sucesso das empresas que atuam de forma predominante neste mercado? Por meio de um questionário estruturado, com perguntas abertas e fechadas, foi possível perceber que novas e atuais empresas devem repensar as suas estratégias caso queiram se destacar nesse mercado, que aumenta consideravelmente a cada dia e que agora começa a ser mais explorado pelas organizações. Além disso, tais organizações devem atentar mais para o público de produtos populares, dado a grande quantidade de consumidores que se enquadram neste perfil. Não basta apenas vender barato é preciso vender a preços competitivos, com qualidade e disponibilizar o produto nos canais adequados. Em suma, cabe destacar que a pequena amostra de respondentes não permite tirar conclusões categóricas a respeito do tema, mas existe a crença de que elas possam trazer alguns esclarecimentos básicos a respeito da representatividade deste setor nas empresas produtoras de tinta, bem como as principais estratégias sendo atualmente utilizadas por estas empresas neste segmento do mercado.

Redes De Pequenas Empresas - as Vantagens Competitivas Na Cadeia De Valor

Summary Small companies, in flexible networks, can be competitive in a global market, for example, the networks (consorzi) in the region Emilia Romagna, Italy. This paper has the purpose to comment the competitive advantages of networks of small companies. The question is what functions should be made in the enterprises and what functions should be made by the "consorzio"?.

USO DA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA POR MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: estudo de caso nas empresas associadas à ACITA, Itabira(MG), Brasil

Revista Inteligência Competitiva

A Inteligência Competitiva (IC) se destaca pela sua importância em épocas de incertezas, mudanças e competitividade constante, e pela sua forma estruturada e sistemática de lidar com as informações do ambiente interno e externo. Neste contexto, este estudo direciona-se às micro, pequenas e médias empresas (MPME) associadas à Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agropecuária de Itabira (ACITA) com o objetivo de analisar como buscam, analisam e utilizam as informações advindas do seu ambiente de negócios para suas estratégias. Para isso, foi realizado um estudo de caráter descritivo, utilizando-se das abordagens quantitativa e qualitativa, envolvendo 43 MPME associadas à ACITA. Os principais resultados demonstram que as MPME lidam com as informações nos seus negócios de forma não estruturada e não têm um processo formalizado e com tecnologia dedicada que suportem a tomada de decisão estratégica. Porém, demonstram ter iniciativas isoladas para tratativa das informações e afi...

A associação em redes de cooperação influencia os resultados de pequenas e médias empresas?

Ciências Sociais Unisinos, 2010

Resumo A associação em redes de cooperação tem sido uma decisão tomada por pequenas e médias empresas, com o intuito de obter os ganhos proporcionados aos seus membros. Diversas pesquisas evidenciaram os resultados obtidos por meio da cooperação em rede, mas poucas conseguiram verifi car se tais ganhos se refl etem positivamente nos resultados das empresas que fazem parte das redes. O objetivo principal deste artigo é identifi car se a participação em redes de cooperação infl uencia os resultados das empresas associadas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa quantitativa em uma amostra de 816 empresas associadas às redes de cooperação formadas por uma política pública empreendida pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Os resultados da pesquisa indicaram um aumento de 23,64% no faturamento das empresas após a associação. Apontaram também que a percepção dos ganhos das empresas é amplifi cada à medida que cresce o número de associados e o tempo de existência da rede. Com base nos dados, foram analisados os diferentes resultados obtidos pelas empresas associadas às redes de cooperação. Palavras-chave: pequenas empresas, redes, cooperação interorganizacional, estratégia.

PROBLEMATIZANDO O TAMANHO DAS EMPRESAS: A MULTIPLICIDADE DO "GRANDE" E DO "PEQUENO" NA SOCIEDADE EM REDE

Cooperação e desenvolvimento local. H. M. M. Lastres, J. E. Cassiolato and M. L. Maciel. Rio de Janeiro, Editora Relume Dumará: 347-364., 2003

Consta que houve entre os dois grandes romancistas a seguinte troca de frases: Fitzgerald: – Os ricos são diferentes de nós. Hemingway: – É. Eles têm mais dinheiro. Ao focalizarmos a micro, pequena e média empresa, distinguindo-a da grande, podemos inadvertidamente fazer da distinção uma diferença de natureza do tipo que Fitzgerald sugere e Hemingway ironiza no fragmento de diálogo acima. Qual a diferença entre micro e grande empresa? Enxergamos ambas como unidades econômicas de fronteiras naturalmente bem definidas. A diferença é que a grande empresa forma uma unidade com maior capital, de maior produção e, via de regra, empregando mais pessoas. Escrevemos este ensaio tentando abrir um espaço para a problematização das fronteiras que delimitam as unidades empresariais e lhes dão seus contornos. Esperamos apontar direções onde se podem abrir novos espaços de possibilidades analíticas para “Políticas para Sistemas Produtivos Locais de MPMEs”.

Vantagens Competitivas de Pequenas e Médias Empresas com a Participação em Redes de Cooperação: o caso do Mercado Tutto

REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas - ISSN 2316-2058, 2014

Resumo: Este caso de ensino aborda as vantagens competitivas obtidas pelas pequenas e médias empresas com a participação em redes de cooperação, por meio da narração da história de um mercado de gestão familiar que, com o passar dos anos, passou a integrar uma rede de cooperação. Com a sucessão da gestão do mercado, as vantagens e benefícios da associação com outras empresas estão sendo questionadas, levando a nova gestão à necessidade de decisão acerca da continuidade da participação nesta rede de cooperação. Os dados estudados foram obtidos por meio de observação direta e entrevistas com os gestores da empresa e da rede de cooperação.