NEOFACISMO BOLSONARISTA - "UMA RETÓRICA DA VIOLÊNCIA POPULISTA" (original) (raw)

O FENÔMENO DO NEOPENTECOSTALISMO NO BRASIL

O Fenômeno do Neopentecostalismo no Brasil - , 2024

Dado à importância do estudo do cotidiano para compreender os processos psicossociais que se estabelecem e originam posicionamentos, crenças e ações coletivas, objetos de estudo e análise da psicologia social, não se pode desprezar a importância da religião nesse contexto. Sendo o objetivo principal do presente estudo a análise da dinamicidade do movimento pentecostal em nosso país, o foco estará centrado em algumas dimensões como a religião, seu núcleo ideológico; suas crenças e práticas; a mística e o sectarismo, no sentido de se entender a dinâmica das relações entre religião e política. No caso atual, um fenômeno social- político-religioso contraditório, que ora serve para emancipar, ora para alienar as pessoas.

BRASIL: UMA INFLUÊNCIA NEOTOMISTA

Este artigo é uma condensação de parte do terceiro capítulo, devidamente revisado, da Dissertação de mestrado apresentada à PUC-SP em 2000. **Assistente social, professora do Departamento de Serviço Social da UEL, licenciada em filosofia pela USP-SP, doutoranda em Serviço Social pela PUC-SP.

O NEOFASCISMO NO BRASIL

Armando Boito Jr., 2019

Este texto é uma compilação de quatro artigos que publiquei no jornal Brasil de Fato defendendo a tese de que o movimento que levou Jair Bolsonaro à presidência da República deve ser caracterizado como um movimento neofascista. Neste texto, defino os conceitos de fascismo e de neofascismo, e distingo a ideologia, o movimento, o governo e a ditadura fascistas. Sustento que no Brasil atual temos a ideologia e o movimento neofascista organizado e um governo que reúne forças neofascistas com forças de extrema-direita não fascistas, embora ainda não tenhamos uma ditadura de tipo fascista - vivemos sob uma democracia burguesa deteriorada e em crise. Analiso as particulares dificuldades do movimento democrático e popular frente a um movimento neofascista como o atual e, por último, polemizo com alguns analistas cujas teses são diferentes daquelas que apresento.

NEOLIBERALISMO: A VOLTA AO FEUDALISMO

Perhaps the most dangerous impact of neoliberalism is not the economic crisis but the political crisis it has caused. As the rule of the state is reduced, so it is the possibility of changing the course of our lives through voting. On the contrary, according to neoliberal theory, people can exercise the choice for consumption. But some have more than others to spend: in large consumer or shareholder democracy, votes are not equally distributed. The result is a disempowerment of the poor and the middle classes. As right-wing and ex-left parties adopt similar neoliberal policies, disempowerment becomes a deprivation of civil rights and a failure of Democracy and Sovereignty. In Neoliberalism only money circulates freely, not people. Besides, money dominates people. A free market without the interference of the government causes Monopoly, without doubts. In this situation the rich man runs behind money without limitations and over time the balance breaks and the imbalance between rich and poor increases. It might be an exaggeration to say that Neoliberalism can take us back to Feudalism, but we can at least observe some points in common in these two political systems: • Feudalism - decentralized power, economy based on subsistence agriculture, subservient labor, and non-trading economy, where exchange predominates (barter, according to Wikipedia). I would like to add the lack of social mobility as a feudal characteristic. • Neoliberalism - decentralized power, a strong and sophisticated economy, low income wage labor with limited union or State support, and little or no social mobility, since power is concentrated in the hands of a small group. To conclude, I take the words of Emilio Garraztazu Medici, former president of the Republic when he was asked about the situation in Brazil. He said: "The economy is going well, but the people are not." This would be an appropriate citation to explain what Neoliberalism means. But, there is still an unanswered question in my mind: If people are not well, what is the purpose of an economy that is well? If the Economy is done to do well to benefit people. Or not?

NOVA IORQUE E O NEOLIBERALISMO

David Harvey, geógrafo britânico, professor da City University of New York e especialista em geografia urbana, fez conferência em 29 de setembro de 2010 abordando o tema Neoliberalism and the City no Middlebury College Symposium, "Urban Landscapes: The Politics of Expression". Em sua conferência, David Harvey faz um contraponto entre o ideal de liberdade que a cidade proporcionaria e o que está acontecendo com as cidades contemporâneas como é o caso de Nova Iorque por ele analisada. Para David Harvey, uma das coisas mais fascinantes foi acompanhar a neoliberalização de Nova Iorque que foi à falência em 1975 (HARVEY, David. Neoliberalism and the city. Disponível no website https://brock.scholarsportal.info/journals/SSJ/article/.../977/947).

NOVO NEOLIBERALISMO: ARQUITETÔNICA ESTATAL NO CAPITALISMO DO SECULO XXI

Revista Eletrônica de Administração - ReAD, 2021

Este artigo apresenta as novidades chave e relativamente inéditas da nova fase do capitalismo neoliberal no século XXI. Sob a designação: Novo neoliberalismo, enfatiza-se os atributos cruciais deste processo econômico político. Ao redor do Estado Punitivo e Empreendedor de Trabalho (EPET) sintetiza sua Arquitetônica, ou seja, as reconfigurações do neoliberalismo tardio, as quais se encontram em relação com o desenvolvimento do Capitalismo contemporâneo e o tipo de Estado neoliberal em geral, os modos de estruturação dos aparatos estatais (atualmente: redes) em torno da nova gestão pós-burocrática e a modalidade típica de governo: a governança. A crise e a recomposição do neoliberalismo como um Projeto político da classe capitalista transnacional na virada dos séculos sugerem a transição para uma versão complexa e emergente (heterodoxa). Aqui as rupturas, no nível dos princípios e referências dos Programas de políticas públicas, reforçam a continuidade histórica do processo econômico político no novo milênio.

NECROPOLÍTICA E CRISTOFASCISMO: SOBERANIA, VIOLÊNCIA E RELIGIÃO NA MANUTENÇÃO DA POLÍTICA BOLSONARISTA

A presente pesquisa tem por objeto de estudo os desdobramentos da atual política brasileira, partindo da ideia de um "tripé do poder" − que se constitui da soberania, da violência e da religião −, onde este é utilizado para a manutenção de determinadas dinâmicas da política brasileira. O ator central deste "tripé do poder" seria o presidente Jair Bolsonaro que, como demonstrado no presente artigo, tem sua figura construída a partir da instrumentalização religiosa efetuada pela Frente Parlamentar Evangélica. Como fundamentação teórica utilizamos os conceitos de "Necropolítica" de Achille Mbembe e o "Cristofascismo", trabalhado por Fábio Py. Concluímos que, para além de Bolsonaro, a instrumentalização da religião e da violência se apresenta como projeto ideológico para parcela dos políticos brasileiros, visando a manutenção da soberania e, enfim, do poder. Palavras-chaves: necropolítica, cristofascismo, soberania, religião.

AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR, LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO E QUERELA NULLITATIS INSANABILIS

2011

É necessário o litisconsórcio entre falida e adquirente na ação revocatória falimentar. A decisão judicial transitada em julgado na ausência de litisconsorte necessária é nula e pode ser desconstituída, por exemplo, mediante a propositura de ação de querela nullitatis insanabilis. Palavras-chave: Contraditório-Ação revocatória falimentar-Litisconsórcio passivo necessário-Decisão nula.

UBERIZAÇÃO: O MITO NEOLIBERAL

Entropia, 2024

As interpretações que o poder judiciário emana sobre matérias de grande repercussão internacional, como a condição dos trabalhadores uberizados, importa ao questionamento porque veicula uma série de ideologias similares aos fundamentos mitológicos que fundam o próprio direito. Por isso, este artigo propõe problematizar a naturalização de práticas empresariais que negam a existência de relações trabalhistas entre as plataformas digitais e seus prestadores de serviço. O método de abordagem foi dedutivo, com metodologia de procedimento monográfico, baseado na revisão da literatura, concomitante com breve pesquisa documental. Considera-se que o mito da uberização é legitimado no Brasil a partir da influência social, por meios jurídicos e legais, para justificar lógicas atreladas a autonomia do trabalho, pelo empreendedorismo de si mesmo.

NEOLIBERALISMO: REPERCUSSÕES NO CONTEXTO EDUCACIONAL BRASILEIRO

Este trabalho é resultado de um estudo realizado na disciplina de Fundamentos Filosóficos, Políticos e Sociais na Gestão Escolar ofertada no Curso de Especialização em Gestão Educacional pela Universidade Federal de Santa Maria. Tendo em vistas a atual conjuntura política nota-se a presença de um elemento ideológico político, regido pela a teoria neoliberal, a qual afirma que o Estado é culpado pela crise estrutural da economia. Nesse sentido, a teoria neoliberal tem como objetivo principal a transformação do Estado em um Estado minimalista, ou seja, mínimo para as políticas sociais e máximo para os interesses capitalistas. O neoliberalismo, nesta perspectiva, utiliza artimanhas para redefinir o papel do Estado, a fim de que este se desresponsabilize das políticas sociais. Nesse contexto que surge a Terceira Via, como alternativa de atendimento às demandas sociais, a fim de descentralizar e desresponsabilizar o Estado de suas obrigações com a sociedade civil. Nesse sentido, cabe a todos refletirmos sobre a repercussão da ideologia neoliberal no contexto educacional, formando um pensamento crítico a respeito das políticas de compensação que vem sendo criadas no âmbito educacional, fugindo da alienação que cega as verdadeiras intenções ideológicas e as repercussões destas em nosso cotidiano. Palavras-chave: Neoliberalismo. Educação. Terceira Via.