Segurança energética e mudanças climáticas na União Europeia (original) (raw)
Related papers
A União Europeia, a Turquia e a Segurança Energética
À primeira vista, tudo parece apontar para um leque de vantagens com uma futura adesão da Turquia à UE. Fazendo parte da Comunidade de Energia, fundada pela UE, a Turquia não passa, no entanto, de um mero observador e não de um membro de pleno direito. Mas se é incontornável que a adesão da Turquia transportaria a UE para muito mais perto das maiores jazidas de petróleo e gás natural do Golfo Pérsico à Bacia do Cáspio, também é verdade, que essa aproximação tornaria mais vulnerável a UE nas suas novas fronteiras a Sudeste.
Segurança nacional e estratégias energéticas de Portugal e de Espanha
2011
Os Cadernos do IDN resultam do trabalho de investigação residente e não residente promovido pelo Instituto da Defesa Nacional. Os temas abordados contribuem para o enriquecimento do debate sobre questões nacionais e internacionais. As perspectivas são da responsabilidade dos autores não reflectindo uma posição institucional do Instituto de Defesa Nacional sobre as mesmas.
A formação o complexo regional de segurança energética pela Energiewende na União Europeia
Meridiano 47 - Journal of Global Studies
No artigo discute-se como Energiewende converge a UE para um complexo de segurança energética. Baseia-se na teoria do Complexo Regional de Segurança, considerando a energia como um setor de análise que lida com o trade-off segurança energética e mudanças climáticas. Verifica-se que a UE evita medidas extremas sobre energia, encorajando a Alemanha a apresentar uma política regional partindo de experiências domésticas, o que a torna o principal exportador de energias renováveis.
Estudo segurança energética. Os desafios estratégicos da segurança energética europeia
Seguridad Nacional Y Estrategias Energeticas De Espana Y Portugal 2011 Isbn 978 84 9781 648 9 Pags 13 42, 2011
* Responsável pelas Relações com a Comunidade Científica da Galp Energia. Está a investigar a problemática da Segurança Energética nas relações de cooperação entre Portugal e Brasil, no âmbito do Doutoramento em História, Defesa e Relações Internacionais realizado em parceria pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e a Academia Militar. Comentador no económico TV na área de energia. Colaborador nos blogues http://geocospio.tv e http://raizpolitica.wordpress.com.
A política externa da Turquia e a União Europeia : o caso da segurança energética
2012
Este trabalho tem como principal objectivo analisar a política externa da Turquia e o relacionamento deste país com a União Europeia, o qual tem uma longa tradição histórica. Pela sua relevância para este relacionamento, é dada uma especial ênfase aos aspectos de política externa ligados com a segurança energética europeia. Desta forma, os particularismos da posição geoestratégica da Turquia e as suas relações com as regiões do Médio Oriente, Cáucaso e Ásia Central ocupam um lugar significativo na análise. Por último, procura-se ainda avaliar os eventuais benefícios que poderão resultar de uma adesão da Turquia à União Europeia, em especial no caso da segurança energética.
Relacoes Internacionais, 2010
a s alterações climáticas, a segurança nacional e a dependência de energia são questões intimamente inter-relacionadas. No século xxi, as nações têm de desenvolver estratégias de autonomia energética baseada em sistemas sustentáveis para construírem economias mais competitivas e menos expostas às turbulências geopolíticas. Neste contexto, a segurança energética subiu para o topo da agenda dos responsáveis políticos, organizações internacionais e empresas. O crescimento sustentado da procura de energia a nível do planeta levanta sérias preocupações sobre a disponibilidade a longo prazo de fornecimento fiável e acessível. Conflitos e tensões geopolíticas em algumas das principais regiões fontes de matérias-primas para a produção de energia representam um risco de curto prazo de fornecimento, bem como obstáculos para os tão necessários investimentos no sector. Estrangulamentos no transporte e outras limitações na infra-estrutura de energia representam ameaças adicionais para um fornecimento confiável e acessível. Com efeito, as alterações climáticas actuam como um multiplicador de ameaças de instabilidade em algumas das regiões mais voláteis do mundo. Muitos governos na Ásia, na África e no Médio Oriente já estão no limite em termos da sua capacidade de providenciar as necessidades básicas: alimentação, água, abrigo e estabilidade. A mudança climática projectada irá exacerbar os problemas de governação eficaz. Com efeito, a dependência de petróleo estrangeiro coloca um país mais vulnerável a regimes hostis e a terroristas. Por outro lado, o investimento em fontes alternativas de energia domésticas e limpas não só ajuda a enfrentar o desafio sério da mudança climática global, como aumenta a autonomia energética de forma sustentável. Como as questões estão interligadas, gerar a solução para um problema tem implicações directas nos demais.
Poder normativo, a União Europeia e a política ambiental
2012
This thesis seeks to methodically analyze the concept of 'normative power', with the production of a theoretical comparative study. In this study, three forms of thinking Internacional Relations wield their arguments about this power: its relevance, its applicability, its characteristics and their limits. The concept of normative power struggles with problems of unclear definition (in theoretical and practical terms) and with the fact of its birth being closely linked to theoretical approaches that adress the regional building of the European Union. This comparative study centered in EU analysis, seeks to transcend the vagueness and mutability of the normative power concept. This is done by means of a critical approach that encompasses the prisms of Realism, Liberalism and Construtivism, highlighting their advantages and criticisms to the construction and validity of the normative argument. This analysis is guided by the following initial question: Is normative power an indispensable tool for analyzing international relations or is it a "propaganda-concept" intimately connected to a Eurocentric discourse? In the wake of a response to this question it is needed, firstly, an identitary examination of the EU and of the way in which the environmental policies relate to that identity. After that, the actions and behaviours of the EU are observed, to see if they confirm its normative identity. Finally, it is important to assess the reactions of other internacional actors towards EU climatic leadership (how they see this leadership and how they react to the EU's normative claims and behaviour). This thesis concludes that the 'normative power' is an important concept for analyzing international relations, but its use as an analytical tool should be careful and meticulous as this term has a complex definition, a strong connection to the European identitary context and can be used by international actors as a mean to justify other interests. iii AGRADECIMENTOS Não posso deixar de agradecer à minha orientadora, Prof. Doutora Raquel Vaz Pinto, por toda a ajuda, apoio e coordenação, inestimáveis para o meu trabalho. Quero também agradecer a paciência, disponibilidade e cordialidade com que o Prof. Doutor Viriato Soromenho-Marques me presenteou, na elaboração de uma entrevista essencial para esta Tese. Agradeço o apoio da minha família, sem a qual estre trabalho não seria possível. iv ÍNDICE Lista de Abreviaturas v Introdução 1-Sociedade Internacional e o Conceito de Poder 1.1. Conceito de Poder 1.2. Conceitos Instrumentais derivados 1.3. Sociedade Internacional e os Paradigmas de Relações Internacionais 2-Poder Normativo e os Paradigmas de Relações Internacionais 2.1. Paradigma Liberal e a defesa do Poder Normativo 2.2. Tradição Realista e a rejeição do Poder Normativo 2.3. Paradigma Construtivista e as interpretações sobre o Poder Normativo