Worker-priest (original) (raw)
Arbeiterpriester (französisch: prêtres ouvriers) sind katholische Priester, die mit ihrer körperlichen Erwerbstätigkeit in das Kollektiv der Arbeiter eingetreten sind. Mit der Bewegung, die im frühen 20. Jahrhundert aufkam, sollte die bis dahin meist im ländlichen und bürgerlichen Milieu verankerte Kirche einen direkten Zugang zur Arbeiterschaft gewinnen. Arbeiterpriester engagieren sich mit ihren Kollegen für eine gerechtere Welt.
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dbo:abstract | Arbeiterpriester (französisch: prêtres ouvriers) sind katholische Priester, die mit ihrer körperlichen Erwerbstätigkeit in das Kollektiv der Arbeiter eingetreten sind. Mit der Bewegung, die im frühen 20. Jahrhundert aufkam, sollte die bis dahin meist im ländlichen und bürgerlichen Milieu verankerte Kirche einen direkten Zugang zur Arbeiterschaft gewinnen. Arbeiterpriester engagieren sich mit ihren Kollegen für eine gerechtere Welt. (de) Sacerdotes obreros, curas obreros o curas rojos son denominaciones para los sacerdotes católicos que se aproximan al movimiento obrero y viven ellos mismos como obreros, realizando algún tipo de trabajo de baja cualificación. Se les puede considerar como uno de los fenómenos precedentes de la Teología de la Liberación. (es) Laneko apaiz edo apaiz langile langileen mugimendutik gertu edo langile moduan bizi den apaiz katolikoak ziren. Apaiz hauek Askapenaren teologiaren aitzindariak izan ziren. Eliza mugimendu hau Frantzian sortu zen 1944an eta Joan XXIII.a aita santuak 1959an bertan behera utzi zuen gehienek meza esateari utzi ziotela esanez. Lehendabiziko laneko apaizetako batzuk domingotarra eta Abbé Pierre izan ziren. Horietako batzuk Argentinara joan eta izeneko auzoetan lan egin zuten. Jorge Bergoglio aita santua ere mugimendutik gertu izan zen. Paulo VI.ak berriro onartu eta 1964an Hego Euskal Herrira heldu zen. Orduko apaizak Ezkerraldean lan egin zuten: apaiz jesuitak Laminaciones de Bandas enpresan lan egin zuen, Pablo Gurpide Bilboko gotzaina kontrakoa bazen ere. Periko Solabarriak lanaldi osoa egiteko baimena lortu zuen. Espainian apaiz langileek frankismoaren aurkako sindikatuetan parte hartu zuten, tartean palentziarra, jesuita, ( sortzailea), , Jesus Fernandez Naves edota . Espainian 800 inguru izan ziren, nahiz eta TVEk 150 zirela esan. (eu) Les prêtres-ouvriers, plus tard dénommés prêtres au travail, sont des prêtres de l'Église catholique insérés dans la vie professionnelle, et notamment travailleurs salariés. Initié dans les années 1940-1950, ce mouvement fut qualifié par le dominicain Marie-Dominique Chenu de « plus grand événement religieux depuis la Révolution française ». L'expérience suscite des réticences du Saint Siège qui impose des restrictions dès 1954 puis une interruption complète en 1959. Après le concile Vatican II (1965), Paul VI autorisa à nouveau ces « établis ». (fr) Imam-pekerja adalah sebuah inisiatif misionaris oleh Gereja Katolik Prancis terutama bagi para imam untuk mengambil pekerjaan di tempat-tempat seperti pabrik mobil untuk mendapatkan pengalaman kehidupan sehari-hari dari kelas buruh. Buruh-imam adalah imam manapun yang "bebas dari karya parokial dari uskupnya, hanya hidup sebagai buruh waktu penuh dipabrik atau tempat kerja lainnya, dan tak berpenampilan berbeda dari buruh biasa". (in) I preti operai sono quei presbiteri, soprattutto cattolico-romani, che, a partire dal secondo dopoguerra prima in Francia e poi in molti altri paesi dell'Europa occidentale, hanno lavorato in fabbrica come operai; in alcune nazioni, come in Italia, questi preti si sono riuniti in associazione. (it) Worker-priest (French: Prêtre ouvrier, Prêtres au travail) was a missionary initiative by the French Catholic Church in particular for priests to take up work in such places as car factories to experience the everyday life of the working class. A worker-priest was any priest who was "freed from parochial work by his bishop, lived only by full-time labor in a factory or other place of work, and was indistinguishable in appearance from an ordinary workingman". Although the movement did spread to many other countries such as Belgium and Italy, the French were always the most prominent. The movement was an attempt to "rediscover the masses" of industrial class workers who had become largely disaffected with the church. (en) De figuur van de priester-arbeider was een initiatief in de Katholieke Kerk in Frankrijk dat tot doel had de missie van de Kerk onder de arbeiders te intensiveren. De gedachte erachter was dat priesters zouden gaan werken in fabrieken, om daar de arbeiderspopulatie te evangeliseren en te bekeren tot, dan wel te behouden voor de katholieke Kerk. Het initiatief tot de beweging van de priester-arbeiders werd genomen door . Loew, een dominicaan, die in 1941 als arbeider begon in de haven van Marseille. Aanvankelijk was het niet eens de bedoeling dat hij als arbeider aan de slag zou gaan. Zijn opdracht was vooral om de omstandigheden waaronder arbeiders werkten en leefden te bestuderen. Loews initiatief had al spoedig navolging in andere Franse industriesteden, waar het werd gezien als een uitgelezen middel om het vertrouwen van de arbeidersklasse, die de Kerk massaal de rug had toegekeerd, te herwinnen. De Franse theoloog Marie-Dominique Chenu, eveneens dominicaan, zette zich in om het pastoraat van priester-arbeiders theologisch te funderen. Gaandeweg werden sommige priester-arbeiders echter lid van (linkse) vakbonden en politieke partijen. Dit ging het Vaticaan te ver. In 1953 vaardigde paus Pius XII een apostolische exhortatie uit, waarin de beweging werd verboden. (nl) A experiência dos padres operários tem com precedente a Juventude Operária Católica (JOC), fundada, na França, em 1927. A JOC foi o primeiro movimento católico na França a perceber que a maioria da classe trabalhadora estava longe da Igreja e que precisava de novas formas de evangelização. Em 1941, o dominicano foi enviado para trabalhar nas docas de Marselha para estudar a condição das classes trabalhadoras. Em 12 de setembro de 1943, foi publicado o livro: "France, pays de mission?", no qual os abades e , que quando jovens foram lideranças da JOC, abordaram o problema do afastamento dos trabalhadores franceses do cristianismo. Foram vendidos 100.000 exemplares dessa obra em 4 anos. Naquele ano, o Cardeal , arcebispo de Paris, criou a "Mission de Paris", que tinha como meta a formação de sacerdotes para evangelizar a classe operária parisiense. Nesse contexto, foi fundado em , (França), um seminário para a formação de padres operários. Esse seminário também fornecia formação para padres já ordenados que quisessem tornar-se missionários para o mundo do trabalho, além de alguns teólogos, como o dominicano Marie-Dominique Chenu. Nesse seminário, chegaram a estudar em torno de 150 seminaristas. Alguns eram jovens de pouco mais de 18 anos, outros tinham vivido o horror da Segunda Guerra Mundial, inclusive como prisioneiros de guerra ou membros da Resistência Francesa. Durante o conflito, mais de 4.000 padres franceses, sem contar os seminaristas, foram presos na Alemanha por cinco anos. Outros padres foram acompanhar os 700.000 franceses requisitados para trabalhar na Alemanha durante a guerra. A partir da morte do Cardeal Emmanuel Suhard, em 30 de maio de 1949, ganhou força uma contestação contra a existência dos padres operários. Aqueles que contestavam a experiência entendiam que o sacerdote seria um homem sagrado que devia viver separado dos leigos, enquanto que os padres operários iam até aos pobres, inclusive participavam de sua vida, de seu trabalho, nas mais distintas profissões: cozinheiros, motoristas, operadores de máquinas, enfermeiros, operários da construção civil, etc. Outro fator contrário ao movimento, foi a publicação, em 1º de julho de 1949, pelo Vaticano, de uma ordem que proibia qualquer colaboração entre católicos e partidos comunistas . Em 1952, foi publicado o romance "Les saints vont en enfer" (Os Santos vão ao Inferno), de Gilbert Cesbron, que enaltecia a experiência dos padres operários. Esses padres contavam com o apoio de leigos de ambos os sexos, participaram das lutas dos trabalhadores e se aproximaram do Partido Comunista Francês (PCF). Em 1º de março de 1954, existia uma centena de padres operários em atividade, a maior parte deles trabalhando em fábricas, quando o Papa Pio XII, temendo a sua "contaminação" pelo PCF, decidiu encerrar a experiência, ordenando que os padres pedissem demissão das fábricas e passassem a exercer outras atividades. Apenas uma minoria desses padres não acatou a ordem do Papa e continuou a trabalhar nas fábricas. Foi uma decisão polêmica, que contou com a oposição de três dos cinco cardeais franceses. O Papa João XXIII, se encontrou com pessoas que pediam a reabilitação da experiência dos padres operários. O Concílio Vaticano II, influenciado pelos signatários do Pacto das Catacumbas de Santa Domitila (1965), criou condições para reabilitar a experiência, ao defender uma evangelização que fosse testemunho da vida de Jesus, razão pela qual o evangelizador deveria viver no meio dos pobres, como pobre e sofredor. Em 23 de outubro de 1965, o Papa Paulo VI reabilitou a experiência e 52 sacerdotes voltaram à condição de padres operários. As novas gerações de padres operários, atuaram principalmente no setor terciário. Em 1976, existiam mais de 800 padres operários na França. Em 1987, esse número foi reduzido para 550, em meio à crise de vocações. Entre 1993 e 2000, apenas 6 sacerdotes e 9 diáconos foram enviados para a missão no meio operário. Em 2005, o número de padres operários era inferior a 400, muitos deles já aposentados do trabalho assalariado e apenas 80 ainda trabalhando como assalariados. Segundo Michel Löwy e , o movimento dos padres operários teria contribuindo para o nascimento e desenvolvimento da teologia da libertação . (pt) |
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