JOSÉ ANTONIO MORAES COSTA | Universidade Federal do Maranhão - UFMA (original) (raw)
Papers by JOSÉ ANTONIO MORAES COSTA
Revista Água Viva, 2021
Research that focuses on forms of fear representation in interart studies have received few atten... more Research that focuses on forms of fear representation in interart studies have received few attention by the critical literary universe. The present study aims to investigate the representation of fear in literature and cinema by analysing the characters of Stephen King's novel It, written in 1986, and the namesake Andy Muschietti movie, produced in 2017. To this end we build on the literary scholarship of Tuan (2005), King (2013), Vanoye (2012), Roas (2014), Martin (2003), Aumont (2013), among others. While the literary text uses specific narrative resources to potentiate the unlikely and amplify terror, cinema produces an adaptation from images, plans and frames, to reveal anguished and terrified individuals. Therefore, our work seeks to show these concepts, and from them, to map fear more significantly in the territory of literature and cinema.
La Palabra, 2021
The present study aims to analyze the manifestation of fear in the fantastic narrative It, in bot... more The present study aims to analyze the manifestation of fear in the fantastic narrative It, in both literature and cinema. Supernatural themes are a constant in fictional prose, providing an increase in studies on the relationship between fear and fantastic narratives. As theoretical support, we build on the literary scholarship of Yi-Fu Tuan (2005), Stephen King (2013), David Roas (2014), Marcel Martin (2003) and Jacques Aumont (2013). As for methodology, a content analysis model is adopted in a bibliographic, exploratory and qualitative approach. It, A novel, as a fantastic narrative, destabilizes our sources of security by questioning the validity of the systems and beliefs created by and imposed upon on humanity. The results illustrate how the fantastic genre has been characterized as presenting us phenomena and situations that signal a transgression of our reality. This rupture with the real is, therefore, a fundamen- tal effect of fantastic narratives which have also been explo...
Intexto, 2021
Em 2017, a obra literaria It – a coisa (1986) de Stephen King transformou-se em produto audiovisu... more Em 2017, a obra literaria It – a coisa (1986) de Stephen King transformou-se em produto audiovisual pelas maos do cineasta Andy Muschietti. Nascido na Argentina, em 1973, Muschietti ganhou notoriedade no cinema por conta do filme de terror Mama (2013). Muschietti declara sua paixao pela obra de King desde os 14 anos e reconheceu o desafio de adaptar para as telas as mais de mil paginas do romance do escritor norte-americano. Nesse sentido, este artigo traz a baila reflexoes sobre a construcao do medo na narrativa cinematografica It: a coisa (2017). Para tanto, analisamos a pelicula pelo vies do fantastico, a partir dos apontamentos de Lovecraft (1973), Todorov (1981), Bauman (2008), Franca (2017) e Araujo (2018). No campo do cinema, buscamos suporte em Aumont (1995) e Messias (2016). Defendemos que atraves do fantastico, e possivel reconhecer a presenca de recursos insolitos para construcao do medo no filme. Assim, por ser um texto composto por sons, imagens e planos, a narrativa ci...
Revista Humanidades e Inovação, 2021
Com base nos currículos de ensino que perpassam desde o tradicional até a atualidade, trouxemos à... more Com base nos currículos de ensino que perpassam desde o tradicional até a atualidade, trouxemos à tona o lado oculto dele. Visamos mostrar os fatores pelos quais o currículo oculto existe nos diversos âmbitos institucionais. Além disso, apresentaremos o quão importante eles são. Desse modo, buscamos a compreensão de que é preciso desvincular-se do currículo tradicional e avançar para as novas nuances do ensino e aprendizagem sem que eles sejam silenciados. Apontamos as tecnologias como avanço que facilitam e ajudam a desvendar os mistérios do currículo oculto. Por fim, percebemos a importância das instruções dos professores aos alunos com relação aos avanços tecnológicos que influenciam no currículo e, consequentemente, no currículo oculto. Palavras-chave: Currículo. Currículo Oculto. Ensino e Aprendizagem.
Água Viva, 2021
Pesquisas que se concentrem nas formas de representação do medo nos estudos interartes são ainda ... more Pesquisas que se concentrem nas formas de representação do medo nos estudos interartes são ainda pouco privilegiadas pelo universo crítico literário. O presente estudo visa investigar a representação do medo na literatura e no cinema, a partir da análise dos personagens do romance It de Stephen King, escrito em 1986, e o filme homônimo de Andy Muschietti, produzido em 2017. Para tanto, serão utilizados apontamentos de estudiosos, tais como Tuan (2005), King (2013), Vanoye (2012), Roas (2014), Martin (2003), Aumont (2013), dentre outros. Enquanto o texto literário se utiliza de recursos narrativos específicos para potencializar o inverossímil e ampliar o terror, o cinema, por sua vez, utiliza-se de imagens, planos e enquadramentos, para retratar indivíduos angustiados e aterrorizados. Assim sendo, nosso trabalho procura mostrar esses conceitos, e a partir deles, mapear de forma mais significativa o medo, no território da literatura e do cinema.
Palavras-chave: Medo. Fantástico. Literatura. Cinema.
La Palabra , 2021
El presente estudio tiene como objetivo analizar la manifestación del miedo en la narrativa fantá... more El presente estudio tiene como objetivo analizar la manifestación del miedo en la narrativa fantástica, tanto en la literatura como en el cine. Los temas sobrenaturales son una constante en la prosa de ficción, proporcionando un aumento en los estudios sobre la relación entre el miedo y las narrativas fantásticas. Así, este estudio se basa en la erudición literaria de Yi-Fu Tuan (2005), Stephen King (2013), David Roas (2014), Marcel Martin (2003) y Jacques Aumont (2013). En cuanto a la metodología, se adopta un modelo de análisis de contenido con enfoque bibliográfico, exploratorio y cualitativo. La novela, como narrativa fantástica, desesta biliza nuestras fuentes de seguridad al cuestionar la validez de los sistemas y creencias creados e impuestos a la humanidad. Los resultados ilustran cómo el género fantástico se ha caracterizado por presentarnos fenómenos y situaciones que señalan una transgresión de nuestra realidad. Esta ruptura con lo real es, por tanto, un efecto fundamental de las narrativas fantásticas que también se han explorado en las narrativas cinematográficas.
Palabras claves: Miedo; Literatura; Cine; Fantástico; It.
Intexto, 2021
Em 2017, a obra literária It – a coisa (1986) de Stephen King transformou-se em produto audiovisu... more Em 2017, a obra literária It – a coisa (1986) de Stephen King transformou-se em produto audiovisual pelas mãos do cineasta Andy Muschietti. Nascido na Argentina, em 1973, Muschietti ganhou notoriedade no cinema por conta do filme de terror Mama (2013). Muschietti declara sua paixão pela obra de King desde os 14 anos e reconheceu o desafio de adaptar para as
telas as mais de mil páginas do romance do escritor norte-americano. Nesse sentido, este artigo traz à baila reflexões sobre a construção do medo na narrativa cinematográfica It: a coisa (2017). Para tanto, analisamos a película pelo viés do fantástico, a partir dos apontamentos de Lovecraft (1973), Todorov (1981), Bauman (2008), França (2017) e Araújo (2018). No campo do cinema, buscamos suporte em Aumont (1995) e Messias (2016). Defendemos que através do fantástico, é possível reconhecer a presença de recursos insólitos para construção do medo no filme. Assim, por ser um texto composto por sons, imagens e planos, a narrativa cinematográfica potencializa o pavor no espectador.
Palavras-chave: Medo. Cinema. Fantástico. Andy Muschietti.
Thesis Chapters by JOSÉ ANTONIO MORAES COSTA
A MANIFESTAÇÃO DO MEDO NA NARRATIVA FANTÁSTICA: a construção literária e cinematográfica em It - A Coisa, de Stephen King e Andy Muschietti. , 2021
O objetivo desse estudo é analisar como ocorre a construção do medo no romance It – A Coisa, do e... more O objetivo desse estudo é analisar como ocorre a construção do medo no romance It – A Coisa, do escritor norte-americano Stephen King, e na obra audiovisual homônima do cineasta Andy Muschietti, a partir da perspectiva da literatura fantástica. Servem de suporte teórico, os estudos sobre fantástico desenvolvidos por TzvetanTodorov (1981), Remo Cesarani (2006) e David Roas (2014). No campo do medo, as pesquisas de Noel Carroll (1999), Yu-Fu Tuan (2005), Zygmunt Bauman (2008) e Júlio França (2017). Sobre os estudos audiovisuais, os trabalhos de Michel Chion (2008), Jacques Aumont (2012), Adriano Messias (2016) e Jennifer Sjill (2017). Quanto à metodologia, a pesquisa é de cunho bibliográfico, exploratório, qualitativo e adota-se um modelo de análise de conteúdo. A investigação dessas obras possibilitou estudos sobre o horror, pois elas representam a manifestação de variados medos do homem. O gênero fantástico consolidou-se por entrelaçar o real e o irreal em seus textos, e tal ambiguidade instaura, nos textos, o assombro, a inquietude, o temor, o mistério e o horror. A fim de suscitar no leitor/espectador o efeito insólito, as narrativas fantásticas literárias ou cinematográficas costumam apresentar eventos supranaturais, que de modo abrupto, inserem o insólito no mundo natural. A capacidade desse gênero de adentrar mundos que fogem à racionalidade humana, estimulou o cinema a produzir uma série de produções audiovisuais aterrorizantes. Nesse sentido, as obras analisadas nesta dissertação apresentam a hesitação, o espanto, a dúvida e a incerteza, conforme assinalam os estudos todorovianos. Como resultado, vê-se que a obra literária de King e o filme de Muschietti constroem o horror de modos diferentes, porém, ambos preservam as características do fantástico. No romance, o medo constrói-se a partir de figurações do imaginário fantástico como a ocorrência de eventos sobrenaturais, espaços assombrados, monstruosidades humanas e transtornos fóbicos. No produto audiovisual, os mecanismos estéticos visuais, sonoros, enquadramentos e montagem são basilares para construção dos temores, do insólito e da ambiguidade fantástica.
Palavras-chave: Medo. Literatura Fantástica. Cinema Fantástico. It – A Coisa.
Books by JOSÉ ANTONIO MORAES COSTA
Ares da educação e suas representações multidisciplinares, 2021
Desde que nasce a criança está imersa em um ambiente letrado e vivencia práticas de letramento no... more Desde que nasce a criança está imersa em um ambiente letrado e vivencia práticas de letramento no seu cotidiano através do convívio com os seus familiares e dos eventos sociais aos quais participa. Ao entrar na escola, já trilhou um longo caminho que a torna muitas vezes um sujeito letrado sem ao menos ter iniciado formalmente seu processo de alfabetização. As práticas e os eventos de letramentos vivenciados nas instituições de Educação Infantil dão uma grande contribuição para o desenvolvimento de suas concepções a respeito do que é ler e do que é escrever e para que serve este sistema de escrita. Diante disso este trabalho propõe-se a analisar o trabalho com o letramento na Educação Infantil e sua implicação no processo de alfabetização. Este estudo é fruto do plano de trabalho de iniciação científica, para o qual levanta-se o seguinte questionamento: qual a importância do letramento na educação infantil?
Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo analisar a importância do letramento na educação infantil e suas implicações no processo de alfabetização. Assim, realizamos a leitura detalhada de documentos (BNCC, RECNEI e LDB) e autores que estudam o letramento e a Educação Infantil e por fim a sistematização dos conhecimentos encontrados.
CULTURA, EDUCAÇÃO, IDENTIDADE E LINGUAGENS , 2020
O ensino de filosofia está cada vez mais escasso nas redes da educação básica, visto que não está... more O ensino de filosofia está cada vez mais escasso nas redes da educação básica, visto que não está em consonância com certas posições políticas. Assim, as crianças - que necessitam de um pensamento crítico, reflexivo e autônomo -, necessitam coadunar seu pensamento com aquele implantado no sistema vigente da educação brasileira. Nesse interim, destaca-se que a filosofia para crianças é de suma importância para o desenvolvimento cognitivo das crianças, uma vez que estabelece formas diversas de pensar, de sistematização das informações, a fim de desenvolver nelas o pensamento crítico. Diante desse contexto, o filosofo americano Matthew Lipmam (19232010) engendrou uma abordagem inovadora: as novelas filosóficas. Esse recurso textual desvela que é completamente possível a interação das crianças na construção do pensar filosófico. Contudo, para que se alcance esse estágio, necessita-se da presença de um orientador ou facilitador da educação filosófica. Dessa maneira, destaca-se alguns pontos importantes: em primeiro lugar, é preciso que a formação docente seja contínua. Em segunda instância, é necessário que se construa uma identidade do profissional, já que, na maioria das vezes, nem sabemos se ela existe em nós mesmos. A valorização do ensino estimula, direciona, instrui e fomentar novos educadores, que estejam comprometidos com novas perspectivas educacionais. Ressalta-se aqui que, não somente a filosofia deve ser inserida nesse contexto, mas todas as disciplinas de um modo geral. À luz dos argumentos expostos, apresentaremos ao longo deste ensaio alguns conceitos importantes sobre os fatores históricos, nos que diz respeito à infância e criança, a fim de que se reflita sobre perspectivas que por anos não foram possíveis de se consolidar.
Revista Água Viva, 2021
Research that focuses on forms of fear representation in interart studies have received few atten... more Research that focuses on forms of fear representation in interart studies have received few attention by the critical literary universe. The present study aims to investigate the representation of fear in literature and cinema by analysing the characters of Stephen King's novel It, written in 1986, and the namesake Andy Muschietti movie, produced in 2017. To this end we build on the literary scholarship of Tuan (2005), King (2013), Vanoye (2012), Roas (2014), Martin (2003), Aumont (2013), among others. While the literary text uses specific narrative resources to potentiate the unlikely and amplify terror, cinema produces an adaptation from images, plans and frames, to reveal anguished and terrified individuals. Therefore, our work seeks to show these concepts, and from them, to map fear more significantly in the territory of literature and cinema.
La Palabra, 2021
The present study aims to analyze the manifestation of fear in the fantastic narrative It, in bot... more The present study aims to analyze the manifestation of fear in the fantastic narrative It, in both literature and cinema. Supernatural themes are a constant in fictional prose, providing an increase in studies on the relationship between fear and fantastic narratives. As theoretical support, we build on the literary scholarship of Yi-Fu Tuan (2005), Stephen King (2013), David Roas (2014), Marcel Martin (2003) and Jacques Aumont (2013). As for methodology, a content analysis model is adopted in a bibliographic, exploratory and qualitative approach. It, A novel, as a fantastic narrative, destabilizes our sources of security by questioning the validity of the systems and beliefs created by and imposed upon on humanity. The results illustrate how the fantastic genre has been characterized as presenting us phenomena and situations that signal a transgression of our reality. This rupture with the real is, therefore, a fundamen- tal effect of fantastic narratives which have also been explo...
Intexto, 2021
Em 2017, a obra literaria It – a coisa (1986) de Stephen King transformou-se em produto audiovisu... more Em 2017, a obra literaria It – a coisa (1986) de Stephen King transformou-se em produto audiovisual pelas maos do cineasta Andy Muschietti. Nascido na Argentina, em 1973, Muschietti ganhou notoriedade no cinema por conta do filme de terror Mama (2013). Muschietti declara sua paixao pela obra de King desde os 14 anos e reconheceu o desafio de adaptar para as telas as mais de mil paginas do romance do escritor norte-americano. Nesse sentido, este artigo traz a baila reflexoes sobre a construcao do medo na narrativa cinematografica It: a coisa (2017). Para tanto, analisamos a pelicula pelo vies do fantastico, a partir dos apontamentos de Lovecraft (1973), Todorov (1981), Bauman (2008), Franca (2017) e Araujo (2018). No campo do cinema, buscamos suporte em Aumont (1995) e Messias (2016). Defendemos que atraves do fantastico, e possivel reconhecer a presenca de recursos insolitos para construcao do medo no filme. Assim, por ser um texto composto por sons, imagens e planos, a narrativa ci...
Revista Humanidades e Inovação, 2021
Com base nos currículos de ensino que perpassam desde o tradicional até a atualidade, trouxemos à... more Com base nos currículos de ensino que perpassam desde o tradicional até a atualidade, trouxemos à tona o lado oculto dele. Visamos mostrar os fatores pelos quais o currículo oculto existe nos diversos âmbitos institucionais. Além disso, apresentaremos o quão importante eles são. Desse modo, buscamos a compreensão de que é preciso desvincular-se do currículo tradicional e avançar para as novas nuances do ensino e aprendizagem sem que eles sejam silenciados. Apontamos as tecnologias como avanço que facilitam e ajudam a desvendar os mistérios do currículo oculto. Por fim, percebemos a importância das instruções dos professores aos alunos com relação aos avanços tecnológicos que influenciam no currículo e, consequentemente, no currículo oculto. Palavras-chave: Currículo. Currículo Oculto. Ensino e Aprendizagem.
Água Viva, 2021
Pesquisas que se concentrem nas formas de representação do medo nos estudos interartes são ainda ... more Pesquisas que se concentrem nas formas de representação do medo nos estudos interartes são ainda pouco privilegiadas pelo universo crítico literário. O presente estudo visa investigar a representação do medo na literatura e no cinema, a partir da análise dos personagens do romance It de Stephen King, escrito em 1986, e o filme homônimo de Andy Muschietti, produzido em 2017. Para tanto, serão utilizados apontamentos de estudiosos, tais como Tuan (2005), King (2013), Vanoye (2012), Roas (2014), Martin (2003), Aumont (2013), dentre outros. Enquanto o texto literário se utiliza de recursos narrativos específicos para potencializar o inverossímil e ampliar o terror, o cinema, por sua vez, utiliza-se de imagens, planos e enquadramentos, para retratar indivíduos angustiados e aterrorizados. Assim sendo, nosso trabalho procura mostrar esses conceitos, e a partir deles, mapear de forma mais significativa o medo, no território da literatura e do cinema.
Palavras-chave: Medo. Fantástico. Literatura. Cinema.
La Palabra , 2021
El presente estudio tiene como objetivo analizar la manifestación del miedo en la narrativa fantá... more El presente estudio tiene como objetivo analizar la manifestación del miedo en la narrativa fantástica, tanto en la literatura como en el cine. Los temas sobrenaturales son una constante en la prosa de ficción, proporcionando un aumento en los estudios sobre la relación entre el miedo y las narrativas fantásticas. Así, este estudio se basa en la erudición literaria de Yi-Fu Tuan (2005), Stephen King (2013), David Roas (2014), Marcel Martin (2003) y Jacques Aumont (2013). En cuanto a la metodología, se adopta un modelo de análisis de contenido con enfoque bibliográfico, exploratorio y cualitativo. La novela, como narrativa fantástica, desesta biliza nuestras fuentes de seguridad al cuestionar la validez de los sistemas y creencias creados e impuestos a la humanidad. Los resultados ilustran cómo el género fantástico se ha caracterizado por presentarnos fenómenos y situaciones que señalan una transgresión de nuestra realidad. Esta ruptura con lo real es, por tanto, un efecto fundamental de las narrativas fantásticas que también se han explorado en las narrativas cinematográficas.
Palabras claves: Miedo; Literatura; Cine; Fantástico; It.
Intexto, 2021
Em 2017, a obra literária It – a coisa (1986) de Stephen King transformou-se em produto audiovisu... more Em 2017, a obra literária It – a coisa (1986) de Stephen King transformou-se em produto audiovisual pelas mãos do cineasta Andy Muschietti. Nascido na Argentina, em 1973, Muschietti ganhou notoriedade no cinema por conta do filme de terror Mama (2013). Muschietti declara sua paixão pela obra de King desde os 14 anos e reconheceu o desafio de adaptar para as
telas as mais de mil páginas do romance do escritor norte-americano. Nesse sentido, este artigo traz à baila reflexões sobre a construção do medo na narrativa cinematográfica It: a coisa (2017). Para tanto, analisamos a película pelo viés do fantástico, a partir dos apontamentos de Lovecraft (1973), Todorov (1981), Bauman (2008), França (2017) e Araújo (2018). No campo do cinema, buscamos suporte em Aumont (1995) e Messias (2016). Defendemos que através do fantástico, é possível reconhecer a presença de recursos insólitos para construção do medo no filme. Assim, por ser um texto composto por sons, imagens e planos, a narrativa cinematográfica potencializa o pavor no espectador.
Palavras-chave: Medo. Cinema. Fantástico. Andy Muschietti.
A MANIFESTAÇÃO DO MEDO NA NARRATIVA FANTÁSTICA: a construção literária e cinematográfica em It - A Coisa, de Stephen King e Andy Muschietti. , 2021
O objetivo desse estudo é analisar como ocorre a construção do medo no romance It – A Coisa, do e... more O objetivo desse estudo é analisar como ocorre a construção do medo no romance It – A Coisa, do escritor norte-americano Stephen King, e na obra audiovisual homônima do cineasta Andy Muschietti, a partir da perspectiva da literatura fantástica. Servem de suporte teórico, os estudos sobre fantástico desenvolvidos por TzvetanTodorov (1981), Remo Cesarani (2006) e David Roas (2014). No campo do medo, as pesquisas de Noel Carroll (1999), Yu-Fu Tuan (2005), Zygmunt Bauman (2008) e Júlio França (2017). Sobre os estudos audiovisuais, os trabalhos de Michel Chion (2008), Jacques Aumont (2012), Adriano Messias (2016) e Jennifer Sjill (2017). Quanto à metodologia, a pesquisa é de cunho bibliográfico, exploratório, qualitativo e adota-se um modelo de análise de conteúdo. A investigação dessas obras possibilitou estudos sobre o horror, pois elas representam a manifestação de variados medos do homem. O gênero fantástico consolidou-se por entrelaçar o real e o irreal em seus textos, e tal ambiguidade instaura, nos textos, o assombro, a inquietude, o temor, o mistério e o horror. A fim de suscitar no leitor/espectador o efeito insólito, as narrativas fantásticas literárias ou cinematográficas costumam apresentar eventos supranaturais, que de modo abrupto, inserem o insólito no mundo natural. A capacidade desse gênero de adentrar mundos que fogem à racionalidade humana, estimulou o cinema a produzir uma série de produções audiovisuais aterrorizantes. Nesse sentido, as obras analisadas nesta dissertação apresentam a hesitação, o espanto, a dúvida e a incerteza, conforme assinalam os estudos todorovianos. Como resultado, vê-se que a obra literária de King e o filme de Muschietti constroem o horror de modos diferentes, porém, ambos preservam as características do fantástico. No romance, o medo constrói-se a partir de figurações do imaginário fantástico como a ocorrência de eventos sobrenaturais, espaços assombrados, monstruosidades humanas e transtornos fóbicos. No produto audiovisual, os mecanismos estéticos visuais, sonoros, enquadramentos e montagem são basilares para construção dos temores, do insólito e da ambiguidade fantástica.
Palavras-chave: Medo. Literatura Fantástica. Cinema Fantástico. It – A Coisa.
Ares da educação e suas representações multidisciplinares, 2021
Desde que nasce a criança está imersa em um ambiente letrado e vivencia práticas de letramento no... more Desde que nasce a criança está imersa em um ambiente letrado e vivencia práticas de letramento no seu cotidiano através do convívio com os seus familiares e dos eventos sociais aos quais participa. Ao entrar na escola, já trilhou um longo caminho que a torna muitas vezes um sujeito letrado sem ao menos ter iniciado formalmente seu processo de alfabetização. As práticas e os eventos de letramentos vivenciados nas instituições de Educação Infantil dão uma grande contribuição para o desenvolvimento de suas concepções a respeito do que é ler e do que é escrever e para que serve este sistema de escrita. Diante disso este trabalho propõe-se a analisar o trabalho com o letramento na Educação Infantil e sua implicação no processo de alfabetização. Este estudo é fruto do plano de trabalho de iniciação científica, para o qual levanta-se o seguinte questionamento: qual a importância do letramento na educação infantil?
Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo analisar a importância do letramento na educação infantil e suas implicações no processo de alfabetização. Assim, realizamos a leitura detalhada de documentos (BNCC, RECNEI e LDB) e autores que estudam o letramento e a Educação Infantil e por fim a sistematização dos conhecimentos encontrados.
CULTURA, EDUCAÇÃO, IDENTIDADE E LINGUAGENS , 2020
O ensino de filosofia está cada vez mais escasso nas redes da educação básica, visto que não está... more O ensino de filosofia está cada vez mais escasso nas redes da educação básica, visto que não está em consonância com certas posições políticas. Assim, as crianças - que necessitam de um pensamento crítico, reflexivo e autônomo -, necessitam coadunar seu pensamento com aquele implantado no sistema vigente da educação brasileira. Nesse interim, destaca-se que a filosofia para crianças é de suma importância para o desenvolvimento cognitivo das crianças, uma vez que estabelece formas diversas de pensar, de sistematização das informações, a fim de desenvolver nelas o pensamento crítico. Diante desse contexto, o filosofo americano Matthew Lipmam (19232010) engendrou uma abordagem inovadora: as novelas filosóficas. Esse recurso textual desvela que é completamente possível a interação das crianças na construção do pensar filosófico. Contudo, para que se alcance esse estágio, necessita-se da presença de um orientador ou facilitador da educação filosófica. Dessa maneira, destaca-se alguns pontos importantes: em primeiro lugar, é preciso que a formação docente seja contínua. Em segunda instância, é necessário que se construa uma identidade do profissional, já que, na maioria das vezes, nem sabemos se ela existe em nós mesmos. A valorização do ensino estimula, direciona, instrui e fomentar novos educadores, que estejam comprometidos com novas perspectivas educacionais. Ressalta-se aqui que, não somente a filosofia deve ser inserida nesse contexto, mas todas as disciplinas de um modo geral. À luz dos argumentos expostos, apresentaremos ao longo deste ensaio alguns conceitos importantes sobre os fatores históricos, nos que diz respeito à infância e criança, a fim de que se reflita sobre perspectivas que por anos não foram possíveis de se consolidar.