Raquel Gouvêa | Universidade Estadual de Campinas (original) (raw)

Papers by Raquel Gouvêa

Research paper thumbnail of Pratica corporeoenergetica para a improvisação de dança

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Research paper thumbnail of A improvisação de dança na (trans) formação do artista-aprendiz

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Research paper thumbnail of A Experimentação na Improvisação de Dança

Revista Cientí­fica/FAP

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Research paper thumbnail of Entre a Experimentação Corporal e a Contação De História: Cartografias Com Jovens Com Deficiência

Linha Mestra, 2019

Neste artigo, duas professoras cartografam uma experiência vivida com jovens aprendizes com defic... more Neste artigo, duas professoras cartografam uma experiência vivida com jovens aprendizes com deficiência, no interior de São Paulo. Trata-se do encontro entre a contação da história de Dom Maracujá e a investigação das corporalidades de três personagens, que inspiraram experimentações corporais, poéticas e lúdicas, nas quais as potências e saberes de cada um são valorizados e legitimados. Nesse sentido, as atividades realizadas são entendidas como experiências colaborativas, que facilitam aos jovens aprendizes apoderarem-se de uma existência afirmativa e corporalmente mais expressiva. As cartografias seguem as pistas da pesquisa desenvolvida no Brasil por Virgínia Kastrup, entre outros, e conceitualmente definida nas obras de Gilles Deleuze e Félix Guattari.

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Research paper thumbnail of Pratica corporeoenergetica para a improvisação de dança

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Research paper thumbnail of O corpo do improvisador

Urdimento, 2019

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Research paper thumbnail of ENTRE A EXPERIMENTAÇÃO CORPORAL E A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA: CARTOGRAFIAS COM JOVENS COM DEFICIÊNCIA BETWEEN CORPORAL EXPERIMENTATION AND STORYTELLING: CARTOGRAPHY WITH YOUNG PERSON WITH DISABILITIES

Revista Linha Mestra, 2019

Resumo: Neste artigo, duas professoras cartografam uma experiência vivida com jovens aprendizes c... more Resumo: Neste artigo, duas professoras cartografam uma experiência vivida com jovens aprendizes com deficiência, no interior de São Paulo. Trata-se do encontro entre a contação da história de Dom Maracujá e a investigação das corporalidades de três personagens, que inspiraram experimentações corporais, poéticas e lúdicas, nas quais as potências e saberes de cada um são valorizados e legitimados. Nesse sentido, as atividades realizadas são entendidas como experiências colaborativas, que facilitam aos jovens aprendizes apoderarem-se de uma existência afirmativa e corporalmente mais expressiva. As cartografias seguem as pistas da pesquisa desenvolvida no Brasil por Virgínia Kastrup, entre outros, e conceitualmente definida nas obras de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Palavras-chave: Pessoas com deficiência; cartografia; arte e educação. Abstract: In this article, two teachers map an experienced practice with young apprentices with disabilities in the inner São Paulo state. It is about the storytelling of Dom Maracuja story and the investigation of the "corporalities" of three characters that have inspired corporal, poetic and ludic experimentations in which each other´s strengths and knowledge are appraised and legitimated. In this way, performed activities are understood as collaborative experiences that make easy for the young apprentices to catch hold of an affirmative, and corporally more expressive existence. The cartography tracks down a Brazilian research developed by Virgínia Kastrup, among others, and conceptually defined by Gilles Deleuze and Félix Guattari. Introdução Quando estamos presentes ao que nos acontece, atuamos em sintonia com o fluxo das experiências, afetados por suas potências e pelas possibilidades que criam; nesses momentos, vivenciamos outras maneiras de fazer, ver, sentir, pensar e agir, nas quais o eu-sujeito que explica e julga se aquieta, dando voz a uma multiplicidade de sensibilidades numa rede de afetos. O que vai ocorrer não sabemos, mas já aprendemos que o caminho de quem trilha o desconhecido, de forma atenta e engajada, se mostra a cada passo, a cada bifurcação, a cada aparente perda de direção. Dele não se pode reclamar autoria, visto que nele habitam infinitas assinaturas sem donos, múltiplas vozes, sensações, ideias e histórias. Cientes disso, aceitamos o fato de que a experiência é sempre partilhada entre diferentes subjetividades que dão sentido ao que nos acontece. Por isso, nos propomos a cartografar uma história vivida por muitas pessoas e que, aqui, será contada por duas professoras. Tudo aconteceu no Flor da Vida, instituição privada do município de Atibaia, SP, que atende cerca de 20 aprendizes especiais-mulheres e homens entre 17 e 60 anos-, muitos deles com Síndrome de Down e

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Research paper thumbnail of Uma janela para a experimentação criativa

II Engrupedança - Diálogos e Dinâmicas - Encontro Nacional de Grupos de Pesquisa em Dança, Oct 2009

Neste artigo apresentaremos uma reflexão sobre a Improvisação de Dança no entrelaçamento entre Ar... more Neste artigo apresentaremos uma reflexão sobre a Improvisação de Dança no entrelaçamento entre Arte, Educação e Filosofia. Inicialmente, focalizaremos as condições de manifestação da improvisação, em um esforço de pensamento que visa apreender como ela se produz e como é experimentada. Depois nos aproximamos da pessoa-improvisador em estado de criação de dança recorrendo ao conceito de consciência do corpo, elaborado pelo filósofo português José Gil, o qual nos ajuda a compreender a modificação de consciência frequentemente relatada por artistas improvisadores. Improvisar a singularidade da dança é entrar no fluxo da improvisação, a dança de Atikthê; é habitar a zona de indeterminação do movimento na qual operamos diretamente com a imprevisibilidade e com a descontinuidade do espaço-tempo. Mas, sobretudo, estar em contato com o invisível fenomênico das pequenas percepções. Entre níveis de intensidade acontece a modificação da percepção do improvisador e sua consciência se impregna de corpo. Para alcançarmos este limiar em sala de aula, acreditamos ser importante que a preparação técnico-expressiva do improvisador também seja uma experimentação criativa e que o improvisador aprenda a escolher com o corpo.
Abstract
In this article, a reflection on Dance Improvisation in the context of Arts, Education and Philosophy will be shown. Initially, the conditions of improvisation manifestation will be focused, in an effort of thinking that strives for apprehending how it is produced and how it is experienced. Afterwards we will approach the person-improvisor in his/her state of dance creation, making use of the concept of body awareness, elaborated by the Portuguese philosopher José Gil, which helps us in understanding the alteration of awareness frequently reported by improvising artists. Improvising the singularity of dance is to get into the flow of improvisation, the dance of Atikthê; is to inhabit the indetermination zone of movement in which we directly work with unpredictability and with the discontinuity of space-time. But above all, to be in touch with the phenomenalistic invisible of little perceptions. Between levels of intensity the modification of the improvisor's perception happens, and his/her awareness impregnates with body. In order to reach this threshold in the classroom, we believe it is important that the improvisor's technical-expressive preparation is also a creative experimentation and that the improvisor learns to choose with the body.

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Research paper thumbnail of Contaminações entre Artes Cênicas, Filosofia e Educação na pesquisa da improvisação de dança - Resumo Expandido

XI Encontro da Linha de Pesquisa Linguagem e Educação - O desafio interdisciplinar na pesquisa em Linguagem e Educação , 2015

Em geral, o processo de pesquisa é árduo, instável, solitário. Exige disciplina e muita persistên... more Em geral, o processo de pesquisa é árduo, instável, solitário. Exige disciplina e muita persistência, mas também despojamento e uma dose de ousadia para não se deixar aprisionar por pensamentos calcificados, pelo medo de errar ou mesmo de surpreender. É preciso se desapegar da tentação de agradar ou mesmo de se ver obrigado a seguir as pegadas dos interlocutores. Arriscar-se para encontrar as linhas fugidias que escapam entre palavras, conceitos e imagens e, assim, criar o seu próprio caminho.

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Research paper thumbnail of Prática corporeoenergética para a Improvisação de Dança: uma via para a manifestação da criatividade

Mestrado em Artes - Universidade Estadual de Campinas, 2004

Sistematização da prática corporeoenergética destinada à preparação técnica de dançarinos, atores... more Sistematização da prática corporeoenergética destinada à preparação técnica de dançarinos, atores e artistas corporais para a realização da Improvisação de Dança. Investiga-se três princípios de movimento que norteiam a técnica: enraizamento, verticalização e equilíbrio dinâmico, bem como, a adequação de exercícios de meditação para o aprimoramento da auto-atenção dos artistas improvisadores.

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Research paper thumbnail of A Experimentação na Improvisação de Dança

Revista Científica/FAP - Unespar, 2012

A experiência singular da improvisação produz novos campos problemáticos para pensarmos a dança e... more A experiência singular da improvisação produz novos campos problemáticos para pensarmos a dança e a criação artística. Neste artigo apresento uma reflexão sobre a improvisação nos entrelugares da dança, filosofia e educação tecendo ideias em dialogo com os pensamentos dos filósofos José Gil, Gilles Deleuze e Jorge Larossa Bondía. Destaco a importância do esvaziamento e da experimentação como preparação do dançarino-improvisador para a criação imediata da dança e discuto o conceito de corpo paradoxal proposto por Gil.
Abstract: The unique experience of improvisation produces new conflicting fields in which to consider dance and artistic creation. In this article I propose a reflection on improvisation in the spaces between dance, philosophy and education, interweaving ideas in a dialogue with the thoughts of the philosophers José Gil, Gilles Deleuze and Jorge Larossa Bondía. Here I highlight the importance of emptiness and experimentation for the dancer-improviser's immediate creation of dance. I also discuss the concept of the paradoxical body proposed by Gil.

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Research paper thumbnail of Contaminações entre improvisação de dança e poesia

Revista ALEGRAR , 2015

Neste artigo expomos as contaminações entre devires-improvisadores e poéticos, entre criação de d... more Neste artigo expomos as contaminações entre devires-improvisadores e poéticos, entre criação de dança e criação de palavras e sentidos. Athikté, a musa-bailarina de Valéry, dialoga com a autora por meio da improvisação de dança, e deste encontro saltam afetos que co-movem o poeta Luis Serguilha. Todos são então transformados pelos poderes virtuais que circulam entre planos de composição distintos. A dança modifica a palavra e esta lhe reenvia novos sentidos. Metamorfose. Olhares atmosféricos se enamoram e se conectam pela potência dos afetos invisíveis tornados visíveis nos movimentos da dançarina, que se insinuam entre as palavras descodificadas do poeta. Improvisação. Não são mais os desenhos do corpo no espaço-tempo, nem a linearidade do discurso organizado, mas forças intensivas que circulam na imanência deste encontro, mudando a percepção da improvisadora e do poeta. Palavras-chave: Improvisação. Dança. Poesia.

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Research paper thumbnail of O corpo do improvisador

Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, 2012

Resumo O que pode o corpo do improvisador? Metamorfosear-se em corpo-movimento, prolongando-se pa... more Resumo O que pode o corpo do improvisador? Metamorfosear-se em corpo-movimento, prolongando-se para além do desenho que cria no espaço-tempo, ele então se transmuta em corpo sutil, energético, paradoxal. Neste artigo apresentamos uma reflexão sobre o corpo do improvisador nos entrelugares da dança, teatro e filosofia.
Abstract What can the body of the improviser? To metamorphose into body-movement, extending itself beyond the design it creates in the space-time, then to transmute into a subtle body, energetic, paradoxical. This article presents a reflection on the body of the improviser, in the spaces between dance, theater and philosophy.

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Conference Presentations by Raquel Gouvêa

Research paper thumbnail of Poéticas e políticas do corpo e do movimento

XIII Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana e XIX Simpósio Paulista de Educação Física, 2023

Corpo Solto, evento de improvisação ocorrido no SESC, Campinas/SP, é abordado como acontecimento ... more Corpo Solto, evento de improvisação ocorrido no SESC, Campinas/SP, é abordado como acontecimento de experimentação de dança, cuja atmosfera se revela como campo político de experiências poéticas. Como obra aberta, a plateia é convidada a dançar com os improvisadores, dançarinos e músicos, e a dar vida a um corpo que cria dança improvisando. Nesse momento, dissolve-se a dicotomia palco/plateia e todos, simultaneamente e juntos, criam o improviso.
Uma estética se revela entre micromovimentos de dança, resolvidos coletivamente entre corpos que improvisam juntos e, nesse sentido, ela é relacional. Qualquer pessoa pode fluir no acontecer do improviso de dança dessa proposta. Qualquer pessoa pode sentir a composição “livre” de dança abrir espaços outros em si mesma, enquanto se aprofunda na experimentação de movimentos de dança com o seu corpo e com os corpos de outras pessoas e com a música e com o espaço, enfim, com tudo que é acionado e atualizado no momento do improviso. E isso ocorre muito rapidamente, dificultando qualquer procedimento racionalizado; em contrapartida, a improvisação desperta e lapida uma inteligência sensível tipicamente corporal.
Ao “entrar na experiência”, ou ainda, quando o corpo cotidiano dá lugar a um corpo paradoxal (José Gil), resistências de diferentes ordens já estão minimizadas, então, é possível se deixar impregnar da atmosfera, que perpassa e envolve a experiência em curso.
Interessante pensar como os participantes capturam as intensidades (forças poéticas), que circulam pela atmosfera do acontecimento, em meio ao deslocamento caótico dos corpos em movimento. O que essa experiência nos revela sobre viver coletivamente?

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Research paper thumbnail of 10ª RAIAS POÉTICAS: AFLUENTES IBERO-AFRO-AMERICANOS DE ARTE E PENSAMENTO

Raquel Valente de Gouvêa, 2021

Dobra de Pensamento: Arte e cuidado (de si e do outro) APRESENTAÇÂO ORAL Raquel Valente de Gouv... more Dobra de Pensamento: Arte e cuidado (de si e do outro)
APRESENTAÇÂO ORAL
Raquel Valente de Gouvêa

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Research paper thumbnail of Répétition et imitation dans la préparation du danseur-improvisateur

"Colloque Encore. "Peut-on créer sans répéter", Rennes, Fr., 2012

On prétend ici réfléchir sur la différence entre la répétition du Même que renforcent les pratiqu... more On prétend ici réfléchir sur la différence entre la répétition du Même que renforcent les pratiques de préparation du danseur fondées sur l’imitation du mouvement et la répétition de la Différence potentialisée par la pratique de l’expérimentation qui caractérise la préparation et le faire créatif des improvisateurs. Ce thème fait partie de ma recherche de doctorat qui propose une réflexion sur les entre-lieux des Arts Scéniques, de la Philosophie et de l’Éducation. Pour penser la répétition dans ce contexte, je dialogue avec la philosophie de Gilles Deleuze dans son interlocution avec la pensée de Spinoza, mais aussi avec les pensées des philosophes José Gil et Jorge Larossa Bondía.
Dans cette recherche, l’improvisateur est perçu comme un artiste de l’expérimentation. Dans ce sens, il sait que, à chaque nouvelle expérience, Il devra faire face à des défis inattendus qui, maintes fois, l’exposent au risque. Pour vivre cette expérience, Il se prépare toujours. Il se remet continuellement en expérimentation, joue à nouveau avec le hasard pour composer le divers. Il sait intuitivement qu’il doit s’arrêter de réfléchir, s’arrêter de juger, ce qu’il fait afin de pouvoir danser l’improvisation. Le premier pas à faire est de se vider de toute pensée. Mais il lui faut d’autre part, apprendre à sortir du flux quotidien, arrêter le monde extérieur et entrer dans le mouvement en éveillant en lui-même les intensités nécessaires pour devenir toujours un autre, en se métamorphosant en tant d’autres qu’il faudra pour rendre la danse puissante en son corps.. À l’improvisateur-expérimentateur, rien d’important ne peut échapper. Il sait que le moindre détail révèle un univers de possibilités, qu’un petit mouvement peut faire émerger le geste précis qui l’aide à danser la poésie du moment et ainsi tisser les sens invisibles de l’improvisation.
L’expérimentation est un moyen de provoquer le surgissement de la Différence dans la danse, mais également de permettre que son apprentissage se fasse dans des conditions qui respectent la nature de cet événement paradoxal. Apprendre à improviser tout en improvisant.
Dans des processus comme ceux-ci, la répétition n’est pas focalisé sur sa surface visible, sur l’extension du corps, elle n’est pas ce que l’on pourrait appeler la reproduction du même. Ce qui revient dans l’improvisation, ce n’est pas la forme dans la visibilité du corps, mais la puissance pour être dans l’expérience, le pouvoir de vivre la singularité dans le corps ici et maintenant. Et même s’il y a des ressemblances dans l’extension, si l’improvisateur refait des gestes et des mouvements, l’effort de déplacer l’attention du dessin du movement, de la visibilité du geste dansé vers la capture des forces composant l’expérience de l’improvisation provoque une modification dans l’intensité de la présence de l’artiste, ce qui est déjà une transgression de la ressemblance dans le geste du corps.
À chaque répétition il y a un déplacement. L’expérience ultérieure est ainsi affectée et change continuellement de position. La répétition dans l’expérimentation est une itération qui déplace continuellement l’expérience initiale, ce qui est bien différent de l’expérience que mettent en relief les pratiques orientées par l’imitation.

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Research paper thumbnail of Dance without frontiers: Improvisation as a way for social interaction

11th Dance and the Child International Conference, Kingston. Cultures Flex: Unearthings Expressions of the Dancing Child, 2009

Dance invents its own ways, crosses over frontiers and creates new experiences and investigation ... more Dance invents its own ways, crosses over frontiers and creates new experiences and investigation possibilities in the fields of Art and Education. In this article, the author presents a reflection on Dance Improvisation in the interlacement of such fields of the human knowledge, showing a research and a viable artistic-pedagogic accomplishment process for Dance teachers, students and artists.

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Research paper thumbnail of POÉTICAS ATORAIS DA IMANÊNCIA – um olhar filosófico

Laboratório – Portal Teatro Sem Cortinas - UNESP - Instituto de Artes, 2016

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Thesis Chapters by Raquel Gouvêa

Research paper thumbnail of A improvisação de dança na (trans) formação do artista-aprendiz: uma reflexão nos entrelugares das Artes Cênicas, Filosofia e Educação

Tese de Doutorado - Unicamp, 2012

Investiga-se a Improvisação de Dança como experiência de criação imediata da dança, visando compr... more Investiga-se a Improvisação de Dança como experiência de criação imediata da dança, visando compreender este (meta)fenômeno em suas condições de apresentação e especificidades. A pesquisa dá continuidade aos estudos iniciados no Mestrado em Arte (UNICAMP), no qual propomos um conjunto de procedimentos dirigidos à preparação do dançarino-improvisador baseados na experimentação, esvaziamento e em princípios técnicos do movimento corporal, chamado “prática
corporeoenergética”. Neste doutorado, apresentamos uma reflexão do tema nos entrelugares da Dança, Teatro, Filosofia e Educação, a fim de poder contribuir para a elaboração de outros pensamentos sobre as vivências artísticas e pedagógicas da improvisação de dança. Encontramos nas filosofias de José Gil e Gilles Deleuze paisagens conceituais que nos ajudam a pensar o encontro criativo do improvisador com a dança.
Dance Improvisation is investigated as an experience of immediate dance creation, in order to understand this (Meta) phenomenon in its performance conditions and specific. The research gives continuity to the studies initiated during the Master Degree in Arts (UNICAMP), in which we proposed a set of procedures for the preparation of the dancer-improvisor based upon experimentation, emptying, and on technical principles of body movement, called “corporeal-energetic practice”. On this doctor’s degree, we present a reflection on the topic in the spaces between Dance, Theater, Philosophy, and Education, in order to contribute to the elaboration of other thoughts on artistic and pedagogical experience of dance improvisation. We have found on José Gil and Gilles Deleuze philosophy, conceptual landscapes that help us to think the creative conjunction of improvisor and dance.

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Research paper thumbnail of Pratica corporeoenergetica para a improvisação de dança

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Research paper thumbnail of A improvisação de dança na (trans) formação do artista-aprendiz

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Research paper thumbnail of A improvisação de dança na (trans) formação do artista-aprendiz

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Research paper thumbnail of A Experimentação na Improvisação de Dança

Revista Cientí­fica/FAP

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Research paper thumbnail of Entre a Experimentação Corporal e a Contação De História: Cartografias Com Jovens Com Deficiência

Linha Mestra, 2019

Neste artigo, duas professoras cartografam uma experiência vivida com jovens aprendizes com defic... more Neste artigo, duas professoras cartografam uma experiência vivida com jovens aprendizes com deficiência, no interior de São Paulo. Trata-se do encontro entre a contação da história de Dom Maracujá e a investigação das corporalidades de três personagens, que inspiraram experimentações corporais, poéticas e lúdicas, nas quais as potências e saberes de cada um são valorizados e legitimados. Nesse sentido, as atividades realizadas são entendidas como experiências colaborativas, que facilitam aos jovens aprendizes apoderarem-se de uma existência afirmativa e corporalmente mais expressiva. As cartografias seguem as pistas da pesquisa desenvolvida no Brasil por Virgínia Kastrup, entre outros, e conceitualmente definida nas obras de Gilles Deleuze e Félix Guattari.

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Research paper thumbnail of Pratica corporeoenergetica para a improvisação de dança

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Research paper thumbnail of O corpo do improvisador

Urdimento, 2019

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Research paper thumbnail of ENTRE A EXPERIMENTAÇÃO CORPORAL E A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA: CARTOGRAFIAS COM JOVENS COM DEFICIÊNCIA BETWEEN CORPORAL EXPERIMENTATION AND STORYTELLING: CARTOGRAPHY WITH YOUNG PERSON WITH DISABILITIES

Revista Linha Mestra, 2019

Resumo: Neste artigo, duas professoras cartografam uma experiência vivida com jovens aprendizes c... more Resumo: Neste artigo, duas professoras cartografam uma experiência vivida com jovens aprendizes com deficiência, no interior de São Paulo. Trata-se do encontro entre a contação da história de Dom Maracujá e a investigação das corporalidades de três personagens, que inspiraram experimentações corporais, poéticas e lúdicas, nas quais as potências e saberes de cada um são valorizados e legitimados. Nesse sentido, as atividades realizadas são entendidas como experiências colaborativas, que facilitam aos jovens aprendizes apoderarem-se de uma existência afirmativa e corporalmente mais expressiva. As cartografias seguem as pistas da pesquisa desenvolvida no Brasil por Virgínia Kastrup, entre outros, e conceitualmente definida nas obras de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Palavras-chave: Pessoas com deficiência; cartografia; arte e educação. Abstract: In this article, two teachers map an experienced practice with young apprentices with disabilities in the inner São Paulo state. It is about the storytelling of Dom Maracuja story and the investigation of the "corporalities" of three characters that have inspired corporal, poetic and ludic experimentations in which each other´s strengths and knowledge are appraised and legitimated. In this way, performed activities are understood as collaborative experiences that make easy for the young apprentices to catch hold of an affirmative, and corporally more expressive existence. The cartography tracks down a Brazilian research developed by Virgínia Kastrup, among others, and conceptually defined by Gilles Deleuze and Félix Guattari. Introdução Quando estamos presentes ao que nos acontece, atuamos em sintonia com o fluxo das experiências, afetados por suas potências e pelas possibilidades que criam; nesses momentos, vivenciamos outras maneiras de fazer, ver, sentir, pensar e agir, nas quais o eu-sujeito que explica e julga se aquieta, dando voz a uma multiplicidade de sensibilidades numa rede de afetos. O que vai ocorrer não sabemos, mas já aprendemos que o caminho de quem trilha o desconhecido, de forma atenta e engajada, se mostra a cada passo, a cada bifurcação, a cada aparente perda de direção. Dele não se pode reclamar autoria, visto que nele habitam infinitas assinaturas sem donos, múltiplas vozes, sensações, ideias e histórias. Cientes disso, aceitamos o fato de que a experiência é sempre partilhada entre diferentes subjetividades que dão sentido ao que nos acontece. Por isso, nos propomos a cartografar uma história vivida por muitas pessoas e que, aqui, será contada por duas professoras. Tudo aconteceu no Flor da Vida, instituição privada do município de Atibaia, SP, que atende cerca de 20 aprendizes especiais-mulheres e homens entre 17 e 60 anos-, muitos deles com Síndrome de Down e

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Research paper thumbnail of Uma janela para a experimentação criativa

II Engrupedança - Diálogos e Dinâmicas - Encontro Nacional de Grupos de Pesquisa em Dança, Oct 2009

Neste artigo apresentaremos uma reflexão sobre a Improvisação de Dança no entrelaçamento entre Ar... more Neste artigo apresentaremos uma reflexão sobre a Improvisação de Dança no entrelaçamento entre Arte, Educação e Filosofia. Inicialmente, focalizaremos as condições de manifestação da improvisação, em um esforço de pensamento que visa apreender como ela se produz e como é experimentada. Depois nos aproximamos da pessoa-improvisador em estado de criação de dança recorrendo ao conceito de consciência do corpo, elaborado pelo filósofo português José Gil, o qual nos ajuda a compreender a modificação de consciência frequentemente relatada por artistas improvisadores. Improvisar a singularidade da dança é entrar no fluxo da improvisação, a dança de Atikthê; é habitar a zona de indeterminação do movimento na qual operamos diretamente com a imprevisibilidade e com a descontinuidade do espaço-tempo. Mas, sobretudo, estar em contato com o invisível fenomênico das pequenas percepções. Entre níveis de intensidade acontece a modificação da percepção do improvisador e sua consciência se impregna de corpo. Para alcançarmos este limiar em sala de aula, acreditamos ser importante que a preparação técnico-expressiva do improvisador também seja uma experimentação criativa e que o improvisador aprenda a escolher com o corpo.
Abstract
In this article, a reflection on Dance Improvisation in the context of Arts, Education and Philosophy will be shown. Initially, the conditions of improvisation manifestation will be focused, in an effort of thinking that strives for apprehending how it is produced and how it is experienced. Afterwards we will approach the person-improvisor in his/her state of dance creation, making use of the concept of body awareness, elaborated by the Portuguese philosopher José Gil, which helps us in understanding the alteration of awareness frequently reported by improvising artists. Improvising the singularity of dance is to get into the flow of improvisation, the dance of Atikthê; is to inhabit the indetermination zone of movement in which we directly work with unpredictability and with the discontinuity of space-time. But above all, to be in touch with the phenomenalistic invisible of little perceptions. Between levels of intensity the modification of the improvisor's perception happens, and his/her awareness impregnates with body. In order to reach this threshold in the classroom, we believe it is important that the improvisor's technical-expressive preparation is also a creative experimentation and that the improvisor learns to choose with the body.

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Research paper thumbnail of Contaminações entre Artes Cênicas, Filosofia e Educação na pesquisa da improvisação de dança - Resumo Expandido

XI Encontro da Linha de Pesquisa Linguagem e Educação - O desafio interdisciplinar na pesquisa em Linguagem e Educação , 2015

Em geral, o processo de pesquisa é árduo, instável, solitário. Exige disciplina e muita persistên... more Em geral, o processo de pesquisa é árduo, instável, solitário. Exige disciplina e muita persistência, mas também despojamento e uma dose de ousadia para não se deixar aprisionar por pensamentos calcificados, pelo medo de errar ou mesmo de surpreender. É preciso se desapegar da tentação de agradar ou mesmo de se ver obrigado a seguir as pegadas dos interlocutores. Arriscar-se para encontrar as linhas fugidias que escapam entre palavras, conceitos e imagens e, assim, criar o seu próprio caminho.

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Research paper thumbnail of Prática corporeoenergética para a Improvisação de Dança: uma via para a manifestação da criatividade

Mestrado em Artes - Universidade Estadual de Campinas, 2004

Sistematização da prática corporeoenergética destinada à preparação técnica de dançarinos, atores... more Sistematização da prática corporeoenergética destinada à preparação técnica de dançarinos, atores e artistas corporais para a realização da Improvisação de Dança. Investiga-se três princípios de movimento que norteiam a técnica: enraizamento, verticalização e equilíbrio dinâmico, bem como, a adequação de exercícios de meditação para o aprimoramento da auto-atenção dos artistas improvisadores.

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Research paper thumbnail of A Experimentação na Improvisação de Dança

Revista Científica/FAP - Unespar, 2012

A experiência singular da improvisação produz novos campos problemáticos para pensarmos a dança e... more A experiência singular da improvisação produz novos campos problemáticos para pensarmos a dança e a criação artística. Neste artigo apresento uma reflexão sobre a improvisação nos entrelugares da dança, filosofia e educação tecendo ideias em dialogo com os pensamentos dos filósofos José Gil, Gilles Deleuze e Jorge Larossa Bondía. Destaco a importância do esvaziamento e da experimentação como preparação do dançarino-improvisador para a criação imediata da dança e discuto o conceito de corpo paradoxal proposto por Gil.
Abstract: The unique experience of improvisation produces new conflicting fields in which to consider dance and artistic creation. In this article I propose a reflection on improvisation in the spaces between dance, philosophy and education, interweaving ideas in a dialogue with the thoughts of the philosophers José Gil, Gilles Deleuze and Jorge Larossa Bondía. Here I highlight the importance of emptiness and experimentation for the dancer-improviser's immediate creation of dance. I also discuss the concept of the paradoxical body proposed by Gil.

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Research paper thumbnail of Contaminações entre improvisação de dança e poesia

Revista ALEGRAR , 2015

Neste artigo expomos as contaminações entre devires-improvisadores e poéticos, entre criação de d... more Neste artigo expomos as contaminações entre devires-improvisadores e poéticos, entre criação de dança e criação de palavras e sentidos. Athikté, a musa-bailarina de Valéry, dialoga com a autora por meio da improvisação de dança, e deste encontro saltam afetos que co-movem o poeta Luis Serguilha. Todos são então transformados pelos poderes virtuais que circulam entre planos de composição distintos. A dança modifica a palavra e esta lhe reenvia novos sentidos. Metamorfose. Olhares atmosféricos se enamoram e se conectam pela potência dos afetos invisíveis tornados visíveis nos movimentos da dançarina, que se insinuam entre as palavras descodificadas do poeta. Improvisação. Não são mais os desenhos do corpo no espaço-tempo, nem a linearidade do discurso organizado, mas forças intensivas que circulam na imanência deste encontro, mudando a percepção da improvisadora e do poeta. Palavras-chave: Improvisação. Dança. Poesia.

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Research paper thumbnail of O corpo do improvisador

Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, 2012

Resumo O que pode o corpo do improvisador? Metamorfosear-se em corpo-movimento, prolongando-se pa... more Resumo O que pode o corpo do improvisador? Metamorfosear-se em corpo-movimento, prolongando-se para além do desenho que cria no espaço-tempo, ele então se transmuta em corpo sutil, energético, paradoxal. Neste artigo apresentamos uma reflexão sobre o corpo do improvisador nos entrelugares da dança, teatro e filosofia.
Abstract What can the body of the improviser? To metamorphose into body-movement, extending itself beyond the design it creates in the space-time, then to transmute into a subtle body, energetic, paradoxical. This article presents a reflection on the body of the improviser, in the spaces between dance, theater and philosophy.

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Research paper thumbnail of Poéticas e políticas do corpo e do movimento

XIII Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana e XIX Simpósio Paulista de Educação Física, 2023

Corpo Solto, evento de improvisação ocorrido no SESC, Campinas/SP, é abordado como acontecimento ... more Corpo Solto, evento de improvisação ocorrido no SESC, Campinas/SP, é abordado como acontecimento de experimentação de dança, cuja atmosfera se revela como campo político de experiências poéticas. Como obra aberta, a plateia é convidada a dançar com os improvisadores, dançarinos e músicos, e a dar vida a um corpo que cria dança improvisando. Nesse momento, dissolve-se a dicotomia palco/plateia e todos, simultaneamente e juntos, criam o improviso.
Uma estética se revela entre micromovimentos de dança, resolvidos coletivamente entre corpos que improvisam juntos e, nesse sentido, ela é relacional. Qualquer pessoa pode fluir no acontecer do improviso de dança dessa proposta. Qualquer pessoa pode sentir a composição “livre” de dança abrir espaços outros em si mesma, enquanto se aprofunda na experimentação de movimentos de dança com o seu corpo e com os corpos de outras pessoas e com a música e com o espaço, enfim, com tudo que é acionado e atualizado no momento do improviso. E isso ocorre muito rapidamente, dificultando qualquer procedimento racionalizado; em contrapartida, a improvisação desperta e lapida uma inteligência sensível tipicamente corporal.
Ao “entrar na experiência”, ou ainda, quando o corpo cotidiano dá lugar a um corpo paradoxal (José Gil), resistências de diferentes ordens já estão minimizadas, então, é possível se deixar impregnar da atmosfera, que perpassa e envolve a experiência em curso.
Interessante pensar como os participantes capturam as intensidades (forças poéticas), que circulam pela atmosfera do acontecimento, em meio ao deslocamento caótico dos corpos em movimento. O que essa experiência nos revela sobre viver coletivamente?

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Research paper thumbnail of 10ª RAIAS POÉTICAS: AFLUENTES IBERO-AFRO-AMERICANOS DE ARTE E PENSAMENTO

Raquel Valente de Gouvêa, 2021

Dobra de Pensamento: Arte e cuidado (de si e do outro) APRESENTAÇÂO ORAL Raquel Valente de Gouv... more Dobra de Pensamento: Arte e cuidado (de si e do outro)
APRESENTAÇÂO ORAL
Raquel Valente de Gouvêa

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Research paper thumbnail of Répétition et imitation dans la préparation du danseur-improvisateur

"Colloque Encore. "Peut-on créer sans répéter", Rennes, Fr., 2012

On prétend ici réfléchir sur la différence entre la répétition du Même que renforcent les pratiqu... more On prétend ici réfléchir sur la différence entre la répétition du Même que renforcent les pratiques de préparation du danseur fondées sur l’imitation du mouvement et la répétition de la Différence potentialisée par la pratique de l’expérimentation qui caractérise la préparation et le faire créatif des improvisateurs. Ce thème fait partie de ma recherche de doctorat qui propose une réflexion sur les entre-lieux des Arts Scéniques, de la Philosophie et de l’Éducation. Pour penser la répétition dans ce contexte, je dialogue avec la philosophie de Gilles Deleuze dans son interlocution avec la pensée de Spinoza, mais aussi avec les pensées des philosophes José Gil et Jorge Larossa Bondía.
Dans cette recherche, l’improvisateur est perçu comme un artiste de l’expérimentation. Dans ce sens, il sait que, à chaque nouvelle expérience, Il devra faire face à des défis inattendus qui, maintes fois, l’exposent au risque. Pour vivre cette expérience, Il se prépare toujours. Il se remet continuellement en expérimentation, joue à nouveau avec le hasard pour composer le divers. Il sait intuitivement qu’il doit s’arrêter de réfléchir, s’arrêter de juger, ce qu’il fait afin de pouvoir danser l’improvisation. Le premier pas à faire est de se vider de toute pensée. Mais il lui faut d’autre part, apprendre à sortir du flux quotidien, arrêter le monde extérieur et entrer dans le mouvement en éveillant en lui-même les intensités nécessaires pour devenir toujours un autre, en se métamorphosant en tant d’autres qu’il faudra pour rendre la danse puissante en son corps.. À l’improvisateur-expérimentateur, rien d’important ne peut échapper. Il sait que le moindre détail révèle un univers de possibilités, qu’un petit mouvement peut faire émerger le geste précis qui l’aide à danser la poésie du moment et ainsi tisser les sens invisibles de l’improvisation.
L’expérimentation est un moyen de provoquer le surgissement de la Différence dans la danse, mais également de permettre que son apprentissage se fasse dans des conditions qui respectent la nature de cet événement paradoxal. Apprendre à improviser tout en improvisant.
Dans des processus comme ceux-ci, la répétition n’est pas focalisé sur sa surface visible, sur l’extension du corps, elle n’est pas ce que l’on pourrait appeler la reproduction du même. Ce qui revient dans l’improvisation, ce n’est pas la forme dans la visibilité du corps, mais la puissance pour être dans l’expérience, le pouvoir de vivre la singularité dans le corps ici et maintenant. Et même s’il y a des ressemblances dans l’extension, si l’improvisateur refait des gestes et des mouvements, l’effort de déplacer l’attention du dessin du movement, de la visibilité du geste dansé vers la capture des forces composant l’expérience de l’improvisation provoque une modification dans l’intensité de la présence de l’artiste, ce qui est déjà une transgression de la ressemblance dans le geste du corps.
À chaque répétition il y a un déplacement. L’expérience ultérieure est ainsi affectée et change continuellement de position. La répétition dans l’expérimentation est une itération qui déplace continuellement l’expérience initiale, ce qui est bien différent de l’expérience que mettent en relief les pratiques orientées par l’imitation.

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Research paper thumbnail of Dance without frontiers: Improvisation as a way for social interaction

11th Dance and the Child International Conference, Kingston. Cultures Flex: Unearthings Expressions of the Dancing Child, 2009

Dance invents its own ways, crosses over frontiers and creates new experiences and investigation ... more Dance invents its own ways, crosses over frontiers and creates new experiences and investigation possibilities in the fields of Art and Education. In this article, the author presents a reflection on Dance Improvisation in the interlacement of such fields of the human knowledge, showing a research and a viable artistic-pedagogic accomplishment process for Dance teachers, students and artists.

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Research paper thumbnail of POÉTICAS ATORAIS DA IMANÊNCIA – um olhar filosófico

Laboratório – Portal Teatro Sem Cortinas - UNESP - Instituto de Artes, 2016

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Research paper thumbnail of A improvisação de dança na (trans) formação do artista-aprendiz: uma reflexão nos entrelugares das Artes Cênicas, Filosofia e Educação

Tese de Doutorado - Unicamp, 2012

Investiga-se a Improvisação de Dança como experiência de criação imediata da dança, visando compr... more Investiga-se a Improvisação de Dança como experiência de criação imediata da dança, visando compreender este (meta)fenômeno em suas condições de apresentação e especificidades. A pesquisa dá continuidade aos estudos iniciados no Mestrado em Arte (UNICAMP), no qual propomos um conjunto de procedimentos dirigidos à preparação do dançarino-improvisador baseados na experimentação, esvaziamento e em princípios técnicos do movimento corporal, chamado “prática
corporeoenergética”. Neste doutorado, apresentamos uma reflexão do tema nos entrelugares da Dança, Teatro, Filosofia e Educação, a fim de poder contribuir para a elaboração de outros pensamentos sobre as vivências artísticas e pedagógicas da improvisação de dança. Encontramos nas filosofias de José Gil e Gilles Deleuze paisagens conceituais que nos ajudam a pensar o encontro criativo do improvisador com a dança.
Dance Improvisation is investigated as an experience of immediate dance creation, in order to understand this (Meta) phenomenon in its performance conditions and specific. The research gives continuity to the studies initiated during the Master Degree in Arts (UNICAMP), in which we proposed a set of procedures for the preparation of the dancer-improvisor based upon experimentation, emptying, and on technical principles of body movement, called “corporeal-energetic practice”. On this doctor’s degree, we present a reflection on the topic in the spaces between Dance, Theater, Philosophy, and Education, in order to contribute to the elaboration of other thoughts on artistic and pedagogical experience of dance improvisation. We have found on José Gil and Gilles Deleuze philosophy, conceptual landscapes that help us to think the creative conjunction of improvisor and dance.

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