ANÁLISE DA RESPOSTA TÉRMICA DO ENVOLTÓRIO NO AMBIENTE SALA DE AULA DO EDIFÍCIO VILA PENTEADO (original) (raw)

A PRÁTICA REFLEXIVA NA SALA DE AULA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Edina Aparecida Cabral Bührer, 2010

Este artigo discute a formação de professores a partir de um estudo realizado com oito professores em pré-serviço/alunos-professores, do Curso de Letras - habilitação em Língua Inglesa. Analisam-se as concepções de ensino, incertezas quanto à carreira de professor e as dificuldades enfrentadas no estágio supervisionado em Língua Inglesa. Na visão do grupo pesquisado, ensinar é uma questão de transmissão de conteúdos, isto significa que ao chegar ao terceiro ano do curso de Letras o aluno-professor tem um conhecimento muito restrito do que seja ensinar. A pesquisa revela também contradições quanto ao futuro profissional, pois há aqueles que acreditam numa profissão de sucesso, enquanto outros se mostram pessimistas. Além disso, a pesquisa revela que o maior problema enfrentado durante a execução do estágio não está relacionado ao desempenho lingüístico (desempenho oral), mas pode ser uma questão sociológica.

EnANPAD 2018 PERCEPÇÕES E JULGAMENTOS ESTÉTICOS DA SALA DE AULA

Resumo RESUMO A partir das categorias estéticas, buscou-se compreender como as condições ambientais da sala de aula interferem no processo ensino e aprendizagem, sob a ótica de discentes e docentes. Nesse sentido, foram realizadas entrevistas em profundidade com professores e discentes do Programa de Pós-Graduação em Administração, da Universidade Federal de Santa Catarina. A análise interpretativa desvelou diferentes percepções da sala de aula, resultando em um mosaico de sentimentos que, junto com a materialidade específica feita da corporeidade das pessoas e dos artefatos compõem a atmosfera da organização, a qual pode ser associada com uma percepção de incompletude do processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa revela ainda que a sala de aula ideal não necessita de sofisticação, mas um espaço que possibilite a flexibilidade de atuação, em uma perspectiva dialógica.

GÊNERO TEXTUAL TIRA EM SALA DE AULA

Diálogo das Letras, 2012

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998) abordam a necessidade de exposição à diversidade de gêneros de circulação social, como um dos princípios básicos do ensino de língua materna. O presente trabalho tem como objetivo de pesquisa elaborar uma sequência didática destinada aos professores de Língua Portuguesa, tanto do Ensino Fundamental como do Médio, com informações que os auxiliem na procura por alternativas para o ensino de leitura de tiras, especificamente as da personagem Mafalda. Teve como ponto de partida observar alguns professores que se queixam das dificuldades de leitura e interpretação das tiras por parte dos alunos, muitas vezes, eles próprios admitem ter falta de conhecimentos e dúvidas quanto à didática de trabalho com o gênero. A metodologia baseia-se na análise de algumas tiras, de acordo com categorias estabelecidas na fundamentação teórica, levantando algumas questões que servirão de modelo para ativação do conhecimento prévio do aluno a respeito das tiras da Mafalda. O resultado auxilia o docente a nortear essa leitura de tiras e a oferecer também a esse professor subsídios para que possa planejar atividades de trabalho utilizando o gênero tira, em sala de aula.

VIVÊNCIA E AFETAÇÃO NA SALA DE AULA: UM DIÁLOGO ENTRE VIGOTSKI E ESPINOSA

O artigo apresenta reflexões teóricas a partir das contribuições de Lev Semionovich Vigotski e Baruch de Espinosa. O aprofundamento em torno da teoria de Vigotski revela que ele encontrou em Espinosa a sustentação filosófica que explica a relação entre afeto e intelecto no desenvolvimento do psiquismo humano. Com base nisso, propomos um diálogo entre Vigostki por meio da categoria vivência, e Espinosa a partir da categoria afetação. O estudo vem sendo realizado por meio de pesquisa bibliográfica com base na obra Ética de Espinosa e nos textos pedológicos escritos por Vigotski, precisamente La crisis de los siete años, A questão do meio na pedologia e Psicologia pedagógica. Os resultados apontam que vivências alegres aumentam a potência de agir de alunos e professores. O aumento da potência de agir significa também o aumento da potência de pensar, ou seja, significa maior consciência na atividade. Para o aluno, significa vivenciar aprendizagens que façam sentido para sua vida, ou seja, o que lhe traz felicidade. Para o professor, significa saber o que faz, isto é, maior autonomia no trabalho. Portanto, as vivências que constituem encontros alegres produzem afetações que ajudam na constituição de sujeitos mais emancipados.

IMPASSES NA SALA DE AULA, ATENÇÃO E LABORATÓRIO ESTÉTICO

AYVU, 2018

RESUMO Não é rara a queixa, por parte dos discentes, de que estar em sala de aula não faz sentido. Por outro lado, os docentes ressentem-se de que ensinar tem sido um desafio. Docentes e discentes encontram-se diante de um impasse que merece ser examinado de perto. O artigo assume essa tarefa, inicialmente, a partir da análise do funcionamento da atenção na sala de aula no ensino superior. Apoiados na ecologia da atenção de Yves Citton, vemos nascer uma complexidade de regimes atencionais que coexistem e se coafetam, tornando a queixa sobre a (des)atenção insuficiente. Em seguida, assume a proposta dos laboratórios estéticos como modo de intervir sobre os ecossistemas atencionais existentes. Conclui com a aposta de que a ecologia da atenção abre novas perspectivas para enfrentar os impasses vividos nas salas de aula hoje. PALAVRAS-CHAVE: atenção, sala de aula, laboratório estético, produção de subjetividade.

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DA VENTILAÇÃO DE SALAS DE AULA DE UMA ESCOLA SECUNDÁRIA

Em Portugal o setor dos edifícios (serviços e residencial) representa cerca de 60% do consumo total de eletricidade, tendo apresentando uma tendência de crescimento devido essencialmente ao aumento do número de equipamentos domésticos e de escritório, bem como devido às crescentes exigências de conforto e de qualidade do ar. Uma parte importante destes consumos de energia é determinada por questões comportamentais, podendo as mesmas por si só ser responsáveis por variações nos consumos de energia num fator de 4. A eficiência energética nos edifícios escolares reveste-se de particular importância pela redução do consumo de energia (e da fatura) e nomeadamente pela ação pedagógica na comunidade escolar, a qual poderá ter repercussões também no seu comportamento fora do contexto escolar. A avaliação desta influência está a ser estudada no âmbito do projeto MIT Net Zero Energy School – Reaching the Community. Para o estudo da eficiência energética nos edifícios utilizam-se frequentemente modelos de simulação térmica em regime dinâmico, que se encontram validados essencialmente para condições em que é utilizado ar condicionado. Assim, no âmbito deste projeto foram realizados ensaios para avaliar experimentalmente as condições de conforto térmico e da qualidade do ar interior em salas de aula de uma escola secundária reabilitada situada em Lisboa, com o sistema de climatização desligado e com diferentes estratégias de ventilação natural. Estes ensaios destinavam-se a permitir avaliar experimentalmente o potencial das medidas passivas para assegurar condições interiores de conforto e para permitir obter resultados destinados a avaliar a qualidade do modelo de simulação térmica e energética do edifício, para estas condições ainda pouco estudadas. Assim, pretende-se contribuir para a validação de modelos de simulação dinâmica na análise de edifícios passivos, de forma a permitir efetuar estudos comparativos de medidas de melhoria. Nesta comunicação apresenta-se a metodologia experimental, as particularidades do modelo de simulação e a sua validação. Neste trabalho conclui-se que, apesar de algumas incertezas, o modelo de simulação permite uma previsão adequada da evolução da temperatura interior se foram identificados adequadamente os padrões de utilização dos edifícios e as suas características. Os resultados obtidos, mostram que a utilização da ventilação natural através da abertura das janelas pode ser suficiente para assegurar a QAI em salas com baixa densidade de ocupação. Apesar da razoável qualidade térmica da envolvente e das boas práticas, ao princípio da manhã de dias frios a temperatura interior é insuficiente para assegurar condições de conforto térmico.

O EFEITO MPEMBA EM SALA DE AULA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física, 2017

Resumo O Efeito Mpemba ocorre quando uma dada quantidade de água ou algum outro líquido, previamente aquecido, congela mais rapidamente que uma certa quantidade de água gelada ou à temperatura ambiente, sob certas condições. Apesar de o fenômeno parecer impossível sob os olhos da Termodinâmica, ele já foi observado em inúmeros experimentos e descrito por diversos cientistas, tais quais Aristóteles, Francis Bacon, Roger Bacon e René Descartes. Por trás deste fenômeno está a história do estudante secundarista Erasto Mpemba que trouxe novamente o efeito para as discussões da comunidade científica do século XX e XXI. Tendo-se em mente as diversas contribuições que o Efeito Mpemba tem a oferecer ao ensino de ciências, pretende-se apresentar neste trabalho um breve relato da utilização deste fenômeno nas aulas do curso de Licenciatura em Física da Universidade Federal de Lavras dando enfoque às suas implicações no ensino Física. Adotou-se como metodologia de pesquisa a investigação qualitativa típica de pesquisas em ensino de ciências. Como resultados, destaca-se que o ensino de Física pode, perfeitamente, ser feito por meio de questões ainda não bem definidas no âmbito científico, estimulando o espírito investigativo nos alunos.

DIMINUIÇÃO DA VIOLÊNCIA DENTRO DA SALA DE AULA POR MEIO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS DIFERENCIADAS

Resumo: A experiência descrita neste trabalho relata a utilização de atividades pedagógicas diferenciadas em espaços alternativos da escola como uma estratégia para a diminuição da violência dentro de sala de aula. Como metodologia da pesquisa foi escolhida uma análise qualitativa do que acontecia nas aulas, registrado em um Diário de Campo elaborado por todo o caminho pedagógico. Como resultados são citados: a participação da equipe escolar-direção, coordenação e agente educador-como fundamental no apoio à realização das atividades e a própria modificação da aula que, ao se tornar mais dinâmica e interativa, levou os alunos considerados " provocadores " a se envolverem nas atividades propostas, não agredindo os demais colegas, o que diminuiu consideravelmente os episódios de violência durante as aulas. Palavras-chave: prática pedagógica diferenciada, violência escolar. Abstract: The experience described in this paper reports the use of pedagogical activities in different areas of the school as an alternative strategy to reduce violence within the classroom. As a research methodology was chosen a qualitative analysis of what happened in class, recorded on a Field Diary drawn all the way teaching. Results are cited: the participation of school staff-management, coordination and educating agent-as crucial in supporting the implementation of activities and own modification of the class that by becoming more dynamic and interactive, led the students considered "provocative" to involved in the proposed activities, not attacking other colleagues, which considerably decreased episodes of violence during lessons.

PANDEMÔNIO: O ARQUIVO NA SALA DE AULA

RESUMO -Há possibilidades de diálogo entre o trabalho arquivístico técnico e o ensino de História na Educação Básica? Procurando possibilidades de resposta, buscou-se aproximar parte do trabalho desenvolvido no CEDOC/G e a prática de docentes em sala de aula, por meio do uso de fontes primárias nas aulas de História e técnicas específicas, como a Paleografia, tencionando acrescer e relativizar as informações disponíveis aos alunos no livro didáticopromovendo o diálogo e afirmação da função social do Arquivo e da educação neste contraponto livro didático/fonte primária. A pesquisa é exploratória, e possui como resultados primários discussões iniciadas no 5º Salão Extensionista da UNICENTRO, com a participação de docentes do programa de formação continuada do Governo Estadual (PDE).

ESTUDO DE RECEPÇÃO DE TELEJORNAL EM SALA DE AULA - UMA PROVOCAÇÃO A RESPEITO DO ESTADO DA ARTE

Este artigo apresenta os resultados do estudo exploratório da pesquisa de mestrado da UFPR sobre a recepção do telejornal em sala de aula. O objetivo é situar a investigação e articular os resultados com uma provocação de estado da arte do tema. Apresenta-se a importância do telejornal como gênero televisivo de grande expressão social com Lins da Silva (1985) e Dalla Costa (1999). Caracteriza-se os estudos de recepção segundo Jacks e Escosteguy (2005). O conceito de mediação de Orozco Gómez (2014) também fundamenta a análise feita no artigo. Estes conceitos configuram os critérios utilizados para analisar e classificar teses, dissertações e artigos, no período de 2010 a 2014, das bases de teses da CAPES e USP, e artigos do Scielo e Redalyc para buscar estudos de recepção no contexto de sala de aula mediado pela ação institucional da escola e pedagógica dos professores.