Circulação E Logística Research Papers (original) (raw)

A história produziu formas hegemônicas e hegemonizadas de circulação, com base em técnicas que se sucederam e se agregaram em períodos marcados pelo desenvolvimento do par transporte–telecomunicação. Durante a globalização ocorreu a... more

A história produziu formas hegemônicas e hegemonizadas de circulação, com base em técnicas que se sucederam e se agregaram em períodos marcados pelo desenvolvimento do par transporte–telecomunicação. Durante a globalização ocorreu a emergência de formas híbridas e fusionadas de circulação (corporativas), que se traduzem no paradigma logístico e telemático. Este paradigma da circulação também depende dos tradicionais sistemas de movimento e das tecnologias da informação e das comunicações, no entanto, a
sua maior especificidade é a coordenação racional dos fluxos de mercadorias. Com o aprofundamento da divisão internacional do trabalho o comércio se complexificou, demandando logísticas territoriais das firmas como componentes estratégicas da circulação corporativa.

A política de gestão privada dos portos secos exacerbou a competitividade da rede portuária e os fluxos se aceleraram nos últimos anos. Essa aceleração foi possível com a redução do tempo de desembaraço aduaneiro. Por outro lado, os... more

A política de gestão privada dos portos secos exacerbou a competitividade da rede portuária e os fluxos se aceleraram nos últimos anos. Essa aceleração foi possível com a redução do tempo de desembaraço aduaneiro. Por outro lado, os portos secos de fronteira são nós logísticos de diversas redes corporativas e são alienados do contexto das cidades, pois os diversos fluxos passam pelo nó para atender ordens distantes. Diante desta problemática, este estudo procurará contribuir para a compreensão do uso do território a partir do Porto Seco de Foz do Iguaçu e sua dinâmica na fronteira a partir do controle híbrido do território entre Estado e corporações (em virtude da concessão). A análise foi realizada com base nos fluxos de mercadorias e caminhões, buscando identificar, também, a fluidez territorial.
Palavras-chaves: Porto seco; Foz do Iguaçu; Paraguai; Logística territorial; Fluidez territorial

Este artigo analisa o transporte aéreo em cidades médias do interior paulista, considerando-as como elos de entroncamento ou nós de rede do setor aéreo regional. As cidades configuram a organização das redes geográficas, manifestando as... more

Este artigo analisa o transporte aéreo em cidades médias do interior paulista, considerando-as como elos de entroncamento ou nós de rede do setor aéreo regional. As cidades configuram a organização das redes geográficas, manifestando as interações espaciais. Compreende-se o desenvolvimento e o crescimento do tráfego aéreo do interior paulista na interconexão com a capital, resultado da desconcentração econômica iniciada na década de 1970, considerando para isso as interações espaciais
promovidas pelo aumento da fluidez territorial. O modal possibilita uma volatilidade maior na fluidez que o torna mais flexível à superação do espaço pelo tempo. Neste sentido, a fluidez no território requer infraestruturas adequadas, ou seja, os fluxos demandam fixos produtivos para seu movimento. O setor mantém
uma intensa adaptação com as estratégias das companhias no cenário internacional, portanto as tendências mundiais são constantemente readaptadas ao setor no Brasil. Assim, as estratégias logísticas realizadas pelas companhias aéreas convergem na competição do mercado aéreo regional. Desta forma, o trabalho configura o transporte aéreo regional nas cidades médias bem como a atuação das companhias aéreas, contribuindo para a intensificação das interações espaciais.

O trabalho analisa a evolução da integração territorial mediante a ampliação de uma série de infraestruturas de transportes e de armazenamento e da logística (como estratégia, planejamento e gestão desse processo) capazes de consolidar... more

O trabalho analisa a evolução da integração territorial mediante a ampliação de uma série de infraestruturas de transportes e de armazenamento e da logística (como estratégia, planejamento e gestão desse processo) capazes de consolidar uma rede de fluxos tanto para o desenvolvimento brasileiro quanto para a integração da América do Sul. Tais fatos, em escala supranacional, auxiliariam na formação de um bloco econômico capaz de amenizar as influências políticas, econômicas e culturais do centro do sistema capitalista, proporcionando, por conseguinte, certa autonomia no rumo do desenvolvimento Sul-Americano. A construção de obras de integração não auxilia somente na ampliação e reorganização dos fluxos econômicos, mas também na mobilidade populacional e na criação de um efeito multiplicador via geração de emprego e renda. Por outro lado, somente essas medidas não são capazes de impor o ritmo de desenvolvimento que necessita o Brasil e parte da América do Sul, isto é, um crescimento econômico que harmonize com menos desigualdades sociais. Apesar de mudanças significativas, mediante uma maior preocupação com as políticas públicas de investimentos em infraestruturas de cunho social, na última década, em alguns países da América do Sul, estas não foram suficientes para atender as demandas acumuladas ao longo da formação social desses espaços.

Diante da agricultura globalizada, o objetivo das regioes e se tornar cada vez mais competitivas. Para tanto, e necessario articulacao e mobilizacao da producao com a maior fluidez possivel. Nesse contexto, as tradings do agronegocio... more

Diante da agricultura globalizada, o objetivo das regioes e se tornar cada vez mais competitivas. Para tanto, e necessario articulacao e mobilizacao da producao com a maior fluidez possivel. Nesse contexto, as tradings do agronegocio utilizam o territorio estabelecendo fusoes, aquisicoes e parcerias, em lugares com relativa capacidade de articulacao territorial. E nesse contexto que a mesorregiao Sudeste Paranaense vem se inserindo e participando da reproducao da mais-valia global atraves do processo de producao e circulacao da soja.