Presidency of Jair Bolsonaro (original) (raw)
- Le gouvernement Jair Bolsonaro (en portugais : Governo Jair Bolsonaro) est le gouvernement du Brésil en fonction depuis le 2 janvier 2019. (fr)
- The presidency of Jair Bolsonaro started on January 1, 2019, when he was inaugurated as the 38th president of Brazil, and will end on December 31, 2022. The cabinet Lula da Silva III will be inaugurated on January 1, 2023. He was elected the president of Brazil on October 28, 2018, by obtaining 55.1% of the valid votes in the 2018 Brazilian general election, defeating Fernando Haddad. On October 30, 2022, Bolsonaro was defeated by Lula da Silva. In the years Brazil has been a democracy since 1985, Bolsonaro became the first president to lose an election as an incumbent. (en)
- Il Governo Bolsonaro è il governo del Brasile in carica dal 1º gennaio 2019, dopo la vittoria di Jair Bolsonaro alle elezioni presidenziali del 2018. (it)
- O Governo Jair Bolsonaro teve início no dia 1.º de janeiro de 2019 e terminou em 1.º de janeiro de 2023. O militar reformado Jair Bolsonaro foi eleito o 38.º presidente do Brasil no dia 28 de outubro de 2018, com 55,13% dos votos válidos no segundo turno das eleições presidenciais, derrotando o candidato do PT, Fernando Haddad, que obteve 44,87% dos votos válidos. Desde o início de seu governo, declarou seguir critérios técnicos nas indicações para ocupar cargos em ministérios, bancos e estatais. Porém, contava com oito ministros de formação militar, sendo também militar o vice-presidente Hamilton Mourão. Seu governo superou a quantidade de tais ministros em comparação a todos os governos da ditadura militar, exceto pela administração de Ernesto Geisel. Na política externa, o primeiro ano de governo foi caracterizado por um alinhamento com outros países governados por líderes de direita, como Donald Trump nos Estados Unidos e Benjamin Netanyahu em Israel. O governo era composto inicialmente por 22 ministérios, sete a menos que o governo anterior e sete a mais do que o prometido em campanha. Entre eles, destaca-se o Ministério da Economia, considerado um "super ministério", por ser resultado da fusão dos Ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços e da maior parte do Ministério do Trabalho. A pasta é chefiada pelo economista neoliberal Paulo Guedes, ministro que mais concentrou responsabilidades da área econômica da história política do país. Foi responsável por uma expressiva desburocratização e modernização do sistema público, com a digitalização recorde dos serviços públicos federais, através da criação da plataforma digital "gov.br", e posteriormente através da Lei do Governo Digital, dos estados e municípios. Também digitalizou os serviços cartoriais, colocando o Brasil na segunda posição mundial na maturidade em governo digital, segundo o índice GovTech Maturity Index 2022, do Banco Mundial, ficando atrás apenas da Coreia do Sul, em 2022. O governo Bolsonaro criou a Lei da liberdade econômica, desburocratizando as atividades econômicas e facilitando a abertura e o funcionamento de empresas, com redução recorde do tempo médio para se abrir uma empresa no Brasil, passando para 23 horas, utilizando o sistema Balcão Único. Foi autor do Novo Marco do Saneamento, com o objetivo de universalizar o acesso à água potável e ao tratamento e coleta de esgoto, e criou o "Banco Nacional de Perfis Genéticos" e a "Rede Integrada de Bancos e Perfis Genéticos" para apuração de crimes. e outros. Desde o começo, sua administração envolveu-se em uma série de controvérsias, e foi marcada por uma maciça divulgação de teorias conspiratórias e notícias falsas ou enganosas. Bolsonaro trocou mais de trinta ministros, saiu do partido que o elegeu após conflitos internos e anunciou o projeto de criação de um novo partido, a Aliança pelo Brasil (ALIANÇA). Entrou ainda em conflito político sobre o preço dos combustíveis e causou a renúncia de Sergio Moro do Ministério da Justiça após exonerar Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Seu governo também ficou conhecido pelo maior programa de privatização da história (402 bilhões em privatizações, concessões e desestatizações), pela Reforma da Previdência, pela retomada da malha ferroviária com o programa Pró-Trilhos, a política contínua de redução e zeramento de impostos, pela independência do Banco Central, pela menor taxa de homicídios em dez anos em 2021, pelo Auxílio Emergencial e substituiu o Bolsa Família pelo novo programa social, Auxílio Brasil, alterando o valor pago de 190 reais para o valor temporário de 600 reais. Entretanto, apesar de ter havido uma queda na taxa de desemprego de 11,9% no início do seu governo para 8,3% em outubro de 2022, o trabalho se tornou mais precário e mais informal. A inflação oscilou muito mas chegou a alcançar marcas de dois dígitos, a renda média do trabalhador e a renda per capita caíram, e a desigualdade e a pobreza aumentaram. Seu governo foi responsável pela extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) em janeiro de 2019, além do aniquilamento de algumas políticas consideradas eficientes no combate à fome, como o próprio Bolsa Família, considerado um dos principais programas de combate à pobreza do mundo. Por conseguinte, com mais de 60 milhões de pessoas sofrendo com insegurança alimentar no país segundo a FAO, o Brasil voltou ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas. Foi também responsável, segundo especialistas, por um amplo desmonte das políticas e órgãos do meio ambiente, da cultura, da ciência e da educação, além de promover repetidos ataques às instituições democráticas e aos povos indígenas. A atuação de Bolsonaro durante a pandemia de COVID-19 no Brasil foi amplamente criticada como negacionista, minimizando os efeitos da doença, divulgando notícias falsas, defendendo tratamentos sem eficácia comprovada, desestimulando a vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento social, e sabotando as tentativas de seu próprio governo de enfrentar o problema. Por esses motivos foi condenado no Tribunal Permanente dos Povos por crime contra a humanidade. Fechando a 5,87 trilhões de reais, Bolsonaro encerrará seu mandato deixando a maior Dívida Pública Federal da história do Brasil, além de entregar o país mais endividado do que encontrou ao assumir o cargo de presidente. Também é o 1.º presidente desde o Plano Real a terminar mandato com salário mínimo valendo menos. (pt)
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- The deforestation rate in Brazil surged by 72% during Bolsonaro's time in office, reflecting that Amazon development was his key policy position. (en)
- Cumulatively, 20% of the Amazon rainforest has been "transformed" and another 6% has been "highly degraded", with Brazil having the highest percentage deforested or highly degraded of any Amazonia nation. (en)
- Home to much of the Amazon rainforest—the world's largest—Brazil's tropical primary (old-growth) forest loss rate exceeds that of other countries. (en)
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- The presidency of Jair Bolsonaro started on January 1, 2019, when he was inaugurated as the 38th president of Brazil, and will end on December 31, 2022. The cabinet Lula da Silva III will be inaugurated on January 1, 2023. He was elected the president of Brazil on October 28, 2018, by obtaining 55.1% of the valid votes in the 2018 Brazilian general election, defeating Fernando Haddad. On October 30, 2022, Bolsonaro was defeated by Lula da Silva. In the years Brazil has been a democracy since 1985, Bolsonaro became the first president to lose an election as an incumbent. (en)
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