Biopolítica Research Papers - Academia.edu (original) (raw)

“Power is war, the continuation of war by other means”: Foucault’s reversal of Clausewitz’s formula has become a staple of critical theory — but it remains highly problematic on a conceptual level. Elaborated during Foucault’s 1976... more

“Power is war, the continuation of war by other means”: Foucault’s reversal of Clausewitz’s formula has become a staple of critical theory — but it remains highly problematic on a conceptual level. Elaborated during Foucault’s 1976 lectures (“Society Must Be Defended”), this work-hypothesis theorises “basic warfare” [la guerre fondamentale] as the teleological horizon of socio-political relations. Following Boulainvilliers, Foucault champions this polemological approach, conceived as a purely descriptive discourse on “real” politics and war, against the philosophico-juridical conceptuality attached to liberal society (Hobbes’s Leviathan being here the prime example).
However, in doing so, Foucault did not interrogate the conceptual validity of notions such as power and war, therefore interlinking them without questioning their ontological status. This problematic conflation was partly rectified in 1982, as Foucault proposed a more dynamic definition of power relations: “actions over potential actions”.
I argue, somewhat polemically, that Foucault’s hermeneutics of power still involves a teleological violence, dependent on a polemological representation of human relations as essentially instrumental: this resembles what Derrida names, in “Heidegger’s Ear”, an “anthropolemology”. However, I show that all conceptualisation of power implies its self-deconstruction. This self-deconstructive (or autoimmune) structure supposes an archi-originary unpower prior to power: power presupposes an excess within power, an excessive force, another violence making it both possible and impossible. There is something within power located “beyond the power principle” (Derrida). This (self-)excess signifies a limitless resistantiality co-extensive with power-relationality. It also allows the reversal of pólemos into its opposite, as unpower opens politics and warfare to the messianic call of a pre-political, pre-ontological disruption: the archi-originary force of différance. This force, unconditional, challenges Foucault’s conceptualisations of power, suggesting an originary performativity located before or beyond hermeneutics of power-knowledge, disrupting theoreticity as well as empiricity by pointing to their ontological complicity.
The bulk of this essay is dedicated to sketching the theoretical implications of this deconstructive reading of Foucault with respect to the methodology and conceptuality of political science and social theory.

Tal como tendremos ocasión de revisar, son varios los autores que reconocen en la emoción del miedo uno de los aspectos que caracterizan y modelan nuestra contemporaneidad. Sin embargo, no es solamente tal prevalencia lo que nos interesa... more

Tal como tendremos ocasión de revisar, son varios los autores que reconocen en la emoción del miedo uno de los aspectos que caracterizan y modelan nuestra contemporaneidad. Sin embargo, no es solamente tal prevalencia lo que nos interesa en este texto destacar. Más allá de visibilizar algunas de las zonas en donde el miedo se manifiesta como una dimensión ineludible de considerar al momento de describir cómo se ha venido estructurando nuestro entramado social, lo que nos parece relevante es señalar el lugar que el miedo ocupa dentro de las actuales agendas gubernamentales.
-Iván Pincheira, "Miedo", en Mary Luz Estupiñan (Ed.), El ABC del neoliberalismo, Viña del Mar, Communes, 2016, pp. 167-182.

Chernóbil, la crisis financiera del 2008, los incendios en el Amazonas o la pandemia de coronavirus no son eventos aislados. Son “accidentes normales”, síntomas del crecimiento y la destrucción acelerados que, en menos de 70 años,... more

RESUMO: O pensamento de Agamben provou-se extremamente atual e pungente, uma vez que o estado de exceção e o homo sacer, ser matável, coexistem nas chamadas democracias liberais. Apesar da natureza legal dos direitos humanos nos Tratados... more

RESUMO: O pensamento de Agamben provou-se extremamente atual e pungente, uma vez que o estado de exceção e o homo sacer, ser matável, coexistem nas chamadas democracias liberais. Apesar da natureza legal dos direitos humanos nos Tratados Internacionais e nas Constituições dos Estados nacionais, tais garantias parecem ser insuficientes, para a proteção dos mais vulneráveis, os homo sacer do século XXI. A partir da análise dos textos deste filósofo e dados organizados pelo Fórum Brasileiro de Segurança pretende-se demonstrar a existência de espaços de exceção e do homo sacer na realidade brasileira. Palavras chave: Estado de exceção. Segurança pública. Vulnerabilidade social.

O objetivo deste trabalho é traçar um campo problemático potencialmente colocado para a saúde que seja capaz de constituir novas potências de invenção. Parte-se do pressuposto de que há um problema do comum que não se resolve simplesmente... more

O objetivo deste trabalho é traçar um campo problemático potencialmente colocado para a saúde que seja capaz de constituir novas potências de invenção. Parte-se do pressuposto de que há um problema do comum que não se resolve simplesmente na divisão político-jurídica e econômica do mundo entre o público e o privado, buscando-se um recorte problemático que supere dicotomias consideradas insistentes e limitantes do pensamento e da ação no campo da saúde (público-privado, natureza-cultura etc.). Após breve reconhecimento da presença da noção de comum na história política e intelectual europeia, busca-se apoio no pensamento filosófico para um delineamento mais consistente do problema, concentrando-se no modo como este comparece na filosofia de Spinoza, Deleuze e Negri. Nesse caminho, adentra-se outras dimensões do problema do comum, já especificado como problema da produção do comum. Explora-se principalmente a chamada dimensão ontológica do problema, considerando que as outras dimensões lhe são correlatas. Essa compreensão multidimensional da produção do comum permite uma recolocação de problemas no campo da saúde, que serão preliminarmente explorados neste ensaio, em torno de duas questões principais: a saúde como um valor-afeto e como resultado do trabalho (atividade ontocriativa humana). Conclui-se com considerações sobre a centralidade da produção do comum na organização do trabalho e na produção de riquezas no capitalismo contemporâneo e sobre a urgente tarefa política de que o comum se constitua como esfera pública democrática, para que as “singularidades operantes”, que produzem e dependem desse comum, preservem seus direitos e controle sobre ele.

El artículo analiza las relaciones entre violencia y género, teniendo en cuenta la investigación doctoral de Gloria Cáceres sobre el programa de Casas de Acogida dirigidas a mujeres que han vivido violencia en la pareja en Chile. Este... more

El artículo analiza las relaciones entre violencia y género, teniendo en cuenta la investigación doctoral de Gloria Cáceres sobre el programa de Casas de Acogida dirigidas a mujeres que han vivido violencia en la pareja en Chile. Este programa, en su definición de formas y sentidos, constituye un caso que permite distinguir las dimensiones de la violencia y la discriminación asociada al género. Al mismo tiempo, permite analizar las formas políticas y culturales que se reproducen o se contestan en el contexto neoliberal de aplicación de la política pública y las formas que adopta el quehacer estatal e institucional ante los problemas que enfrentan las mujeres en la sociedad actual. Sobre la base de las preguntas ¿A quién protege y a quiénes protege el dispositivo de la casa de acogida?, proponemos un examen del lugar de la Casa de Acogida como un espacio de exclusión política de las mujeres a quienes les será negada esa condición mientras aparecen sujetas a la identidad - señalada desde el estado neoliberal y la sociedad- como mujeres incapaces de gestionar su propia fragilidad ante la violencia de género.

Partindo dos massacres ocorridos nas penitenciárias de Alcaçuz e no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em janeiro de 2017, o presente artigo busca discutir a situação carcerária no país, utilizando-se, como pano de fundo, a filosofia... more

Partindo dos massacres ocorridos nas penitenciárias de Alcaçuz e no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em janeiro de 2017, o presente artigo busca discutir a situação carcerária no país, utilizando-se, como pano de fundo, a filosofia foucaultiana e agambeniana a fim de averiguar em que medida as penitenciárias brasileiras são representações de campos nos quais a produção da vida desqualificada e impunemente matável, é a expressão máxima da biopolítica do nosso tempo. Como hipótese provisória, tem-se que, a partir de um olhar biopolítico a pena privativa de liberdade se coloca como uma medida de incapacitação seletiva de determinados grupos, majoritariamente, homens jovens, negros e pobres. Nestes verdadeiros “depósitos humanos”, apenados se assemelham ao homo sacer, e a situação caótica revela-se como uma situação de campo, ou seja, um espaço no qual uma violência sem precedentes ceifa aquelas vidas consideradas indignas de serem vividas. O texto encontra-se estruturado em duas partes. Na primeira, analisa-se o cenário penitenciário atual, seu caráter seletivo e a constante violação de direitos humanos dos apenados, e após, procura-se evidenciar como a situação penitenciária brasileira permite a afirmação de que as instituições carcerárias do país se aproximam ao paradigma do campo revelado pela obra agambeniana. Para a concretização da pesquisa, a metodologia de abordagem utilizada foi a fenomenologia hermenêutica, a qual visa à aproximação entre o sujeito (pesquisadores) e o objeto a ser pesquisado (no caso, a situação caótica do sistema carcerário no Brasil). Com efeito, o presente artigo parte da ideia de que os sujeitos (os autores do texto) estão diretamente implicados no objeto da pesquisa, que com eles interage e sofre as consequências dos seus resultados. Por fim, conclui que o colapso do sistema penitenciário brasileiro se assemelhava a uma morte anunciada e amplamente divulgada, especialmente após o massacre do Carandiru, refletindo, portanto, o paradigma biopolítico do campo.

This chapter focuses on how the political right in the United States, particularly in California, has propagated a highly charged political rhetoric in which Third World migrants, Mexicans in particular, are deemed to present a threat to... more

This chapter focuses on how the political right in the United States, particularly in California, has propagated a highly charged political rhetoric in which Third World migrants, Mexicans in particular, are deemed to present a threat to the welfare of the nation. This sort of rhetoric has given rise to and legitimated numerous efforts to exclude the immigrant from the body politic. One way to interpret these practices of exclusion is in terms of what Michel Foucault called biopower. This term describes the operating logic of modern forms of government, whose main concern is the welfare of the population, the improvement of its condition, the increase of its wealth, longevity, health, etc. There is an underside to biopower however, since it is often the case that entire populations are mobilized for the purpose of wholesale slaughter in the name of life necessity. Thus the counterpart of the power to secure an individual’s continued existence is the power to expose an entire population to death. Using the Foucauldian notion of biopower, this paper explores how the state, in order to fortify the health of the population, aims to eliminate those influences that are deemed harmful to the biological growth of the nation. It thus shows how the exclusion of the immigrant is codified as an essential and noble pursuit necessary to ensure the survival of the social body.

O ar de família dos movimentos antigênero resulta da sua tentativa de transformar as exclusões constitutivas do campo genérico e sexual em princípios reguladores da ordem pública. Para ilustrar essa relação, a discussão que segue... more

O ar de família dos movimentos antigênero resulta da sua tentativa de transformar as exclusões constitutivas do campo genérico e sexual em princípios reguladores da ordem pública. Para ilustrar essa relação, a discussão que segue interpreta a retórica censora da Secretaria de Ordem Pública de Rio de Janeiro como uma tentativa de disciplinamento do espaço da coabitação na qual se confunde a censura corporal e a estritamente discursiva. Esta interseção será tomada, ademais, como ponto de partida para assinalar a indistinção entre o policiamento moral e securitário do espaço urbano inscritas na genealogia europeia da noção de ordem pública.

La intención del presente artículo es poner en conversación a la monstruosidad como categoría, con la comunidad crip/diverso funcional y la comunidad trans, en tanto agencias que se han apropiado de la misma ubicando al cuerpo como campo... more

La intención del presente artículo es poner en conversación a la monstruosidad como categoría,
con la comunidad crip/diverso funcional y la comunidad trans, en tanto agencias que se han
apropiado de la misma ubicando al cuerpo como campo de batalla en su permanente voluntad y
lucha por ampliar el horizonte de sentido en torno a lo humano y su potencialidad. La propuesta
es efectuar un análisis que contemple la intersección de categorías como monstruosidadviolencia-
precariedad desarrolladas desde biopolíticas afirmativas y negativas. Por biopolíticas
negativas y afirmativas entenderemos la distinción entre una vida que es capturada por el poder
y una vida que revela su potentia, respectivamente. Se explorará la existencia de un monstruo
que por un lado representaría al sujeto deshumanizado producido por los mecanismos de
exclusión que diseñan espacios destinados a la burla, la abyección y el olvido (vertiente
negativa), y por el otro, en su versión afirmativa, el monstruo aparecerá como una figura que
representa al nuevo sujeto que busca una política de vida radicalmente democrática. El
monstruo encarnando una política de lo viviente nos redirige hacia el camino de quienes
resisten a los estereotipos normativos de esta época, -unas agencias capaces de subvertir y
transformar las fronteras de lo viviente- como son la comunidad crip/diverso funcional y la
comunidad trans.
Palabras clave: Monstruosidad, Biopolítica, Humano.

Resumo: Inicialmente, o artigo traz uma perspectiva da razão política governamental moderna, demonstrada por Michel Foucault, que servirá como quadro metodológico na análise do controle médico da população e do espaço urbano no contexto... more

Resumo: Inicialmente, o artigo traz uma perspectiva da razão política governamental moderna, demonstrada por Michel Foucault, que servirá como quadro metodológico na análise do controle médico da população e do espaço urbano no contexto do Rio de

O presente trabalho analisa as possíveis interações entre direitos humanos e os direitos humanos das mulheres, questionando acerca da proteção das mulheres migrantes e a precarização de suas vidas a partir do acesso aos direitos... more

O presente trabalho analisa as possíveis interações entre direitos humanos e os direitos humanos das mulheres, questionando acerca da proteção das mulheres migrantes e a precarização de suas vidas a partir do acesso aos direitos reprodutivos, sob a perspectiva crítica biopolítica. Parte da hipótese de que a intercessão entre migração e desigualdades de gênero produz formas distintas e mais intensas de violência, vulnerabilidade que impactam no acesso a direitos e à saúde reprodutiva das mulheres migrantes, produzindo a descartabilidade de tais vidas. A partir de um estudo bibliográfico, que segue o método hipotético dedutivo, conclui-se pela urgência do desvelamento deste processo progressivo de precarização permanente que recai especialmente sobre as vidas femininas, a partir do controle de seus corpos e de sua capacidade reprodutiva intensificada em meio aos deslocamentos migratórios

O trabalho aborda o homicídio de Estado perpetrado contra a juventude negra, catalogado pertinentemente como “genocídio” ou “extermínio” de jovens negros, diante da sua inequívoca contumácia. Busca-se compreender de que forma este... more

O trabalho aborda o homicídio de Estado perpetrado contra a juventude negra, catalogado pertinentemente como “genocídio” ou “extermínio” de jovens negros, diante da sua inequívoca contumácia. Busca-se compreender de que forma este fenômeno se desenvolveu e se ramificou na sociedade brasileira, e como a violência policial e o racismo de Estado contribuem para a manutenção desta prática. O objetivo principal é demonstrar que o extermínio de jovens negros é mais uma exteriorização da Necropolítica: conceito produzido pelo filósofo Achille Mbembe, com inspiração na teoria do biopoder de Foucault e no estado de exceção de Agamben. Tal objetivo constrói a base de um pertinente questionamento, sintetizado no seguinte problema de pesquisa: o extermínio da juventude negra pode ser compreendido como uma manifestação das estruturas necropolíticas e do racismo de Estado praticado pelo Brasil?
Como base epistêmica e metodológica, a pesquisa utiliza uma abordagem amparada pela sociologia e pela filosofia (zetética); traz apontamentos históricos inerentes (historiográfico); analisa casos concretos correlatos (estudo de caso); traz dados empíricos referentes à desigual distribuição racial na letalidade da juventude (pesquisa estatística) e avalia os impactos sociais
que as repercussões da temática proporcionam (ciência social). Conclui-se que o extermínio de jovens negros corresponde a um efeito claro e direto do necropoder e do racismo de Estado,
consoante o cotejo dos elementos percepcionados com os elementos teóricos presentes na análise de Mbembe, demonstrando que a solução desta problemática demanda níveis de complexidade distintos.

Dentro del espectro de la biopolítica, Giorgio Agamben ha cobrado notoriedad por sus planteamientos. En el texto, analizamos el carácter separatorio de la máquina jurídico-política, tal como ésta es analizada en El poder soberano y la... more

Dentro del espectro de la biopolítica, Giorgio Agamben ha cobrado notoriedad por sus planteamientos. En el texto, analizamos el carácter separatorio de la máquina jurídico-política, tal como ésta es analizada en El poder soberano y la nuda vida y en Estado de excepción. Si la nuda vida es una vida a-bando-nada en el umbral de la excepción y que ha sido separada de todo estatuto jurídico-político; si la separación está a la base de la funesta simetría en que están el soberano y el sacer respecto al ordenamiento jurídico-político; y si el campo emerge como "matriz oculta" del espacio político de las democracias contemporáneas a partir de la separación creciente entre el principio de nacimiento y el Estado-nación, esto significa que la separación desempeña un papel crucial en el funcionamiento biopolítico de la máquina jurídico-política de Occidente.

Worldwide, the use of digital communication networks has been a key strategy in activist events involving demonstrations. Its use was evident in the media’s repeated publication of pictures taken on demonstrators’ mobile phones during... more

Worldwide, the use of digital communication networks has been a key strategy in activist events involving demonstrations. Its use was evident in the media’s repeated publication of pictures taken on demonstrators’ mobile phones during actions
that have overthrown heads of state during the Arab Spring in 2011. In countries such as Tunisia, Egypt, and Libya, social network websites and mobile communication devices (phones and notebooks) were used widely for organizing participants and for recording events.
This work intends to analyze not only how communication technologies have contributed to the emergence of such events but also how image production can be interpreted in such environments. Since the use of social media in protests
caught the attention of broadcasting media in 2009 during demonstrations in Iran, a strong connection can be noticed between the content circulating through digital
communication technologies and the body. For images produced during the Arab Spring, the same is observed with a series of strategies connecting body image and social mobilization.
Our intention is to contribute to the debate of political images, considering the way they have been produced in contemporary society, which deals with a complex environment composed of communication technologies, social organization, and the body itself.

En la presente reseña ofrecemos un breve recorrido por las tres partes que componen "El uso de los cuerpos", la propuesta de una ontología que ahí se expone, así como sus antecedentes en la obra temprana del autor, y el apéndice, donde se... more

En la presente reseña ofrecemos un breve recorrido por las tres partes que componen "El uso de los cuerpos", la propuesta de una ontología que ahí se expone, así como sus antecedentes en la obra temprana del autor, y el apéndice, donde se detalla el concepto de "destitución" como articulación estratégica política.

En este artículo realizamos un análisis de la última parte de la obra de Gabriela Liffschitz. En ella, la escritora y fotógrafa argentina elabora poéticamente una experiencia de cáncer de mama. Aquí, creemos, en primer lugar, que la... more

En este artículo realizamos un análisis de la última parte de la obra de Gabriela Liffschitz. En ella, la escritora y fotógrafa argentina elabora poéticamente una experiencia de cáncer de mama. Aquí, creemos, en primer lugar, que la enfermedad es vivida y entendida como un "acontecimiento", de acuerdo a los desarrollos teóricos de este concepto de autores como Michel Foucault, Gilles Deleuze, Jacques Derrida o Alain Badiou. En segundo lugar, creemos que este hecho -la fidelidad al acontecimiento del cáncer- es el que habilita a la autora a construir una posición de resistencia frente a los dispositivos biomédicos y biopolíticos contemporáneos. Desde esta posición, en tercer lugar, Liffschitz impugna el efecto de individuación de dichos dispositivos y pone en juego una forma de "ser-en-común" que hace más habitable su vida y su enfermedad.

A temática da ortotanásia veio à tona no debate jurídico brasileiro com a edição da Resolução nº 1.805/2006 pelo Conselho Federal de Medicina, ao passar a reconhecer a eticidade das condutas médicas restritivas (ou ortotanásia) quando se... more

A temática da ortotanásia veio à tona no debate jurídico brasileiro com
a edição da Resolução nº 1.805/2006 pelo Conselho Federal de Medicina,
ao passar a reconhecer a eticidade das condutas médicas restritivas (ou
ortotanásia) quando se trata de pacientes portadores de doença em estado
terminal ou de enfermidade grave e incurável.
A Resolução em comento trouxe consigo uma forte controvérsia
jurídica acerca da aplicabilidade de tal recurso médico em casos concretos,
tendo em vista que a norma editada pelo Conselho Federal de Medicina
é meramente administrativa e, portanto, deve se submeter às normas
infraconstitucionais pátrias e à Constituição Federal.

A partir do método hipotético-dedutivo, com levantamento documental, bibliográfico e estudo de caso, esta pesquisa busca identificar em que medida a prática de esterilização forçada em mulheres comporta uma dimensão de gestão biopolítica... more

A partir do método hipotético-dedutivo, com levantamento documental, bibliográfico e estudo de caso, esta pesquisa busca identificar em que medida a prática de esterilização forçada em mulheres comporta uma dimensão de gestão biopolítica voltada à não aplicação de dispositivos normativos pelo Estado. O estudo concentra-se, de forma principal, na análise do caso de Janaína Aparecida Quirino, tanto sob a perspectiva do marco normativo internacional e interno brasileiro sobre o tema, bem como à luz dos aportes teóricos sobre poder e biopolítica. A título de resultados, a pesquisa aponta que, por meio da dimensão biopolítica, o Estado logra êxito em instituir mecanismos de controle que se tornam aptos a privar determinados grupos de exercerem e gozarem plenamente seus direitos fundamentais formalmente garantidos.

El artículo aborda aspectos del surgimiento y desarrollo de la salud mental para indagar cómo es que se constituye en un ámbito de reflexión e intervención específico. Si bien se ha considerado la salud mental principalmente como una... more

El artículo aborda aspectos del surgimiento y desarrollo de la salud mental para indagar cómo es que se constituye en un ámbito de reflexión e intervención específico. Si bien se ha considerado la salud mental principalmente como una puesta al día de la psiquiatría moderna al asociarla especialmente a los trastornos mentales, proponemos una lectura diferente: pensarla como una proposición que si bien se nutre de conocimientos y prácticas psiquiátricas, introduce una discontinuidad respecto de éstas. Argumentaremos, entonces, que la salud mental es una composición original cuyo objeto ya no es la enfermedad, sino la producción y reproducción de un ideal de salud ligado a la experiencia cotidiana, elaborando y desplegando un tipo particular de ciudadanía. Para esto, se analizan documentos que dan cuenta de los inicios del concepto, así como tres noticias que muestran la vigencia de la relación entre salud mental y ciudadanía, y la necesidad de problematizarla. Mental health and citizenship: A genealogical approach A B S T R A C T The purpose of this article is to investigate how, since its inception, mental health has become an area of reflection and specific intervention. Although it is generally considered as an update of modern psychiatry by association with mental disorders, we propose a different reading to think of it as a proposition that introduces a discontinuity with respect to the psychiatric order. In this sense, we will argue that mental health is an original composition whose object is no longer the disease, but the production and reproduction of an ideal of health linked to human daily experience, developing and deploying a particular kind of citizenship. To support this idea, documents that account for the beginning of the concept and three pieces of news that show the relevance and timeliness of the relationship between mental health and citizenship are examinated.

En este trabajo defiendo la tesis de que el denominado “tecnoprogresismo” —también llamado “transhumanismo democrático” (Hughes 2004)— es la mejor alternativa para enfrentar los diversos problemas biopolíticos que surgen de los... more

En este trabajo defiendo la tesis de que el denominado “tecnoprogresismo” —también llamado “transhumanismo democrático” (Hughes 2004)— es la mejor alternativa para enfrentar los diversos problemas biopolíticos que surgen de los mejoramientos tecnológicos contemporáneos y de aquellos que puedan llegar a surgir en el futuro. Con esta finalidad he dividido este trabajo en cuatro partes. En la primera doy una definición posible del concepto de human enhancement que aquí traduzco como “mejoramiento humano”. En la segunda reproduzco el mapa de algunas de las principales posturas biopolíticas en torno a esos mejoramientos y a la libertad de hacerlos, también llamada “libertad morfológica” desde un punto de vista político. En la tercera ofrezco una presentación de alguno de los desafíos que enfrentan las posturas transhumanistas, particularmente el conflicto entre proacción y precaución. Finalmente, en la cuarta sección, ofrezco un argumento en favor del tecnoprogresismo, apoyándome en una interpretación libre de la teoría de la justicia de John Rawls.

Este artigo aborda alguns dos sentidos da crise múltipla pela qual passamos (sanitária, política, econômica, moral etc.). Buscamos, primeiramente, restituir o termo crise ao seu sentido médico-filosófico, aquele referente ao diagnóstico... more

Este artigo aborda alguns dos sentidos da crise múltipla pela qual passamos (sanitária, política, econômica, moral etc.). Buscamos, primeiramente, restituir o termo crise ao seu sentido médico-filosófico, aquele referente ao diagnóstico de um momento no desenvolvimento de uma doença no qual se decide sobre a sua superação ou se sucumbe à morte. Em seguida, abordamos a obra de alguns autores pertencentes a certa tradição médico-filosófica – sobretudo Canguilhem, dentre os mais recentes –, com vistas a examinar o contexto de sua recepção no Brasil. Por fim, abordamos alguns propósitos que podem resultar de um exame crítico acerca da nossa crise atual, salientando a importância da escuta, da clínica e da recriação de nosso modo de vida.

RESUMEN - ABSTRACT Las investigaciones aquí desarrolladas buscan una aproximación interdisciplinaria al fenómeno de la salud y la enfermedad, así como a la naturaleza de la práctica médica en la posmodernidad. La filosofía de la medicina... more

RESUMEN - ABSTRACT
Las investigaciones aquí desarrolladas buscan una aproximación interdisciplinaria al fenómeno de la salud y la enfermedad, así como a la naturaleza de la práctica médica en la posmodernidad. La filosofía de la medicina se inspira fundamentalmente en la actual filosofía de la ciencia, que ha abandonado la idea de una realidad objetiva o de un orden natural inmutable, reemplazándola por la representación de nuestro conocimiento, adquiriendo así uno de sus rasgos fundamentales, el carácter holístico e interpretativo.
Enfermedad, Biopolítica y Salud pública
Las investigaciones aquí desarrolladas buscan una aproximación interdisciplinaria al fenómeno de la salud y la enfermedad, así como a la naturaleza de la práctica médica en la posmodernidad. La filosofía de la medicina se inspira fundamentalmente en la actual filosofía de la ciencia, que ha abandonado la idea de una realidad objetiva o de un orden natural inmutable, reemplazándola por la representación de nuestro conocimiento, adquiriendo así uno de sus rasgos fundamentales, el carácter holístico e interpretativo.
Llevado al extremo de la irracionalidad, el esfuerzo de la medicina por preservar y cuidar la salud de las personas ha demostrado que es capaz de volverse en contra de aquellos a quienes pretende proteger. Cuando los médicos se empecinan en extender la vida aún más allá de las posibilidades fisiológicas y del deseo de sus pacientes, aparece lo que se ha dado en llamar el encarnizamiento terapéutico. Pero prolongar la vida innecesariamente no sólo perjudica a quienes se les priva del derecho a una muerte digna. En un mundo donde los recursos públicos que se destinan al cuidado de la salud no sólo son finitos, sino que muchas veces resultan insuficientes, su uso irracional parece cercenar aún más el acceso de la población en general al cuidado de su salud. Hoy se acepta el establecimiento de un límite en la asistencia médica, pero la cuestión es definir cuál es y quién establece, y aun más, cómo se valida este límite. Un punto de partida puede ser la observación de casos y el cambio actitudinal frente al manejo de estos conceptos.
Dr. ADOLFO VÁSQUEZ ROCCA

The July Revolution of 1924 in São Paulo was very little investigated by Brazilian historiography, especially since it determines the beginning of a systematic preventive and social control by the federal government, especially in health... more

The July Revolution of 1924 in São Paulo was very little investigated by Brazilian historiography, especially since it determines the beginning of a systematic preventive and social control by the federal government, especially in health and public safety spheres. This paper studies this transformation in the Brazilian state, particularly with regard to the political police during the government of President Arthur Bernardes (1922-1926). The hypothesis that guides the work is that in this period was inaugurated a new model for the exercise of political power, by Michel Foucault called biopolitics, the precursor of the future social control state of the Vargas era.

Mincraft es "como un juego de sobrevivir a la naturaleza… lo que más me gusta del juego es construir y picar. Es un juego que nunca se acaba, es infinito. Y lo que se trata de hacer es construcciones, batallas y construcciones…", repite,... more

Mincraft es "como un juego de sobrevivir a la naturaleza… lo que más me gusta del juego es construir y picar. Es un juego que nunca se acaba, es infinito. Y lo que se trata de hacer es construcciones, batallas y construcciones…", repite, "…donde se puede romper, le podés tirar un bloque a otro y se cae a la lava. Eso es batalla, después está modo supervivencia que es sobrevivir solo, sin nada de comida ni bloques", cuenta Fermín sentado en el sillón del living. Jugamos de a dos y de a tres con otros compañeros del colegio", dice Fermín prendiendo la Play. ¿Y juegan on line? pregunto mientras me acomodo en el sillón, al mismo tiempo que pienso porqué dijo sobrevivir a la naturaleza y no en la naturaleza y lo del juego infinito. "Hay diferencias de jugar online", me explica, "cuando jugas online podes jugar con gente que no te conoce y esta gente te puede robar cosas o te pueden matar. Si te matan, se quedan con lo que vos tenes, encima, por ejemplo, si tenés diamantes o esmeraldas se quedan con eso". ¿Y cuando juegan con amigos? ¿Cómo hacen? "No jugamos a matarnos ni a robarnos cosas", dice Lucas desde el piso de su casa, pero del otro lado de la pantalla "Salvo en la opción batalla, que se encuentra en minijuegos. Ahí podemos hacer un equipo ("team"). Si quedan solo los tres entonces hay que matarse. Una lastima", concluye Lucas concentrado con los dedos sobre el joistik.

Ediciones Desde Abajo entrega al público un libro para el debate y la acción transformadora. En sus páginas su autor nos propone una juiciosa y certera deconstrucción del especismo antropocéntrico, una dimensión más de nuestra centenaria... more

Ediciones Desde Abajo entrega al público un libro para el debate y la acción transformadora. En sus páginas su autor nos propone una juiciosa y certera deconstrucción del especismo antropocéntrico, una dimensión más de nuestra centenaria tradición de exclusiones, olvidos y exacciones. El descentramiento del antropo-poder en la consideración de los diversos órdenes bio-físico-sociales que se articulan y superponen, plantea una biopolítica militante en medio de una profunda crisis de uno de esos órdenes, el antropocéntrico capitalista.

Intended both as an introduction to the thought of the Italian philosopher Roberto Esposito and as a mapping of current biopolitical analysis, this chapter traces the contributions of recent Esposito scholarship to widen perspectives in... more

Intended both as an introduction to the thought of the Italian philosopher Roberto Esposito and as a mapping of current biopolitical analysis, this chapter traces the contributions of recent Esposito scholarship to widen perspectives in social work education and critical pedagogy to the nuances of contemporary theory. The chapter offers a summary of Esposito's insight into the biopolitical nature of social work and its implications for pedagogy. As one colleague recently remarked to the author "social work is the biopolitical project par excellence". Social work is a striking illustration of the neoliberal biopolitical strategy of governing "from below" whereby agents of the state are intimately connected with calculation or control and direction as micro practices of self-reflection. Social work articulates neoliberalism's normative attempts of mobilising social agents as reflective instruments of control. It will be shown how adopting a critical pedagogical approach among social work educators, researchers and students can educate and strengthen tactics of resistance (Webb, 2019). Drawing on Esposito's work, this can be achieved by a pedagogy that critiques professional normalisation as a negative protection, and the way this conditions front-line power relations with service users and carers. As a part of this biopolitical regime, a primary function of social work is to safeguard (negatively) individual, family and community life. From an education standpoint biopolitical analytics can focus social workers on investigating the network of power relations, knowledge practices and modes of subjectification evident in change processes and modes of surveillance.

El ser humano no es el único signo cultural, puesto que los animales también pueden representar dicha resonancia social e interrumpir protocolos biopolíticos. Por tanto, de una manera aproximada, el presente trabajo crítico de dos poemas,... more

El ser humano no es el único signo cultural, puesto que los animales también pueden representar dicha resonancia social e interrumpir protocolos biopolíticos. Por tanto, de una manera aproximada, el presente trabajo crítico de dos poemas, “Destino” del venezolano Igor Barreto y “El caballo” del peruano José Watanabe, que representan la vida en seres (no-humanos) propone que los mismos permiten reconfigurar el orden inferior de lo viviente, alcanzando un a-f-e-c-t-o de alteridad en el ser humano. En este sentido y al analizar sus voces poéticas, estos dos poetas latinoamericanos reivindican la vida animal mostrando el salto del umbral entre la zoé (la vida animal abandonada) y el bios (vida alternativa para la cultura).

Artículo publicado en el volumen colectivo Covidosofia. Reflexiones filosóficas para el mundo postpandemia, editado por Paidós en ebook y en papel. Este artículo es la versión ampliada de otro más breve publicado el 31/03/2020, con el... more

Artículo publicado en el volumen colectivo Covidosofia. Reflexiones filosóficas para el mundo postpandemia, editado por Paidós en ebook y en papel. Este artículo es la versión ampliada de otro más breve publicado el 31/03/2020, con el mismo título, en la revista The Conversation. En él se invita a reflexionar sobre la primera pandemia global de la historia, con un doble propósito: comprender la novedad de un acontecimiento biopolítico y ecopolítico tan extraordinario; y aprender algunas lecciones que nos permitan asegurar el futuro de la humanidad y la habitabilidad de la Tierra.

El artículo se pregunta por la educación en tiempos de posthumanismo. No se conforma con la idea según la cual la educación literaria ya no es posible en lógicas de manipulación genética y exacerbación tecnológica, mejor, emprende un... more

El artículo se pregunta por la educación en tiempos de posthumanismo. No se conforma con la idea según la cual la educación literaria ya no es posible en lógicas de manipulación genética y exacerbación tecnológica, mejor, emprende un camino paleoantropobiológico para mostrar que la educación es constitutiva de la especie humana, por tanto, que el humanismo de tradición griega ha sido una ruta posible pero necesariamente pasajera para una especie que se construye a sí misma como una humanidad cada vez más perfecta al mismo tiempo que construye el mundo que habita. Si la educción es constitutiva de lo humano cualquier reflexión ética o política pasa necesariamente por una coordenada educativa, mucho más porque en la actualidad esta dupla (ética y política) ha arribado intervenciones sobre la vida misma, es decir, ha retornado a la especie en términos de bioética y de biopolítica. En este sentido, el artículo transita desde la pregunta por la educación en la especie humana hacia las formas humanistas de educación y de gobierno del poder liberal que todavía rigen nuestra existencia

Trabajo de Fin de Grado - Grado en Ciencias Políticas, Universidad Complutense de Madrid, (España). Foucault aborda el concepto de poder de una forma rupturista y controvertida pero novedosa y particular al mismo tiempo. Su genealogía... more