Maria Aparecida de Oliveira Silva (original) (raw)

Books by Maria Aparecida de Oliveira Silva

Research paper thumbnail of Heródoto e a Invenção do Outro: confrontos e conflitos culturais

Coimbra University Press, 2024

Resumo Este título reúne um conjunto de textos, agrupados em duas secções: uma Parte 1, nas ques... more Resumo
Este título reúne um conjunto de textos, agrupados em duas secções: uma Parte 1, nas questões suscitadas pela narrativa de Heródoto, e uma Parte 2, sobre a receção que o autor conheceu na própria Antiguidade.
Suscita, assim, as linhas de força numa discussão hermenêutica que foi somando leituras ao longo dos séculos, a que o texto de Heródoto – essencialmente focado nas relações entre Oriente e Ocidente, Ásia e Europa – sempre traz um inesgotável contributo.
Palavras-chave
História, mito, interculturalidade, costumes, regimes políticos

Abstract
This title brings together a series of texts, grouped into two sections: Part 1, on the issues raised by Herodotus' narrative, and Part 2, on the author's reception in Antiquity itself.
It thus draws the lines of force in a hermeneutic discussion that has been adding readings over the centuries, to which Herodotus' text – essentially focused on the relationship between East and West, Asia and Europe – has always made an inexhaustible contribution.
Keywords
History, myth, interculturalism, customs, political regimes

Research paper thumbnail of Ciência e Supertição no Mundo Antigo

EDUFPI, 2024

10 De acordo com Chevalier e Gheerbrant (2001: 934), o 'velo de ouro' traduz o anseio de Jasão pe... more 10 De acordo com Chevalier e Gheerbrant (2001: 934), o 'velo de ouro' traduz o anseio de Jasão pela obtenção da pureza espiritual (velo) e da conquista da verdade (ouro), entretanto, como todos os tesouros, o velo é guardado por monstros, neste caso, por um Dragão, que precisa ser vencido para se obter a glória. O Dragão heroicamente morto torna-se símbolo de libertação real das impurezas e perversidades da alma, o que Jasão não alcançou completamente por fazer uso da magia como meio para atingir seus fins.

Research paper thumbnail of O Feminino na Literatura Grega e Latina

EDUFPI, 2023

APRESENTAÇÃO As imagens construídas em torno de figuras femininas na tradição literária greg... more APRESENTAÇÃO

As imagens construídas em torno de figuras femininas na tradição literária grega e latina vêm reproduzindo ao longo dos tempos o discurso predominante de autoria masculina, que, amiúde, retrata personagens femininas de modo a traduzir a idealização de uma sociedade, cujo poder, em grande parte, está concentrado em mãos masculinas. Essa configuração expressa a concepção de um corpo dominante, configurando, dessa forma, as percepções socioculturais, que moldam, moralmente e retoricamente, a representação das mulheres no imaginário grego e latino.
O artigo Romanas por elas mesmas (1995) de Funari é um importante exemplo de como o discurso feminino pode ser tomado como fonte primária e, especialmente, de como os estudiosos dos estudos clássicos devem estar atentos à crítica de senso comum. A representação feminina construída pela tradição literária grega e latina vem sendo difundida por fontes secundárias produzidas, em sua maioria, também por autores homens, uma vez que o legado dos estudos clássicos vem sendo transmitido por um corpo predominantemente branco e masculino (Skinner, 1993: 181). Esse cenário tem sido questionado a partir do avanço e da consolidação de movimentos sociais fundamentais, que pautam, dentre muitas outras demandas relevantes, o seu “lugar de fala”, no sentido difundido pela filósofa brasileira Djamila Ribeiro, que apresenta em seu livro O que é lugar de fala? (2017) e que é retomado em outros livros como o Pequeno manual antirracista (2019), uma problematização em torno do locus social, que, segundo a autora, deve ser observado para compreender de que ponto as pessoas partem para perceber e ser no mundo (Ribeiro, 2017: 2019). Para compreender melhor o sentido de locus social, Djamila esclarece, a partir das reflexões da socióloga norte americana Patricia Hill Collins, uma das primeiras autoras da teoria do ponto de vista feminista (standpoint feminism), que “quando falamos de pontos de partida, não estamos falando de experiências de indivíduos necessariamente, mas das condições sociais que permitem ou não que esses grupos acessem lugares de cidadania” (2017, p.34).
Em meio ao profícuo cenário de crítica social no qual nos encontramos, podemos destacar o movimento feminista, o movimento negro e o movimento decolonial como as lutas que mais têm inspirado o que poderíamos chamar de novos estudos clássicos. Trata-se de pesquisas orientadas por pensamentos que traduzem as questões do nosso tempo e que vêm fornecendo novas epistemologias que nos conduzem a novos questionamentos . São essas novas questões que têm nos revelado uma nova Grécia e uma nova Roma Antiga e que têm alimentado e fortalecido o nosso diálogo com essas Antiguidades.
Nessa perspectiva, alguns temas têm sido discutidos mais profundamente em estudos recentes, ressaltando questões próprias da mulher e do corpo feminino, tais como as pesquisas realizadas no âmbito do projeto Gynecia , que se dedica a analisar a forma como a saúde da mulher, a ginecologia e a embriologia são exploradas pela tradição antiga a partir do tratado De uniuersa mulierum medicina de Rodrigo de Castro Lusitano.
Sob a perspectiva, tão somente, de mulheres, professoras e pesquisadoras de língua e literatura grega e latina de inúmeras instituições nacionais de ensino superior, e tomando como fonte primária a literatura grega e latina, esta coletânea reúne estudos que tomam como assunto personagens femininas míticas, históricas e literárias, propondo questões que inquietam mulheres deste tempo, de modo a reconfigurar as figuras femininas como sujeito social, cultural e político.

As organizadoras

Referências bibliográficas

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala. Belo Horizonte: Editora Letramento, 2017.
RIBEIRO, Djamila. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SKINNER, Marilyn: "Woman and Language, in Archaic Greece, or Why is Sappho a Woman?". In: RABINOWITZ, N.S. e RICHLIN, A. (eds.): Feminist Theory and the Classics. Londres: Routledge, 1993.

Research paper thumbnail of Filóstrato: novas abordagens

EDUFPI, 2022

Enfim, na lógica do rizoma em que mais contam os nós que os ramos, Filóstrato: novas abordagens c... more Enfim, na lógica do rizoma em que mais contam os nós que os
ramos, Filóstrato: novas abordagens convida o leitor a seguir a trama que
se tece de capítulo a capítulo, em que se buscam tanto as conexões do
escritor com os antecedentes, quanto com os contemporâneos e, enfim,
com o futuro (o que nos inclui) – quanto, ainda, a própria conexão de
Filóstrato consigo mesmo, pois a multidisciplinaridade que marca sua
escrita levou a que se questionasse se seria ele um ou muitos. Isso implica
que cada aspecto de sua vida e obra exige consideração cuidadosa, como
a que lhe dedicam cada um dos autores que aqui escrevem. Os nós que
cada texto tece encontram outros nós tecidos pelos outros textos e assim
têm o efeito de traçar de modo pertinente o perfil de um intelectual erudito e multifacetado, a cujo conhecimento se convida o leitor.
Jacyntho Lins Brandão
Universidade Federal de Minas Gerais

Research paper thumbnail of A Ideia de História na Antiguidade Tardia

CRV, 2021

Editora CRV-versão do autor-Proibida a impressão JERÔNIMO DE ESTRIDÃO: um intelectual tardo-antig... more Editora CRV-versão do autor-Proibida a impressão JERÔNIMO DE ESTRIDÃO: um intelectual tardo-antigo no qual a História Providencial, Teologia e a Política providenciais deveriam estar a serviço da consolidação ecumênica da Igreja Cristã .

Research paper thumbnail of A Escrita Grega no Império Romano: recepção e transmissão

Research paper thumbnail of Morte e Vida na Grécia Antiga: olhares interdisciplinares

EDUFPI, 2020

E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina [...]... more E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina
[...]
E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.

Morte e Vida Severina
João Cabral de Melo Neto

Neste ano do Centenário do poeta João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina, uma de suas obras mais difundidas, é um exemplo em nossa literatura do caráter universal da morte e da vida. O poeta nos faz ver que tanto no Brasil de nossos dias quanto na Grécia antiga as explosões de vida constituem um terreno profícuo para as mais variadas expressões culturais. A vida cotidiana, mítica, divina e dos rituais acerca da morte e do morrer adquirem uma linguagem própria, polissêmica e privilegiada na cultura material, na iconografia, na epigrafia, na literatura e nas expressões textuais em geral.
Esta coletânea, Morte e Vida na Grécia Antiga: olhares interdisciplinares, busca compreender o fenômeno sociocultural da vida e da morte de uma maneira relacional e dinâmica, por meio de uma abordagem multidisciplinar, trazendo textos que abordam variados tipos de fontes; como iconográficas, arqueológicas, epigráficas, textuais, literárias e osteológicas, sob perspectivas teórico-metodológicas diversificadas da História, Literatura e Filologia, Arqueologia, Bioarqueologia e Zooarqueologia, Iconografia e Cultura visual e Antropologia.
Convidamos os leitores de todas as áreas do conhecimento e interesse a usufruir e vivenciar diferentes experiências e desdobramentos da vida e da morte na Grécia antiga presentes nesta coletânea. Esperamos que apreciem estes instigantes estudos, que nos permitem refletir sobre nós mesmos, a presença da vida na morte, da morte na vida, em suma: a relação dos vivos com a morte e os mortos.

As organizadoras

Research paper thumbnail of Ensino e Pesquisa em História Antiga e Medieval Religião, Política e Poder

Esta coletânea de artigos acadêmicos resulta da parceria interinstitucional do Laboratório de His... more Esta coletânea de artigos acadêmicos resulta da parceria
interinstitucional do Laboratório de História Antiga e Medieval (LABHAM) da
Universidade Federal do Piauí, campus Senador Helvídio Nunes de Barros,
criado pelos professores, José Petrúcio de Farias Junior e Maria Aparecida de
Oliveira Silva, em 2016, com o grupo Mnemosyne da Universidade Estadual do
Maranhão e com o Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Geografia e História,
da Universidade Federal de Uberlândia. Tal iniciativa surgiu ao longo do II Ciclo
de Debates em História Antiga e Medieval da UFPI: religião, política e poder no ensino
de História, realizado nas dependências da UFPI/Picos, nos dias 30 e
31/05/2019, que foi pensado inicialmente para dar visibilidade às pesquisas
desenvolvidas tanto no Laboratório de História Antiga e Medieval (LABHAM),
quanto no grupo de pesquisa História e Culturas Religiosas (HRC), também
sediado na UFPI/Picos, os quais discutem colaborativamente sobre o uso de
fontes escritas e não-escritas da Antiguidade e do Medievo na educação básica.
Ao contrário de pensar o ensino de História Antiga e Medieval por meio de uma
versão única ou ‘neutra’ do passado, consideramos importante a apresentação de
uma Antiguidade construída pela historiografia, antes que uma História dada,
acabada, a ser decorada pelo aluno, posicionamento que nos conduz à reflexão
sobre os usos do passado. Isso posto, destacamos o relacionamento entre a
Antiguidade e o mundo contemporâneo em que vivemos por conceber que a
própria narrativa histórica antiga e medieval nos remete a acontecimentos
significativos para a invenção da sociedade contemporânea.

Research paper thumbnail of Estudos sobre Esparta

Estudos sobre Esparta [recurso eletrônico] / Organizadores Fábio Vergara Cerqueira, Maria Aparecida de Oliveira Silva – Pelotas : Ed. UFPel, 2019. 263 p., 2019

Os autores que integram esta coletânea são pesquisadores provenientes de diferentes continentes, ... more Os autores que integram esta coletânea são pesquisadores provenientes de diferentes continentes, referências em seus países, a saber, Austrália, Áustria, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Portugal e Rússia. Na sua multiplicidade de assuntos e abordagens, proporcionam uma leitura atualizada, baseada em evidências e interpretações consistentes - uma leitura esclarecedora para o estudante, para o pesquisador, mas também para o público em geral, que pode assim ter uma visão mais abrangente da historicidade espartana, encontrando subsídios para escapar aos estereótipos fáceis, mas persistentes, de uma Esparta guerreira e estável, assim idealizada desde a Antiguidade, por seus amigos e inimigos, admiradores e detratores. Estudos sobre Esparta abrange uma dimensão temporal bastante ampla, do período arcaico até o período romano.

SUMÁRIO
Prefácio
Anderson Zalewski Vargas
Apresentação
Os organizadores
Parte I – Período Arcaico
1 – A retórica dos filhos de Héracles: apontamentos sobre poesia e sua ocasião de performance na Esparta Arcaica
Rafael Brunhara (UFRGS)
2- Fostering in the Spartan Agōgē
Thomas Figueira (University of Texas)
3 – Considerações acerca do aumento do controle da vida social na Esparta do século VI a.C.
José Francisco de Moura (professor da rede de ensino do RJ)
4 - Krypteiai spartane
Massimo Nafissi (Universtità degli Studi di Perugia)
5 – O disciplinamento do espaço em Esparta: Arqueologia e História de uma pólis excepcional?
Maria Beatriz Borba Florenzano (USP)
Parte II – Período Clássico
6 – Mulheres nas práticas esportivas gregas: o caso de Esparta
Fábio de Souza Lessa (UFRJ)
7 – Sparta becomes Athens: the Peloponnesian War’s last 10 years
David M. Pritchard (University of Queensland, Australia)
8 – Esparta, o logos enganador
Adriana Freire Nogueira (Universidade do Algarve)
9 – To serve them all our days: the helots in Classical Sparta
Edward Tsoukalidis (Ural Federal University, Rússia)
10 – Esparta e a malícia de Heródoto
Maria Aparecida de Oliveira Silva

Parte III – Período Helenístico e Romano

11 – A construção do imaginário social de Esparta no período clássico e helenístico
Alair Figueiredo e Maria Regina Candido (UERJ)

12 – Cinisca Olimpiónica, paradigma de una nueva Esparta
César Fornis (Universidad de Sevilla)

13 – Em torno de Jacinto e Polibeia: mito, culto, erótica, iconografia e música
Fábio Vergara Cerqueira (UFPel)

14 – Sparte à l’époque romaine: la reconstruction d’une identité spartiate
Olivier Gengler (University of Vienna)

15 – Esparta e os Romanos
Renata Senna Garraffoni (UFPR)

Research paper thumbnail of Imperadores Romanos, de Augusto a Marco Aurélio

LABHAM/UFPI - LARP/USP, 2019

Research paper thumbnail of A ideia de História na Antiguidade Clássica

O livro apresenta um conjunto de 23 estudos sobre autores gregos e romanos que refletiram, em sua... more O livro apresenta um conjunto de 23 estudos sobre autores gregos e romanos que refletiram, em suas obras, acerca da ideia de História, respectivamente: 1- Homero, Heródoto, Tucídides, Eurípedes, Xenofonte, Platão, Aristóteles, Políbio, Estrabão, Plutarco, Pausânias e Luciano; 2- Cicero, César, Salústio, Virgílio, Augusto, Tito Lívio, Flávio Josefo, Tácito, Plinio o Jovem, Suetônio e Dion Cássio. A história como gênero literário, a reflexão histórica e sua escrita, a relação dos homens com a memória e suas narrativas nos mundos grego e romano são algumas das frentes tratadas no livro, que interessa aos estudiosos do mundo antigo de diferentes domínios (História, Letras Clássicas, Filosofia e.g) mas, também, àqueles que se interessam pelas teorias da história e por suas epistemologias em contextos contemporâneos e ao público, em geral.
Palavras Chave: Ideia de história; Grécia; Roma; Historiografia antiga.

Research paper thumbnail of Plutarco. Epítome da Comparação de Aristófanes e Menandro

CLASSICA DIGITALIA, 2017

A tradução do tratado plutarquiano Epítome da Comparação de Aristófanes e Menandro (Συγκρίσεως Ἀρ... more A tradução do tratado plutarquiano Epítome da Comparação
de Aristófanes e Menandro (Συγκρίσεως Ἀριστοφάνους καὶ
Μενάνδρου ἐπιτομή) foi feita por Maria Aparecida de Oliveira
Silva, com leitura crítica e participativa de Ana Maria César
Pompeu e de Maria de Fátima Sousa e Silva. A tradução contida
neste livro está acompanhada de três textos dedicados a cada
um dos autores citados, produzidos pelas estudiosas do tema,
que têm como referência o escrito por Plutarco neste tratado.
A disposição dos textos segue a ordem cronológica dos autores
citados com a intenção de que atuem como estudos propedêuticos
à tradução.

Research paper thumbnail of Deuses, Mitos e Ritos do Egito Antigo

NOVAS EDIÇÕES ACADÊMICAS, 2017

Esta obra, destinada tanto aos interessados em história, religião e mitologia, como aos professor... more Esta obra, destinada tanto aos interessados em história, religião e mitologia, como aos professores e pesquisadores da Antiguidade, nos presenteia com traduções inéditas do egípcio, diretamente para a língua portuguesa, com a análise simbólica de relevos e esculturas da arte egípcia, com a visão de autores modernos que conformaram o pensamento acadêmico ocidental e com estudos de recepção da mitologia em obras contemporâneas, como no cinema. O presente livro decifra estas complexas relações entre passado e presente, entre Oriente e Ocidente, através de uma linguagem precisa e, por vezes, poética, de seus autores. A visão destes especialistas imprime um primor acadêmico e, ao mesmo tempo, um olhar apaixonado pelo passado, pois só se ama aquilo que se conhece! Katia Maria Paim Pozzer, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Research paper thumbnail of Heródoto e Tucídides: História e Tradição

EDUESB, 2016

Sumário Prefácio Os (dois) homens que sabiam demais Jacyntho Lins Brandão Apresentação INTRODU... more Sumário

Prefácio
Os (dois) homens que sabiam demais
Jacyntho Lins Brandão

Apresentação

INTRODUÇÃO
1 - O mito dos primeiros tempos, ou A narrativa dos inícios e os inícios da narrativa
Anderson Zalewski Vargas

PARTE I
HERÓDOTO
2 - Heródoto: historiador, etnógrafo, geógrafo
Airton Pollini

3 - Historiador ou contador de histórias?
Leonor Santa Bárbara

4 - O proêmio das Histórias de Heródoto
Tatiana Oliveira Ribeiro

5 - Heródoto arqueólogo: tesouros de Delfos e de outros lugares
Sophie Montel

6 - Heródoto e o Egito: considerações sobre o Livro II - Euterpe
Maria Aparecida De Oliveira Silva

PARTE II
TUCÍDIDES

7 - Tucídides: entre a verdade das ações e as palavras dos discursos
Sandra Rocha

8 - Política e retórica: os discursos na História da Guerra do Peloponeso
Esther Paglialunga

9 - O escritor Tucídides e seu leitor
Luiz Otávio Magalhães

10 - Densus et breuis: considerações sobre o estilo de Tucídides
Adriana Freire Nogueira

PARTE III

HISTÓRIA E TRADIÇÃO
HERÓDOTO E TUCÍDIDES: TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO

11 - Xenofonte e Tucídides: uma recepção negativa
Roberto Nicolai

12- A peste de Atenas: Tucídides e Lucrécio
Antonio Ruiz Castelhanos

13 - Sobre alguns elementos da historiografia de Heródoto e sua interpretação no Ocidente
Jorge Ordoñez Burgos

O livro pode ser adquirido no site da Eduesb: http://www2.uesb.br/editora

Research paper thumbnail of Plutarco e Roma: O Mundo Grego no Império

EDUSP, Jul 23, 2014

Plutarco e Roma: O Mundo Grego no Império permite uma compreensão geral do pensamento plutarquian... more Plutarco e Roma: O Mundo Grego no Império permite uma compreensão geral do pensamento plutarquiano e também a percepção da consistência do Plutarco historiador, cuja intertextualidade revela o uso de fontes e a construção de um modelo interpretativo que perpassa por toda sua obra. Ademais, viabiliza o conhecimento da imagem que se tinha da Grécia no mundo romano, imagem em grande parte legada à posteridade ocidental. Este livro enseja ainda espreitar, qual a ponta de um iceberg, uma pequena parcela da grande complexidade das trocas interculturais -em que os gregos se diferenciavam por sua densidade intelectual -, as quais eram travadas no extenso e multiforme Império Romano, experiência notável de globalização, de multiplicidade étnico-identitária e de hibridização cultural. Por fi m, é um mergulho na riqueza das tradições intelectuais presentes na cultura grega antiga ao longo de mais de um milênio. P lutarco (c. 45-120) fi cou conhecido pela multiplicidade e variedade de suas obras. Grego culto, conhecedor de sua história e dos valores de seu povo, viveu durante um dos períodos do Império Romano que se caracterizou por certa turbulência, mas também por certa tranquilidade. A visão que Plutarco nos transmite sobre sua época é, sem dúvida, merecedora de nossa atenção. De certo modo, ele espelha uma transição de valores, que assumirá uma nova forma na Idade Média, já antecipada por ele. Há, no entanto, outro aspecto que importa salientar: o modo como Plutarco encara a função da cultura grega no Império Romano. Esta, desde sempre, exerceu grande infl uência em seus conquistadores. Saliente-se, ainda, o diferente tratamento que os romanos concedem aos gregos, comparativamente com os restantes povos conquistados. Essa diferença refl ete o reconhecimento de seu status cultural. Plutarco não é alheio a essa situação. Daí que procure salientar os valores gregos e sua importância na constituição de uma identidade grega. Embora reconheça a tradicional organização da Grécia em cidades-estado, o autor de Queroneia realça, sobretudo, seus traços identitários, os momentos em que essas cidades se uniram, a forma como isso contribuiu para o fortalecimento da Hélade. O fato de a Grécia ter sido dominada, primeiro pela Macedônia, depois por Roma, é consequência de sua debilidade, de sua divisão interna, mais do que da superioridade alheia. Simultaneamente, verifi ca-se um realce dos valores que fi zeram a força das cidades gregas: o apego à terra, à lei, ao respeito pelos deuses, pela paz. São esses valores que constituem a identidade grega, tanto perante os bárbaros como perante os romanos, pois os gregos têm, de certo modo, uma função civilizadora no Império. Tudo isso nos mostra Maria Aparecida de Oliveira Silva neste livro. Com grande clareza, apresenta-nos a concepção de Plutarco relativamente aos gregos, bem como às suas relações com os outros povos, bárbaros ou romanos. Importa, para tanto, defi nir em que consiste a identidade grega -questão que por vezes os modernos consideram complexa, mas que parece ser clara em Plutarco: há traços, valores comuns a todos os gregos, que constituem sua identidade. A autora, com todo o conhecimento que tem de Plutarco e de sua obra, não deixa de referir as concepções que esse beócio apresenta em seus outros tratados, tendo sempre em vista seu objetivo -defi nir o papel dos gregos no Império Romano.

Research paper thumbnail of Plutarco entre Mundos: Visões de Esparta, Atenas e Roma

Research paper thumbnail of Plutarco. Da Malícia de Heródoto

EDUSP/FAPESP, 2013

Da Malícia de Heródoto é um texto intrigante. Nele Plutarco toma como objeto de reflexão e anális... more Da Malícia de Heródoto é um texto intrigante. Nele Plutarco toma como objeto de reflexão e análise as Histórias de Heródoto, a quem acusa de kakoétheia, termo grego geralmente traduzido em português por "malignidade" ou por "malícia", sendo esta a opção adotada por Maria Aparecida de Oliveira Silva em sua tradução. A intenção de Plutarco é provar que Heródoto é um historiador kakoethés, "maligno", "malicioso". Dada a polissemia desses adjetivos em português, vale demarcar os sentidos que estão em jogo: Heródoto é "maligno" porque é maldoso, é "malicioso" porque age com maldade e também com esperteza; em suma, Heródoto, segundo Plutarco, age de má-fé.

Research paper thumbnail of Um Outro Mundo Antigo

ANNABLUME/FAPESP, 2013

Índice Introdução Prefácio Ciro Flamarion Cardoso 1 - Rotinas e Criações Literárias: Ecos de Deir... more Índice
Introdução
Prefácio
Ciro Flamarion Cardoso
1 - Rotinas e Criações Literárias: Ecos de Deir El Medina
Margaret M. Bakos
2 - Rebelião e Religiosidade no Egito Ptolomaico
Júlio Gralha e Raquel dos Santos Funari
3 - A História Antiga de Israel e os Novos Horizontes de Pesquisa
Josué Berlesi e Emanuel Pfoh
4 - Artistas e Artesãos na Mesopotâmia: Entre Mito e História
Katia Maria Paim Pozzer
5 – De Ur a Atenas: Difusão de Tradições Musicais e Organológicas
Fábio Vergara Cerqueira
6 – Os Gregos na Palestina: O Complexo Jogo Político da Região
Vagner Carvalheiro Porto
7 - Plutarco e o Egito
Maria Aparecida de Oliveira Silva
8 - Religião e Práticas Funerárias no Egito Romano
Márcia Vasquez
9 - Nomes das Coisas: Índia Antiga e Terminologia
Carlos Alberto da Fonseca
10 - Funerais Pretéritos: Uma Estratigrafia da Morte na Índia Antiga
Cibele Elisa Viegas Aldrovandi e Mário Ferreira
11 – Para uma História da Mulher na China Tradicional
André Bueno

Research paper thumbnail of Ensaios sobre Plutarco. Leituras Latino-Americanas

EDUFPEL, Jan 1, 2010

ÍNDICE Introdução Prefácio Jacyntho Lins Brandão 1. Prácticas de un joven rhétor: Plutarco de Q... more ÍNDICE
Introdução

Prefácio
Jacyntho Lins Brandão

1. Prácticas de un joven rhétor: Plutarco de Queronea y el hábito de comer carne
Silvia Susana Calosso

2. Quaestiones Convivales: a ordem do banquete em Plutarco
Maria Aparecida de Oliveira Silva

3. La hermenêutica em De Isis y Osíris de Plutarco en tanto que sistema para interpretar el mundo
Jorge Ordóñez-Burgos

4. A educação musical nas Vidas de Plutarco. Identidade e tradição cultural grega no Império Romano
Fábio Vergara Cerqueira

5. “.. como una tragédia” : historía y páthos en las Vidas de Nicias y Craso de Plutarco
Ivana Chialva

6. O tratado plutarquiano Sobre a Música: reconsiderando a questão da autoria
Roosevelt Araújo da Rocha Júnior

7. El Hipólito de Eurípides en el Erótico de Plutarco
Daniel Rinaldi

8. Vidas Paralelas de Plutarco em História do Mundo para Crianças de Monteiro Lobato
Sônia Regina Rebel de Araújo

9. Malestares y delicias de los ojos de pescado. Sobre la concepción plutarqueana de la poesía
Andrea Lozano Vasquez

10. Plutarco e Cleópatra
Gregory da Silva Balthazar

11. Plutarco y el Judaísmo en el contexto de la ideologia dominante en el Império Romano
Ricardo Martinez Lacy

Research paper thumbnail of Política e Identidades no Mundo Antigo

Research paper thumbnail of Heródoto e a Invenção do Outro: confrontos e conflitos culturais

Coimbra University Press, 2024

Resumo Este título reúne um conjunto de textos, agrupados em duas secções: uma Parte 1, nas ques... more Resumo
Este título reúne um conjunto de textos, agrupados em duas secções: uma Parte 1, nas questões suscitadas pela narrativa de Heródoto, e uma Parte 2, sobre a receção que o autor conheceu na própria Antiguidade.
Suscita, assim, as linhas de força numa discussão hermenêutica que foi somando leituras ao longo dos séculos, a que o texto de Heródoto – essencialmente focado nas relações entre Oriente e Ocidente, Ásia e Europa – sempre traz um inesgotável contributo.
Palavras-chave
História, mito, interculturalidade, costumes, regimes políticos

Abstract
This title brings together a series of texts, grouped into two sections: Part 1, on the issues raised by Herodotus' narrative, and Part 2, on the author's reception in Antiquity itself.
It thus draws the lines of force in a hermeneutic discussion that has been adding readings over the centuries, to which Herodotus' text – essentially focused on the relationship between East and West, Asia and Europe – has always made an inexhaustible contribution.
Keywords
History, myth, interculturalism, customs, political regimes

Research paper thumbnail of Ciência e Supertição no Mundo Antigo

EDUFPI, 2024

10 De acordo com Chevalier e Gheerbrant (2001: 934), o 'velo de ouro' traduz o anseio de Jasão pe... more 10 De acordo com Chevalier e Gheerbrant (2001: 934), o 'velo de ouro' traduz o anseio de Jasão pela obtenção da pureza espiritual (velo) e da conquista da verdade (ouro), entretanto, como todos os tesouros, o velo é guardado por monstros, neste caso, por um Dragão, que precisa ser vencido para se obter a glória. O Dragão heroicamente morto torna-se símbolo de libertação real das impurezas e perversidades da alma, o que Jasão não alcançou completamente por fazer uso da magia como meio para atingir seus fins.

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EDUFPI, 2023

APRESENTAÇÃO As imagens construídas em torno de figuras femininas na tradição literária greg... more APRESENTAÇÃO

As imagens construídas em torno de figuras femininas na tradição literária grega e latina vêm reproduzindo ao longo dos tempos o discurso predominante de autoria masculina, que, amiúde, retrata personagens femininas de modo a traduzir a idealização de uma sociedade, cujo poder, em grande parte, está concentrado em mãos masculinas. Essa configuração expressa a concepção de um corpo dominante, configurando, dessa forma, as percepções socioculturais, que moldam, moralmente e retoricamente, a representação das mulheres no imaginário grego e latino.
O artigo Romanas por elas mesmas (1995) de Funari é um importante exemplo de como o discurso feminino pode ser tomado como fonte primária e, especialmente, de como os estudiosos dos estudos clássicos devem estar atentos à crítica de senso comum. A representação feminina construída pela tradição literária grega e latina vem sendo difundida por fontes secundárias produzidas, em sua maioria, também por autores homens, uma vez que o legado dos estudos clássicos vem sendo transmitido por um corpo predominantemente branco e masculino (Skinner, 1993: 181). Esse cenário tem sido questionado a partir do avanço e da consolidação de movimentos sociais fundamentais, que pautam, dentre muitas outras demandas relevantes, o seu “lugar de fala”, no sentido difundido pela filósofa brasileira Djamila Ribeiro, que apresenta em seu livro O que é lugar de fala? (2017) e que é retomado em outros livros como o Pequeno manual antirracista (2019), uma problematização em torno do locus social, que, segundo a autora, deve ser observado para compreender de que ponto as pessoas partem para perceber e ser no mundo (Ribeiro, 2017: 2019). Para compreender melhor o sentido de locus social, Djamila esclarece, a partir das reflexões da socióloga norte americana Patricia Hill Collins, uma das primeiras autoras da teoria do ponto de vista feminista (standpoint feminism), que “quando falamos de pontos de partida, não estamos falando de experiências de indivíduos necessariamente, mas das condições sociais que permitem ou não que esses grupos acessem lugares de cidadania” (2017, p.34).
Em meio ao profícuo cenário de crítica social no qual nos encontramos, podemos destacar o movimento feminista, o movimento negro e o movimento decolonial como as lutas que mais têm inspirado o que poderíamos chamar de novos estudos clássicos. Trata-se de pesquisas orientadas por pensamentos que traduzem as questões do nosso tempo e que vêm fornecendo novas epistemologias que nos conduzem a novos questionamentos . São essas novas questões que têm nos revelado uma nova Grécia e uma nova Roma Antiga e que têm alimentado e fortalecido o nosso diálogo com essas Antiguidades.
Nessa perspectiva, alguns temas têm sido discutidos mais profundamente em estudos recentes, ressaltando questões próprias da mulher e do corpo feminino, tais como as pesquisas realizadas no âmbito do projeto Gynecia , que se dedica a analisar a forma como a saúde da mulher, a ginecologia e a embriologia são exploradas pela tradição antiga a partir do tratado De uniuersa mulierum medicina de Rodrigo de Castro Lusitano.
Sob a perspectiva, tão somente, de mulheres, professoras e pesquisadoras de língua e literatura grega e latina de inúmeras instituições nacionais de ensino superior, e tomando como fonte primária a literatura grega e latina, esta coletânea reúne estudos que tomam como assunto personagens femininas míticas, históricas e literárias, propondo questões que inquietam mulheres deste tempo, de modo a reconfigurar as figuras femininas como sujeito social, cultural e político.

As organizadoras

Referências bibliográficas

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala. Belo Horizonte: Editora Letramento, 2017.
RIBEIRO, Djamila. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SKINNER, Marilyn: "Woman and Language, in Archaic Greece, or Why is Sappho a Woman?". In: RABINOWITZ, N.S. e RICHLIN, A. (eds.): Feminist Theory and the Classics. Londres: Routledge, 1993.

Research paper thumbnail of Filóstrato: novas abordagens

EDUFPI, 2022

Enfim, na lógica do rizoma em que mais contam os nós que os ramos, Filóstrato: novas abordagens c... more Enfim, na lógica do rizoma em que mais contam os nós que os
ramos, Filóstrato: novas abordagens convida o leitor a seguir a trama que
se tece de capítulo a capítulo, em que se buscam tanto as conexões do
escritor com os antecedentes, quanto com os contemporâneos e, enfim,
com o futuro (o que nos inclui) – quanto, ainda, a própria conexão de
Filóstrato consigo mesmo, pois a multidisciplinaridade que marca sua
escrita levou a que se questionasse se seria ele um ou muitos. Isso implica
que cada aspecto de sua vida e obra exige consideração cuidadosa, como
a que lhe dedicam cada um dos autores que aqui escrevem. Os nós que
cada texto tece encontram outros nós tecidos pelos outros textos e assim
têm o efeito de traçar de modo pertinente o perfil de um intelectual erudito e multifacetado, a cujo conhecimento se convida o leitor.
Jacyntho Lins Brandão
Universidade Federal de Minas Gerais

Research paper thumbnail of A Ideia de História na Antiguidade Tardia

CRV, 2021

Editora CRV-versão do autor-Proibida a impressão JERÔNIMO DE ESTRIDÃO: um intelectual tardo-antig... more Editora CRV-versão do autor-Proibida a impressão JERÔNIMO DE ESTRIDÃO: um intelectual tardo-antigo no qual a História Providencial, Teologia e a Política providenciais deveriam estar a serviço da consolidação ecumênica da Igreja Cristã .

Research paper thumbnail of A Escrita Grega no Império Romano: recepção e transmissão

Research paper thumbnail of Morte e Vida na Grécia Antiga: olhares interdisciplinares

EDUFPI, 2020

E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina [...]... more E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina
[...]
E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.

Morte e Vida Severina
João Cabral de Melo Neto

Neste ano do Centenário do poeta João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina, uma de suas obras mais difundidas, é um exemplo em nossa literatura do caráter universal da morte e da vida. O poeta nos faz ver que tanto no Brasil de nossos dias quanto na Grécia antiga as explosões de vida constituem um terreno profícuo para as mais variadas expressões culturais. A vida cotidiana, mítica, divina e dos rituais acerca da morte e do morrer adquirem uma linguagem própria, polissêmica e privilegiada na cultura material, na iconografia, na epigrafia, na literatura e nas expressões textuais em geral.
Esta coletânea, Morte e Vida na Grécia Antiga: olhares interdisciplinares, busca compreender o fenômeno sociocultural da vida e da morte de uma maneira relacional e dinâmica, por meio de uma abordagem multidisciplinar, trazendo textos que abordam variados tipos de fontes; como iconográficas, arqueológicas, epigráficas, textuais, literárias e osteológicas, sob perspectivas teórico-metodológicas diversificadas da História, Literatura e Filologia, Arqueologia, Bioarqueologia e Zooarqueologia, Iconografia e Cultura visual e Antropologia.
Convidamos os leitores de todas as áreas do conhecimento e interesse a usufruir e vivenciar diferentes experiências e desdobramentos da vida e da morte na Grécia antiga presentes nesta coletânea. Esperamos que apreciem estes instigantes estudos, que nos permitem refletir sobre nós mesmos, a presença da vida na morte, da morte na vida, em suma: a relação dos vivos com a morte e os mortos.

As organizadoras

Research paper thumbnail of Ensino e Pesquisa em História Antiga e Medieval Religião, Política e Poder

Esta coletânea de artigos acadêmicos resulta da parceria interinstitucional do Laboratório de His... more Esta coletânea de artigos acadêmicos resulta da parceria
interinstitucional do Laboratório de História Antiga e Medieval (LABHAM) da
Universidade Federal do Piauí, campus Senador Helvídio Nunes de Barros,
criado pelos professores, José Petrúcio de Farias Junior e Maria Aparecida de
Oliveira Silva, em 2016, com o grupo Mnemosyne da Universidade Estadual do
Maranhão e com o Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Geografia e História,
da Universidade Federal de Uberlândia. Tal iniciativa surgiu ao longo do II Ciclo
de Debates em História Antiga e Medieval da UFPI: religião, política e poder no ensino
de História, realizado nas dependências da UFPI/Picos, nos dias 30 e
31/05/2019, que foi pensado inicialmente para dar visibilidade às pesquisas
desenvolvidas tanto no Laboratório de História Antiga e Medieval (LABHAM),
quanto no grupo de pesquisa História e Culturas Religiosas (HRC), também
sediado na UFPI/Picos, os quais discutem colaborativamente sobre o uso de
fontes escritas e não-escritas da Antiguidade e do Medievo na educação básica.
Ao contrário de pensar o ensino de História Antiga e Medieval por meio de uma
versão única ou ‘neutra’ do passado, consideramos importante a apresentação de
uma Antiguidade construída pela historiografia, antes que uma História dada,
acabada, a ser decorada pelo aluno, posicionamento que nos conduz à reflexão
sobre os usos do passado. Isso posto, destacamos o relacionamento entre a
Antiguidade e o mundo contemporâneo em que vivemos por conceber que a
própria narrativa histórica antiga e medieval nos remete a acontecimentos
significativos para a invenção da sociedade contemporânea.

Research paper thumbnail of Estudos sobre Esparta

Estudos sobre Esparta [recurso eletrônico] / Organizadores Fábio Vergara Cerqueira, Maria Aparecida de Oliveira Silva – Pelotas : Ed. UFPel, 2019. 263 p., 2019

Os autores que integram esta coletânea são pesquisadores provenientes de diferentes continentes, ... more Os autores que integram esta coletânea são pesquisadores provenientes de diferentes continentes, referências em seus países, a saber, Austrália, Áustria, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Portugal e Rússia. Na sua multiplicidade de assuntos e abordagens, proporcionam uma leitura atualizada, baseada em evidências e interpretações consistentes - uma leitura esclarecedora para o estudante, para o pesquisador, mas também para o público em geral, que pode assim ter uma visão mais abrangente da historicidade espartana, encontrando subsídios para escapar aos estereótipos fáceis, mas persistentes, de uma Esparta guerreira e estável, assim idealizada desde a Antiguidade, por seus amigos e inimigos, admiradores e detratores. Estudos sobre Esparta abrange uma dimensão temporal bastante ampla, do período arcaico até o período romano.

SUMÁRIO
Prefácio
Anderson Zalewski Vargas
Apresentação
Os organizadores
Parte I – Período Arcaico
1 – A retórica dos filhos de Héracles: apontamentos sobre poesia e sua ocasião de performance na Esparta Arcaica
Rafael Brunhara (UFRGS)
2- Fostering in the Spartan Agōgē
Thomas Figueira (University of Texas)
3 – Considerações acerca do aumento do controle da vida social na Esparta do século VI a.C.
José Francisco de Moura (professor da rede de ensino do RJ)
4 - Krypteiai spartane
Massimo Nafissi (Universtità degli Studi di Perugia)
5 – O disciplinamento do espaço em Esparta: Arqueologia e História de uma pólis excepcional?
Maria Beatriz Borba Florenzano (USP)
Parte II – Período Clássico
6 – Mulheres nas práticas esportivas gregas: o caso de Esparta
Fábio de Souza Lessa (UFRJ)
7 – Sparta becomes Athens: the Peloponnesian War’s last 10 years
David M. Pritchard (University of Queensland, Australia)
8 – Esparta, o logos enganador
Adriana Freire Nogueira (Universidade do Algarve)
9 – To serve them all our days: the helots in Classical Sparta
Edward Tsoukalidis (Ural Federal University, Rússia)
10 – Esparta e a malícia de Heródoto
Maria Aparecida de Oliveira Silva

Parte III – Período Helenístico e Romano

11 – A construção do imaginário social de Esparta no período clássico e helenístico
Alair Figueiredo e Maria Regina Candido (UERJ)

12 – Cinisca Olimpiónica, paradigma de una nueva Esparta
César Fornis (Universidad de Sevilla)

13 – Em torno de Jacinto e Polibeia: mito, culto, erótica, iconografia e música
Fábio Vergara Cerqueira (UFPel)

14 – Sparte à l’époque romaine: la reconstruction d’une identité spartiate
Olivier Gengler (University of Vienna)

15 – Esparta e os Romanos
Renata Senna Garraffoni (UFPR)

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LABHAM/UFPI - LARP/USP, 2019

Research paper thumbnail of A ideia de História na Antiguidade Clássica

O livro apresenta um conjunto de 23 estudos sobre autores gregos e romanos que refletiram, em sua... more O livro apresenta um conjunto de 23 estudos sobre autores gregos e romanos que refletiram, em suas obras, acerca da ideia de História, respectivamente: 1- Homero, Heródoto, Tucídides, Eurípedes, Xenofonte, Platão, Aristóteles, Políbio, Estrabão, Plutarco, Pausânias e Luciano; 2- Cicero, César, Salústio, Virgílio, Augusto, Tito Lívio, Flávio Josefo, Tácito, Plinio o Jovem, Suetônio e Dion Cássio. A história como gênero literário, a reflexão histórica e sua escrita, a relação dos homens com a memória e suas narrativas nos mundos grego e romano são algumas das frentes tratadas no livro, que interessa aos estudiosos do mundo antigo de diferentes domínios (História, Letras Clássicas, Filosofia e.g) mas, também, àqueles que se interessam pelas teorias da história e por suas epistemologias em contextos contemporâneos e ao público, em geral.
Palavras Chave: Ideia de história; Grécia; Roma; Historiografia antiga.

Research paper thumbnail of Plutarco. Epítome da Comparação de Aristófanes e Menandro

CLASSICA DIGITALIA, 2017

A tradução do tratado plutarquiano Epítome da Comparação de Aristófanes e Menandro (Συγκρίσεως Ἀρ... more A tradução do tratado plutarquiano Epítome da Comparação
de Aristófanes e Menandro (Συγκρίσεως Ἀριστοφάνους καὶ
Μενάνδρου ἐπιτομή) foi feita por Maria Aparecida de Oliveira
Silva, com leitura crítica e participativa de Ana Maria César
Pompeu e de Maria de Fátima Sousa e Silva. A tradução contida
neste livro está acompanhada de três textos dedicados a cada
um dos autores citados, produzidos pelas estudiosas do tema,
que têm como referência o escrito por Plutarco neste tratado.
A disposição dos textos segue a ordem cronológica dos autores
citados com a intenção de que atuem como estudos propedêuticos
à tradução.

Research paper thumbnail of Deuses, Mitos e Ritos do Egito Antigo

NOVAS EDIÇÕES ACADÊMICAS, 2017

Esta obra, destinada tanto aos interessados em história, religião e mitologia, como aos professor... more Esta obra, destinada tanto aos interessados em história, religião e mitologia, como aos professores e pesquisadores da Antiguidade, nos presenteia com traduções inéditas do egípcio, diretamente para a língua portuguesa, com a análise simbólica de relevos e esculturas da arte egípcia, com a visão de autores modernos que conformaram o pensamento acadêmico ocidental e com estudos de recepção da mitologia em obras contemporâneas, como no cinema. O presente livro decifra estas complexas relações entre passado e presente, entre Oriente e Ocidente, através de uma linguagem precisa e, por vezes, poética, de seus autores. A visão destes especialistas imprime um primor acadêmico e, ao mesmo tempo, um olhar apaixonado pelo passado, pois só se ama aquilo que se conhece! Katia Maria Paim Pozzer, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Research paper thumbnail of Heródoto e Tucídides: História e Tradição

EDUESB, 2016

Sumário Prefácio Os (dois) homens que sabiam demais Jacyntho Lins Brandão Apresentação INTRODU... more Sumário

Prefácio
Os (dois) homens que sabiam demais
Jacyntho Lins Brandão

Apresentação

INTRODUÇÃO
1 - O mito dos primeiros tempos, ou A narrativa dos inícios e os inícios da narrativa
Anderson Zalewski Vargas

PARTE I
HERÓDOTO
2 - Heródoto: historiador, etnógrafo, geógrafo
Airton Pollini

3 - Historiador ou contador de histórias?
Leonor Santa Bárbara

4 - O proêmio das Histórias de Heródoto
Tatiana Oliveira Ribeiro

5 - Heródoto arqueólogo: tesouros de Delfos e de outros lugares
Sophie Montel

6 - Heródoto e o Egito: considerações sobre o Livro II - Euterpe
Maria Aparecida De Oliveira Silva

PARTE II
TUCÍDIDES

7 - Tucídides: entre a verdade das ações e as palavras dos discursos
Sandra Rocha

8 - Política e retórica: os discursos na História da Guerra do Peloponeso
Esther Paglialunga

9 - O escritor Tucídides e seu leitor
Luiz Otávio Magalhães

10 - Densus et breuis: considerações sobre o estilo de Tucídides
Adriana Freire Nogueira

PARTE III

HISTÓRIA E TRADIÇÃO
HERÓDOTO E TUCÍDIDES: TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO

11 - Xenofonte e Tucídides: uma recepção negativa
Roberto Nicolai

12- A peste de Atenas: Tucídides e Lucrécio
Antonio Ruiz Castelhanos

13 - Sobre alguns elementos da historiografia de Heródoto e sua interpretação no Ocidente
Jorge Ordoñez Burgos

O livro pode ser adquirido no site da Eduesb: http://www2.uesb.br/editora

Research paper thumbnail of Plutarco e Roma: O Mundo Grego no Império

EDUSP, Jul 23, 2014

Plutarco e Roma: O Mundo Grego no Império permite uma compreensão geral do pensamento plutarquian... more Plutarco e Roma: O Mundo Grego no Império permite uma compreensão geral do pensamento plutarquiano e também a percepção da consistência do Plutarco historiador, cuja intertextualidade revela o uso de fontes e a construção de um modelo interpretativo que perpassa por toda sua obra. Ademais, viabiliza o conhecimento da imagem que se tinha da Grécia no mundo romano, imagem em grande parte legada à posteridade ocidental. Este livro enseja ainda espreitar, qual a ponta de um iceberg, uma pequena parcela da grande complexidade das trocas interculturais -em que os gregos se diferenciavam por sua densidade intelectual -, as quais eram travadas no extenso e multiforme Império Romano, experiência notável de globalização, de multiplicidade étnico-identitária e de hibridização cultural. Por fi m, é um mergulho na riqueza das tradições intelectuais presentes na cultura grega antiga ao longo de mais de um milênio. P lutarco (c. 45-120) fi cou conhecido pela multiplicidade e variedade de suas obras. Grego culto, conhecedor de sua história e dos valores de seu povo, viveu durante um dos períodos do Império Romano que se caracterizou por certa turbulência, mas também por certa tranquilidade. A visão que Plutarco nos transmite sobre sua época é, sem dúvida, merecedora de nossa atenção. De certo modo, ele espelha uma transição de valores, que assumirá uma nova forma na Idade Média, já antecipada por ele. Há, no entanto, outro aspecto que importa salientar: o modo como Plutarco encara a função da cultura grega no Império Romano. Esta, desde sempre, exerceu grande infl uência em seus conquistadores. Saliente-se, ainda, o diferente tratamento que os romanos concedem aos gregos, comparativamente com os restantes povos conquistados. Essa diferença refl ete o reconhecimento de seu status cultural. Plutarco não é alheio a essa situação. Daí que procure salientar os valores gregos e sua importância na constituição de uma identidade grega. Embora reconheça a tradicional organização da Grécia em cidades-estado, o autor de Queroneia realça, sobretudo, seus traços identitários, os momentos em que essas cidades se uniram, a forma como isso contribuiu para o fortalecimento da Hélade. O fato de a Grécia ter sido dominada, primeiro pela Macedônia, depois por Roma, é consequência de sua debilidade, de sua divisão interna, mais do que da superioridade alheia. Simultaneamente, verifi ca-se um realce dos valores que fi zeram a força das cidades gregas: o apego à terra, à lei, ao respeito pelos deuses, pela paz. São esses valores que constituem a identidade grega, tanto perante os bárbaros como perante os romanos, pois os gregos têm, de certo modo, uma função civilizadora no Império. Tudo isso nos mostra Maria Aparecida de Oliveira Silva neste livro. Com grande clareza, apresenta-nos a concepção de Plutarco relativamente aos gregos, bem como às suas relações com os outros povos, bárbaros ou romanos. Importa, para tanto, defi nir em que consiste a identidade grega -questão que por vezes os modernos consideram complexa, mas que parece ser clara em Plutarco: há traços, valores comuns a todos os gregos, que constituem sua identidade. A autora, com todo o conhecimento que tem de Plutarco e de sua obra, não deixa de referir as concepções que esse beócio apresenta em seus outros tratados, tendo sempre em vista seu objetivo -defi nir o papel dos gregos no Império Romano.

Research paper thumbnail of Plutarco entre Mundos: Visões de Esparta, Atenas e Roma

Research paper thumbnail of Plutarco. Da Malícia de Heródoto

EDUSP/FAPESP, 2013

Da Malícia de Heródoto é um texto intrigante. Nele Plutarco toma como objeto de reflexão e anális... more Da Malícia de Heródoto é um texto intrigante. Nele Plutarco toma como objeto de reflexão e análise as Histórias de Heródoto, a quem acusa de kakoétheia, termo grego geralmente traduzido em português por "malignidade" ou por "malícia", sendo esta a opção adotada por Maria Aparecida de Oliveira Silva em sua tradução. A intenção de Plutarco é provar que Heródoto é um historiador kakoethés, "maligno", "malicioso". Dada a polissemia desses adjetivos em português, vale demarcar os sentidos que estão em jogo: Heródoto é "maligno" porque é maldoso, é "malicioso" porque age com maldade e também com esperteza; em suma, Heródoto, segundo Plutarco, age de má-fé.

Research paper thumbnail of Um Outro Mundo Antigo

ANNABLUME/FAPESP, 2013

Índice Introdução Prefácio Ciro Flamarion Cardoso 1 - Rotinas e Criações Literárias: Ecos de Deir... more Índice
Introdução
Prefácio
Ciro Flamarion Cardoso
1 - Rotinas e Criações Literárias: Ecos de Deir El Medina
Margaret M. Bakos
2 - Rebelião e Religiosidade no Egito Ptolomaico
Júlio Gralha e Raquel dos Santos Funari
3 - A História Antiga de Israel e os Novos Horizontes de Pesquisa
Josué Berlesi e Emanuel Pfoh
4 - Artistas e Artesãos na Mesopotâmia: Entre Mito e História
Katia Maria Paim Pozzer
5 – De Ur a Atenas: Difusão de Tradições Musicais e Organológicas
Fábio Vergara Cerqueira
6 – Os Gregos na Palestina: O Complexo Jogo Político da Região
Vagner Carvalheiro Porto
7 - Plutarco e o Egito
Maria Aparecida de Oliveira Silva
8 - Religião e Práticas Funerárias no Egito Romano
Márcia Vasquez
9 - Nomes das Coisas: Índia Antiga e Terminologia
Carlos Alberto da Fonseca
10 - Funerais Pretéritos: Uma Estratigrafia da Morte na Índia Antiga
Cibele Elisa Viegas Aldrovandi e Mário Ferreira
11 – Para uma História da Mulher na China Tradicional
André Bueno

Research paper thumbnail of Ensaios sobre Plutarco. Leituras Latino-Americanas

EDUFPEL, Jan 1, 2010

ÍNDICE Introdução Prefácio Jacyntho Lins Brandão 1. Prácticas de un joven rhétor: Plutarco de Q... more ÍNDICE
Introdução

Prefácio
Jacyntho Lins Brandão

1. Prácticas de un joven rhétor: Plutarco de Queronea y el hábito de comer carne
Silvia Susana Calosso

2. Quaestiones Convivales: a ordem do banquete em Plutarco
Maria Aparecida de Oliveira Silva

3. La hermenêutica em De Isis y Osíris de Plutarco en tanto que sistema para interpretar el mundo
Jorge Ordóñez-Burgos

4. A educação musical nas Vidas de Plutarco. Identidade e tradição cultural grega no Império Romano
Fábio Vergara Cerqueira

5. “.. como una tragédia” : historía y páthos en las Vidas de Nicias y Craso de Plutarco
Ivana Chialva

6. O tratado plutarquiano Sobre a Música: reconsiderando a questão da autoria
Roosevelt Araújo da Rocha Júnior

7. El Hipólito de Eurípides en el Erótico de Plutarco
Daniel Rinaldi

8. Vidas Paralelas de Plutarco em História do Mundo para Crianças de Monteiro Lobato
Sônia Regina Rebel de Araújo

9. Malestares y delicias de los ojos de pescado. Sobre la concepción plutarqueana de la poesía
Andrea Lozano Vasquez

10. Plutarco e Cleópatra
Gregory da Silva Balthazar

11. Plutarco y el Judaísmo en el contexto de la ideologia dominante en el Império Romano
Ricardo Martinez Lacy

Research paper thumbnail of Política e Identidades no Mundo Antigo

Research paper thumbnail of A Líbia de Heródoto

Coimbra University Press, 2024

Resumo: Neste capítulo, analisamos o relato de Heródoto sobre a Líbia, que compreendia um terço d... more Resumo: Neste capítulo, analisamos o relato de Heródoto sobre a Líbia, que compreendia
um terço do mundo. Através da narrativa do historiador heleno, buscamos informações
importante sobre a geografia, cultura e povos da Líbia, contextualizando a visão helena
em relação aos “outros”. A obra de Heródoto desempenha um papel fundamental na
historiografia grega e no estudo das interações culturais do Norte da África.

Abstract: In this chapter, we analyze Herodotus’s account of Libya, which comprised
one‑third
of the world. Through the narrative of the Hellenic historian, we seek
important information about the geography, culture, and peoples of Libya, offering
context to the Hellenic perspective of the “others”. Herodotus’s work remains essential
for Greek historiography and the study of cultural interactions in North Africa.

Research paper thumbnail of A superstição segundo Plutarco

Research paper thumbnail of Aspásia de Mileto

O Feminino na Literatura Grega e Latina, 2023

Research paper thumbnail of Experiências Herodotianas: um périplo pela Cítia

Experiência e formação no mundo antigo, 2022

Coordenação editorial: Rogério de Almeida e Marcos Sidnei Pagotto-Euzebio Projeto Gráfico e Edito... more Coordenação editorial: Rogério de Almeida e Marcos Sidnei Pagotto-Euzebio Projeto Gráfico e Editoração: Marcos Beccari e Rogério de Almeida Revisão dos autores Esta obra é de acesso aberto. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e a autoria e respeitando a Licença Creative Commons indicada.

Research paper thumbnail of Amizade e Fraternidade em Plutarco

Ensino e Pesquisa em História Antiga e Medieval. Religião, Política e Poder, 2020

Research paper thumbnail of Esparta e a malícia de Heródoto

Estudos sobre Esparta, 2019

PARTE I -PERÍODO ARCAICO PARTE II -PERÍODO CLÁSSICO 10 17 75 87 57 44 29 Apresentação os organiza... more PARTE I -PERÍODO ARCAICO PARTE II -PERÍODO CLÁSSICO 10 17 75 87 57 44 29 Apresentação os organizadores Prefácio anderson zalewski Vargas

Research paper thumbnail of Galba, Oto e Vitélio

Imperadores Romanos, de Augusto a Marco Aurélio, 2019

Research paper thumbnail of História e Biografia em Plutarco: o público e o privado na "Vida de Sólon"

A Ideia de História na Antiguidade Clássica, 2017

Research paper thumbnail of A Biografia Antiga como Gênero Literário

Modos de Vida: crenças, afetividades, figurações de si e do outro, 2017

Research paper thumbnail of Deuses Egípcios no Olimpo, segundo Heródoto

SILVA, M. A. O. Deuses Egípcios no Olimpo, segundo Heródoto. In: Maria Aparecida de Oliveira Silv... more SILVA, M. A. O. Deuses Egípcios no Olimpo, segundo Heródoto. In: Maria Aparecida de Oliveira Silva; Margaret Marchiori Bakos. (Org.). Deuses, Mitos e Ritos do Egito Antigo. 1ed.Balti: Novas Edições Acadêmicas, 2017, v. 1, p. 38-49.

Research paper thumbnail of Da República ao Império: considerações sobre as biografias de Plutarco

Grécia e Roma no universo de Augusto, 2015

Resumo -Plutarco é um autor importante para o estudo da transição do período republicano romano a... more Resumo -Plutarco é um autor importante para o estudo da transição do período republicano romano ao Império, visto que a maior parte de suas biografias dedicadas aos romanos pertence a esse período. Assim, o objetivo deste texto é apresentar a visão plutarquiana dos últimos anos da República Romana e a transição para o Império Romano.

Research paper thumbnail of Plutarco e Esopo

Estudos Clássicos e seus desdobramentos: artigos em homenagem à professora Maria Celeste Consolin Dezotti , 2015

Fernando Brandão dos Santos e Jane Kelly de Oliveira (Orgs.) Edunesp: 2015.

Research paper thumbnail of Esparta e os Oráculos: Uma Leitura Plutarquiana

Plutarco entre Mundos: Visões de Esparta, Atenas e Roma, Dec 10, 2014

A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitali... more A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. ANNABLUME 219 Esparta e os oráculos: uma leitura plutarquiana (eSParta e oS oráculoS: uma leitura Plutarquiana)

Research paper thumbnail of Plutarco e o Egito

Um outro mundo antigo, 2013

Katia Maria Paim Pozzer; Maria Aparecida de Oliveira Silva e Vagner Carvalheiro Porto (orgs.) Ann... more Katia Maria Paim Pozzer; Maria Aparecida de Oliveira Silva e Vagner Carvalheiro Porto (orgs.)
Annablume/Fapesp, 2013

Research paper thumbnail of "Quaestiones convivales": a ordem do banquete em Plutarco

Ensaios sobre Plutarco. Leituras Latino-Americanas, 2010

Research paper thumbnail of Cultura material e tradição literária nos livros didáticos: a criação do mito espartano

A Tradição Clássica e o Brasil, 2008

Research paper thumbnail of Heródoto. Histórias. Livro VII - Polímnia

Research paper thumbnail of Plutarco. De Ísis e Osíris. 2ª ed.

Madamu, 2024

Primeira tradução brasileira do grande tratado de Plutarco, “De Ísis e Osíris” nasceu da persever... more Primeira tradução brasileira do grande tratado de Plutarco,
“De Ísis e Osíris” nasceu da perseverança da professora
Maria Aparecida de Oliveira Silva que, além de se
encarregar do conteúdo, ainda encampou uma campanha
de financiamento coletivo entre 2018 e 2022 para que os
primeiros exemplares da obra fossem impressos.
Distribuídos os exemplares do crowdfunding, a tiragem esgotou.
Agora, “De Ísis e Osíris” passa a integrar o portfólio da
Editora Madamu e ficará disponível para os interessados em seu
conteúdo integral, incluindo o prefácio da professora Margareth
Marchiori Bakos, da Universidade Estadual de Londrina,
o amplo estudo introdutório, o texto em grego antigo e a
tradução em português, contextualizada pelas quase 550 notas
explicativas elaboradas pela professora Maria Aparecida.

Research paper thumbnail of Heródoto. Histórias. Livro VI - Érato

Research paper thumbnail of Plutarco. De Ísis e Osíris

Plutarco. De Ísis e Osíris, 2022

Agradecimentos Esta tradução é fruto da fé coletiva na união de forças atuantes em um projeto in... more Agradecimentos

Esta tradução é fruto da fé coletiva na união de forças atuantes em um projeto inédito voltado ao desenvolvimento dos Estudos Clássicos no Brasil. Agradeço imensamente a energia de cada participante, com suas distintas notas, mas com a consciência uníssona de que somente o conhecimento pode nos elevar e nos aproximar do divino; pois, como afirma Plutarco em seu prólogo: “aspirar à divindade é o desejo da verdade” (De Ísis e Osíris, 351E). A verdade humana é um construto de investigações e raciocínios elaborados ao longo dos anos, impossível de ser alcançada em sua totalidade por uma só existência. No espaço de uma vida humana não se é capaz de entender tudo porque pouco se viu e ouviu; diferente do deus que tudo sabe por ter visto os acontecimentos desde o seu início e sempre acompanhará o seu desenrolar. É o saber acumulado pela humanidade, ainda que incompleto por sermos mortais, que move nosso mundo e torna possível compreender cada vez mais a natureza humana em suas diversas manifestações.
A todos que colaboraram para mais este estudo da obra plutarquiana na minha carreira, por mais que eu escreva, não serei capaz de expressar toda a minha gratidão e todo o meu carinho por vocês que apoiaram este projeto! Não quero aqui citar nomes individualmente, foram muitos amigos, colegas, alunos, familiares, pessoas que conheci apenas por meio das mídias sociais, algumas páginas especializadas que me ajudaram, pois temo esquecer alguém e cometer alguma injustiça. Em razão disso, todos os nomes dos participantes estão grafados em ordem alfabética no fim deste livro, para que todos se sintam lembrados.
É com muita alegria que informo que esta tradução está disponível em pdf no site: https://independent.academia.edu/MariaAparecidadeOliveiraSilva, como forma de ampliarmos nossa contribuição ao nosso país. A versão impressa é exclusiva dos colaboradores da Campanha De Ísis e Osíris, de Plutarco – Tradução, edição e impressão, cuja primeira fase foi realizada de outubro a dezembro de 2018 e a segunda, de abril a junho de 2021; com edição e impressão executadas de julho de 2021 a fevereiro de 2022.

Muito obrigada a todos por esta experiência única!

Maria Aparecida de Oliveira Silva

Research paper thumbnail of Plutarco. Ditos das Lacônias

Fragmentos de Cultura, 2020

Resumo: esta é a tradução de Ditos das lacônias (Λακαινῶν ἀποφθέγματα ou Lacaenarum apohthegmata)... more Resumo: esta é a tradução de Ditos das lacônias (Λακαινῶν ἀποφθέγματα ou Lacaenarum apohthegmata) escritos por Plutarco. Trata-se de uma coletânea de ditos, episódios e anedotas de mulheres oriundas da Lacônia, região onde estava localizada a cidade de Esparta. Os ditos nos trazem informações circunscritas ao período arcaico da história de Esparta. Palavras-chave: Plutarco. Ditos das lacônias. Esparta. Mulher espartana.

Research paper thumbnail of Heródoto. Histórias. Livro V - Terpsícore

Neste Livro V-Terpsícore, Heródoto continua a narrativa do livro anterior sobre a expansão do Imp... more Neste Livro V-Terpsícore, Heródoto continua a narrativa do livro anterior sobre a expansão do Império Persa na Trácia e na Macedônia, registra episódios que marcaram a estada dos persas na região e a manutenção do seu poder sobre a Iônia, após conter os revoltosos contra o rei Dario. Como nos demais livros, Heródoto não se circunscreve à descrição dos armamentos e das batalhas, também registra alguns costumes, hábitos e práticas religiosas dos trácios e macedônios, e elabora uma descrição geográfica dos seus territórios. No entanto, o principal acontecimento deste livro é a Revolta Iônia, relatada em detalhes por Heródoto, desde os primeiros movimentos até o seu desfecho desastroso, que foi a derrota para o Império Persa.

Research paper thumbnail of Plutarco. Antigos hábitos dos lacedemônios

Revista Graphos. Revista de Pós-Graduação em Letras, 2020

Esta é a tradução de Τὰ παλαιά τῶν Λακεδαιμονίων ἑπιτηδεύματα, ou Antigos hábitos dos lacedemônio... more Esta é a tradução de Τὰ παλαιά τῶν Λακεδαιμονίων ἑπιτηδεύματα, ou Antigos hábitos dos lacedemônios, de Plutarco. Trata-se de um tratado composto por 42 anedotas, ditos e episódios que retratam o período arcaico espartano, quando a cidade de Esparta era regida pelas leis de Licurgo.

Research paper thumbnail of Heródoto. Histórias. Livro IV - Melpômene

Neste Livro IV-Melpômene, Heródoto narra a expansão do Império Persa na Ásia, registra detalhes s... more Neste Livro IV-Melpômene, Heródoto narra a expansão do Império Persa na Ásia, registra detalhes sobre os preparativos da expedição militar de Dario, e trata dos episódios que marcaram as campanhas militares de Dario contra a Cítia e contra a Líbia. Este relato não se limita à descrição dos armamentos e das batalhas. Heródoto descreve os costumes e os hábitos dos povos citas e dos líbios, centrando-se em suas práticas cotidianas: suas atividades e meios de subsistência. Registra ainda como citas e líbios vivenciavam suas religiões e religiosidades, sem deixar de lado as características singulares de cada povo. A descrição geográfica dos territórios dos citas e dos líbios relata como esses povos interagiam com seu espaço. Embora Heródoto descreva as expedições militares do rei Dario contra citas e líbios, a Cítia permanece a temática principal desta obra, que se constitui na maior e mais detalhada narrativa conhecida sobre o povo cita.

Research paper thumbnail of Plutarco. Se as paixões da alma são piores que as do corpo

Revista do Laboratório de Dramartugia LADI - UnB , 2019

Resumo: Tradução anotada do tratado Se as Paixões da Alma são Piores que as do Corpo, de Plutarco... more Resumo: Tradução anotada do tratado Se as Paixões da Alma são Piores que as do Corpo, de Plutarco, antecedida por introdução.

Palavras-chave: Plutarco, Tradução, Paixões da Alma.

Abstract: Translation, Introduction and notes to the Plutarch’s treatise Whether Affections of the Soul are Worse than Those of the Body. Keywords: Plutarch, Translation, Affections of the Soul.

NE. Este texto foi gentilmente elaborado para a revista. Agradecemos de coração à autora por reservar tempo em sua agenda agitada para nos brindar com este trabalho.

Research paper thumbnail of Plutarco. Consolação à esposa

Revista Entrelaces, 2019

Esta é a tradução bilíngue do tratado Consolação à esposa, de Plutarco. Trata-se de uma carta con... more Esta é a tradução bilíngue do tratado Consolação à esposa, de Plutarco. Trata-se de uma carta consolatória escrita no primeiro século de nossa era, quando da morte de sua filha Timôxena. Plutarco utiliza o gênero epistolar para elaborar um discurso consolatório de cunho filosófico e retórico, com palavras de consolo e de encorajamento à sua amada esposa.

Research paper thumbnail of Plutarco. Do amor fraterno

Do amor fraterno ou Περὶ φιλαδελφίας (Perì philadelphías) é um tratado de Plutarco oferecido aos ... more Do amor fraterno ou Περὶ φιλαδελφίας (Perì philadelphías) é um tratado de Plutarco oferecido aos irmãos Nigrino e Quieto, que são considerados modelares para o seu discurso sobre como deve ser a relação entre irmãos. Plutarco traça uma extensa reflexão sobre a natureza do amor fraterno. A argumentação plutarquiana apoia-se em textos filosóficos, em exemplos históricos, trágicos e principalmente míticos. Neste tratado podemos conhecer diversos mitos do mundo grego e sua influência no imaginário dos romanos, como é o caso do mito de Leucótea. Plutarco redige seu tratado observando elementos característi- cos da arte retórica, com um argumento e seu desenvolvimento de modo enfático e persuasivo.1 Inicia sua argumentação tratando da importância da união entre os irmãos e da responsabilidade que os pais exercem nesta relação. Em seguida, analisa circunstâncias em que os irmãos podem estabelecer amizade ou inimizade entre si. É interessante notar que Plutarco parte de dois conceitos básicos para elaborar sua discussão: o de φιλαδελφία (philadelphía), ou seja, “amor fraterno” (478B) e o de μισαδελφία (misadelphía) ou “ódio fraterno” (478C). E para dar sentido ao seu pensamento binário, Plutarco serve-se da própria natureza do corpo humano para iniciar sua argumentação a respeito do seu conceito de virtude fraternal, que se reflete na ação de um irmão amar o outro. Desse modo, afirma que: Na verdade, não muito distante, a natureza coloca-nos o exemplo da utilidade dos irmãos, mas, no mesmo corpo, a maior parte das necessidades é planejada para a atuação em dupla, irmãs e semelhantes, como as mãos, os pés, os olhos, os ouvidos e os narizes; ela ensinou que eles existem para salvação e cooperação em comum, que não os estabeleceu assim para divergência e luta. As próprias mãos, divididas em muitos e desiguais dedos, mostram-se os mais ajustados e engenhosos de todos os órgãos, a ponto de Anaxágoras, o antigo, atribuir às mãos a causa da sabedoria e da inteligência humanas. (Do amor fraterno, 478D-E)

Portanto, vemos que a φιλαδελφία (philadelphía), ou seja, “amor fraterno”, é algo natural entre os irmãos e que a μισαδελφία (misadelphía), ou “ódio fraterno”, representa um sentimento que vai contra a natureza, um conceito muito importante aos filósofos naturalistas gregos, representado pela expressão παρὰ φύσιν (parà phýsin), literalmente: “contra a natureza”.

Research paper thumbnail of Plutarco. Da monarquia, democracia e oligarquia

Revista Mythos, 2018

PLUTARCO. Da monarquia, democracia e oligarquia Tradução, introdução e notas de Maria Aparecida d... more PLUTARCO. Da monarquia, democracia e oligarquia Tradução, introdução e notas de Maria Aparecida de Oliveira Silva

Research paper thumbnail of Aristóteles. Política

Política, de Aristóteles, obra primordial da cultura clássica, encanta a todos os que buscam comp... more Política, de Aristóteles, obra primordial da cultura clássica, encanta
a todos os que buscam compreender a formação, a estrutura e o desenvolvimento da vida em comunidade. Para Aristóteles, o principal
motivo desta associação humana é o bem comum, capaz de proporcionar felicidade aos seus cidadãos e prosperidade à cidade. A instituição de leis e a sua observância são fundamentais para que a cidade
seja uma associação humana feliz e próspera. Estas e outras questões
são apresentadas em uma nova tradução anotada de Maria Aparecida
de Oliveira Silva, pelo selo Edipro.

Research paper thumbnail of Plutarco. Preceitos conjugais

Plutarco dedica este tratado a Poliano e Eurídice, seus discípulos e filhos de amigos ilustres, q... more Plutarco dedica este tratado a Poliano e Eurídice, seus discípulos e filhos de amigos ilustres, que se casaram. Este breve regalo apresenta uma curta introdução, seguida de quarenta e oito anedotas – que atuam como modelos comportamentais – e uma pequena conclusão. O objetivo central deste presente ofertado ao casal é ensinar aos jovens como manter a harmonia no casamento, que Plutarco compara à música, pois esta também deve ter suas notas harmonizadas para que seja ouvida de modo agradável e transmita tal sensação a quem a ouve. Do mesmo modo, o casal deve exibir harmonia, um atuando em sintonia com o outro, e, como uma música, ser capaz de despertar a atenção de quem o veja.

Research paper thumbnail of Plutarco. Contos de Amor

Research paper thumbnail of Plutarco. Da virtude e do vício

Perspectivas –Revista do Colegiado de Filosofia da UFT, 2016

Plutarco nasceu em Queroneia, uma pequena cidade no interior da Beócia, na província romana da Ac... more Plutarco nasceu em Queroneia, uma pequena cidade no interior da Beócia, na província romana da Acaia, região que encerrava a península do Peloponeso e o sul da antiga Grécia. As dimensões da cidade foram comentadas por esse ilustre intelectual, que abertamente declara seu intento de lá permanecer:

Research paper thumbnail of Objetividade e Subjetividade na Historiografia

Revista Heródoto - Unifesp , 2018

Não faz muito, Ellen Somekawa e Elizabeth A. Smith (1988: 151) escreveram que "a afirmação básica... more Não faz muito, Ellen Somekawa e Elizabeth A. Smith (1988: 151) escreveram que "a afirmação básica dos historiadores de que suas narrativas surgem dos fatos pode, e o foi, efetivamente, desmontada". Este é o resultado natural do fato de que "a razão é, ela mesma, histórica" (Kloppenberg, : 1011. A ideia de um discurso histórico objetivo, por oposição a um discurso mítico, fabuloso, foi uma criação positivista do século passado contestada pela maior parte da historiografia de nosso século. De Croce até Koselleck, passando por Collinwood, a luta dos historiadores acadêmicos contra o "realismo ingênuo" da narrativa positivista (Ankersmit, 1986: 19), foi constante. De fato, a contraposição entre mýthos e lógos não considera o caráter discursivo da História. Além disto, fazer uso do conceito de verdade (alḗtheia) para considerar que o historiador pode e deve deter um conhecimento da verdade que lhe permita a objetividade da constituição narrativa constitui uma estratégia autoritária. Como a verdade é única, por oposição à mentira, a história positivista não pode admitir a existência de diferentes narrativas. Ankersmit (1986: 25) chamava a atenção que esta "busca pela verdade objetiva" é perigosamente autoritária: "um máximo de clareza só pode ser alcançado, na historiografia, com a proliferação de interpretações históricas e não com a tentativa de reduzir seu número. Portanto, a historiografia não conhece critérios interessantes e aplicáveis, em geral, para fazer a distinção entre interpretações satisfatórias ou não satisfatórias". Seria, todavia, necessário dizer, como o faz Nicole Loraux, que Tucídides não é objetivo, que todos nós, historiadores, não somos, não podemos ser, puramente objetivos, como proclama muito claramente Le Goff (1984: 166)? Seriam as palavras de Goethe ainda desconhecidas: Jede Tatsache ist  Texto publicado originalmente como FUNARI, P.P.A. Objetividad y Subjectividad en la Historiografia, Revista Biblos, v. 6, 1994, p. 69-78. Tradução: Maria Aparecida de

Research paper thumbnail of Heródoto. Histórias. Livro III - Talia

E s t e é o t e r c e i r o l i v r o d a c l á s s i c a s é r i e Hi s t ó r i a s d e He r ó d... more E s t e é o t e r c e i r o l i v r o d a c l á s s i c a s é r i e Hi s t ó r i a s d e He r ó d o t o , c o m p o s t a p o r 9 v o l u m e s . D e d i c a d a à m u s a Ta l i a , e s t a o b r a t r a t a d a e x p e d i ç ã o m i l i t a r d e C a m b i s e s c o n t r a o E g i t o.

Research paper thumbnail of Heródoto. Histórias. Livro II - Euterpe

E s t e é o s e g u n d o l i v r o d a c l á s s i c a s é r i e Hi s t ó r i a s d e He r ó d o... more E s t e é o s e g u n d o l i v r o d a c l á s s i c a s é r i e Hi s t ó r i a s d e He r ó d o t o , c o m p o s t a p o r 9 v o l u m e s. D e d i c a d a à m u s a Eu t e r p e , e s t a o b r a é d i v i d i d a e m d u a s p a r t e s : n a p r i m e i r a , He r ó d o t o d e s c re v e g e o g r a f i c a m e n t e o E g i t o ; n a s e g u n d a , re l a t a a h i s t ó r i a d a re g i ã o. A s d e s c r i ç õ e s a p re s e n t a d a s p o r He r ó d o t o b a s e i a m-s e n a t r a d i ç ã o o r a l h e l ê n i c a e t a m b é m e m s u a s o b s e r v a ç õ e s d i re t a s s o b re o E g i t o e a s i n q u i r i ç õ e s e n t re s e u s h a b i t a n t e s , e m e s p e c i a l a o s m a i s d o u t o s s a c e rd o t e s. He r ó d o t o d e m o n s t r a q u e re a l i z a o t r a b a l h o d e u m p e s q u i s a d o r, u m i n v e s t i g a d o r d o s f a t o s. Não por acaso, os relatos aqui apresentados tornaram-se uma das mais importantes fontes de estudo do Egito faraônico. Seu estilo leve e agradável torna a obra acessível a todos os que se interessam pelas maravilhas e pelos mistérios do antigo Egito.

Research paper thumbnail of Plutarco. Da Abundância de Amigos

Esta é uma reflexão sobre a amizade. Nesta obra, Plutarco questiona o desejo de alguns pela abund... more Esta é uma reflexão sobre a amizade. Nesta obra, Plutarco questiona o desejo de alguns pela abundância de amigos. A seu ver, a amizade é um bem difícil de ser conquistado, pois a verdadeira amizade não nasce de um encontro casual, mas da convivência estabelecida du-rante muitos anos. Para Plutarco, temos a possibilidade de avaliar quando alguém é digno de nossa amizade pela virtude, pela alegria e pela utilidade demonstradas com o tempo. Esses princípios mostram-se inviáveis quando se ambiciona ter uma grande quantidade de amigos, pois o amigo é apenas aquele com quem estabelecemos uma relação de confiança, conceito que, por si só, não cabe a muitos. Plutarco adverte ainda que a abundância de amigos gera intrigas entre eles, especialmente nos mo-mentos em que dispensamos nossa atenção a apenas um, o que torna a amizade perigosa. " O que é, portanto, a moeda da amizade? A benevolência e a graça em companhia da virtude, a natureza não tem nada mais raro que elas. " PLUTARCO

Research paper thumbnail of Os paralelos de Plutarco: Demóstenes e Cícero

Rónai. Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios. Edição especial: Vitae: construções em torno da ideia de biografia na Antiguidade e sua recepção, 2022

As comparações formam um conjunto à parte na narrativa biográfica de Plutarco, pois a crítica às ... more As comparações formam um conjunto à parte na narrativa biográfica de Plutarco, pois a crítica às ações de suas personagens se torna mais incisiva, porque já conhecemos o fim de suas vidas. No entanto, a comparação (σύγκρισις/sýnkrisis) estabelecida por Plutarco não coteja somente os feitos de seus biografados; o sentido de "combinação" que a palavra tem lhe permite compor paralelos que combinem personagens de contextos distintos, mas com atuações que se assemelham no campo político. Os paralelos plutarquianos nos trazem informações e reflexões nem sempre expostas nas biografias de suas personagens. Por isso, é importante analisar a comparação de Demóstenes e Cícero, como um estudo de caso, para compreender sua estrutura e as escolhas feitas por Plutarco na tessitura de sua narrativa. Desse modo, é necessário entender a complexidade de seus paralelos, que não foram escolhidos aleatoriamente, todos dialogam entre si em diversos planos, portanto, passíveis de múltiplos níveis de comparações entre si. Nosso propósito é discorrer sobre a natureza das comparações plutarquianas de Demóstenes e Cícero neste artigo a partir de elementos manifestos nessa composição.

Research paper thumbnail of Historia y biografía en la escritura de Plutarco (History and biography in Plutarch's writing

Revista Praesentia, 2021

Plutarco nos presenta una escritura biográfica que dialoga con la historia, en una composición qu... more Plutarco nos presenta una escritura biográfica que dialoga con la historia, en una composición que, a pesar de las inexactitudes, pretende ser precisa. El autor analiza el carácter de sus personajes a través de la historia por sus acciones, ya que estos son logros concretos de sus biografiados. Los prólogos de las biografías de Plutarco destacan por aclarar al lector sobre la metodología empleada en su escritura, donde expone las razones de sus elecciones y los conceptos que impregnan su escritura. En este artículo, por tanto, presentaremos los prólogos más importantes, con el fin de seguir el camino propuesto por Plutarco en su escrito biográfico.

Research paper thumbnail of Agesilau, um rei em três tempos

Revista Calíope: Presença Clássica, 2021

O objetivo deste artigo é discorrer sobre a obra de Xenofonte, dedicada ao rei espartano Agesilau... more O objetivo deste artigo é discorrer sobre a obra de Xenofonte, dedicada ao rei espartano Agesilau, e cotejá-lo com as biografias escritas por Cornélio Nepos e Plutarco, a fim de analisar como se deu a recepção de sua obra nos autores citados.

Research paper thumbnail of Alexandre, o Grande, na escrita biográfica de Plutarco

Figura: Studies on the Classical Tradition , 2020

Resumo Muitas são as histórias, anedotas e ditos que envolvem Alexandre, o Grande, o glorioso rei... more Resumo Muitas são as histórias, anedotas e ditos que envolvem Alexandre, o Grande, o glorioso rei da Macedônia. Dentre os autores que se dedicaram a contar a história desse homem ilustre, Plutarco se destaca por trazer uma narrativa biográfica escrita em estilo elevado e por utilizar diversos gêneros literários para compor sua obra. Desse modo, o objetivo deste artigo é discorrer sobre a estrutura biográfica da vida de Alexandre e analisar a construção plutarquiana do seu caráter, que se mostra voltada para a reflexão das virtudes e dos vícios de sua personagem. Palavras-chave: Plutarco; Alexandre, o Grande; Período Helenístico; Biografia Antiga. Abstract Many are the stories, anecdotes and sayings that involve Alexander the Great, the glorious king of Macedonia. Among the authors who have dedicated to telling the story of this illustrious man, Plutarch stands out for bringing a biographical narrative written in a high style as well as for using several literary genres for composing his work. Therefore, the aim of this article is to discuss the biographical structure of Alexandre's life and to analyze the Plutarchian construction of his character, which reveals to be a reflection of his character's virtues and vices.

Research paper thumbnail of A trilogia trágica de Heródoto

Teatro: criação e construção do conhecimento, 2018

Resumo No primeiro livro de Histórias, três episódios da vida de Creso ilustram as principais car... more Resumo
No primeiro livro de Histórias, três episódios da vida de Creso ilustram as principais
características do gênero trágico presentes na narrativa herodotiana. O primeiro trata do
encontro de Sólon com Creso (I, 30-33), depois o de Creso com Adrasto, o futuro assassino
de seu filho (35-45) e, por fim, do encontro de Creso com Ciro (85-90). A nosso ver, tais
episódios podem ser interpretados como uma versão reduzida, em prosa, de uma trilogia
trágica. Portanto, neste artigo, demonstramos como Heródoto delineou sua interpretação
da vida de Creso a partir de elementos estruturais da tragédia.
Palavras-chave: Heródoto; Creso; Sólon; Adrasto; Ciro; tragédia grega
Abstract
In the first book of Histories, three episodes of the life of Croesus evidence the main
characteristics of the tragic genre present in the Herodotean narrative. The first deals with
the meeting between Solon and Croesus (I, 30-33), then Croesus with Adrastus, the future
murderer of his son (35-45), and, finally, the meeting of Croesus with Cyrus (85-90). In our
view, such episodes can be interpreted as a reduced prose version of a tragic trilogy. The
aim of this paper is to examine how Herodotus drew his interpretation of Croesus' life from
the structural elements of tragedy.
Keywords: Herodotus; Croesus; Solon; Cyrus; Greek tragedy

Research paper thumbnail of Louros a Esparta: entre ἀγωγή e ἀγών

Revista do MAE, 2017

SILVA, M.A.O. Louros a Esparta: entre ἀγωγή e ἀγών. R. Museu Arq. Etn., 29: 105-111, 2017. Resumo... more SILVA, M.A.O. Louros a Esparta: entre ἀγωγή e ἀγών. R. Museu Arq. Etn., 29: 105-111, 2017. Resumo: O objetivo deste artigo é demonstrar a relação entre educação (ἀγωγή) e competição (ἀγών) em Esparta no contexto dos Jogos Olímpicos da antiga Hélade.

Research paper thumbnail of Imagens de Esparta

Praesentia 17 (2016)

Grande parte da história de Esparta nos foi transmitida por autores de origem ateniense, ou de ou... more Grande parte da história de Esparta nos foi transmitida por autores de origem ateniense, ou de outros lugares da Grécia, que distavam de sua realidade citadina -os poetas Tirteu e Álcman, e o historiador Xenofonte fogem à essa regra. Também Plutarco de Queroneia relata a história espartana à época imperial romana, entre os séculos I e II d.C., daí nosso objetivo neste artigo ser o de analisar a recepção plutarquiana das fontes, bem como o uso que faz delas para elaborar sua visão da organização citadina sob a perspectiva da ação feminina nessa sociedade. Palavras-chave: Plutarco. Esparta. Mulher Espartana.

Research paper thumbnail of Heródoto e suas "Histórias"

Revista de Teoria da História - Universidade Federal de Goiás, 2015

Resumo: A escrita de Heródoto representa o primeiro registro historiográfico de que temos conheci... more Resumo: A escrita de Heródoto representa o primeiro registro historiográfico de que temos conhecimento. No entanto, a escrita herodotiana revela características literárias, etnográficas, arqueológicas, e outras, já prenunciando a importância da interdisciplinaridade para a composição de uma narrativa histórica. Assim, o objetivo central deste artigo é tecer algumas reflexões sobre o conteúdo de sua obra e das diretrizes que guiaram a sua escrita.

Research paper thumbnail of A educação das crianças em Plutarco

Mimesis, 2014

RESUMO O objetivo central deste artigo é discorrer sobre a visão plutarquiana de como deve ser a ... more RESUMO
O objetivo central deste artigo é discorrer sobre a visão plutarquiana
de como deve ser a educação das crianças, tendo como estudo de caso
o seu tratado Da Educação das Crianças, o único escrito pedagógico
do mundo antigo que chegou em sua íntegra aos nossos dias.
Palavras-chave: Plutarco. Platão.Paideia. Educação das Crianças
ABSTRACT
The aim objective of this paper is to discuss Plutarchean’s vision
of how the education of children should be, based on the author’s
treatise named Children Education, the only writing on education
from the Ancient time that was kept entirely un touched up tour days.
Keywords: Plutarch. Plato. Paideia. Education of Children.

Research paper thumbnail of Faces Femininas Nas Biografias De Plutarco

Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2014

Embora tenha escrito mais de cinquenta biografias, Plutarco de Queroneia não compôs sequer uma qu... more Embora tenha escrito mais de cinquenta biografias, Plutarco de Queroneia não compôs sequer uma que tratasse da vida de uma mulher ilustre. Portanto, nosso objetivo neste artigo é sistematizar informações esparsas sobre o papel das mulheres na sua obra biográfica de Plutarco.

Research paper thumbnail of "Da Malícia de Heródoto": Discurso e Resistência Cultural em Plutarco

Research paper thumbnail of Construções Discursivas: as Biografias Plutarquianas de Teseu e Licurgo

Revista Anos 90 (Porto Alegre), 2009

Plutarco representa o caso de intelectuais gregos inseridos na vida política do Império cuja part... more Plutarco representa o caso de intelectuais gregos inseridos na vida política do Império cuja particularidade está na formação de uma comunidade grega em Roma que se manifesta na escrita e na reprodução de práticas e costumes da Grécia clássica. A escrita de Plutarco retrata a tendência desses autores em idealizar a Grécia de seus antepassados como forma de firmar sua identidade grega e responder às críticas dos romanos aos seus costumes. Sob essa perspectiva, analisamos a construção discursiva de Plutarco sobre a época arcaica grega nas biografias de Teseu e Licurgo. Palavras-chave: Plutarco. Identidade Grega. Teseu. Licurgo.

Research paper thumbnail of A Segunda Sofística: Movimento, Fenômeno ou Exagero?

Praesentia, Jan 1, 2012

A Segunda Sofística representa um aspecto interessante da história greco-romana dada sua relação ... more A Segunda Sofística representa um aspecto interessante da história greco-romana dada sua relação com a literatura, a história, a filosofia, a política e com as questões culturais no Império. Dessa maneira, neste artigo, discorremos a respeito das interpretações modernas sobre a Segunda Sofística, inquirindo se ela representa um movimento, um fenômeno ou uma exagero.

Research paper thumbnail of Plutarco e Delfos

Praesentia (Mérida), 2012

Plutarco de Queroneia, um grego nascido sob a dominação romana, busca em sua obra revelar aspecto... more Plutarco de Queroneia, um grego nascido sob a dominação romana, busca em sua obra revelar aspectos interessantes à formação humana presentes na cultura grega. Dentre os vários assuntos abordados pelo autor, encontramos escritos que tratam da religiosidade grega, em particular os que versam sobre o santuário de Delfos. Desde o período arcaico grego, o santuário recebeu consulentes gregos e bárbaros e, à época de Plutarco, encontramos registros de cidadãos romanos que recorreram ao deus Apolo para obterem suas respostas oraculares sobre as mais diversas questões. Assim, o objetivo deste capítulo é analisar a visão de Plutarco sobre a relação de gregos e romanos com os oráculos proferidos em Delfos.

Research paper thumbnail of Política e Retórica na Grécia Antiga: uma Leitura da Biografia Plutarquiana de Alcibíades

Historiæ, Jan 1, 2011

O objetivo deste artigo é discorrer sobre a relação entre a prática política e a retórica na Gréc... more O objetivo deste artigo é discorrer sobre a relação entre a prática política e a retórica na Grécia clássica. Como estudo de caso, selecionamos as informações contidas na biografia de Alcibíades composta por Plutarco de Queroneia, com o escopo de demonstrar que o profundo conhecimento das técnicas retóricas tornava possível a aprovação das propostas de um político nas assembleias.

Research paper thumbnail of Plutarco e a Presença dos Bárbaros na Grécia

História Questões & Debates, Jan 1, 2009

Neste artigo, nosso objetivo é demonstrar como a figura do bárbaro na narrativa plutarquiana dese... more Neste artigo, nosso objetivo é demonstrar como a figura do bárbaro na narrativa plutarquiana desempenha o papel de elemento desagregador da ordem citadina, em especial na época clássica da história grega, utilizando como estudo de caso a visão de Plutarco sobre a participação de Alcibíades e de Lisandro na Guerra do Peloponeso.

Research paper thumbnail of Práticas de Educação na Antiguidade: um Olhar sobre a Paideia de Plutarco

Travessias (Unioeste), 2011

Neste artigo, apresentamos os aspectos pedagógicos das biografias e das obras morais escritas por... more Neste artigo, apresentamos os aspectos pedagógicos das biografias e das obras morais escritas por Plutarco, ressaltando a contribuição, em particular, de Platão na construção da concepção plutarquiana de Paidéia. Assim, demonstramos traços da filosofia platônica no retrato dos biografados de Plutarco, seguidos de uma exposição dos tratados morais escritos com a finalidade de educar seus leitores e ouvintes.

Research paper thumbnail of  Plutarco e a Biografia de Esparta

POLITEIA (Vitória da Conquista), 2004

A leitura das vidas dos espartanos ilustres retratados por Plutarco -caso seja realizada na seqüê... more A leitura das vidas dos espartanos ilustres retratados por Plutarco -caso seja realizada na seqüência: Licurgo, Lisandro, Agesilau, Ágis e Cleômenes -demonstra uma continuidade entre as causas e os efeitos dos eventos históricos de Esparta. Nessas biografias encontramos o relato da história espartana desde o período arcaico até o helenístico. A ordenação cronológica dessas vidas indica que, para Plutarco, havia uma continuidade na história espartana. O objetivo deste artigo é demonstrar que há uma verdadeira linha evolutiva que conduz a narrativa das biografias espartanas, bem como identificar, na narrativa plutarquiana, os fatos que resultaram na decadência de Esparta.

Research paper thumbnail of Plutarco e a Segunda Sofística

Classica, 2006

Brasil RESUMO. É recorrente a definição de que o fenômeno cultural conhecido como a Segunda Sofís... more Brasil RESUMO. É recorrente a definição de que o fenômeno cultural conhecido como a Segunda Sofística, do qual Plutarco faria parte, teria como principal característica literária o uso da arte retórica, preocupada apenas em exaltar a grandiosidade do império romano. A nosso ver, a Segunda Sofística foi antes um movimento literário voltado para o estilo e a forma dos escritos, e não um movimento ideológico. Para analisar a narrativa plutarquiana empregamos a teoria foucaultiana sobre a resistência cultural, a fim de demonstrar o uso de um importante instrumento de transmissão de idéias contrárias à política romana: a escrita.

Research paper thumbnail of Plutarco e a Participação Feminina em Esparta

Sæculum–Revista de História, Jan 1, 2005

Para a compreendermos a visão plutarquiana no tocante à participação feminina em Esparta, faz-se ... more Para a compreendermos a visão plutarquiana no tocante à participação feminina em Esparta, faz-se necessária uma digressão sobre o modo como os escritos anteriores aos de Plutarco transmitiram a imagem da mulher espartana. De acordo com os relatos dos antigos, a mulher espartana era livre para circular na cidade e recebia a educação estatal destinada a atender às necessidades do seu meio social. Essa mulher desempenhava a relevante função social de gerar filhos robustos e corajosos, ao passo que a mulher ateniense mantinha-se confinada em sua casa, aprendendo com as mulheres mais próximas, em geral a mãe, como administrar o lar e desenvolver as atividades domésticas, tais como; tecer, fabricar utensílios de cerâmica e cuidar dos filhos. Contudo, esses modelos sustentados pelos antigos encontram-se incompletos, o que dificulta nossa interpretação da história da mulher grega no mundo antigo.

Research paper thumbnail of Dossier "Mediterranean Connections" - V. Porto, J. Hora e M. A. Silva (Éds)

Research paper thumbnail of Resenha de História Antiga e usos do passado - de Maria Aparecida de Oliveira Silva (2008)

Research paper thumbnail of Resenha de Leão & Guerrier - Figures de sages, figures de philosophes dans l'oeuvre de Plutarque

Research paper thumbnail of CHIALVA, I. & C. PALACHI (comps.), Glôssai/linguae en el Mundo Antiguo. Homenaje a Silvia Calosso. Santa Fe: Ediciones UNL, 2015. Pp. 310. Pb. ISBN: 978-987-657-981-0.

Research paper thumbnail of ESOPO. Fábulas Completas. Tradução de Maria Celeste Consolin Dezotti. Ilustrações de Eduardo Berliner e Apresentação de Adriane Duarte. São Paulo: Cosac Naify, 2013

Research paper thumbnail of TORRANO, Jaa. O Pensamento Mítico no Horizonte de Platão , São Paulo, Annablume, 2013.

Research paper thumbnail of ORDÓÑEZ BURGOS, Jorge. Las bacantes: una lectura órfica  . Ciudad Juárez: Editora de la Universidad Autónomade Ciudad Juárez, 2009

Praesentia, Jan 1, 2011

O culto ao deus Dioniso ultrapassou fronteiras temporais e geográficas que foram muito além da Gr... more O culto ao deus Dioniso ultrapassou fronteiras temporais e geográficas que foram muito além da Grécia. Encontramos festivais dionisíacos em Roma, ainda que muito criticados pelos romanos por causa dos exageros a que a cirscunstância submetia seus partícipes. Nos Hinos Homéricos, há um canto dedicado ao deus em que o poeta ressalta duas qualidades principais dessa divindade; a primeira está contida nos seguintes versos:

Research paper thumbnail of LUCIANO DE SAMÓSATA. Como se deve escrever a história (Tradução, notas, apêndices e ensaio de Jacyntho Lins Brandão), 1ª edição bilíngue, Belo Horizonte, Tessitura, 2009

Research paper thumbnail of SILVA, Glaydson José. História Antiga e usos do passado: um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy (1940-1944). SãoPaulo: Annablume/FAPESP, 2007

Research paper thumbnail of VIZENTIN, Marilena. Imagens do Poder em Sêneca: Estudo sobre o “De Clementia”. Cotia/São Paulo, Ateliê Editorial/Fapesp, 2005

Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da …, Jan 1, 2012

Research paper thumbnail of GARRAFFONI, Renata Senna. Gladiadores na Roma Antiga: dos combates às paixões cotidianas. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2005.

Research paper thumbnail of FEITOSA, Lourdes Conde. Amor e sexualidade  : o masculino e o feminino em grafites de Pompéia. São Paulo, Annablume/Fapesp,2005.

Research paper thumbnail of Plutarco e Heródoto: a Permanência dos Discursos

portal.fclar.unesp.br

A proposta interdisciplinar de nosso projeto pauta-se na necessidade de releitura das fontes anti... more A proposta interdisciplinar de nosso projeto pauta-se na necessidade de releitura das fontes antigas, em especial sob a perspectiva brasileira, distanciada da tradição e de valores caros aos europeus, cuja tendência é de unificar o mundo romano. Assim, a cultura romana representaria um amálgama de tradições romanas e gregas, com características e feições da Grécia clássica, teoria cujo autor mais expressivo é Paul Veyne. Por tal motivo, as análises dos especialistas revelam uma escrita que reflete sua dependência da política e da economia romanas. Centrar a argumentação somente nas questões políticas e militares é colocar no ostracismo o significativo passado grego, do qual Plutarco se pronunciava herdeiro, apagando a força e a resistência cultural de um povo desagregado pela sua história de guerras intestinas e de grandes conquistas extraterritoriais.

Research paper thumbnail of L' Identità greca in Plutarco

IX Simposio Internacional de la Sociedad Española de Plutarquistas, 2007, León/Astorga. Actas del IX Simposio Internacional de la Sociedad Española de Plutarquistas. León: Secretariado de Publicaciones de la Universidad de León, 2007. p. 839-846., 2007

L a trasmissione della conoscenza storica risponde alla configurazione di una memoria, ed è in qu... more L a trasmissione della conoscenza storica risponde alla configurazione di una memoria, ed è in questa capacità di conservazione di certe infor-mazioni che ci imbattiamo nel processo di selezione degli avvenimenti registrati dallo storico. Non sono semplicemente ricordi o dimenticanze di fatti che marcano la scrittura storica; ma, come ha osservato Le Goff, citando Pierre Janet, l'importanza dell'atto mnemonico per quello che l'autore denomina "com-portamento narrativo" si manifesta nello spazio in cui il narratore esercita la sua funzione sociale 3 , una volta stabilito che la memoria è un elemento essenziale di quello che si usa chiamar l'identità, sia individuale sia collettiva 4. La memoria preservata si rapporta alla società, in cui essa è stata accettata, quando esercita il suo ruolo collettivo nello sfruttamento di un'identità condivisa tra i suoi membri, anche se questi presentano motivazioni e interessi distinti. La ricerca dell'identità sociale appare come un elemento agglutinante capace di alle-ggerire le differenze ideologiche dei suoi partecipi. Per questo motivo, lo studio della memoria di un popolo sorpassa la rappresentazione in sé, poiché il fonda-mentale nella sua manifestazione è la ricezione e il rifiuto del memorabile 5 , ossia

Research paper thumbnail of A Economia Ateniense em Plutarco: Guerra, Moeda e Comércio

Pelos caminhos em que os frutos da terra transitavam, aristocratas gregos e romanos conduziam um ... more Pelos caminhos em que os frutos da terra transitavam, aristocratas gregos e romanos conduziam um ideal de riqueza. Esses cidadãos, respeitados por suas sociedades, consideravam a agricultura a mais notável das atividades, assim ocupavamse somente com os produtos vindos da natureza ii . A estreita relação existente entre o direito à cidadania e a posse da terra, na história política greco-romana, justifica a preferência aristocrática pelas práticas agrícolas como fonte de riqueza. Sob essa perspectiva, o objetivo desta comunicação é o de demonstrar que a visão plutarquiana de suborno no arcontado de Péricles está relacionada a sua reprovação às práticas comerciais atenienses. Segundo a narrativa de Plutarco, no século V a.C., Péricles estabeleceu o pagamento de salários aos cidadãos que prestassem serviços à cidade. No entanto, para Plutarco, o pagamento do misthós aos cidadãos revelaria a política de suborno institucionalizada por Péricles, pois sua iniciativa de estipular salários ocorrera dada sua necessidade de obtenção de partidários. Outro resultado de tal política, segundo Plutarco, manifestou-se nas mudanças dos costumes atenienses. No nono capítulo da biografia de Péricles, Plutarco registrou que o líder ateniense teria sido o primeiro a distribuir terras (κληρου/χιας), entradas gratuitas para espetáculos (∂εω/ρικα) e salários (µι/σ∂ων) ao povo, assim, em virtude das determinações políticas de Péricles, o povo, ao receber salários ou benefícios concedidos com o erário citadino, passou a desinteressar-se pelo trabalho tradicional. Assim Plutarco descreveu os desdobramentos das medidas de Péricles: ANPUH -XXIII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA -Londrina, 2005.

Research paper thumbnail of Plutarco e a Segunda Sofística

RESUMO. É recorrente a definição de que o fenômeno cultural conhecido como a Segunda Sofística, d... more RESUMO. É recorrente a definição de que o fenômeno cultural conhecido como a Segunda Sofística, do qual Plutarco faria parte, teria como principal característica literária o uso da arte retórica, preocupada apenas em exaltar a grandiosidade do império romano. A nosso ver, a Segunda Sofística foi antes um movimento literário voltado para o estilo e a forma dos escritos, e não um movimento ideológico. Para analisar a narrativa plutarquiana empregamos a teoria foucaultiana sobre a resistência cultural, a fim de demonstrar o uso de um importante instrumento de transmissão de idéias contrárias à política romana: a escrita.

Research paper thumbnail of Os Hoplitas em Esparta

RESUMO: O hoplitismo grego representou a introdução de novas técnicas e táticas militares, assim ... more RESUMO: O hoplitismo grego representou a introdução de novas técnicas e táticas militares, assim como mudanças na sua ordem social. Assim, discorremos sobre alterações ocorridas em Esparta após o uso dos hoplitas em seu exército. PALAVRAS-CHAVE: Hoplita, Esparta, Cidadania Espartana Os hoplitas surgem por volta do século VIII a. C. em um momento de expansão territorial grega no qual os gregos iniciam a fundação de suas primeiras colônias e o domínio de territórios vizinhos. Um movimento que abrange as grandes cidades gregas, em particular, Atenas, Esparta e Corinto, mas será a cidade lacedemônia que atingirá maior notoriedade no uso dessa nova formação militar. Os soldados espartanos pertencentes a essa formação eram conhecidos por sua bravura e sua apurada disciplina. Inicialmente, os hoplitas compunham um braço do exército formado apenas por cidadãos fortemente armados, que utilizavam elmos, escudos, couraças, grevas ou cnêmides, lanças e espadas, constituindo as chamadas falanges. Com eles, entre os séculos VIII e o VII a.C., os espartanos dominaram a Lacônia e conquistaram a vizinha Messênia, o território mais fértil da região, firmandose como a cidade mais importante do Peloponeso, tornando-se a capital da Lacedemônia. As guerras contra os messênios foram cantadas nos versos dos poetas Terpandro e Tirteu. Deste último, resta-nos apenas alguns fragmentos sobre as batalhas e, do outro, algumas referências de autores tardios como Aristóteles e Zenóbio, nos quais ambos destacam a disciplina e a coragem dos hoplitas. A eficiência do combate hoplítico consistia na compactação das suas falanges formadas por oito fileiras desenhando um retângulo. Dentre elas, somente as cinco primeiras atuavam diretamente no combate e as demais formavam um corpo reserva. Durante esse combate, os soldados utilizavam seus escudos para proteger o lado esquerdo de seus companheiros enquanto guerreavam com suas lanças pelo lado direito, o que não permitia o avanço do inimigo, forçando-o a recuar diante dessa muralha humana. Plutarco registra que o combate hoplítico era grandioso e assustador, pois não havia espaço para a passagem dos inimigos entre as falanges, que marchavam ao som cadenciado das flautas (Vida de Licurgo, 22. 4). A partir desse relato plutarquiano e dos fragmentos 10 W, 11 W e 12 W de Tirteu, podese imaginar que os inimigos eram violentamente CARTLEDGE, Paul. "Hoplites and Heroes: Sparta"s

Research paper thumbnail of A ideia de historia na antiguidade tardia, serviço da vida

Research paper thumbnail of A ideia de história em Estrabão a partir do relato sobre a Magna Grécia (Geografia, livro VI)

G. J. DA SILVA, M. A. DE OLIVEIRA SILVA (dir.), A ideia de história na Antiguidade Clássica, São Paulo (Brésil), Alameda, 2017

Para abordar o tema das ideias e métodos da história na Antiguidade clássica, proponho a utilizaç... more Para abordar o tema das ideias e métodos da história na Antiguidade clássica, proponho a utilização de uma fonte que pode parecer inusitada, o livro VI da Geografia de Estrabão, livro que trata do sul da Itália e da Sicília.

Research paper thumbnail of Heródoto: historiador, etnógrafo, geógrafo

A. VARGAS, L. O. MAGALHÃES, M. A. DE OLIVEIRA SILVA (dir.), Heródoto e Tucídides: História e Tradição, Vitória da Conquista, BA (Brésil), E. Uesb, 2016

Herodotus: father of History, of Ethnography, of Geography; accused of philo-Barbarian, of valuin... more Herodotus: father of History, of Ethnography, of Geography; accused of philo-Barbarian, of valuing « non-civilized » populations and enemies of the Greeks; curious, interested in the origins of facts or, on the contrary, accused of malice and of denigrating the image of persons and cities of great reputation in Classical Greece. There are several and varied sides of the most ancient writer in prose whose work is still accessible.

Research paper thumbnail of José C. Baracat Jr. e Maria Aparecida de Oliveira Silva (Orgs.). A Escrita grega no Império Romano: recepção e transmissão. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2020.

Research paper thumbnail of O Estudo das Conexões Mediterrânicas e as Humanidades

Helade Journal, 2019

Os estudos sobre as conexões mediterrânicas trazem um histórico de pesquisas desde os anos 80 do ... more Os estudos sobre as conexões mediterrânicas trazem um histórico de
pesquisas desde os anos 80 do século passado, nos quais historiadores, arqueólogos,
antropólogos, geógrafos e literatos passaram a observar com mais
acuidade e criticidade modelos que enfatizam o caráter estático e limitante
de culturas passando a realçar de maneira mais aguda a fluidez e conectividade
dos povos, pensando o tempo presente e a Antiguidade.

Research paper thumbnail of Tradição clássica e o Brasil

Research paper thumbnail of IMPERADORES ROMANOS De Augusto a Marco Aurélio, Calígula

Research paper thumbnail of Politeia

SCHIAVETTO, Solange Nunes de Oliveira. Identidades, discurso e poder: estudos da arqueologia cont... more SCHIAVETTO, Solange Nunes de Oliveira. Identidades, discurso e poder: estudos da arqueologia contemporânea. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2005.

Research paper thumbnail of CALÍGULA, loucura, tirania e poder, ou não?

Research paper thumbnail of A ideia de Historia Consideracoes sobre Salustio historiador

Research paper thumbnail of A NOVIDADE DO CANTO NA ODISSEIA (2017)

Research paper thumbnail of Deuses, mitos e ritos no Egito Antigo. A religiosidade egípcia antiga e sua leitura no filme O Príncipe do Egito

Prefácio É impossível compreendermos as civilizações antigo-orientais sem levarmos em consideraçã... more Prefácio É impossível compreendermos as civilizações antigo-orientais sem levarmos em consideração o papel fundamental desempenhado pela religião e pelas narrativas mitológicas, nestas sociedades. Portanto, um livro que se dedique a esse tema torna-se uma contribuição imprescindível para o entendimento da história. Ernst Fahmüller 1 , importante egiptólogo alemão, em referência ao mito da criação do Homem, segundo a mitologia egípcia, resume dizendo que "quando o olho do deus criador ficou momentaneamente cego, o homem nasceu de suas lágrimas" (1993, p. 227). Esta concepção da origem do homem explica o motivo pelo qual a humanidade inteira está intimamente ligada aos deuses. Assim, a religião adquiriu um caráter político fundante no imaginário do antigo Egito. O faraó era concebido como uma divindade terrena, o elo de ligação entre deuses e homens, era o líder supremo no mundo político e a autoridade máxima da hierarquia sacerdotal.

Research paper thumbnail of Resenha de "Imagens do Poder em Sêneca" (por Maria Aparecida de Oliveira Silva)

Research paper thumbnail of Um outro mundo antigo

Esta coleção visa à publicação de obras originais, com base em uma visão crítica e atualizada, da... more Esta coleção visa à publicação de obras originais, com base em uma visão crítica e atualizada, das principais questões historiográficas e arqueológicas. A coleção publica obras organizadas e livros de autoria individual, de autores nacionais ou estrangeiros, em diferentes estágios de suas carreiras, de modo a integrar o que há de mais inovador com as mais reconhecidas contribuições. Sempre marcados pela excelência acadêmica, volumes introdutórios e obras específicas e aprofundadas constituem o cerne da coleção. Conheça os títulos desta coleção no final do livro. um outro mundo antigo K a t i a M a r i a P a i m P o z z e r Maria Aparecida de Oliveira Silva V a g n e r C a r v a l h e i r o P o r t o o r g a n i z a d o r e s UM OUTRO MUNDO ANTIGO Projeto, Produção e Capa Coletivo Gráfico Annablume Imagem da capa ? CONSELHO EDITORIAL

Research paper thumbnail of Política e identidades no mundo antigo

Research paper thumbnail of Curso On-line: O Mito de Ísis e Osíris em Plutarco

link: https://www.ideiaviva.net/o-mito-de-isis-e-osiris

Research paper thumbnail of Filosofia e Religião em Plutarco

É com muita honra que anuncio o lançamento da tradução "De Ísis e Osíris", de Plutarco, com a pre... more É com muita honra que anuncio o lançamento da tradução "De Ísis e Osíris", de Plutarco, com a presença dos ilustres professores titulares Maria de Fátima Silva (Univ. de Coimbra) e Pedro Paulo Funari (UNICAMP), que será mediado por Marcelo Toledo, editor da Madamu.

Research paper thumbnail of II SEMINARIO DE FILOSOFIA E LITERATURA CLASSICA

II Simpósio de Filosofia e Literatura Clássica da UFT, 2024

II Simpósio de Filosofia e Literatura Clássica da UFT, que este ano propõe reflexões sobre " A Tr... more II Simpósio de Filosofia e Literatura Clássica da UFT, que este ano propõe reflexões sobre " A Tranquilidade no Mundo Antigo", 22 e 23 de maio de 2024, organizado por mim e pela Profa. Dra. Juliana Santana (UFT).

Inscrições: https://sites.uft.edu.br/plataformaevento/ii-simposio-de-filosofia-e-literatura

Research paper thumbnail of Curso presencial - Grego Instruental - Faculdade de São Bento de São Paulo

Research paper thumbnail of Primeira Jornada de Estudos Clássicos do Mackenzie 9/10/2019

Research paper thumbnail of A ideia de História na Antiguidade Clássica

Research paper thumbnail of Dedicatória a Pedro Paulo Abreu Funari, um cientista engajado e generoso Paulo Pires Duprat

Meu orientador e amigo Pedro Paulo Abreu Funari é um importante cientista social, sobretudo nos c... more Meu orientador e amigo Pedro Paulo Abreu Funari é um importante cientista social, sobretudo nos campos da Arqueologia e da História Antiga, mas com relevantes contribuições em muitas outras áreas, tais como Teoria da História, Análise de Discurso, Latim, Grego, Cultura Judaica, Cristianismo, Religiosidades, Ambiente e Sociedade, Estudos Estratégicos, Turismo, Patrimônio, Relações de Gênero, Estudos Avançados, entre outras. O reconhecimento do seu trabalho científico e acadêmico pelos seus colegas está patente nas mais de oito mil menções registradas na base de dados Google Scholar, total de auxílio e bolsas FAPESP: 117 (61 auxílios e 56 bolsas), mais de treze mil seguidores na academia.edu. É um autor multilíngue e publica em português, espanhol, inglês e francês. Seu reconhecimento ultrapassa as fronteiras do Brasil e se estende para a Europa, América do Norte e do Sul e Ásia. Aqueles que tomam contato com o seu trabalho ou tiveram o privilégio de tê-lo como professor, encontra alguém afável, muito bem humorado e de bem com a vida, consciente da grande transformação vivenciada pela ciência arqueológica no seu tempo e com um forte compromisso com o ensino da História Clássica, com ênfase na História Econômica Romana e a Arqueologia, sempre com um viés para a história das periferias e dos subalternos, mostrando que a História pertence a todos e não apenas à elite. Deste modo, ensina e sinaliza a todos que a disciplina não é mais a seara exclusiva de homens brancos, europeus e de alta classe. No campo da História Econômica Romana, Funari se especializou em um tema peculiar: as ânforas-os recipientes romanos que transportavam alimentos de uma região para outras, usando estes artefatos arqueológicos para investigar a conectividade interprovincial no Império Romano, tratando das questões epigráficas ligadas a esses contentores, desde os selos às inscrições cursivas pintadas à mão, que as relacionam à questões comerciais e logísticas. É necessário enfatizar também sua grande contribuição ao ensino e à formação de estudantes de diferentes níveis acadêmicos, da graduação ao pós-doutorado. O professor Funari oferece uma sólida contribuição ao desenvolvimento da História Clássica e da Arqueologia no Brasil. Mas o mais importante, em minha opinião, é ressaltar o seu papel de incentivador incansável da pesquisa brasileira, sempre disponível, amigo de seus alunos de graduação e orientandos da pós-graduação, uma parceria de primeira linha que continua com aqueles que já se formaram e galgaram posições no mundo acadêmico e universidades, formando uma rede de colaboradores em prol do avanço da ciência brasileira. Ajudou muitos pesquisadores ao lhes emprestar sua confiança e notoriedade junto às instituições de

Research paper thumbnail of PLUTARCO: DA MONARQUIA, DEMOCRACIA E OLIGARQUIA.

Revista Mythos, 2018

INTRODUÇÃO PLUTARCO Plutarco nasceu em Queroneia, uma pequena cidade no interior da Beócia, na pr... more INTRODUÇÃO PLUTARCO Plutarco nasceu em Queroneia, uma pequena cidade no interior da Beócia, na província romana da Acaia, região que encerrava a península do Peloponeso e o sul da antiga Grécia. As dimensões da cidade foram comentadas por esse ilustre intelectual, que abertamente declara seu intento de lá permanecer: Nós habitamos uma pequena cidade que amamos ocupar, para que não se torne menor.
Tradução, introdução e notas de Maria Aparecida de Oliveira Silva.

Research paper thumbnail of RESENHA: JOLY, Fábio Duarte. Tácito e a metáfora da escravidão: um estudo de cultura política romana. São Paulo: Edusp, 2004, 162 p. * Maria Aparecida de Oliveira Silva

Phoînix, 2006

Resenha do livro JOLY, Fábio Duarte. Tácito e a metáfora da escravidão: um estudo de cultura polí... more Resenha do livro JOLY, Fábio Duarte. Tácito e a metáfora da escravidão: um estudo de cultura política romana. São Paulo: Edusp, 2004, 162 p., por Maria Aparecida de Oliveira Silva.

Research paper thumbnail of Alexandre, o Grande, na escrita biográfica de Plutarco - Maria Aparecida de Oliveira Silva

Figura: Studies on the Classical Tradition, 2020

Many are the stories, anecdotes and sayings that involve Alexander the Great, the glorious king o... more Many are the stories, anecdotes and sayings that involve Alexander the Great, the glorious king of Macedonia. Among the authors who have dedicated to telling the story of this illustrious man, Plutarch stands out for bringing a biographical narrative written in a high style as well as for using several literary genres for composing his work. Therefore, the aim of this article is to discuss the biographical structure of Alexandre's life and to analyze the Plutarchian construction of his character, which reveals to be a reflection of his character's virtues and vices.