Tempo Research Papers - Academia.edu (original) (raw)

Over the years, research in ethno-linguistics contributed to gather corpora in a wide range of languages, cultures and topics. In the present work, we are investigating ritual speech in Yucatec Maya. The ritual discourse tends to have a... more

Over the years, research in ethno-linguistics contributed to gather corpora in a wide range of languages, cultures and topics. In the present work, we are investigating ritual speech in Yucatec Maya. The ritual discourse tends to have a cyclic structure with repetitive patterns and various types of parallelisms between speech sections. Previous studies have revealed an intricate connexion between a speech’s structure and vocal productions, in particular through temporal aspects including rhythm, pauses and durations of different speech sections. To further investigate our findings by relying more strongly on the acoustic recordings, automatic speech recognition tools may become of great help, in particular to test various linguistic and ethno-linguistic hypotheses. Unfortunately, Yucatec Maya, with less than one million native speakers, is an under-resourced language with respect to digital resources. As a total, 24 minutes of ritual speech from three performances were manually transcribed by expert linguists in Yucatec and a basic pronunciation dictionary for Yucatec was created accordingly. The transcribed acoustic recordings were then automatically time-aligned on a phonetic and lexical basis. Automatic segmentations were used to measure tempo changes, durations of breath units as well as to examine their link with the structure of the ritual text.

“Arquivar a própria vida é se pôr no espelho, é contrapor à imagem social a imagem íntima de si próprio, e nesse sentido o arquivamento do eu é uma prática de construção de si mesmo e de resistência” (ARTIÈRES, 1998, p. 11). Com esta... more

“Arquivar a própria vida é se pôr no espelho, é contrapor à imagem social a imagem íntima de si próprio, e nesse sentido o arquivamento do eu é uma prática de construção de si mesmo e de resistência” (ARTIÈRES, 1998, p. 11). Com esta frase, o historiador francês Philippe Artières define uma das grandes problemáticas do estudo de narrativas biográficas. O estudo dos diários, mais especificamente, carrega em si a questão de um arquivamento compulsivo, que escapa aos refinamentos das autobiografias e à própria limitação do tempo. No diário, sucedem-se imagens de situações ditas banais e desimportantes para o desenrolar de um grande enredo, que Roland Barthes chama “biografemas extraordinários”. Por outro lado, autobiografias categorizam e ordenam “biografemas fatais”, responsáveis pela construção de uma imagem linear e ascendente de uma grande figura. Em ambos os casos, trabalha-se com uma acumulação constante de momentos, que diferem no fim a que se pretendem, e encontram-se na circunscrição que o tempo de uma vida lhes impõe. O objetivo deste capítulo será, então, a partir de exemplos de narrativas biográficas – principalmente diários – analisar esse desejo de acumular memórias, de arquivar vidas, que permeia não só a construção dessas narrativas, mas de todo o conhecimento Ocidental. Norteado por ideias como a de Arquivo de Jacques Derrida, e de tempo, de Phillipe Lejeune, buscaremos compreender o diário e a autobiografia como partes de um mesmo sistema de arquivamento obsessivo, com suas devidas particularidades quanto ao que é selecionado. O ponto de partida é de que não há narrativa que seja completamente exaustiva (ARTIÈRES, 1998, p. 10), e mesmo diários imensos, como os de Claude Mauriac e Henri-Frédéric Amiel, contém em si uma seleção – subjetiva – e um patente desejo de arquivamento compulsivo, que reflete um ethos próprio da tradição judaico-cristã.

A reclamação é constante: estamos sem tempo. A vida contemporânea nos sufoca, aniquila nosso tempo livre, cria fluxos em que tudo acontece ao mesmo tempo, aqui e agora. Nosso tempo é escasso e parece que o dia passa em ritmo acelerado.... more

A reclamação é constante: estamos sem tempo. A
vida contemporânea nos sufoca, aniquila nosso tempo
livre, cria fluxos em que tudo acontece ao mesmo
tempo, aqui e agora. Nosso tempo é escasso e parece
que o dia passa em ritmo acelerado. Não raramente,
vemos livros best-sellers sugerindo como equilibrar a
vida moderna; como conciliar o tempo para o trabalho,
família, lazer e até para dormir. Judy Wajcman se
dedica a essa sensação de tempo devastado
em seu livro "Pressed for time: the acceleration of life in digital
capitalism". Hoje, professora de sociologia na The
London School of Economics and Political Science,
Judy se interessa pela questão do “tempo” desde seus
estudos Marxistas e pesquisas sobre o fordismo e a
relação da produção em larga escala com o tempo.

Le culture del cyberpunk sono culture che si affermano in un ben preciso momento storico, gli anni Ottanta, in cui lo sviluppo del post-fordismo sta fornendo una nuova spinta propulsiva alla storica e progressiva soppressione del tempo... more

Le culture del cyberpunk sono culture che si affermano in un ben preciso momento storico, gli anni Ottanta, in cui lo sviluppo del post-fordismo sta fornendo una nuova spinta propulsiva alla storica e progressiva soppressione del tempo inutile vissuto quotidianamente, a favore di un uso funzionale del proprio tempo quotidiano ai sempre nuovi ritmi dell'economia, del commercio e del consumo. Ogni nuova scoperta e tecnologia della comunicazione viene socialmente, oltre che economicamente, sviluppata, prodotta, organizzata e finalizzata in funzione di logiche di dominio e di profitto, anziché verso il bene e gli interessi dell'umanità e dell'essere umano.
Da ogni attimo della giornata viene progressivamente espulsa ogni dimensione dell’“inutile”, di un vissuto cioè che sia in grado di sospendere la propria dimensione percettiva dalla sua funzione di sopravvivenza, per abbandonarsi in modo rituale all’esperienza della propria spiritualità.
Tale dimensione autentica dell’essere è, nel processo di storicizzazione dell’umanità, costantemente esautorata, soppressa, dalle strutture del dominio e dello sfruttamento.
Le nuove tecnologie della comunicazione digitale sono state trasformate e riproposte dalle culture del cyberpunk in una dimensione che ne permettesse l’uso rituale e sciamanico, al fine di ottenere, anche attraverso di esse, quella sospensione della percezione e del tempo così cruciale per la nostra resurrezione quotidiana.

Causa e effetto invertiti, entropia e sintropia, ordine e disordine, origine e scopo. Agli occhi della scienza il Tempo rimane ancora un enigma. Dall’America alla Russia passando per l’Europa, i misteri più affascinanti della quarta... more

Causa e effetto invertiti, entropia e sintropia, ordine e disordine, origine e scopo. Agli occhi della scienza il Tempo rimane ancora un enigma. Dall’America alla Russia passando per l’Europa, i misteri più affascinanti della quarta dimensione.

Considerable research has been made into the harmonic properties and playability of woodwind multiphonics, while the utility of string multiphonics has received far less attention. In recent years, however, there has been an increasing... more

Considerable research has been made into the harmonic properties and playability of woodwind multiphonics, while the utility of string multiphonics has received far less attention. In recent years, however, there has been an increasing amount of interest in the topic, and several publications have been devoted to acoustic guitar multiphonics. Primarily written for non-guitarist composers, these studies range from the scientific to the practical. Variously, they describe the sonic qualities of the multiphonics, discuss methods of performing them, or examine their spectral content and morphology. Until now, published research into guitar multiphonics has been limited to the acoustic guitar and has examined only its three lower strings. In this study, we analyse multiphonics on all six strings of the electric guitar and present a catalogue of harmonic aggregates on strings 3–1. We test these multiphonics on five different guitars and examine their response to three commonly used analog...

Análise da ideia de "eternidade" do ponto de vista teológico e filosófico a partir do qual aspiro responder de algum modo a seguinte pergunta: como delimitar uma forma [finita] para algo que é por definição disforme [infinito], a... more

Análise da ideia de "eternidade" do ponto de vista teológico e filosófico a partir do qual aspiro responder de algum modo a seguinte pergunta: como delimitar uma forma [finita] para algo que é por definição disforme [infinito], a eternidade?

O presente estudo aborda os fundamentos do dever de reparação do dano pela perda do tempo nas relações de consumo no Brasil. Inicialmente, relembram-se os marcos doutrinários que contribuíram para a crescente consolidação da compreensão... more

O presente estudo aborda os fundamentos do dever de reparação do dano pela perda do tempo nas relações de consumo no Brasil. Inicialmente, relembram-se os marcos doutrinários que contribuíram para a crescente consolidação da compreensão de que o tempo do consumidor é um bem de relevância jurídica e que merece especial proteção. Na segunda parte são apresentadas algumas posições paradigmáticas dos Tribunais de Justiça estaduais e do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema, procurando revelar as principais divergências jurisprudenciais a serem superadas. Conclui-se que a identificação da natureza desse "novo dano" não é unânime, mas que, a despeito disso, há um consenso mínimo que o tempo do consumidor deve ser valorado e respeitado pelo recurso escasso e indispensável que é. Por fim, apresentamos uma proposta de um duplo critério para a compensação do dano pelo tempo perdido pelos consumidores, sugerindo ao jurista elementos balizadores para a análise do caso concreto. This study addresses the fundamentals of the duty to redress the damages caused by the loss of consumer time in consumer relations in Brazil. Initially, we recall the doctrinal frameworks that contributed to the growing consolidation of the understanding that consumer time has legal relevance and deserves special protection under the Law. The second part presents some paradigmatic positions of the State Courts of Justice and the Superior Court of Justice on the subject, seeking to reveal the main jurisprudential divergences to overcome. It concludes that the identification of the nature of this "new species of damages" is not unanimous, but that there is a minimum consensus that the consumer's time should be valued and respected for the scarce and indispensable resource that is. Finally, we present a proposal for a double criterion for the compensation of damages for the time lost by consumers, suggesting to the jurist some guiding elements for the analysis of the concrete case. 1. Introdução 2. Os fundamentos do dever de reparação do dano pela perda do tempo nas relações de consumo 3. A reparação do dano pela perda do tempo nos tribunais brasileiros 4. A prática abusiva do menosprezo planejado 5. Considerações finais 6. Referências 7. Relação de julgados citados Notas O tempo do consumidor e o menosprezo planejado O tratamento jurídico do tempo perdido no Brasil Laís Bergstein* 1. Introdução [arriba] Com o avanço tecnológico, quando a natureza deixou de ser o limite de velocidade, a distância e o tempo ganharam novos contornos. O tempo, de um modo geral, não é objeto de preocupação ou reflexão constante dos seres humanos. Charles Lamb (1897) disse, certa vez, que nada o intriga tanto quanto o tempo e o espaço, mas, ainda, nada o intriga menos, pois nunca pensa a respeito deles.[1] Vive-se esse paradoxo: o tempo é o que o ser humano tem de mais relevante-tempo é vida. Não raras vezes, contudo, a preocupação com o tempo somente surge face à forçada percepção da sua escassez, diante de um evento dramático. O tempo, além de ser o meio necessário para vencer distâncias, é um instrumento fundamental para o desempenho de toda e qualquer atividade humana. E disso se infere a sua importância também para a ciência do Direito. Se o tempo é um recurso indispensável ao desempenho de toda atividade humana, um valor finito, escasso e não renovável (podendo ter inclusive reflexos patrimoniais) e, mais do que isso, se, como enuncia Heidegger (1998), é elemento constitutivo da própria existência humana, então ele invoca e passa a merecer a tutela jurisdicional.

Resumo: Procurando problematizar alguns princípios que dizem respeito à constituição de uma estética decadentista finissecular em língua portuguesa na passagem do século XIX para o século XX, este trabalho pretende apresentar uma reflexão... more

Resumo: Procurando problematizar alguns princípios que dizem respeito à constituição de uma estética decadentista finissecular em língua portuguesa na passagem do século XIX para o século XX, este trabalho pretende apresentar uma reflexão sistematizante sobre algumas questões decisivas da poesia portuguesa das últimas décadas do século XX, a partir da abordagem articulada das obras poéticas de três autores (Joaquim Manuel Magalhães, Luís Quintais e Rui Pires Cabral) que produziram livros e estudos críticos determinantes no período que marca a transição entre os séculos XX e XXI. Neste sentido, e a partir da leitura crítica concentrada funda men-talmente em produções dos anos 80-90, o estudo visa uma perspectivação integrada de certas especificidades discursivas, temáticas e poetológicas das obras, com vista a uma ponderação mais alargada que coloque em destaque os traços próprios de uma certa linhagem da poesia portuguesa do final do século XX, de consequências notórias na constituição da poesia portuguesa do início do século XXI. Crise e crítica, história e decadência, regresso e progresso, o lugar e a morada, música e melancolia, restos e ruínas: eis alguns dos motivos que atravessam e estruturam os versos destas três obras, e que se revelam cruciais para a análise da função que elas desempenham no panorama da literatura portuguesa do final do século XX. Abstract: Trying to problematize some principles concerning the establishment of a decadent aesthetic in the late twentieth century, this paper aims to present a global reflection on some key issues of the Portuguese poetry of

O medo da morte é, naturalmente, o medo fundamental, isto é, o medo do qual praticamente todos os outros medos são derivados. O medo de envelhecer pode ser visto como o medo da aproximação da morte ou como o medo da quantidade de pequenas... more

O medo da morte é, naturalmente, o medo fundamental, isto é, o medo do qual praticamente todos os outros medos são derivados. O medo de envelhecer pode ser visto como o medo da aproximação da morte ou como o medo da quantidade de pequenas mortes preliminares. O medo do estrangeiro pode ser visto como o medo da morte da identidade cultural, constitutiva da identidade pessoal. O medo da guerra e do conflito pode ser visto como o medo vinculado à morte da identidade nacional, à morte dos próximos e à morte individual. O medo das catástrofes ambientais também é algo que pode ser visto como um medo sintético em relação à morte individual, à morte coletiva da humanidade, como também à morte de uma identidade ampliada de estar na natureza. Pretendo aqui discutir de que modo o medo da morte baseia-se nas ameaças sofridas à nossa própria identidade face à experiência do tempo.

Esse artigo tem por objetivo analisar os mapas em suas formas e funções no espaço tempo. Assim, através do movimento existente no espaço, o homem e suas relações transformaram de maneiras diferenciadas as técnicas e as ciências. A... more

Apresentação da obra de Ricoeur, Temps et Récit Vol.2

Riflessione sul tema del tempo nella lirica moderna, con particolare riferimento al pensiero di Bergson e per mezzo della lettura di testi di Ungaretti ("I fiumi") e di Montale ("Delta" e "L'Arno a Rovezzano")

In this paper I raise the question of whether audio–visual media, notably cinema, can be considered as technologies of time and if so, by what means and dynamics they operate on, in and with time1. The first two sections adopt a top–down... more

In this paper I raise the question of whether audio–visual media, notably cinema, can be considered as technologies of time and if so, by what means and dynamics they operate on, in and with time1. The first two sections adopt a top–down approach. In section 2 I examine what forms time takes on in modernity, while I dedicate section 3 to the role played by cinema in this context. The second part, in turn, takes a bottom–up approach: in section 4 I take into consideration the processes of constitution of subjective temporal experience as they emerge from contemporary cognitive neuroscience; section 5, in turn, focuses on a couple of theories on the transition from the subjective to social experience of time. Finally, in the last section, I propose a hypothesis about the specific role of cinema in the transition from the subjective to the social dimension of temporality.

KONZEN, Paulo Roberto. Os Conceitos de Vida, Morte, Tempo, Temor, Desespero, Suicídio e Esperança na Filosofia de G. W. F. Hegel [recurso eletrônico]. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2021. 207 p. ISBN - 978-65-5917-078-4 Die Begriffe von... more

KONZEN, Paulo Roberto. Os Conceitos de Vida, Morte, Tempo, Temor, Desespero, Suicídio e Esperança na Filosofia de G. W. F. Hegel [recurso eletrônico]. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2021.
207 p.
ISBN - 978-65-5917-078-4
Die Begriffe von Leben, Tod, Zeit, Furcht, Verzweiflung, Selbstmord / Selbsttötung [von Hegel verwendet] / Freitod / Suizid / Selbstvernichtung [nicht von Hegel verwendet] und Hoffnung in der Philosophie des Rechts von G.W. F. Hegel
The Concepts of Life, Death, Time, Fear, Despair, Suicide / Self-Murder and Hope in G.W.F. Hegel's Philosophy

A realidade do tempo é uma noção abstrata e intuitiva. A temporalidade pode ser experienciada e compreendida, mas não sentida. E mesmo a experiência do tempo se torna ambígua, se pensarmos no tempo natural (eterno e imutável) e no tempo... more

A realidade do tempo é uma noção abstrata e intuitiva. A temporalidade pode ser experienciada e compreendida, mas não sentida. E mesmo a experiência do tempo se torna ambígua, se pensarmos no tempo natural (eterno e imutável) e no tempo humano (mutável e finito) como duas instâncias distintas de uma realidade comum. Consoante tal percepção, o tempo é simultaneamente, como define Mircea Eliade, "sagrado" e "profano": eterno e recuperável, histórico e irredutível. É neste sentido que pretendemos analisar brevemente as figuras de Úranos, Cronos e Zeus como representantes simbólicos dessas duas diferentes concepções do tempo no antigo imaginário helênico.

This is another book by the author of Stravinsky Inside Out(Yale UP, 2001). The new book turns over some of the same ground as the earlier volume of essays, notably in material on The Flood, and has both a narrower and a wider remit:... more

This is another book by the author of Stravinsky Inside Out(Yale UP, 2001). The new book turns over some of the same ground as the earlier volume of essays, notably in material on The Flood, and has both a narrower and a wider remit: narrower in focusing on only one ...

“Yves Bonnefoy foi um dos poetas franceses mais importantes da segunda metade do século XX. Sua obra poética, que se inicia em 1946 com Traité du pianiste e Le Cœur-espace, pode ser situada, em um primeiro momento, a partir do diálogo com... more

“Yves Bonnefoy foi um dos poetas franceses mais importantes da segunda metade do século XX. Sua obra poética, que se inicia em 1946 com Traité du pianiste e Le Cœur-espace, pode ser situada, em um primeiro momento, a partir do diálogo com o surrealismo, de que se afastaria em 1947, mas cuja noção de sonho retomou em suas narrativas publicadas a partir dos anos 1970: L’Arrière-pays e Rue Traversière. Situa-se, além disso, face ao existencialismo de Jean Wahl. Leitor de Plotino, Kierkegaard e Léon Chestov, importante crítico de arte e da obra de Baudelaire, além de tradutor de Shakespeare, Yves Bonnefoy traz desde os ensaios de L’Improbable, de 1959, uma preocupação com o que chamaria de “presença” fundamental para a compreensão de seu projeto poético. Ela designaria, muitas vezes, uma oposição ao conceito filosófico e à linguagem. Traria o apelo a uma “realidade obscura”, enigmática. Nesse sentido, a poesia pretenderia uma intuição do absoluto, uma esperança investida de uma vocação ontológica não sem relação com o questionamento heideggeriano.
Este estudo pretende investigar as relações entre poesia e tempo. Há nos poemas de Anti-Platon e Du Mouvement et de l’immobilité de Douve, tanto quanto nos ensaios de L’Improbable, a condenação de um inteligível abstrato em virtude do esquecimento do tempo. A poesia repercutiria uma tensão entre interioridade conceitual e exterioridade. As palavras do poema evocariam um apagamento: rastro, presença ausente. A perda se tornaria a origem da linguagem poética. Através da leitura dos poemas de Du Mouvement et de l’immobilité de Douve, Hier régnant désert, Pierre écrite, Dans le leurre du seuil, [8] Ce qui fut sans lumière e Les Planches courbes, e das narrativas L’Arrière-pays, Rue Traversière e Le Théâtre des enfants, este estudo buscará compreender a poesia de Yves Bonnefoy a partir das noções de rastro, hesitação e memória. Dividido em cinco capítulos principais, trata-se da tentativa de situar a sua poesia, a um só tempo, como expressão e reflexão de cada um desses lugares.”

La storia contemporanea è caratterizzata da alcuni aspetti che modificano progressivamente le abitudini del vivere quotidiano e che alla lunga saranno causa di una "mutazione" strutturale dell'umanità. Il modo diverso di intendere il... more

La storia contemporanea è caratterizzata da alcuni aspetti che modificano progressivamente le abitudini del vivere quotidiano e che alla lunga saranno causa di una "mutazione" strutturale dell'umanità. Il modo diverso di intendere il tempo, sempre più accelerato dallo stile di vita e dalle esigenze di mercato, la diffusione di nuovi piaceri, compreso necessari ad evitare l'incontro con se stessi, sono tutti aspetti che Eugenio Montale osserva e descrive nei suoi articoli (Soliloquio, Mutazioni, Ammazzare il tempo, ...) con la lucidità di un uomo d'altri tempi.

Os estudos dedicados às representações de tempo na Idade Média foram um dos principais responsáveis pela projeção historiográfica do nome de Jacques Le Goff, uma vez que ocupam um lugar de destaque em suas investigações... more

Os estudos dedicados às representações de tempo na Idade Média foram um dos principais responsáveis pela projeção historiográfica do nome de Jacques Le Goff, uma vez que ocupam um lugar de destaque em suas investigações sobre os imaginários e mentalidades medievais. Este breve artigo tem por propósito estabelecer algumas reflexões críticas sobre um importante elemento constituinte da produção de um dos mais influentes e divulgados medievalistas do século XX e de conhecidas abordagens referentes à constituição histórica do Ocidente. Para tal elaboramos um esboço de revisão historiográfica seguida de um estudo de caso apoiado em fontes documentais do período medieval.

Neste artigo fazemos uma leitura dos romances de J. Rentes de Carvalho à luz de três categorias: autobiografia, memória e tempo. Valer-nos-emos das contribuições de teóricos e pensadores como Philippe Lejeune ou Georges Gusdorf, e... more

Neste artigo fazemos uma leitura dos romances de J. Rentes de Carvalho à luz de três categorias: autobiografia, memória e tempo. Valer-nos-emos das contribuições de teóricos e pensadores como Philippe Lejeune ou Georges Gusdorf, e aproximaremos a ficção de J. Rentes de Carvalho de romances e autores (como Marcel Proust) em que os problemas da autobiografia, da memória e do tempo são também sensíveis.

Este artigo analisa os processos interativos decorrentes do contato entre culturas, surgidos a partir da constituição do Império Romano e conhecidos de forma ampla sob a denominação de romanização. Objetivamos compreender a dinâmica do... more

Este artigo analisa os processos interativos decorrentes do contato entre culturas,
surgidos a partir da constituição do Império Romano e conhecidos de forma ampla
sob a denominação de romanização. Objetivamos compreender a dinâmica do “projeto imperial” através do controle político das províncias a partir dos estudos de caso da Africa Proconsularis e da Britania. Para tanto, escolhemos examinar a cooptação imperial da elite local com a formação de uma hierarquia de identidades, no primeiro caso, e a reorganização dos sistemas de assentamentos com a construção do território, no segundo.

O presente capítulo da obra "Dano temporal: o tempo como valor jurídico", vencedora do prêmio Ada Pellegrini Grinover no biênio 2016/2018, aborda os fundamentos do dever de reparação do dano pela perda do tempo nas relações de consumo.... more

O presente capítulo da obra "Dano temporal: o tempo como valor jurídico", vencedora do prêmio Ada Pellegrini Grinover no biênio 2016/2018, aborda os fundamentos do dever de reparação do dano pela perda do tempo nas relações de consumo. Inicialmente, relembram-se os marcos doutrinários que contribuem para a consolidação, no Brasil, da compreensão de que o tempo do consumidor é um bem de relevância jurídica e que merece especial proteção. Na segunda parte são apresentadas algumas das principais posições dos Tribunais de Justiça estaduais sobre o tema, revelando as divergências jurisprudenciais que precisam ser superadas. Conclui-se, enfim, que a identificação da natureza desse “novo dano” não é unânime, mas que, a despeito disso, há um consenso mínimo que o tempo do consumidor deve ser valorado e respeitado pelo recurso escasso e indispensável que é.

A experiência artística põe em jogo a saída do tempo cronológico, progressivo, causal, mas não para ficar fora do tempo. Pelo contrário, entra-se no tempo, experimenta-se um mergulho nos interstícios do tempo como eminência da exposição à... more

Sulla fenomenologia e sulla disforìa del rapporto col tempo di Attilio Bertolucci in Sirio (1929) e Fuochi in novembre (1934)

Heidegger inicia a Introdução desta obra com a discussão a acerca do esquecimento do ser pela filosofia ocidental. O autor postula que, a partir de Platão, a metafísica tradicional abandonou o sentido original atribuído ao ser pelos... more

Heidegger inicia a Introdução desta obra com a discussão a acerca do esquecimento
do ser pela filosofia ocidental. O autor postula que, a partir de Platão, a metafísica
tradicional abandonou o sentido original atribuído ao ser pelos pré-socráticos –
desocultação que possibilita o conhecimento de todas as coisas – e passou a
desconsiderar a diferença ontológica entre ser e ente. Temos, a partir de então, o
processo de entificação do ser, resultando na submissão do mundo e da natureza aos
domínios da técnica. Assim, os entes são objetificados com vistas à sua manipulação,
controle e exploração. Esse modo de ser das ciências não foi conhecido pelos antigos,
tão pouco pelos medievais. Ele é próprio da modernidade.

In questa prima monografia dedicata a Patrizia Cavalli, Rosalia Gambatesa esplora con appassionata sapienza filologica due opere cruciali dell’unica poeta ad aver ricevuto il premio Feltrinelli dell’Accademia dei Lincei e tra le più... more

In questa prima monografia dedicata a Patrizia Cavalli, Rosalia Gambatesa esplora con appassionata sapienza filologica due opere cruciali dell’unica poeta ad aver ricevuto il premio Feltrinelli dell’Accademia dei Lincei e tra le più importanti viventi.
Il suo intenso corpo a corpo con la lingua oscura e lucente di Poesie (1974-1992) e di Tre risvegli, libretto d’opera di vent’anni successivo, si misura col teatrino ciclico di un soggetto sospeso “a metà strada tra grazia e disgrazia”. Sotto la lente della studiosa appare lo stralunato andirivieni tra casa e città di un io proteiforme, mosso meccanicamente, di scena in scena, dai soprassalti dei cicli naturali.
Il rigore del lavoro critico non scalfisce la meraviglia di uno spazio linguistico che espone il mistero dell’esistenza della poesia e introduce il lettore nell’enigma del farsi e del disfarsi del pensiero, espressione di una modernissima forma di resistenza al moderno.

Cosa può aver avuto in comune una figura come quella di Salvador Dalì, maggior esponente dell’arte surrealista, con Walt Disney, uno dei più grandi rappresentanti nel campo dell’intrattenimento ed in particolare della settima arte, il... more

Cosa può aver avuto in comune una figura come quella di Salvador Dalì, maggior esponente dell’arte surrealista, con Walt Disney, uno dei più grandi rappresentanti nel campo dell’intrattenimento ed in particolare della settima arte, il cinema?
Pochi sanno del collegamento che c’è tra i due, personalmente l’ho scoperto solo pochi anni fa, nel 2014, vedendo un cortometraggio d’animazione di pochi minuti che m’ha veramente colpito: sia perché assai bello nel criptico simbolismo che evoca, sia perché segna indelebilmente un incontro di cui non sapevo nulla.
Irrinunciabile occasione per approfondire.

La presente tesi comprende una premessa, un'introduzione, due capitoli e una conclusione. La premessa presenta i motivi della tesi, il metodo usato e l'idea principale, mentre nell'introduzione sono compresi gli elementi dell'analisi... more

La presente tesi comprende una premessa, un'introduzione, due capitoli e una conclusione.
La premessa presenta i motivi della tesi, il metodo usato e l'idea principale, mentre nell'introduzione sono compresi gli elementi dell'analisi logica e di quella grammaticale e il ruolo delle preposizioni nell'identificazione dei compelemnti oltre ai tipi dei complementi in italiano.
Il primo capitolo tratta i complementi di tempo e di luoogo in italiano dal punto di vista morfologica, sintattico, semantico e pragmatico.
Il secondo capitolo tratta i circostanziali di tempo e di luogo in arabo e l'analisi contrastiva tra ci complementi di tempo e di luogo in italiano ed i corrispondenti in arabo via la traduzione.

Una passeggiata alla ricerca della comprensione del tempo tra: le confusioni temporali e causali della Fisica Classica; gli artificiosi equilibrismi per farlo scomparire della Meccanica Statistica; gli assolutismi e relativismi per unire... more

Una passeggiata alla ricerca della comprensione del tempo tra: le confusioni temporali e causali della Fisica Classica; gli artificiosi equilibrismi per farlo scomparire della Meccanica Statistica; gli assolutismi e relativismi per unire il tempo allo spazio con la Relatività; le indeterminazioni ed i dualismi per raccontare materia ed energia con la Meccanica Quantistica; le multidimensionalità estreme e le quantizzazioni dello Spazio-Tempo delle Teorie del Tutto. Andando anche oltre la Fisica, vagando tra Neuroscienze e Filosofia, per perdersi tra: Visioni Olistiche e Invasioni di Campo, Soggettivo e Oggettivo, Sensibilità e Forme a Priori, Essenza ed Esistenza, Uomo e Universo.

Spazi d’artificio si occupa della quarta dimensione della città, ovvero di uno spazio cangiante per sua natura soggetto a ordini di lettura contraddittori e mutevoli rispetto all’epoca che attraversa. Il testo raccoglie voci provenienti... more

Spazi d’artificio si occupa della quarta dimensione della città, ovvero di uno spazio cangiante per sua natura soggetto a ordini di lettura contraddittori e mutevoli rispetto all’epoca che attraversa. Il testo raccoglie voci provenienti da esperienze e ambiti culturali differenti, aprendo un dibattito interdisciplinare
sui temi della città e, più in generale, del suo vivere.
Dalla crisi del 2008 la lentezza del fare architettonico, rispetto alla rapidità dei processi che segnano la contemporaneità, individua spazi d’incertezza fisici e concettuali, mettendo in dubbio i principi e le convinzioni che hanno guidato la modernità fino a noi. Di fronte ad una disciplina che per attitudine predilige la permanenza, tempo e azione rappresentano gli elementi cardine attraverso cui sezionare e riciclare la città, ma anche lo sfondo di senso su cui riposizionare il progetto, pensando dispositivi spaziali pronti anche a spegnersi al volgere delle necessità o degli umori dei propri abitanti. Da qui l’esigenza di incontrarsi superando il limite della disciplina e tentando di aprire, attraverso la via del confronto, possibili orizzonti operativi, pratici quanto teorici.
Come un fuoco artificiale può trasformare il quotidiano in meraviglioso, così l’architettura, anche attraverso materiali fragili ed effimeri, può inaspettatamente modificare significati e immagini ordinari dello spazio urbano. Spazi d’artificio sono dunque luoghi e architetture d’eccezione, punti di incontro tra esperienze dell’arte, della cultura e dell’economia capaci di
prefigurare futuri possibili sullo sfondo durevole della città.