Visualidade Research Papers - Academia.edu (original) (raw)

Este artículo presenta una perspectiva epistemológica del diseño gráfico a partir de una concepción ampliada del concepto de visualidad. En lugar de considerar la visión como un hecho cognitivo y la visualidad como la condición de... more

Este artículo presenta una perspectiva epistemológica del diseño gráfico a partir de una concepción ampliada del concepto de visualidad. En lugar de considerar la visión como un hecho cognitivo y la visualidad como la condición de visibilidad de los artefactos, fenómenos que han significado en la disciplina la omisión del cuerpo y el interés por el objeto, el texto propone entender, desde los planteamientos teóricos de los estudios de cultura visual, la hermenéutica y la fenomenología, el acto de ver como un hecho cruzado por todos los sentidos, con una intencionalidad y un carácter construido, que dependen del cuerpo y la alteridad, mas no de la objetividad. Al revelar al diseño gráfico como una experiencia más allá de la visual-óptica, se vivifica al cuerpo como la génesis de la experiencia creativa y de la semiosis de los artefactos diseñados, se traslada el énfasis del artefacto visual a la relación de interdependencia entre el sujeto y lo visto y se afianza la práctica en el c...

Este é um livro sobre as coisas que nos cercam, as quais tão comumente consideramos mero pano de fundo para nossos dramas — “nós”, supostos sujeitos autônomos. Nos onze ensaios que compõem este livro, Marcos Beccari evidencia os limites e... more

Este é um livro sobre as coisas que nos cercam, as quais tão comumente consideramos mero pano de fundo para nossos dramas — “nós”, supostos sujeitos autônomos. Nos onze ensaios que compõem este livro, Marcos Beccari evidencia os limites e equívocos de tal visão — partindo, para tanto, de uma leitura atenta da obra de Michel Foucault. À medida que percorremos a prosa fluida de seus variados textos — ora somos instigados por um intrincado argumento filosófico, ora por análises argutas de objetos, imagens e textos, ora por conexões inusitadas entre exemplos históricos —, ficamos cada vez mais certos de que aquilo que nós mesmos somos, pensamos e fazemos só ganha forma em uma rede que une coisas, palavras, ações, instituições etc. As coisas ao redor, enfim, definem os núcleos provisórios em torno dos quais elas giram: “tudo está circunscrito, localizado e possibilitado pelo que ocorre ‘ao redor’”. — Daniel B. Portugal

Este artículo presenta una perspectiva epistemológica del diseño gráfico a partir de una concepción ampliada del concepto de visualidad. En lugar de considerar la visión como un hecho cognitivo y la visualidad como la condición de... more

Este artículo presenta una perspectiva epistemológica del diseño gráfico a partir de una concepción ampliada del concepto de visualidad. En lugar de considerar la visión como un hecho cognitivo y la visualidad como la condición de visibilidad de los artefactos, fenómenos que han significado en la disciplina la omisión del cuerpo y el interés por el objeto, el texto propone entender, desde los planteamientos teóricos de los estudios de cultura visual, la hermenéutica y la fenomenología, el acto de ver como un hecho cruzado por todos los sentidos, con una intencionalidad y un carácter construido, que dependen del cuerpo y la alteridad, mas no de la objetividad. Al revelar al diseño gráfico como una experiencia más allá de la visual-óptica, se vivifica al cuerpo como la génesis de la experiencia creativa y de la semiosis de los artefactos diseñados, se traslada el énfasis del artefacto visual a la relación de interdependencia entre el sujeto y lo visto y se afianza la práctica en el campo como un ejercicio hermenéutico, aspectos que, a posteriori, buscan interrogar los modos de hacer, enseñar y analizar la disciplina.

Esta pesquisa de Doutorado em Artes iniciada em 2011 no Instituto de Artes da UNESP, intitulada Mediação cultural em museus e exposições de história. Conversas sobre imagens/história e suas interpretações, sob a orientação da Profa. Dra.... more

Esta pesquisa de Doutorado em Artes iniciada em 2011 no Instituto de Artes da UNESP, intitulada Mediação cultural em museus e exposições de história. Conversas sobre imagens/história e suas interpretações, sob a orientação da Profa. Dra. Rejane Coutinho, foi construída a partir da hipótese de que o discurso expositivo criado nos museus de história desde o século XIX, para construir uma memória nacional a partir da utilização de uma visualidade, ainda se faz presente e reverbera no trabalho de mediação cultural, reproduzindo ou criticando tal visualidade. Foi realizada pesquisa de campo no Museu Paulista no ano de 2012 que englobou desde a análise de documentação referente à gestão Taunay bem como a observação do trabalho educativo; também em 2013/2014 foi realizada pesquisa em Londres durante o período do Doutorado sanduíche, tais momentos resultaram em dois diários de campo que foram importante fonte de dados e reflexões. A tese inicia com uma contextualização do surgimento dos Museus de História Nacionais (virada dos séculos XVIII/XIX), da discussão da relação entre imagens e história e de conceitos como representação e visualidade. Também apresenta a relação imagem/história no que se refere ao uso pedagógico da imagem a partir do mesmo recorte temporal do surgimento dos Museus Nacionais de História até os dias atuais, enfocando no método intuitivo de ensino (as “lições de coisas”), na metodologia da Educação Patrimonial e na proposta da educação como mediação. Por fim, apresenta o trabalho de mediação realizado pelos educadores do Museu Paulista, especialmente na exposição concebida por Affonso Taunay para o centenário da Independência do Brasil, e, propõe um exercício de contextualização, análise e imaginação do dito trabalho de mediação cultural que procura discutir os conceitos de dissenso (RANCIÈRE), sintoma (DIDI-HUBERMAN), contravisualidade (MIRZOEFF) e pedagogia do evento (ATKINSON). A tese tem uma proposta de escrita como mediação, deixando ao final um caminho para se pensar a Abordagem Triangular (BARBOSA) como possibilidade para além do ensino da Arte.

E-book do 7º Seminário História e Memória do Centro-Oeste Mineiro. História e Memória do Centro-Oeste Mineiro [recurso eletrônico] : (Elaborada pela bibliotecária Lorena J. Melo Mendonça – CRB-6/3161) perspectivas 7: violências / Flávia... more

E-book do 7º Seminário História e Memória do Centro-Oeste Mineiro.
História e Memória do Centro-Oeste Mineiro [recurso eletrônico] :
(Elaborada pela bibliotecária Lorena J. Melo Mendonça – CRB-6/3161)
perspectivas 7: violências / Flávia Lemos Mota de Azevedo, José
Heleno Ferreira, Lúcia Maria Silva Arruda. – Divinópolis :
Publicações Portal EmRedes, 2020.
ISBN: 9786500090703

Resumen Este texto analiza algunas de las imágenes más difundidas de dos gauchos rebeldes santificados del Nordeste argentino: el Gauchito Antonio Gil e Isidro Velázquez. El artículo se pregunta cómo una serie de estampitas, monumentos y... more

Resumen Este texto analiza algunas de las imágenes más difundidas de dos gauchos rebeldes santificados del Nordeste argentino: el Gauchito Antonio Gil e Isidro Velázquez. El artículo se pregunta cómo una serie de estampitas, monumentos y producciones audiovisuales cristalizan y resignifican "fórmulas del pathos" y fragmentos de representaciones simbólicas, altamente performativos. El estudio indaga en la "supervivencia" y el poder de las iconografías paradigmáticas históricas en los repertorios visuales contemporáneos de sacralizaciones populares.

Artigo publicado em 2018 nos Anais do Congresso do CBHA. Este artigo se debruça sobre o uso da ideia de 'Amazônia' nas artes visuais brasileiras. Considera esse uso uma questão que atravessa muitas gerações de artistas, na própria região... more

Artigo publicado em 2018 nos Anais do Congresso do CBHA. Este artigo se debruça sobre o uso da ideia de 'Amazônia' nas artes visuais brasileiras. Considera esse uso uma questão que atravessa muitas gerações de artistas, na própria região ou fora dela. Foca em um conjunto de artistas que produziram a partir de Belém (PA), especialmente na primeira metade dos anos 1980. Nesse período, o campo artístico em Belém estabeleceu um debate teórico e artístico a respeito da 'visualidade amazônica', que conseguiu configurar o reconhecimento da produção local pelas instituições do eixo RJ-SP. Aponta-se alguns aspectos da conjuntura que possibilitou o surgimento desse debate.

O presente artigo busca pensar a trajetória de uma imagem visual dentro de um conjunto que integra as problemáticas das imagens fotográficas em contexto colonial contemporâneo. Para isso, percorre os sentidos atribuídos a uma fotografia... more

O presente artigo busca pensar a trajetória de uma imagem visual dentro de um conjunto que integra as problemáticas das imagens fotográficas em contexto colonial contemporâneo. Para isso, percorre os sentidos atribuídos a uma fotografia produzida na I Exposição Colonial Portuguesa de uma criança nomeada então de Augusto. Seu circuito social foi intenso e marcado por diferentes espaços de consumo, persistindo ainda hoje no circuito de colecionadores de objetos coloniais. Logo, o itinerário apresentado permite delinear alguns usos e funções desempenhados pela imagem técnica no contexto colonial português e abordar algumas questões importantes para o desenvolvimento de estudos históricos com fotografia no colonialismo contemporâneo.

O objetivo desse artigo é relacionar os registros da narrativa e da visualidade implicados nos modos de olhar contemporâneos, em especial no que concerne ao design, aqui entendido amplamente como articulação de imagens, aparências e... more

O objetivo desse artigo é relacionar os registros da narrativa e da visualidade implicados nos modos de olhar contemporâneos, em especial no que concerne ao design, aqui entendido amplamente como articulação de imagens, aparências e olhares. Ao analisar o percurso pelo qual as práticas de narrativa nos conduziram à centralidade dos registros visual e multimídia, caracterizo o olhar contemporâneo como aquele cujas coordenadas narrativas e visuais foram explicitadas. Em seguida, apresento essa dinâmica de simulacro como experiência estética articulada pelo design. Por fim, observo que essa experiência aponta para um modo de autonarrativa visual que enaltece, no âmbito educacional, a multiplicidade interpretativa.

* Investigação realizada com uma bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq. RESUMO O artigo analisa o lugar da imagem fotográfica no universo da cultura visual. Apresenta um debate acerca da centralidade adquirida pela visualidade e da... more

* Investigação realizada com uma bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq. RESUMO O artigo analisa o lugar da imagem fotográfica no universo da cultura visual. Apresenta um debate acerca da centralidade adquirida pela visualidade e da alteração que seu predomínio provocou na cultura ocidental que estava acostumada a atribuir esse lugar ao verbal. Questiona qual é o estatuto da fotografia e a relação da imagem técnica com seus referentes a partir de três modelos teóricos. Indaga a respeito de como foi construída a história da fotografia e de sua relação com a história da arte. ABSTRACT This article analyzes the place of photographic image in the universe of the visual culture. Presenting a debate about the centrality obtained by the visuality and the alteration that its predominance caused in the occidental culture that was used to impute this place to verbal language. It discusses the statute of photography and the relation between the technical image and its references from three theoretical models. It questions about how the history of photography was built and its relationship with art history.

As imagens visuais são uma fonte poderosa para a história da indumentária e da moda: afinal, moda e visualidade caminham juntas. Neste artigo apontamos alguns cuidados exigidos dos historiadores no trato com essas fontes, pois, se a moda... more

As imagens visuais são uma fonte poderosa para a história da indumentária e da moda: afinal, moda e visualidade caminham juntas. Neste artigo apontamos alguns cuidados exigidos dos historiadores no trato com essas fontes, pois, se a moda há séculos se apóia nas imagens para a sua difusão, cabe aos historiadores examiná-las mais do que como documentos, mas como ingredientes do próprio jogo social.

A manutenção das ideias imperialistas na Alemanha após a I Guerra Mundial compôs uma conjuntura delicada e diferenciada das outras nações, uma vez que o país perdeu suas colônias em 1919. A princípio, a crença em um desenvolvimento... more

A manutenção das ideias imperialistas na Alemanha após a I Guerra Mundial compôs uma conjuntura delicada e diferenciada das outras nações, uma vez que o país perdeu suas colônias em 1919. A princípio, a crença em um desenvolvimento ininterrupto anunciado pelos imperialistas de fins do século XIX e início do XX deu lugar ao sentimento de humilhação e derrota que se transformou, por sua vez, em motivação pela recuperação da glória perdida da nação. Dessa forma, nesta dissertação procuramos entender de que formas o discurso imperialista conformou-se no período compreendido entre os anos de 1925 e 1943 a partir da análise de documentos visuais que foram materiais de propaganda confeccionados pela Deutsche Kolonialgesellschaft (DKG - Sociedade Colonial Alemã). Procuramos entender como esse repertório imagético descreveu e representou a auto-imagem alemã nesse período, bem como os encontros interculturais que se sucediam com o colonialismo. Além de compreender a importância da visualidade no movimento neocolonial alemão, este trabalho também traz à tona o tema da construção e consolidação do racismo a partir das visões apresentadas sobre a África e o africano.

Este texto faz uma reflexão sobre a relação do conceito de representação com o de imagem cinematográfica, problematizando-o no confronto com a historicidade da própria visualidade. A chave teórica da representação se tornou comum na... more

Este texto faz uma reflexão sobre a relação do conceito de representação com o de imagem cinematográfica, problematizando-o no confronto com a historicidade da própria visualidade. A chave teórica da representação se tornou comum na historiografia brasileira, principalmente após o avanço da chamada nova história cultural que tem como uma das referências principais a obra de Roger Chartier. É preciso re-pensar o conceito quando se trata da relação história e cinema, este último tomado aqui como uma imagem. O estatuto representacional da imagem muda conforme o contexto social e a interação daquela neste. O conceito de representação só se torna adequado ao cinema, do ponto de vista historiográfico, se o filme construir uma interação social marcada por representatividade. A representação deve ser concebida como uma qualidade não intrínseca da imagem.

Programa de Seminario.
Facultad de Filosofía y Letras, UBA. Primer cuatrimestre2018

RESUMO. Em 2014, foi lançado o filme Frankenstein, entre anjos e demônios (I, Frankenstein). O filme suscitou alguns comentários da crítica midiática dos quais elencamos alguns para objeto de nosso estudo. A análise dos enunciados... more

RESUMO. Em 2014, foi lançado o filme Frankenstein, entre anjos e demônios (I, Frankenstein). O filme suscitou alguns comentários da crítica midiática dos quais elencamos alguns para objeto de nosso estudo. A análise dos enunciados críticos revela um discurso estruturado nos eixos da moralidade, da lucratividade, da tradicionalidade e da temporalidade que produzem um efeito de sentido de desqualificação do filme como algo que 'fere' a noção de 'clássico'. A partir dessa constatação, este artigo desloca a ideia de que o novo filme de Frankenstein deveria responder a uma tradição cujo marco inaugural seria o texto de Mary Shelley para apontar sentidos que a reconstrução desse mito encerra em nossa contemporaneidade. Assim, o novo Frankenstein exige uma inter-relação entre aparato técnico-a tecnologia 3D-e um mito contemporâneo-um ideal de consumo voltado para a interatividade. Palavras-chave: discurso, retórica da imagem, semiologia, retórica 3D, crítica. I Frankenstein: from media critical reception to the semiological analysis ABSTRACT. In 2014, the movie I, Frankenstein was released. This movie has raised some comments from the media criticism, among which we list some to be object of our analysis. The analysis of critical statements reveals a discourse based on the axes of morality, profitability, traditionalism and temporality that produces a disqualification sense, which means that the movie is something that 'hurts' the notion of 'classic'. From this demonstration, this paper questions the claims that the new Frankenstein should respond to a tradition opened by Mary Shelley to point some senses that reconstruct the contemporary myth. Therefore, the new Frankenstein requires an interrelationship between technical apparatus-3D technology-and a contemporary myth-an ideal of consumption facing interactivity. Introdução Em 2014, foi lançado, no Brasil, o filme Frankenstein: entre anjos e demônios, dirigido por Stuart Beattie. Esse filme, bem como outros anteriores, inspira-se no livro de Mary Shelley Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein or the Modern Prometheus, no original em inglês), cuja versão definitiva, assinada pela escritora, data de 1831. A literatura e o cinema possuem materialidades distintas de manifestação do sentido. Se, de um lado, temos na literatura-particularmente no gênero romance, tal como é apreendido contemporaneamente-o primado da linguagem verbal escrita, no cinema, por outro lado, coexistem ao menos três naturezas distintas de linguagem: a verbal falada (nas vozes dos personagens, o som), a verbal escrita (nas legendas do filme) e a linguagem visual (a sequência de quadros, a fotografia) que contribuem, em seu conjunto, para uma linguagem denominada audiovisual. Essa linguagem composta constitui justamente a dificuldade maior na análise do sentido derivado desse meio, uma vez que é preciso considerar, ao mesmo tempo, o som, os grafemas e as imagens. Se considerarmos a história do cinema, deparamo-nos ainda com outras dificuldades. Nem sempre o cinema foi audiovisual. Os primeiros filmes dos irmãos Lumière, por exemplo, foram feitos apenas com sequências de fotografias e não havia som. Em seus primórdios, o cinema era mudo. Por isso, é preciso considerar também as diferentes técnicas que foram mobilizadas no cinema ao longo de sua história para a construção de suas narrativas e de suas mitologias. Uma dessas técnicas constituiu, a partir dos anos 2000, uma novidade extremamente explorada pela publicidade das grandes salas de projeção sob o signo da inovação e da interação: o recurso de imagens em terceira dimensão, o 3D. Essa 'novidade técnica'

Estudos de multimodalidade em mídias digitais enfrentam um desafio, uma vez que os objetos de estudo apresentam uma certa volatilidade por serem constantemente transformados e renovados, seja em decorrência da emergência de novas práticas... more

Estudos de multimodalidade em mídias digitais enfrentam um desafio, uma vez que os objetos de estudo apresentam uma certa volatilidade por serem constantemente transformados e renovados, seja em decorrência da emergência de novas práticas discursivas, seja por conta de novas possibilidades tecnológicas. Isso impõe ao analista a verificação da aplicabilidade de categorias e de métodos de análise multimodal já existentes em face das novas práticas, atentando (i) para as formas pelas quais unidades mínimas de análise são sistematizadas, (ii) para o papel atribuído ao layout no direcionamento da atenção do consumidor textual e (iii) para os modos pelos quais as diferentes possibilidades de articulação intermodal viabilizadas pela plataforma, pelos gêneros e pelas tecnologias de edição, manipulação e remixagem são contempladas nas diversas proposições. Desse modo, partimos, nesta pesquisa, da hipótese de que um sistema de COESÃO VERBO-IMAGÉTICA, estruturado a partir do sistema de TRANSITIVIDADE, ligado à Metafunção Ideacional da Linguística Sistêmico-Funcional permite consolidar unidades de análise, mapear relações estruturais, processuais e instanciais entre as modalidades e estabelecer direcionalidade de modificação a partir da determinação da modalidade dominante. Nesse sentido, assumimos como objetivos desta pesquisa: i. propor um sistema de COESÃO VERBO-IMAGÉTICA e uma metodologia de análise; ii. determinar os critérios de definição e de operacionalização de unidades de análise em interações verbo-imagéticas; iii. depreender efeitos semântico-discursivos da instanciação de laços coesivos. A investigação é articulada a uma hipótese secundária de que a articulação entre as noções de Figura e Fundo e o sistema de VALOR INFORMACIONAL permite que identifiquemos Níveis de Visualidade envolvidos no consumo de textos multimodais digitais. Assim, podemos determinar sobre quais dimensões visuais o sistema de COESÃO VERBO-IMAGÉTICA é aplicável. Para tanto, fundamentamo-nos, primariamente, na Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY, 2004; LAVID; ARÚS; ZAMORAO-MANSILLA, 2010; FUZER; CABRAL, 2014; GONÇALVES-SEGUNDO, 2014), por fornecer categorias de análise que possibilitam descrever a construção do significado em termos de experiência dos atores sociais em práticas discursivas diversas, e, secundariamente, na Linguística Cognitiva (LAKOFF; JOHNSON, 1980; LANGACKER, 2008; TENUTA; LEPESQUER, 2011; HART, 2014; GONÇALVES-SEGUNDO, 2017; VEREZA, 2007, 2013, 2016), por fornecer categorias para refinar o olhar interpretativo sobre os efeitos semântico-discursivos de laços coesivos e para a determinação do estatuto atencional de elementos verbais e imagéticos no âmbito de Níveis de Visualidade, além de possibilitar a compreensão da relação entre coesão e metaforização multimodais. As proposições que desenvolvemos permitiram identificar a partir de um corpus constituído por textos estáticos e dinâmicos publicados no YouTube, no Twitter e no Instagram três modos de correspondência estrutural coesiva entre elementos verbais e imagéticos (Reiteração, Adição e Identificação), que se articulam em maior ou menor grau aos efeitos de Ajuste de Focalização (Restrição Referencial e de Ajuste de Saliência), de redução de ceticismos e de orientação de raciocínios inferenciais. Além disso, discutimos a possibilidade de padrões coesivos verbo-imagéticos estarem associados à estruturação de gêneros discursivos.

As imagens visuais são uma fonte poderosa para a história da indumentária e da moda: afinal, moda e visualidade caminham juntas. Neste artigo apontamos alguns cuidados exigidos dos historiadores no trato com essas fontes, pois, se a moda... more

As imagens visuais são uma fonte poderosa para a história da indumentária e da moda: afinal, moda e visualidade caminham juntas. Neste artigo apontamos alguns cuidados exigidos dos historiadores no trato com essas fontes, pois, se a moda há séculos se apoia nas imagens para a sua difusão, cabe aos historiadores examiná-las mais do que como documentos, mas como ingredientes do próprio jogo social.

Este ensayo visual presenta la serie Paz sin dueño, en la que con la artista de la danza Carol López, se penetra en una serie de premisas a medida que la bailarina logra plasmar en sus movimientos memorias de su día a día, y las... more

Este ensayo visual presenta la serie Paz sin dueño, en la que con la artista de la danza Carol López, se penetra en una serie de premisas a medida que la bailarina logra plasmar en sus movimientos memorias de su día a día, y las sensaciones que emanan de la experiencia de confinamiento, además de los momentos relacionados con sus hábitos y transcurrir por la ciudad. Esta es una serie fotográfica que rescata visualmente parte del proceso del movimiento auténtico, corre el velo de lo corpóreo y profundiza en el proceso de presentar físicamente el diseño en movimiento.

RESUMO: Este trabalho teórico se propõe a analisar as relações entre o grafite e as rela-ções de poder estabelecidas visualmente no espaço público. Entende-se que a cidade é um local de intensa comunicação, perpassada pelo constante... more

RESUMO: Este trabalho teórico se propõe a analisar as relações entre o grafite e as rela-ções de poder estabelecidas visualmente no espaço público. Entende-se que a cidade é um local de intensa comunicação, perpassada pelo constante contato com a alteridade. E, sendo assim, apresentar-se na cidade repre-senta a possibilidade de falar para um público vasto e indeterminado, alcançando grande potência comunicacional. Dessa maneira, a visualidade urbana é um campo de disputa política, ideológica, social e cultural, em que diferentes atores sociais buscam ocupar e im-primir e demarcar a presença humana sob a arquitetura urbana.

RESUMO: Este trabalho propõe a análise de uma fotografia de Sebastião Salgado, denominada "Ala das crianças no acampamento de refugiados Korem", na Etiópia, de 1984, por meio da Semiologia proposta por Roland Barthes em seus ensaios.... more

RESUMO: Este trabalho propõe a análise de uma fotografia de Sebastião Salgado, denominada "Ala das crianças no acampamento de refugiados Korem", na Etiópia, de 1984, por meio da Semiologia proposta por Roland Barthes em seus ensaios. Discute-se a relação entre o visível e o enunciável, por meio da tradição de analise linguística que dá origem ao método semiológico. Os meios propostos para a interpretação das imagens, a partir de Barthes, nos auxiliam a compreender a construção da fotografia documental e artística de Sebastião Salgado. A coletânea de imagens de que foi extraída a fotografia analisada retratou o sofrimento vivido pela população da região africana de Sahel, nos anos 1980, devido a uma grave seca que comprometeu os meios de subsistência locais. PALAVRAS-CHAVE: Semiologia; Retórica; Sebastião Salgado. RÉSUMÉ: Ce travail propose l'analyse d'une photographie de Sebastião Salgado, appelée "Section des enfants dans le champ de réfugiés Korem", Ethiopie, 1984, par le biais de la sémiologie proposé par Roland Barthes dans ses essais. On examine la relation entre le visible et l'énonçable, à travers la tradition de l'analyse linguistique qui donne lieu à la méthode sémiotique. Les moyens proposés pour l'interprétation des images, de Barthes, nous aident à comprendre la construction de la photographie documentaire et artistique de Sebastião Salgado. La collection d'images de laquelle a été extrait la photographie analysée dépeint les souffrances vécues par les populations de la région africaine du Sahel dans les années 1980, en raison d'une grave sécheresse qui a affecté les moyens de subsistance locaux. MOTS-CLÉS: Sémiologie; Rhétorique; Sebastião Salgado. Introdução Sebastião Salgado é um dos maiores fotógrafos brasileiros. Ao longo de seu trabalho nas agências fotográficas europeias Gamma, Sigma e Magnum, nos anos 1970, forjou sua identidade na fotografia documental do século XX. Seus livros e suas fotos atravessaram os tempos, desde os anos 80 com suas primeiras publicações Autres amériques (1986a) e Sahel, l'homme en detresse (1986b) até a atualidade, em que podemos citar, por exemplo, o livro Genesis (2013). Ao retratar, por meio de suas fotografias e livros, as mazelas sociais-como a morte, a fome, os êxodos humanos, o trabalho nas Américas, a seca na África-Salgado sofreu algumas críticas que se voltavam para a questão da "estetização" dos desastres humanos. Conforme aponta Machado (2012), ao transformar as vítimas em heróis (em modelos fotográficos, contemplados em museus e exposições), cria-se um argumento segundo o qual essa estetização despolitiza os problemas sociais.

Este texto explora a montagem como uma forma de proceder com imagens em contextos de aprendizagem. O conceito de montagem, tomado a partir de Georges Didi-Huberman, denomina um método que explora o potencial educativo dos embates entre... more

Este texto explora a montagem como uma forma de proceder com imagens em contextos de aprendizagem. O conceito de montagem, tomado a partir de Georges Didi-Huberman, denomina um método que explora o potencial educativo dos embates entre imagens, reunidas sobre um mesmo plano de modo a tornar visíveis as continuidades e descontinuidades entre elas. O caráter dialético desse procedimento, quando empregado para propor o pensar sobre a construção social (e visual) do machismo e da LGBTQIAP+fobia, contribui para tornar visível a (re)produção de ideias que instituem socialmente discriminações e violências, possibilitando problematizar a normatização do gênero e da sexualidade e suas consequências.

Este artigo propõe uma reflexão preliminar sobre a construção histórica da visualidade contemporânea. Mais precisamente, seu objetivo é revisar e relacionar duas proposições teóricas localizadas em diferentes momentos no século XX: a... more

Este artigo propõe uma reflexão preliminar sobre a construção histórica da visualidade contemporânea. Mais precisamente, seu objetivo é revisar e relacionar duas proposições teóricas localizadas em diferentes momentos no século XX: a "ciência do desenho" de Harold Speed e a "sintaxe da linguagem visual" de Donis A. Dondis. De início, apresentamos o viés teórico aqui adotado (história da visualidade) e justificamos a escolha das obras a serem revisadas. Em seguida, destacamos em Speed a noção romântica de uma visão subjetiva e conciliatória; em Dondis, sublinhamos as prerrogativas modernas de uma alfabetização visual. Por fim, argumentamos que ambos os discursos podem ser entendidos como indícios de um mesmo processo histórico de modernização da visão. Significa que o intento de uma normatização visual não veio a contestar o de um olhar subjetivo; pelo contrário, tanto um quanto o outro integraram uma ampla reconfiguração da visão, cuja subjetivação coincide com sua formalização normativa.

Resumo: A utilização de desenhos como primeira etapa do processo composicional, anterior à formalização da escrita musical, pode ser observada no processo criativo de compositores como Xenakis e Sciarrino. Observar o processo destes... more

Resumo: A utilização de desenhos como primeira etapa do processo composicional, anterior à formalização da escrita musical, pode ser observada no processo criativo de compositores como Xenakis e Sciarrino. Observar o processo destes compositores nos permite pensar uma abordagem metodológica na qual as imagens sonoras são inicialmente trabalhadas por meio de manipulações da ordem do visual e, posteriormente, tornadas sonoras através das ferramentas da escrita musical. Em Percussivo (2012), de Tadeu Taffarello, o desenho foi o local de organização e manipulação de sons contínuos e percussivos na flauta baixo. Contudo, na passagem para a escrita musical, o final da peça tornou-se diferente do planejado no desenho por consequência da utilização de diferentes superfícies de registro como espaço de manipulação (desenho e escrita musical). Explorar desvios como estes durante o processo criativo pode-se tornar outra possibilidade, inclusive quando imagens sonoras e visuais são construídas passo a passo e se influenciam reciprocamente. A este processo chamamos

Neste artigo, à luz de teorias decoloniais, analisamos a personagem Okoye, uma general responsável pelo exército real de Wakanda, país fictício do continente africano, nunca colonizado, retratado no longa Pantera Negra (Ryan Coogler,... more

Neste artigo, à luz de teorias decoloniais, analisamos a personagem Okoye, uma general responsável pelo exército real de Wakanda, país fictício do continente africano, nunca colonizado, retratado no longa Pantera Negra (Ryan Coogler, 2018). Nesse ambiente, Okoye surge como uma guerreira multifacetada. Este trabalho se guia pela seguinte pergunta: é possível identificar artifícios estéticos e narrativos na obra que causam distúrbios nos códigos coloniais de representação das mulheres negras?

Com base no livro Vampyroteuthis Infernalis, de Vilém Flusser, este artigo discute alguns dos conceitos principais ali tratados e, a partir deles, propõe uma reflexão acerca do ambiente político-midiático con-temporâneo. Sob uma abordagem... more

Com base no livro Vampyroteuthis Infernalis, de Vilém Flusser, este artigo discute alguns dos conceitos principais ali tratados e, a partir deles, propõe uma reflexão acerca do ambiente político-midiático con-temporâneo. Sob uma abordagem ensaístico-flusseriana, parto de uma breve contextualização da obra em questão e, ao longo do argumento, delineio paralelos com debates atuais. A interpretação aqui em-preendida pauta-se nos conceitos de espelho deformante, conspiração esotérica e obscenidade. Defendo, por fim, que a metáfora vampyrotêuthica segue atuante ao devolver-nos uma imagem de nós mesmos na qual não nos reconhecemos.

Ao ler os artigos submetidos para esta edição, compilada a partir de uma chamada pública com a temática visualidade, passamos a, brevemente, olhar o que já existe no cenário tradicional de nossas pesquisas acadêmicas. A este olhar... more

Ao ler os artigos submetidos para esta edição, compilada a partir de uma chamada pública com a temática visualidade, passamos a, brevemente, olhar o que já existe no cenário tradicional de nossas pesquisas acadêmicas. A este olhar decidimos adicionar o já conhecido estranhamento tão difundido pelos antropólogos (e filósofos especulativos), nos exigindo uma reflexão teórica e, por que não, também especulativa que pudesse nos oportunizar experiências outras. Pensando nessa postura especulativa e “estranha”, mas sem abrir mão de adequados cotejos com a literatura já conhecida na área, nos atentamos às pesquisas que abarcam conceitualmente o tema, deixando neste editorial algumas novas propostas de ampliação a partir do que recebemos em nossa chamada sobre visualidade.

This dissertation thematizes the encounters between ecological thinking and the arts. We think with authors from philosophy, anthropology, history and communication, with the aim of observing anthropocenic landscapes – a term developed in... more

This dissertation thematizes the encounters between ecological thinking and the arts. We think with authors from philosophy, anthropology, history and communication, with the aim of observing anthropocenic landscapes – a term developed in reference of artistic works that articulates problems of the Anthropocene today. The landscapes observed consists in the film Atomic Garden, by artist and filmmaker Ana Vaz, and the installation The privacy of others, by artist Daniel Lie. They deal with issues like the metaphysical condition of uncertainty which stay with the Anthropocene, the emergence of life in devastated landscapes, multispecies relations and colonial ghosts. These artistic practices fight a war against the hegemonic visualization models, classical and modern, by presenting experimental strategies in the relations between the observing subject and the artistic work, nature and culture. From a genealogical method that mobilizes the device theory in the art field, we investigate how landscapes are related to the creation of new existential territories required by the ecological crisis. With this route, we notice that landscapes can respond to the Anthropocene with its speculative, relational, sensitive force

Historiadores de arte questionam dois objetos fundamentais: em primeiro lugar, a história como narrativa e em segundo lugar, a imagem como uma forma de representação. Enquanto a maioria dos historiadores da arte são implicitamente... more

Historiadores de arte questionam dois objetos fundamentais: em primeiro lugar, a história como narrativa e em segundo lugar, a imagem como uma forma de representação. Enquanto a maioria dos historiadores da arte são implicitamente filósofos da história e da imagem, muito poucos são tão explícitos sobre sua fundamentação filosófica como Georges Didi-Huberman. Afinal de contas, sua perspicácia é notoriamente conhecida. A questão central deste artigo gira entorno de um episódio concreto na reflexão de Didi- Huberman sobre as imagens, especificamente sobre suas frequentes elucubrações sobre borboletas e mariposas como objetos da visualidade5. O que as formas desses frágeis insetos acrescentam à compreensão sobre as imagens e sobre historiografia da arte? Minha hipótese é que elas questionam o estatuto da imagem nos discursos da História da Arte Moderna. Participação de Candida Almeida: tradução para português e colaboração na versão do artigo.

Neste artigo, à luz de teorias decoloniais, analisamos a personagem Okoye, uma general responsável pelo exército real de Wakanda, país fictício do continente africano, nunca colonizado, retratado no longa Pantera Negra (Ryan Coogler,... more

Neste artigo, à luz de teorias decoloniais, analisamos a personagem Okoye, uma general responsável pelo exército real de Wakanda, país fictício do continente africano, nunca colonizado, retratado no longa Pantera Negra (Ryan Coogler, 2018). Nesse ambiente, Okoye surge como uma guerreira multifacetada. Este trabalho se guia pela seguinte pergunta: é possível identificar artifícios estéticos e narrativos na obra que causam distúrbios nos códigos coloniais de representação das mulheres negras?

Inaugurado em 1957, o Museu de Arte de Belo Horizonte (atual Museu de Arte da Pampulha) tomou sede no edifício do antigo Cassino da Pampulha, fechado em 1946 devido à proibição dos jogos de azar no país. A demanda por um museu de arte na... more

Inaugurado em 1957, o Museu de Arte de Belo Horizonte (atual Museu de Arte da Pampulha) tomou sede no edifício do antigo Cassino da Pampulha, fechado em 1946 devido à proibição dos jogos de azar no país. A demanda por um museu de arte na cidade vinha acompanhando a crescente produção artística não academicista e a realização de mostras como a do Salão Bar Brasil em 1936. Em 60 anos de existência, o único museu de arte da cidade incumbiu-se de um acervo de arte moderna e contemporânea com aproximadamente 1.500 obras e realizou mais de 430 exposições, apesar das dificuldades que decorrem de funcionar em um prédio tombado que não foi concebido para tal uso, e que necessita adaptações que não tem sido autorizadas pelos órgãos de proteção do Patrimônio Cultural e investimentos que o poder público não aporta. Se as funções públicas do acervo e da edificação em tese estão em confluência, enxergamos na história da instituição momentos liminares que revelam o tensionamento entre elas. Ao investigar a produção de imagens em torno do museu em sua inauguração e na recente campanha e aprovação do Conjunto Moderno da Pampulha na lista da Unesco, nos detendo especialmente nos registros fotográficos, indagamos como diferentes atores na cena pública belorizontina disputam sentidos em torno do prédio, do acervo, da instituição e de seu lugar na cidade. Nestes embates, a visualidade é dimensão importante dos processos sociais. Evidenciaremos finalmente como representações sobre bens patrimonializados, sobre os espaços em estes coexistem e sobre os próprios citadinos em contato com ambos, afetam e são afetadas pelas imagens e pelas formas como circulam e são apropriadas.

Este trabalho faz referência ao povo indígena Guajajara-Tenetehara, pertencente ao tronco linguístico tupi-guarani e que habita aldeias estabelecidas em vários municípios do Maranhão, principalmente às margens dos rios Corda, Mearim e... more

Este trabalho faz referência ao povo indígena Guajajara-Tenetehara, pertencente ao tronco linguístico tupi-guarani e que habita aldeias estabelecidas em vários municípios do Maranhão, principalmente às margens dos rios Corda, Mearim e Pindaré. A arte gráfica do grupo é um elemento expressivo de seus significados social, espiritual e identitário, estando conectada a um complexo sistema representativo e conceitual. Esta pesquisa propõe a leitura de elementos que permeiam seus grafismos com a intenção de refletir sobre características socioculturais e ontológicas no contexto amazônico, bem como compreender alguns marcadores de identidade étnica. A partir da abordagem qualitativa com objetivos exploratório-descritivos e interpretativos, são conduzidas as pesquisas bibliográfica e documental. O estudo em campo subsidiou o desdobramento das análises e concepções subjacentes que convergiram para marcadores visuais capazes de apontar atributos conectados à um vasto acervo de práticas cultur...

Este artigo propõe refletir a respeito da relevância do ensino das visualidades no processo de ensino-aprendizagem da produção jornalística, observando o visual-inserido na concepção de uma cultura visual-para além da fotografia. As... more

Este artigo propõe refletir a respeito da relevância do ensino das visualidades no processo de ensino-aprendizagem da produção jornalística, observando o visual-inserido na concepção de uma cultura visual-para além da fotografia. As discussões realizadas se apoiam na relevância das imagens no entendimento de uma produção jornalística consciente do uso de múltiplas linguagens convergentes. A partir de conceitos e discussões teóricas entre as áreas do jornalismo, da cultura visual e do design, visa gerar reflexões de modo a melhorar o ensino da prática jornalística, especialmente no que tange à grade curricular da educação superior, para que os futuros profissionais sejam capazes de criar e analisar criticamente relatos sincréticos que se valham da linguagem visual.

Este trabalho faz referência ao povo indígena Guajajara-Tenetehara, pertencente ao tronco linguístico tupi-guarani e que habita aldeias estabelecidas em vários municípios do Maranhão, principalmente às margens dos rios Corda, Mearim e... more

Este trabalho faz referência ao povo indígena Guajajara-Tenetehara, pertencente ao tronco linguístico tupi-guarani e que habita aldeias estabelecidas em vários municípios do Maranhão, principalmente às margens dos rios Corda, Mearim e Pindaré. A arte gráfica do grupo é um elemento expressivo de seus significados social, espiritual e identitário, estando conectada a um complexo sistema representativo e conceitual. Esta pesquisa propõe a leitura de elementos que permeiam seus grafismos com a intenção de refletir sobre características socioculturais e ontológicas no contexto amazônico, bem como compreender alguns marcadores de identidade étnica. A partir da abordagem qualitativa com objetivos exploratório-descritivos e interpretativos, são conduzidas as pesquisas bibliográfica e documental. O estudo em campo subsidiou o desdobramento das análises e concepções subjacentes que convergiram para marcadores visuais capazes de apontar atributos conectados à um vasto acervo de práticas culturais do povo Guajajara. Palavras-chave: Arte gráfica; pintura corporal indígena; Guajajara-Tenetehara; material visual.

Nas práticas escolares de ensino de Arte, é comum identificar exercícios de leitura de imagem fundamentados em abordagens a partir das quais priorizam-se os elementos formais e plásticos de uma composição. Apesar das contribuições que... more

Nas práticas escolares de ensino de Arte, é comum identificar exercícios de leitura de imagem fundamentados em abordagens a partir das quais priorizam-se os elementos formais e plásticos de uma composição. Apesar das contribuições que tais abordagens têm conferido às maneiras como os sujeitos aprendem a se relacionar com as imagens à sua volta, os Estudos da Cultura Visual têm destacado a necessidade de desenvolver maneiras mais críticas e inventivas de ensinar a ler imagens, sobretudo, em contextos em que estereótipos são reforçados pelas visualidades. Nosso objetivo é, portanto, apresentar um conjunto de procedimentos que orientam investigações visuais críticas e inventivas e que dão ênfase aos estereótipos. Denominado de PROVOQUE – uma abreviação para Problematizando Visualidades e Questionando Estereótipos –, esse conjunto de procedimentos tem como fundamentação os Estudos da Cultura Visual e é constituído por cinco etapas. Flertando, Percebendo, Estranhando, Dialogando e Compartilhando oferecem ações analíticas distintas para que imagens estereotipadas sejam analisadas em situações de ensino e pesquisa. Consideramos que o PROVOQUE demonstra que as aproximações estabelecidas com os artefatos visuais não são meramente passivas, mas, sim, críticas e inventivas.

A questão central deste artigo gira entorno de um episódio concreto na reflexão de Didi-Huberman sobre as imagens, especificamente sobre suas frequentes elucubrações sobre borboletas e mariposas como objetos da visualidade. O que as... more

A questão central deste artigo gira entorno de um episódio concreto na reflexão de Didi-Huberman sobre as imagens, especificamente sobre suas frequentes elucubrações sobre borboletas e mariposas como objetos da visualidade. O que as formas desses frágeis insetos acrescentam à compreensão sobre as imagens e sobre historiografia da arte? A hipótese é que elas questionam o estatuto da imagem nos discursos da História da Arte Moderna. Versão completa do texto disponível em: 3 [nota da tradutora]: Desonra (1999) é o título do premiado romance do autor sulafricano John Maxwell Coetzee, por cuja obra, recebeu a premiação do Booker Prize.