Etnologia Indígena Research Papers - Academia.edu (original) (raw)
Neste artigo pretendemos chamar a atenção para a situação da água nas terras indígenas e seu impacto na qualidade de vida das pessoas que nelas vivem – homens, mulheres e crianças. Esperamos, assim, tirar da marginalidade e dar... more
Neste artigo pretendemos chamar a atenção para a situação da água nas terras indígenas e seu impacto na qualidade de vida das pessoas que nelas vivem – homens, mulheres e crianças. Esperamos, assim, tirar da marginalidade e dar visibilidade a um tema tão importante quanto o da terra, fundamental para o presente e o futuro dos povos indígenas no Brasil. A água potável, conforme já declarou o Comitê das Nações Unidas para os Direitos Econômicos, Culturais e Sociais, é um direito humano.
Artigo publicado em blogs e sites de revistas virtuais sobre a história do povo indígena Guató, conhecido como índios canoeiros do Pantanal, especialmente em memória do líder Celso Alves Ribeiro, assassinado no começo dos anos 1980 na... more
Artigo publicado em blogs e sites de revistas virtuais sobre a história do povo indígena Guató, conhecido como índios canoeiros do Pantanal, especialmente em memória do líder Celso Alves Ribeiro, assassinado no começo dos anos 1980 na localidade do Amolar, município de Corumbá, Mato Grosso do Sul.
PAZ, GUERRA, CONFLICTOS, INDÍGENAS, AMÉRICA, SIGLO XVIII, MONARQUIA HISPÁNICA
O modelo analítico proposto nesse trabalho, sobre as relações interétnicas na região do Alto Rio Negro, Estado do Amazonas, Brasil, tem como referencial teórico a noção de hierarquia, tal como foi desenvolvida em Homo Hierarchicus, por... more
O modelo analítico proposto nesse trabalho, sobre as relações interétnicas na região do Alto Rio Negro, Estado do Amazonas, Brasil, tem como referencial teórico a noção de hierarquia, tal como foi desenvolvida em Homo Hierarchicus, por Louis Dumont (1966). Neste sentido, é fundamental visualizar a noção das oposições hierárquicas como base para entender a dinâmica dessas relações (Athias 1995). Esta abordagem pressupõe que os grupos focalizados, participem de um mesmo universo cultural. Portanto, contemplam-se nesse modelo, todos os povos indígenas que habitam e interagem permanentemente na bacia do rio Uaupés, e os situamos como participantes de um sistema cultural homogêneo coerente (Goldman 1943, Jean Jackson 1972, 1983). Em termos analíticos, concebe-se a bacia do rio Uaupés como um espaço social abrigando um sistema cultural integrado entre os diversos povos e, onde as relações interétnicas fazem parte da base de um entendimento comum sobre a descendência dos diferentes grupos étnicos. Neste sentido, de acordo com Louis Dumont, as relações interétnicas, podem ser identificadas, visualizadas, em dois níveis distintos, e ao mesmo tempo, se situam em campos, complementares e opostos. Aqui abandonamos as noções de simetria e assimetria proposta por Cardoso de Oliveira (1976) para analisar as relações interétnicas 176 Professor do NEPE/PPGA/UFPE 177 Neste trabalho o termo relações interétnicas se refere as dinâmicas interativas entre ois ou mais grupos indígenas na bacia do Uaupés. Não estamos utilizando no sentido de Cardoso de Oliveira tal como ele formula em sua matriz que se refere às relações entre grupos indígenas e sociedade nacional.
A cultura assume uma dimensão central na compreensão das diversas linguagens que os indivíduos e os grupos sociais desenvolvem na atualidade, exigindo, sobretudo, um entendi- mento mais aprofundado não só do material, mas também dos... more
A cultura assume uma dimensão central na compreensão das diversas linguagens que os indivíduos e os grupos sociais desenvolvem na atualidade, exigindo, sobretudo, um entendi- mento mais aprofundado não só do material, mas também dos objetos etnográficos expostos em museus. A partir dessas dimensões assinaladas acima, existe claramente uma disposição e uma possibilidade da ampliar a pesquisa antropológica nos referidos campos disciplinares que estão relacionados, principalmente, aos objetos de coleções etnográficas nos museus. Nesse sentido, este texto explora as potencialidades de investigações existentes nesses museus com base nas experiências realizadas nos últimos anos com os objetos da Coleção Etnográfica Carlos Estevão de Oliveira (CECEO) do Museu do Estado de Pernambuco.
Se analiza el universo de ideologías, prácticas y representaciones cosmológicas asociadas por los chané del noroeste argentino con el ámbito del monte. Se describen etnográficamente fenómenos como la división conceptual del espacio; la... more
Se analiza el universo de ideologías, prácticas y representaciones cosmológicas asociadas por los chané del noroeste argentino con el ámbito del monte. Se describen etnográficamente fenómenos como la división conceptual del espacio; la relación de la categorización espacial con la división sexual del trabajo y las relaciones de género; el protocolo ritualizado de conducta para con los seres del monte y los dueños tutelares de las cosas; la ambigüedad simbólica del ámbito del monte; el juego de analogías y paralelismos entre las representaciones montaraces y la estructura social (redes de parentesco, alianza, reciprocidad y redistribución, ideologías del liderazgo y la propiedad, etc.). Se discute la discriminación analítica de matices exegéticos en diversos contextos simbólicos, semánticos y experienciales en los cuales las acciones y los enunciados de los chané adquieren cotidianamente su sentido y su inteligibilidad. Se demuestra, finalmente, que el conocimiento del monte no conforma un registro abstracto de datos espaciales, biológicos o geográficos sino una auténtica percepción cultural de la realidad.
"Ser tudo é ser uma parte. A verdadeira viagem é o retorno. " Ursula Le Guin. Resumo: Esse artigo propõe dar visibilidade à situação territorial atual de três Terras Indígenas Kaingang no norte do Rio Grande do Sul que ainda não foram... more
"Ser tudo é ser uma parte. A verdadeira viagem é o retorno. " Ursula Le Guin. Resumo: Esse artigo propõe dar visibilidade à situação territorial atual de três Terras Indígenas Kaingang no norte do Rio Grande do Sul que ainda não foram homologadas pelo Estado brasileiro. Esses três territórios foram retomados nos anos 2000, de forma autônoma pelos Kaingang. Os membros dessas comunidades encontram-se perseguidos pelas elites locais e criminalizadas pelo aparato jurídico do Estado que respalda os interesses econômicos dessas elites. Assim, esse traba-lho pretende ressaltar os mecanismos desenvolvidos, tanto pelos meios de comu-nicação oficiais quanto por representantes do Estado e das organizações ligadas ao agronegócio, que buscam por um lado apagar a memória e a vida indígena nas regiões que hoje controlam, e por outro, deslegitimar, perseguir e criminalizar os Kaingang que ousam desafiá-los. Esses diversos tipos de violência se constituem como uma verdadeira política do etnocídio à qual porém, os Kaingang resistem, empenhando-se a lutar com determinação por recuperar seus territórios, e com eles toda uma serie de relações sociais, econômicas e espirituais que lhes foram expropriadas ao longo dos diversos processos coloniais. Palavras-chaves: Kaingang. Etnocídio. Agronegócio. Meios de Comunicação.
The early ethnological works of Alfred Métraux are analysed bearing in mind his first fieldwork trip to the Chiriguano, in 1929. The paper discusses personal, academic and professional features of Métraux’s ethnological experience, the... more
The early ethnological works of Alfred Métraux are analysed bearing in mind his first fieldwork trip to the Chiriguano, in 1929. The paper discusses personal, academic and professional features of Métraux’s ethnological experience, the nature of the 1929 trip and his concrete relationships with the Chiriguano groups and individuals. Next, we analyse his ideas on material culture as a privileged means of understanding the synthesis of Andean, Chaco and Amazonian cultural influences. Finally, the dilemmas and limitations of his analytical approach regarding Créole cultural influence and social and cultural change are discussed. [Key words: Alfred Métraux, Chané, Chiriguano, material culture, change.]
Se analiza la etnología temprana de Alfred Métraux a la luz de su primer viaje de campo a los chiriguanos, en 1929. Se discute el perfil personal, académico y profesional de Métraux, las peculiaridades de su trabajo de campo en 1929 y sus relaciones concretas con los indígenas chiriguanos en el terreno. Se examinan luego sus ideas sobre la cultura material como campo experimental privilegiado para rastrear procesos de síntesis de influencias culturales andinas, chaqueñas y amazónicas, así también sus dilemas y límites a la hora de interpretar el factor de la influencia criolla y el proceso de cambio social y cultural en un sentido amplio. [Palabras clave: Alfred Métraux, Chané, Chiriguano, cultura material, cambio.]
Este artigo é uma contribuição etnográfica à compreensão do fenômeno do suicídio entre os índios Karajá do Brasil Central. Na análise que proponho, pode-se ler o início da onda de suicídios que teve lugar entre 2010 e 2011 como a quitação... more
Este artigo é uma contribuição etnográfica à compreensão do fenômeno do suicídio entre os
índios Karajá do Brasil Central. Na análise que proponho, pode-se ler o início da onda de suicídios que
teve lugar entre 2010 e 2011 como a quitação de uma “dívida”. Trata-se da dívida do serviço-da-noiva,
que o homem contrai ao se casar. Com efeito, a maior parte dos suicídios e tentativas malogradas deu-se
por parte de jovens recém-casados. Espero contribuir para a compreensão do contexto etnográfico de
tais eventos para que novas análises possam aprofundar o tema.
El documento que aquí se presenta es producto de la convivencia con los habitantes de la comunidad kakua de Wacará y hace parte de un trabajo de documentación sobre pueblos en riesgo de extinción física o cultural adelantado por el... more
El documento que aquí se presenta es producto de la convivencia con los habitantes de la comunidad kakua de Wacará y hace parte de un trabajo de documentación sobre pueblos en riesgo de extinción física o cultural adelantado por el Ministerio del Interior de Colombia en 2014.
Um dos painéis que fez parte da exposição "Índios do Brasil; a poesia das imagens de Vladimir Kozák", realizada entre 2010 e 2011 no Museu Paranaense, situado em Curitiba, sul do Brasil. Tratou-se de mostra sobre a produção imagética, em... more
Um dos painéis que fez parte da exposição "Índios do Brasil; a poesia das imagens de Vladimir Kozák", realizada entre 2010 e 2011 no Museu Paranaense, situado em Curitiba, sul do Brasil. Tratou-se de mostra sobre a produção imagética, em relação aos índios do Brasil, do engenheiro Vladimir Kozák, nascido na República Tcheca em 1897, que chegou ao Brasil em 1923 para trabalhar em empresas de energia elétrica. Em 1946, influenciado por Loureiro Fernandes, Kozák assumiu a Seção de Cinema Educativo do Museu Paranaense, registrando diferentes pesquisas de antropólogos, arqueólogos, linguístas, biólogos, entre outros, a maioria vinculada à Universidade do Paraná – atual UFPR. Assim, Kozák morando em Curitiba, na companhia da irmã Karla, viajava com frequência para aldeias indígenas no interior do Brasil, documentando o cotidiano e os rituais de diversos povos. O registro visual etnográfico era o que mais o empolgava, e o diálogo com pesquisadores renomados permitiu seu reconhecimento internacional como cineasta, fotógrafo e artista, um refinado poeta das imagens. Parte dessa documentação, tanto escrita e imagética, bem como os objetos relacionados, pode ser contemplada na presente exposição. Vladimir Kozák faleceu em Curitiba no início de 1979, legando uma obra de valor inestimável que compõe o acervo do Museu Paranaense.
O presente ensaio teve como objetivo reunir, analisar e discuti r certa bibliografia, na forma de um Estado da Arte possível para que se possa realizar a posteriori uma pesquisa qualitativa que visa entender e apresentar o papel da Arte... more
O presente ensaio teve como objetivo reunir, analisar e discuti r certa bibliografia, na forma de um Estado da Arte possível para que se possa realizar a posteriori uma pesquisa qualitativa que visa entender e apresentar o papel da Arte na construção/aprendido que envolve se tornar indígena, mas especificamente Apinajé, no contexto de uma Educação Intercultural Indígena no norte do estado do Tocantins. Desse modo, os tópicos que se seguem foram elaborados a parti r de leituras de autores que discutiram temas pertinentes ao interesse aqui expresso, tal qual a temática da arte na construção da identidade de pessoas indígenas, a arte indígena no ambiente escolar. Há ainda neste bojo textos que discutem arte e cultura da perspectiva antropológica e texto que se aprofundam na questão da infância entre etnias indígenas. Palavras-chave: arte indígena; cultura indígena; identidade; educação intercultural indígena.
O projeto de pesquisa A arte indígena do Rio Grande do Norte - Catu dos Eleoté- rios e Sagi-Trabanda foi iniciado em 2016, apoiado pelo Edital Interno nº 16/2016, e teve continuidade em 2017 por meio do Edital nº 01/2017 PROPI-IFRN em... more
O projeto de pesquisa A arte indígena do Rio Grande do Norte - Catu dos Eleoté-
rios e Sagi-Trabanda foi iniciado em 2016, apoiado pelo Edital Interno nº 16/2016, e teve
continuidade em 2017 por meio do Edital nº 01/2017 PROPI-IFRN em fluxo contínuo.
Como objetivo geral, procurou-se investigar, utilizando os aportes da etnografa, quais
elementos estão envolvidos nos processos de criação do artesanato/arte elaborados
pelas comunidades indígenas da etnia potiguara Catu dos Eleotérios e Sagi-Trabanda,
ambas situadas na microrregião do Litoral Sul Potiguar, território atendido pelo IFRN/
Campus Canguaretama. Foram destacados não apenas bens materiais, mas também
informações gerais sobre seus autores e parte da complexidade dos aspectos imateriais
implícitos nessa prática cultural e contemporânea em transformação
Tese Defendida em 2004, Unicamp, orientação Mauro Almeida. Com apresentação de Mauro W. Almeida. Resumo: Este trabalho é sobre os Apurinã, povo indígena do médio rio Purus, município de Pauini, estado do Amazonas. Mais especificamente,... more
Resumo No presente artigo, apresento uma reflexão sobre a entrada de estudantes indígenas nas universidades brasileiras, enfatizando, a partir de minha experiência enquanto indígena antropólogo, o contexto dessa inserção em pós-graduações... more
Resumo No presente artigo, apresento uma reflexão sobre a entrada de estudantes indígenas nas universidades brasileiras, enfatizando, a partir de minha experiência enquanto indígena antropólogo, o contexto dessa inserção em pós-graduações de antropologia. O meu foco de análise é a problemática que envolve a histórica invisibilidade indígena e os desafios de afirmação do protagonismo indígena nas academias frente às políticas de enunciação consolidadas nas práticas universitárias e à imagética nacional em torno da figura do "índio". Palavras-Chave: indígenas antropólogos, indígenas na universidade, educação indígena, indigenismo, relações interétnicas. Abstract In this article I ponder on the access of indigenous students to Brazilian universities. From my own experience as an indigenous anthropologist, I focus on the context in which indigenous students are admitted to graduate programs in anthropology. I analyze the Indians' historical invisibility and the challenges they face to consolidate their roles in academy vis-à-vis the politics of enunciation that are deeply rooted in university practices and in the national imagery about the "Indian."
Resumen En el contexto de los colectivos sociales modernos, colocar a los animales en el ámbito de la naturaleza y a los humanos en el de la cultura parece moneda corriente. Sin embargo, otros colectivos claman por la incorporación de los... more
Resumen En el contexto de los colectivos sociales modernos, colocar a los animales en el ámbito de la naturaleza y a los humanos en el de la cultura parece moneda corriente. Sin embargo, otros colectivos claman por la incorporación de los no-humanos al devenir social diluyendo a su paso toda forma posible de naturaleza y es precisamente en un escenario así, en el que nos situaremos. Particularmente nos concentraremos en aspectos de la zoología de los indígenas qom (o tobas) del Gran Chaco argentino; un grupo de las llamadas 'tierras bajas' que antiguamente se dedicaba a la caza, la pesca y la recolección como forma de subsistencia. Sustentándonos en trabajo etnográfico, nos centraremos en analizar un libro sobre animales que, producido en conjunto con los indígenas, suscitó innumerables equívocos e interrogantes. Así, el objetivo de esta contribución es analizar dos casos particulares-el de la personalidad de los animales y el de su orden taxonómico-y las reflexiones reversas acerca de éstos mismos. El fin último es mostrar que "otra zoología", habitante de otro mundo, desea dialogar con la académica multiplicando su espacio epistémico, su posibilidad teórica. Abstract In the context of modern social collectives, placing animals in the field of nature and humans in that of culture seems to be common currency. However, other groups cry out for the incorporation of non-humans into the social becoming, diluting in their path every possible form of nature and it is precisely in such scenario, in which we will situate ourselves. Particularly we will concentrate on aspects of the zoology of the indigenous qom (or tobas) of the Argentine Gran Chaco; a group of so-called "lowlands" that formerly engaged in hunting, fishing and gathering as a form of subsistence. Based on ethnographic work, we will focus on analyzing a book about animals that, produced in conjunction with the natives, raised innumerable equivocations and questions. Thus, the objective of this contribution is to analyze two particular cases-that of the personality of the animals and that of their taxonomic order-and the reverse reflections on them. The ultimate goal is to show that "another zoology", inhabitant of another world, wishes to dialogue with the academic multiplying its epistemic space, its theoretical possibility.
Firstly, the Roman Catholic «prehistory» of contact between the Panoan groups of Bolivian Amazonia and Jesuit, Franciscan and lay clergy missionaries is described. The paper then analyses the continuity of the evangelization process by... more
Firstly, the Roman Catholic «prehistory» of contact between the Panoan groups of Bolivian Amazonia and Jesuit, Franciscan and lay clergy missionaries is described. The paper then analyses the continuity of the evangelization process by diverse evangelical denominations, describing three missionary experiences with the Chacobo since 1955 to the present day. Finally, general insights are proposed relating the anthropological problem of religious conversion.
Una cultura del extremo sur del continente americano, que por mucho tiempo ha pasado inadvertida para gran parte de la población chilena. Víctimas de la aculturación, la evangelización y el genocidio, los selk’nams vivieron por cientos de... more
Una cultura del extremo sur del continente americano, que por mucho tiempo ha pasado inadvertida para gran parte de la población chilena. Víctimas de la aculturación, la evangelización y el genocidio, los selk’nams vivieron por cientos de años en Tierra del Fuego hasta que llegó la colonización en el siglo XIX. Durante su vida, se dedicaron a la caza y a la recolección, además de practicar una serie de ceremonias rituales y de poseer un sistema de creencias sumamente complejo y variado.
Con este libro, el lector especializado y no especializado se sumergirá en la historia de la cultura selk’nam, los procesos de colonización, la evangelización misionera y, de manera particular, en la religión de este sorprendente pueblo originario.
En este capítulo se presentan las sociedades indígenas que componen el noroeste de México, dando cuenta de las áreas en donde se encuentran sus poblados tradicionales, los etnónimos y algunas de las particularidades culturales de los... more
En este capítulo se presentan las sociedades indígenas que componen el noroeste de México, dando cuenta de las áreas en donde se encuentran sus poblados tradicionales, los etnónimos y algunas de las particularidades culturales de los grupos étnicos de esta región del país.
The term «jongleur» is currently employed in Quebequois French with reference to the shaman-healer of the Amerindians. The authors explore the history of the peculiar conflation between a typical medieval character and the doctor of the... more
The term «jongleur» is currently employed in Quebequois French with reference to the shaman-healer of the Amerindians. The authors explore the history of the peculiar conflation between a typical medieval character and the doctor of the «savages», through the texts and images that first provided its description between the XVI and XVIII Centuries. Their aim is to show how the representations of this charachter result from the encounter of different pre-existing iconographic traditions and, especially, how they express the political and religious conflicts raging in Europe at the time.
- by Sara Petrella and +1
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- Comparative Religion, Anthropology, Iconography, Art History
O presente artigo procura analisar a apropriação do espaço escolar construído a partir do projeto padronizado do Ministério da Educação, pelo povo Kiriri, focando em duas escolas de ensino médio: a Escola José Zacarias, no povoado de... more
O presente artigo procura analisar a apropriação do espaço escolar construído a partir do projeto padronizado do Ministério da Educação, pelo povo Kiriri, focando em duas escolas de ensino médio: a Escola José Zacarias, no povoado de Mirandela, e Escola Florentino Domingos de Andrade, no povoado de Araçás, com abordagem metodológica a partir dos conceitos de território, cultura e etnicidade relacional.
Este livro não possui um formato uniforme, e nem é sua pretensão. Nele não se encontrará uma linha mestra teórica ou uma homogenei-dade interpretativa dada por algum ponto de vista. Pelo contrário, esta obra coletiva se pretende... more
Este livro não possui um formato uniforme, e nem é sua pretensão. Nele não se encontrará uma linha mestra teórica ou uma homogenei-dade interpretativa dada por algum ponto de vista. Pelo contrário, esta obra coletiva se pretende heterogênea, tal como o universo aqui analisado. O único elemento a articular as contribuições deste livro, a existência dos povos indígenas no Ceará, organiza os diferentes textos aqui presentes na forma de um caleidoscópio, onde a cada mudança no girar do objeto, as configurações visí-veis se alteram. Assim é que os diferentes artigos, ensaios e depoimentos aqui reunidos podem ser lidos. Cada um em relação múltipla com todos os outros. Se iniciarmos nossas leituras pelos textos dos historiado-res, veremos uma interação conflituosa e dinâmica cons-tante entre os indígenas e o Estado, quer seja ele colonial , imperial ou republicano. Se prestarmos atenção nas narrativas contidas na seção dos depoimentos poderemos perceber "uma frágil força messiânica" a estimular o Os quatorze artigos que ora se contemplam, juntos aos depoimentos e ao ensaio fotográfico, reportam a uma diversidade de povos, temas e nuanças da história e da vida cotidiana dos mesmos. Temas como as retomadas, índios urbanos, perambula-ções, pajelanças e escolas indígenas lançam inquie-tantes reflexões, ao lado de temas já consagrados e que agora são investigados no Ceará, tais que os processos de etnicização, núcleos familiares, prá-ticas culturais e museológicas. Ademais inovado-res estudos históricos que desvelam as ações polí-ticas das populações nativas nos seus encontros e confrontos com os conquistadores. Esse conjunto traz um rico material etnográfico e historiográfico afinado com as mais modernas teorias da histó-ria e da antropologia. Depois desta coletânea, que não se escute mais que não há índios no Ceará.
Muchas personas creen que los que bailan las danzas tradicionales mexicanas son indígenas, esta afirmación no es del todo verdadera, si bien es cierto que muchos pobladores nativos bailan danzas tradicionales, también es cierto que... more
This paper aims to present the subordination of indigenous homosexuality in Brazil as an inherent part of the settlement, making use of the contributions of two-spirit authors. It brings the literature on the Brazilian indigenous peoples,... more
This paper aims to present the subordination of indigenous homosexuality in Brazil as an inherent part of the settlement, making use of the contributions of two-spirit authors. It brings the literature on the Brazilian indigenous peoples, demonstrating its recent perception as “cultural loss”; the two-spirit perspective on colonization as heteronormative process; and some thoughts on the Brazilian case. It is shown that colonization necessarily creates devices to normalize indigenous sexualities, shaping them to the colonial order. So, disciplining practices and responses by indigenous allow us to understand more about indigenous movements, interethnic relations, indigenous policies, as well as power relations in these national contexts.
A mediados de 1865 un centenar y medio de galeses se instaló en medio de la Patagonia sin siquiera una guarnición militar que lo protegiese de posibles ataques por parte de los indígenas, a los que —desde una óptica eurocéntrica— se... more
A mediados de 1865 un centenar y medio de galeses se instaló en medio de la Patagonia sin siquiera una guarnición militar que lo protegiese de posibles ataques por parte de los indígenas, a los que —desde una óptica eurocéntrica— se consideraba como “salvajes”. Sin embargo, durante los casi veinte años en que convivieron en relativo aislamiento en el valle del Chubut, al que los tehuelches denominaran Chupat y los galeses llamarían Camwy, las relaciones no sólo transcurrieron en paz sino que ambos pueblos comenzarían a llamarse “hermanos”. ¿Qué había sucedido en dicho lapso para que ambos grupos cambiasen su visión del otro, sepultando en el olvido prejuicios y temores iniciales? Dicho olvido obraría a tal punto que las “relaciones entre galeses y tehuelches” perdurarían en la memoria colectiva como un encuentro armonioso, surgido casi espontáneamente, uno de los pocos ejemplos —sino el único— de relación unívocamente pacífica entre europeos e indígenas en la América toda.
Valiéndose de fuentes provenientes de Gales, Inglaterra y Argentina, Gavirati explora las bases sobre las que se edificó esta singular relación interétnica, dimensionando la real importancia del comercio indígena para la economía de la Colonia; descubre a los actores sociales ocultos bajo los rótulos de “galeses y tehuelches”, rescatando del olvido a los “pampas”; e identifica a anónimos protagonistas, que más allá de las tradicionales figuras de líderes nacionalistas, predicadores, chacareros, caciques y cazadores, jugaron un rol esencial como intermediarios en la configuración de un modelo de convivencia pacífica en el Chupat-Camwy…
Síntese da arqueologia como história indígena pré-colonial da região do Pantanal.
Entre 1884 e 1929 os etnólogos alemães Karl von den Steinen (1855-1929), Paul Ehrenreich (1855-1914), Herrmann Meyer (1871-1932), Max Schmidt (1874-1950), Theodor Koch-Grünberg (1872-1924), Fritz Krause (1881-1963) e Wilhelm Kissenberth... more
Entre 1884 e 1929 os etnólogos alemães Karl von den Steinen (1855-1929), Paul Ehrenreich (1855-1914), Herrmann Meyer (1871-1932), Max Schmidt (1874-1950), Theodor Koch-Grünberg (1872-1924), Fritz Krause (1881-1963) e Wilhelm Kissenberth (1878-1944) realizaram ao todo quinze expedições pelo Brasil e suas regiões fronteiriças com o objetivo de estudar os povos indígenas. Deste modo, povos falantes de línguas que pertencem aos troncos linguísticos Tupi e Macro-Jê, às famílias Aruaque, Iránxe, Karib, Makú, Pano, Trumai, Tikúna, Tukano e Yanomami foram visitados por eles. Estes povos viviam, e em muitos casos ainda vivem, em várias regiões da Amazônia, como a do Xingu, do Araguaia, do Oeste, Noroeste e extremo Norte amazônicos, e ainda na bacia do Rio Doce e no Pantanal brasileiro. Reconstituir historiograficamente as trajetórias pessoais e profissionais desses etnógrafos, avaliar suas produções etnológicas, inseridas nos seus contextos científicos e sociais, além de rastrear suas influências intelectuais, bem como analisar a intersecção desses aspectos, são as tarefas que a presente tese se propõe a fazer. Para tal, ela se fundamenta na leitura de literatura primária, secundária e no estudo de fontes documentais, como diários de campo, correspondências, fotografias e documentos, guardadas em instituições na Alemanha, no Brasil, no Paraguai, na Suécia e na Suíça. Por fim, há apontamentos para as reverberações da etnologia alemã no estabelecimento dessa disciplina no Brasil. Dessa maneira, o trabalho intenciona contribuir para a historiografia da ciência na Alemanha e no Brasil, em especial para a historiografia da etnologia brasileira e para a história dos povos indígenas.
Resenha do livro "Omerõ: constituição e circulação de conhecimentos yepamahsã (Tukano)".
Verbete sobre o povo Javaé publicado na Enciclopédia dos Povos Indígenas do Instituto Socioambiental.
The Xetá indigenous group, part of the Tupí-Guaraní linguistic family and Guarani dialectal group, have been described in various reports and publications since the 17th century as inhabiting the region between the Paraná, Ivaí and... more
The Xetá indigenous group, part of the Tupí-Guaraní linguistic family and Guarani dialectal group, have been described in various reports and publications since the 17th century as inhabiting the region between the Paraná, Ivaí and Piquiri rivers, in the current State of Paraná, southern Brazil. In the 1950s, agricultural expansion in the extreme west of Paraná brought about a brutal conflict between the Xetá and farmers, that was documented by the press and several researchers. Attempts have been made to protect this dramatically reduced and fragmented population which has been wrongly relegated as "remnants of the stone age", a clear perception of evolution in colonial terms. Many of the images, documents, and material culture related to this group are housed at the Paranaense Museum and the Federal University of Paraná, and reveal part of the daily life, myths and rituals of this society over time. Thus, Xetá memory, their material culture in museums, the collection of images produced by Vladimir Kozák, and interinstitutional partnerships, have enabled new archaeological and and anthropological theoretical discussions, as well as the implementation of heritage education activities, such as workshops. Elements of Xetá material culture show an entanglement with Guarani archeology, enabling a better understanding of social organization and technology in the past. Language and aesthetics are essential to the definition of Xetá identity, and can been seen through Xetá traditional knowledge such as weaving on a loom, feathering, lythic and bone technology, body painting and miniature sculpture in beeswax, among others. The ancient myths of Xetá, recorded between 1955 and 2003, point to a complex society with large villages, the practice of agriculture and pottery making, a significant change in social practice that occured about 500 years ago. Currently, new studies and activities of heritage education are being implemented, with the goal of greater interaction between indigenous people and local and regional communities, as well as a discussion of a collective memory that eliminate or reduce ethnic conflicts and intolerance.
Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo produzir um baralho de tarô, baseado em diferentes histórias e práticas indígenas brasileiras, para ser utilizado na ludoterapia infantil. O presente projeto visa não só atender a... more
Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo produzir um baralho de tarô, baseado em diferentes histórias e práticas indígenas brasileiras, para ser utilizado na ludoterapia infantil. O presente projeto visa não só atender a demanda do mercado de jogos terapêuticos, como também dar visibilidade para as questões indígenas dentro da academia.
Sobre tornar-se gente entre (e para) os A'uwẽ-Xavante. Depósito: 2011. Defesa: 2012. PPGAS, Universidade de São Paulo.
- by Giancarlo Mauri
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- Hinduism, Mahabharata, Etnologia, Korku
A expedição de 2019 que resultou no contato com os Korubo é mais um episódio da história Matis-Funai-Korubo, feita de aproximações, afastamentos, conflitos, cooperação, antagonismo e parentesco. Para compreender as relações atuais entre... more
A expedição de 2019 que resultou no contato com os Korubo é mais um episódio da história Matis-Funai-Korubo, feita de aproximações, afastamentos, conflitos, cooperação, antagonismo e parentesco. Para compreender as relações atuais entre esses sujeitos, é preciso conhecer essa história.